A Máquina de Fazer Espanhóis

A Máquina de Fazer Espanhóis Valter Hugo Mãe




Resenhas - A Máquina de Fazer Espanhóis


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lucaismaia 12/12/2022

livro maravilhoso, linda demais.

muito interessante ver o indivíduo idoso de outro ponto de vista senão o dele, como todo sofrimento, sentimentos, sensibilidade que essa fase da vida possui. o medo que a chegada da morte traz no fim da vida e tudo mais.

cruel!
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Gabi 11/12/2022

Em Máquina de fazer espanhóis nos deparamos com a velhice, o amor e a morte de uma forma empática e terna. É triste, mas necessário.

Ler VHM é sair melhor do que entrou.
é terminar o livro e querer ler tudo mais que esse homem já escreveu.
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Fabio.Ferreira 27/11/2022

O estilo diferente de escrita é um pouco desafiador no início mas logo se acostuma. Fazia tempo que não lia um livro tão fluido, gostoso, confortável, e ainda assim questionador, filosófico.
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Gustavo 27/11/2022

Conversando com outros leitores e lendo algumas resenhas, acredito que ninguém tenha chegado a esta obra como primeiro contato com a escrita de Valter Hugo Mãe.
Isso aconteceu comigo.

O livro "O filho de mil homens" mexeu demais comigo, e logo procurei outros títulos do autor.

Tenho muita dificuldade em ler títulos que não sejam nacionais, tenho em 2022 explorado outros autores, temáticas e gêneros.

Em "A máquina de fazer espanhóis" há diferentes e repetidas passagens sobre o Regime ditatorial português o que, para mim, é desestimulante.

Apesar desse que considero ser o maio problema, há uma escrita repleta de sentimentalismo, dor e reflexões sobre o fim da vida, o que podem fazer conosco, sobre solidão, e morte.

Procurarei outros títulos do VHM. Se alguém tiver, por favor pode me passar
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Edilinda 18/11/2022

É um livro cheio de metáforas,trata do envelhecimento de uma forma muito especial, a leitura não é fácil, é uma dor, um livro escrito com uma autenticidade ímpar do VHM.
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queziz 15/11/2022

Saudade benigna
O que mais me tocou foi a forma do personagem lidar com a perda, o luto? me identifiquei em vários momentos. Gosto muito da escrita do Valter Hugo, acho super fluída, poética, melancólica, tudo que eu gosto.

Meu trecho favorito ?um dia essa saudade vai se tornar benigna. a lembrança da sua esposa vai trazer-lhe um sorriso aos lábios porque é isso que a saudade faz, constrói uma memória que nós nos orgulhamos de guardar, como um troféu de vida?
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Meline 08/11/2022

Achei enfadonho
Eu gostei muito do ?filho de mil homens?. Talvez criei muita expectativa, mas não gostei do ?a máquina??. Terminei por terminar, porque já tava impaciente com a leitura. Ao final, achei um bom livro, mas não amei de jeito nenhum.
Gustavo 26/11/2022minha estante
Tô exatamente assim




Luisa Aguiar 25/10/2022

Carta a @valterhugomae
Acabo de ler máquina de fazer espanhois. Ontem estava rindo com meus novos amigos Anisio, Silva da Europa, Esteves, Pereira e Silva, hoje choro a morte de um deles. Me imaginei dentro daquele lar de encontros. ?
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Vivi os últimos dias como uma silenciosa moradora, eu estava lá, encantada, imaginando a minha velhice de um dia ainda distante, a dos meus pais que chegará, da minha avó que nela se encontra e em breve deixará de estar.?
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Esses encontros tardios transpiram beleza, mas também as dores guardadas, as angustias, os medos. Deles e meus. O único remédio para não envelhecer é morrer jovem, encurtar o tempo, não aprender com as dores, tirar tempo dos amores possíveis, é perder encontros, é causar mais choros e mais saudades. ?
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Prefiro a velhice. Fiquemos mais tempo por aqui, a acumular saudades e sorrisos e banhos de mar, as dores aprenderemos a superar, enganar, entender, aceitar. ?
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Obrigada por me viajar para aquele lugar cheio de histórias, obrigada por me apresentar aos Silvas e Esteves, obrigada pelos sorrisos, obrigada pelo barulho das crianças, pelas flores deixadas pela Elisa e logo depois bagunçadas, obrigada pela Mariazinha, pelas raivas da saudade, os medos compartilhados, os olhares perdidos e cartas inventadas, obrigada pelo poema de Fernando Pessoa e pelos seus próximos livros que hoje mesmo começarei a ler.?
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Com afeto, Luisa Aguiar?
paraondealeiturameleva 25/10/2022minha estante
Me emocionei com sua resenha




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Malu 10/10/2022

Me sinto jovem de mais pra ter uma grande opinião sobre esse livro. Gostei bastante das reflexões, mas sinto que não consigo entender a complexidade total da obra. Talvez, quando mais velha valha tentar uma releitura.
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Poly 04/10/2022

Esse foi um livro que me tirou da zona de conforto, seja pela escrita, seja pela temática abordada. A falta de pontuação, parágrafos e letras maiúsculas assusta no começo, mas logo se entende a dinâmica da escrita de VHM.
Confesso que a história não me pegou desde o começo, tive certa dificuldade a me apegar ao personagem principal e narrador da história. A partir da metade começou a fluir melhor e me tornei mais empática com o Sr. Silva.
A forma como Mãe descreve a velhice é extremamente sensível. Não tem como não sentir tristeza por aquelas pessoas, diante da impotência que a velhice traz. É doloroso ver como somos traídos pelo nosso próprio corpo.
O livro tbm traz flashbacks da época da ditadura salazarista em Portugal (tema do qual não tenho muito conhecimento), e é importante ver como muitas vezes pessoas boas acabam tomando atitudes ruins por pura impotência diante do sistema. No caso específico, o sr Silva se culpa até hoje por ter entregue um colega, mas o fez pelo bem da própria família.
E oq é família, afinal? Para o Sr. Silva por muito tempo foi sua esposa Laura e seus filhos. Já no fim da vida ele faz amizades no lar da feliz idade, amizades que ele passa a considerar família.
Enfim, como meu primeiro contato com a obra de VHM não achei um livro fácil, mas muito tocante.
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Ká - @shotdaspalavras 27/09/2022

Você já parou para pensar que um dia todos nós chegaremos na velhice e como será difícil vivê-la com todas as suas limitações?

É esse tema sensível que Valter Hugo Mãe aborda em seu livro, e o faz com maestria, pois nos envolvemos com o protagonista deste livro já desde o início.

O Sr. Silva passa a viver em um asilo logo após perder sua esposa e se acostumar com essa nova vida não é fácil.

Ele se vê cercado pela solidão, mas precisa aprender a seguir, considerando o tempo que ainda lhe pertence e os pacientes e funcionários do asilo.
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Evellyne.Novaes 24/09/2022

Sensível e Forte
Aquele tema que a gente sabe que todos vamos ter que enfrentar, mas que evitamos pensar ao máximo. A velhice, a solidão, a morte...Muito sensível, me deixou com muita vontade de ler mais VHM.
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Betodepoa 21/09/2022

A Máquina de Fazer Espanhóis
Recomendo começar a leitura de “A Máquina de Fazer Espanhóis” (Biblioteca Azul, 2016) pelo prefácio do Velosão, que destaca -e o faz muito bem- aspectos relevantes da obra. Destaca, por exemplo, a forma peculiar com que Mãe escreve, banindo as maiúsculas do texto e deixando exclamações e interrogações à interpretação do leitor. Fala também sobre as referências do livro à história política e social de Portugal que permeiam toda a história -da opressão política da ditadura de Salazar nos anos 70 ao sentimento de estranheza dos portugueses no seio da atual Comunidade Europeia- tudo isto dentro de uma “fábula de amor sincero e melancolia histórica (e biológica) que move este livro”, diz Caetano.

Após a morte da esposa, o personagem principal, António Jorge da Silva, é colocado pelos filhos em uma casa de repouso. Tolhido de decidir sobre a própria vida e extremamente inconformado com a perda da companheira de quarenta e oito anos de casamento, António chega ao “Lar da Feliz Idade” casmurro e agressivo. Aos oitenta e poucos anos, a desilusão com a vida e o vislumbre da implacável decrepitude da velhice o fazem desejar a morte como uma forma de justiça a livrá-lo de um legado humilhante.

Com o tempo, o sr. Silva (assim António era chamado no asilo) vai se amansando, faz algumas amizades interessantes, acostuma-se à rotina, empreende algumas traquinadas com seus companheiros de Feliz Idade e, nisto tudo, descobre até alguns deleites. As saudades da esposa Laura não passam, mas a revolta dá lugar, gradualmente, à melancolia e à fria constatação de que a vida vai mesmo se esfarelando dia após dia. Sobre isto, na página 139, o seu amigo Esteves diz o seguinte:

“digam-me se não é a violência na terceira idade. isto é violência na terceira idade. sabem por quê, porque o nosso inimigo é o corpo. porque o corpo é que nos ataca. estamos finalmente perante o mais terrível dos animais, o nosso próprio bicho, o bicho que somos. que decide que é chegado o momento de começar a desligar-nos os sentidos e decide como e quando devemos padecer de que tipo de dor ou loucura. [...] ser-se velho é viver contra o corpo.”

Neste compasso, António segue remoendo a sua existência e as suas escolhas, anotando culpas e desculpas; aos poucos, vai se enternecendo e também se fragilizando. Assim, segue até o fim da história.

Com muita “metafísica” e um senso de humor afiado e direto, Mãe nos declama a sua poesia da vida e faz com que nos aninhemos nesta história até quase esquecermos da desgraça que é envelhecer, até normalizarmos e acharmos razoavelmente aprazível aquela realidade triste. Mãe também coloca na boca dos seus personagens um tom de desgosto e decepção consigo mesmos, como povo, ao refletirem sobre o seu passado fascista nos tempos de Salazar. É, ainda, forte o sentimento de inferioridade: percebe-se que eles se sentem como se fossem filhos alongados, adotados pelo primeiro mundo, mas, obrigados a viver num país de terceiro mundo, invejando o vizinho espanhol -as suas casas, os seus salários e o seu território mais imponente.

O livro não quer falar da descoberta de “[...] uma nova possibilidade de existência. Como a flor que fura o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio [...]", como se lê na contracapa desta edição. O livro diz mais sobre o encontrar desesperado de uma mão trêmula para segurarmos na beira do abismo, sobre o alento que é descobrir-se acompanhado e amparado na escuridão fria. O autor não fala de esperança, fala de angústia, finitude e consolo.

Quanto ao estilo de Valter Hugo Mãe escrever (estilo inaugurado por José Saramago), devo dizer que, a mim, não trouxe acréscimos quanto à fluência do texto, tão propalada por Caetano Veloso no seu prefácio, ao contrário. Eu gosto mesmo é de ser interrompido por um novo parágrafo que, de preferência, comece com uma letra maiúscula; gosto de ver travessões nos diálogos e sinais de exclamação e interrogação dando “entonação” a eles. Algumas vezes tive que voltar linhas atrás para perceber quem estava falando e se estava perguntando ou simplesmente afirmando, mas acabei me acostumando. De resto, o livro é ótimo!



site: opinandosobrelivrosefilmes.opinandosobretudo.com
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lu.sampaio 05/09/2022

VHM destrói corações
VHM gosta de te tirar da zona de conforto. É o segundo livro dele que eu leio e já percebo isso. Seja pela falta de parágrafos, pontuação, letras maiúsculas, seja pelas temáticas de seus textos.
Nesse livro o autor trata do processo de envelhecimento, o que se passa na cabeça de uma pessoa idosa em um ambiente de idosos no qual ela sabe que só vai sair em forma de ?alma?? isso se alma existir, já que é um dos questionamentos da personagem principal.
As reflexões propostas por cada personalidade nesse livro cria por vezes uma situação de muita reflexão (chorei confesso), mas muito cômica também em certos momentos.
Recomendo sim óbvio, mas ao mesmo tempo existe uma massa de sentimentos que vêm atrelado à essa leitura, então acho que depende bastante do estado emocional de cada leitor. De qualquer forma, é uma obra lindíssima e obras lindíssimas geram comoção kkkkkk.
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