@stoppajoao 17/04/2022
?O trabalho liberta? crematório na certa.?
A "Última Parada: Auschwitz" é o único livro já escrito dentro de um campo de concentração, ao menos da Segunda Guerra Mundial e trata-se de um diário escrito por Eddy de Wind, um médico e psiquiatra holandês que no ano de 1943 se ofereceu para trabalhar em um campo de concentração conhecido como Westerbok, que ficava na Holanda e servia de trânsito para Auschwitz e Bergen-Belsen; foi nesse local que De Wind conheceu a sua futura esposa, a enfermeira Friedel.
Durante o ano de 1943 De Wind e sua esposa Friedel foram transferidos para o temido campo de Auschwitz, um dos maiores, senão o maior campo de concentração da Polônia. Após chegar no local seus cabelos foram cortados, receberam uniformes, um número foi tatuado em seus braços e para piorar toda a situação, eles foram separados. Friedel é alocada no Bloco 10, lugar onde ficam prisioneiras que servem de cobaias para os cruéis experimentos do inescrupuloso médico Dr. Mengele que as submete a procedimentos para deixá-las estéreis, pois o objetivo é encontrar formas de impedir a proliferação das outras raças.
Por outro lado, Eddy é enviado para o Bloco 9, lugar que trabalha cuidando de prisioneiros políticos e, sem perspectiva de reencontrar a sua amada, passa a escrever a sua rotina em Auschwitz, sob o pseudônimo de Hans. Enquanto espera a chegada das tropas soviéticas, detalha todas as atrocidades que presencia no campo da morte. Mas Eddy e Friedel não deixam a esperança morrer e, enquanto o Terceiro Reich começa a ruir, buscam formas de sobreviver em meio ao caos, horror, violência e fome que presenciam.