A máquina de fazer espanhóis

A máquina de fazer espanhóis Valter Hugo Mãe




Resenhas - A Máquina de Fazer Espanhóis


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Nic 25/10/2020

um livro para entender a velhice.
um belíssimo livro.
conta a história de um certo senhor silva que aos 84 anos perde sua esposa e acaba sendo enviado pela família a um asilo. o livro fala sobre a velhice, as perdas (inclusive da metafísica), a espera da morte, sobre fascismo e o ser português... ao mesmo tempo fala de amor, faz reflexão sobre as escolhas que fazemos na vida e como a vida faz-nos surpresas, pois mesmo numa fase em nada mais esperamos, que apenas seguimos lomba abaixo, ainda podemos nos surpreender com vivências e amizades, como quando sr. silva diz que eu precisava deste resto de solidão para aprender sobre este resto de amizade.p244
sem contar a maneira saramaguiana potencializada com que v. h. mãe escreve, tanto pela forma como pelo conteúdo, não apenas pela ausência de letras maiúsculas no início das frases e a ausência de pontos de exclamação e interrogação, mas também pela ironia, a profundidade e a maneira como expressa cada paravra, sentimentos e ideias.
um livro essencial para entendermos a velhice.
sem contar o maravilhoso prefácio de caetano veloso.
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Edson 23/12/2020

demorei um pouco pra me acostumar à estética de vhm mas ele faz uns encadeamentos e umas escolhas de palavras que ninguém mais faria (o que é bom)
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Luciana 01/07/2023

Portugal, memória e relações humanas
Muito mais do que um ensaio sobre a velhice, a obra de Mãe trata aspectos fundamentais da história portuguesa, em especial do período ditatorial salazarista, e do contexto sociopolítico contemporâneo, e como isso molda as relações humanas que ali se estabelecem.
O livro é forte, denso, e por vezes (mtas!) triste. Mas não haveria como ser diferente ao buscar retratar a vida e a morte, com suas memórias, amores e dores.
Leitura fantástica!
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Maria Claudia 14/04/2020

A máquina de fazer espanhóis
VHM, sem dúvidas, é um dos melhores escritores da atualidade. O livro é extremamente poético e propõe uma reflexão profunda sobre a vida, amizade, amor e, principalmente, sobre a morte. Cada página é um deleite para a alma.

A máquina de fazer espanhóis se tornou um dos meus livros favoritos, e sempre terá um lugar especial no meu coração.
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Victória de Castro 15/07/2021

É um livro cheio de metáforas, e, na busca pelo entendimento da vida ou do que venha a ser a morte, descobrir a metafísica em pequenos detalhes, como escrever cartas de amor para uma velha para reanimar sua ânsia por amor. Ou acolher, num último abraço, o amigo que mais tarde feneceria ao tempo como folhas secas desgarradas no outono.
A máquina de fazer espanhóis é uma obra prima, nos impele para profundas introspecções e a voltar os olhos para um estágio da vida para o qual nunca estamos preparados.
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Denise 29/04/2020

Genial
Só mesmo a habilidade literária e o excesso de metafísica de Valter Hugo Mãe para nos fazer refletir sobre os impactos do fascismo, da identidade de um povo, da amizade, do amor, da dureza que nos impõe a vida, a própria vida e seu fim, em um cenário caótico de um asilo localizado entre um parque infantil e um cemitério.
Que força têm suas palavras!
(E que delícia foi ler o diálogo com um Fernando Pessoa revivido, reforçado e questionado nesta prosa.)
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analaura.vb 07/05/2020

A terceira idade, seu amor e sua dor.
O livro conta a história de um homem já na maturidade da vida, como lida com a morte e com a vida que ainda se prolonga no tempo.
De um amor sem precedentes.
A morte, para mim, não é tema central e fica em segundo plano diante de tanta beleza.
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lu.sampaio 05/09/2022

VHM destrói corações
VHM gosta de te tirar da zona de conforto. É o segundo livro dele que eu leio e já percebo isso. Seja pela falta de parágrafos, pontuação, letras maiúsculas, seja pelas temáticas de seus textos.
Nesse livro o autor trata do processo de envelhecimento, o que se passa na cabeça de uma pessoa idosa em um ambiente de idosos no qual ela sabe que só vai sair em forma de ?alma?? isso se alma existir, já que é um dos questionamentos da personagem principal.
As reflexões propostas por cada personalidade nesse livro cria por vezes uma situação de muita reflexão (chorei confesso), mas muito cômica também em certos momentos.
Recomendo sim óbvio, mas ao mesmo tempo existe uma massa de sentimentos que vêm atrelado à essa leitura, então acho que depende bastante do estado emocional de cada leitor. De qualquer forma, é uma obra lindíssima e obras lindíssimas geram comoção kkkkkk.
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Gabriel 16/02/2021

O livro narra a história do senhor Silva e seus companheiros em um asilo, nos mostrando as nuances e questões envolvidas durante a velhice. Achei a escrita de uma sensibilidade ímpar, mas por vezes a mesma me desprendida da história...
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liciahora 14/08/2015

O amor, a amizade e os nossos idosos
Desejei que algum dia alguém sentisse uma saudade desumana de mim - seria a constatação de que fui verdadeiramente amada. Ao mesmo tempo pensei em como superarei a falta absurda das pessoas que mais amo - como demoraria a ser uma saudade benigna. Aprendi que devo ser mais ouvidos para as pessoas idosas, que a amizade e o amor podem surgir de onde menos se espera, e que a angustia do fim, infelizmente, é inevitável - então é preciso amar com urgência.
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Eme Pê 02/04/2022

Além do que me permito
Meu maior desejo quando eu escrevo resenhas, é escrever sobre como eu me senti lendo o livro, muito mais do que escrever sobre o que eu li. E é por isso que mesmo e tendendo a complexidade e os assuntos e os personagens e sendo tudo tudo muito bom, eu achei tão cansativo ler?. Acho que é bom a gente se testar e ler diferentes estilos, mas acho que foi demais pra mim?
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romulorocha 07/07/2021

A máquina de fazer espanhóis, de Valter Hugo mãe - 7,5/10
Valter Hugo Mãe é um escritor português e vencedor de importantes prêmios internacionais, como o Prêmio Literário José Saramago (2007) e Prêmio Portugal Telecom de Literatura (2012).

Em A máquina de fazer espanhóis, Sr. Silva é um senhor que acaba de perder sua esposa e se vê em um lar de idosos tendo que lidar com as emoções do luto de sua mulher e do luto de sua vida livre e independente também. Neste lar, local de muito sofrimento e desamparo no início , Sr. Silva irá redescobrir sentimentos e memórias que há muito não eram vividas. O que deveria ser a proximidade do fim, pode ser um novo começo.

O livro possui uma narrativa complexa, eu diria. Embora seja narrada em primeira pessoa, em muitos momentos nos confundimos quem está contando a história, de fato. O enredo vai se tornando cansativo ao longo da trama, o que dificultou bastante minha conexão e vontade de prosseguir.

Essa foi minha primeira experiência com o autor, e não foi das melhores. Por esta razão, não indico este livro para quem irá ler Valter Hugo Mãe pela primeira vez.


#resenhasdoromulo
@freitas.fff 05/09/2022minha estante
Romulo, leia dele O Filho de Mil Homens. Esse seria na minha opinião o melhor "primeiro" contato o autor. Mas eu tou achando esse incrível também.




Mariana 22/07/2022

A dureza de envelhecer
O livro conta a história de Antônio da Silva, um idoso que após a perda da esposa Laura, passa a residir em uma casa de repouso chamada Feliz Idade. A obra retrata as reflexões do personagem sobre seu processo de luto, de envelhecimento e suas respectivas perdas (de independência, de vínculos, de capacidades físicas e mentais), além de reflexões também sobre sua história de vida, seu passado e ligações com o contexto político português, e sobre as novas relações construídas dentro do seu novo lar. As partes que mais me impactaram foram aquelas referentes ao sofrimento da perda da esposa, ao relacionamento com a filha e ao fato dela tê-lo levado para a residência, e ao relacionamento do personagem com os funcionários doutor Bernardo e o cuidador Américo, os quais construíram vínculos e afeto entre si. O livro trágico aos poucos vai se tornando cômico, ao retratar o dia a dia da casa e alguns comportamentos bizarros do personagem.
A escrita do autor, no entanto, possui um estilo o qual não estou acostumada e, por isso, em alguns momentos foi difícil acompanhar, seja pela falta de letras maíusculas, parágrafos, recuos, entre outros exemplos. Porém, conforme dito, as reflexões que me impactaram foram sobre o envelhecimento, perdas e afetividades. Bom!
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Gabi Sagaz 01/05/2020

Bom mas não essencial
Gostei muito mas não achei tudo que indicaram. Claro, faz pensar sobre a questão do envelhecimento. Até pq dificilmente pensamos sobre isso antes de envelhecer, eu acho. Mas para mim é um 8.5. ( o cara tem uma escrita fenomenal que merece 10 mas a história em si não me marcou como ouço tanta gente anunciando.)
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