Sô 31/08/2015A primeira impressão é a de encantamento com a arte. Realmente, tudo muito lindo e diferente. Parece uma aquarela.
Já a história é bem confusa. Começa com ela resgatando a própria memória, sendo que muitas dessas memórias foram inseridas ali para confundi-la, o que acaba confundindo o pobre coitado do leitor também. Considerando que é uma HQ da Elektra, ela aparece pouco e não possui voz. Tudo é meio telepático, tipo “vamos entrar na mente da Elektra”, o que não ajuda em nada, porque ela parece mais perdida que a gente.
Daí que ela é uma ninja e tem poderes psíquicos. Consegue controlar a mente de um agente da S.H.I.E.L.D, o Garret, que fica louco por ela e me deu um pouco de vergonha alheia as frases que ele solta. Mas a verdade é que não entendi o motivo de ser ele o “escolhido” e não outro agente qualquer.
Tem um lance de manter o cérebro desses agentes funcionando em corpos biônicos depois que o corpo deles é estropiado em alguma missão. Bizarro.
Paralelo a isso, rola uma sátira a guerra fria, com presidentes louquinhos em apertar botões para o lançamento de armas nucleares.