Nasa 25/01/2018
“Livro que marcou a estreia de Janet Dailey na lista dos mais vendidos do The New York Times, A carícia do vento consagrou a autora como uma das maiores romancistas do gênero. A protagonista é a jovem milionária Sheila Rogers, bela, impulsiva e mimada que vivia em Austin, no Texas. Sheila contraria as expectativas de seus pais e foge para Juarez, no México, com Brad Townsend, um homem bonito e envolvente, mas que nada mais era senão um caça-dotes. A lua de mel do casal converte-se num verdadeiro inferno quando seu marido é brutalmente assassinado e ela é sequestrada e levada por um bando de pistoleiros para um esconderijo nas montanhas. É ali que Sheila conhece Ráfaga, homem corajoso e idealista, e logo o ódio se transforma numa paixão arrebatadora”.
Para quem nunca leu um livro de Janet Dailey, recomendo começar pelo livro a carícia do Vento. Afinal foi com esse livro que ela estreou como escritora. O livro é para quem gosta de um romance sexy, com aventura e um herói estilo Bad Guys. Se for esse seu caso vai fundo. É uma aventura perfeita.
Quando li o livro a primeira vez fiquei completamente apaixonada e o coloquei no alto da minha lista de favoritos. Ele é um daqueles que você leria mesmo velhinha. Você pode até pensar que estou exagerando, mas essa é uma aventura completa.
Então sem mais delongas vamos falar sobre “A Caricia do Vento”.
Sheila é uma jovem mulher, rica e mimada e sem noção do que é realmente um homem bom e com caráter. Sem experiência por ter sido criado no luxo e superprotegida pelo pai. Ela se envolve com um homem de caráter duvidoso, um sedutor que só busca dinheiro. O mal tem nome e ele se chama Brad. Ele é um lixinho, aquele personagem que você odeia de imediato.
Cega e buscando da forma errada sua liberdade, Sheila não percebe na armadilha a qual foi tragada. Dá para entender o engano dela. Viver em uma redoma de vidro, cercada de tudo a tempo e a hora faz muito mal.
Sem perceber ela colocou sua vida, felicidade e segurança nas mãos de um homem perigoso, aproveitador e sim, violento. Tomou as decisões erradas e vai pagar bem caro por isso.
Fugiu da proteção do pai e casou com Brad. A lua de mel foi um desastre e não vou dar detalhes da noite de núpcias. O aviso estava piscando em vermelho vivo, mas ela ignorou e mais uma vez pagou caro. Mas é uma lua de mel, vamos passear no deserto, no México, numa cidadezinha chamado Juárez. Um lugar perdido dentro do nada. Sabe aqueles lugares que você vê uma bola de capim seco passar arrastada pelo vento? É bem isso.
Numa ideia tremendamente idiota, Brad decide viajar de carro e passeio se transforma numa aventura insólita quando ao pegar um atalho eles se perdem e se deparam com um “bando” nada amistoso.
Dai em diante Sheila se vê refém do bando, eles não falam sua língua e não querem dinheiro. Não agora. Então vamos fazer uma lista dos problemas. Ela está sozinha e num lugar deserto, rodeada de bandidos. Rapidamente vira propriedade de um dos homens do bando. Diga-se de passagem, o pior deles, o mais sujo e mal-encarado.
As coisas estão rolando ladeira abaixo, quando finalmente o líder do grupo a toma em sua proteção. Um homem de rosto sombrio, olhos frios e pouca conversa chamado Rafaga. Lembrem bem desse nome. Para reclamar e pedir ajuda, ela só conta com Laredo, um jovem integrante do bando, que tem bom coração e fala inglês. Ele a mantem viva e segura e longe de problemas até que eles cheguem ao local onde se escondem. Mas com Sheila as coisas são sempre difíceis. Ela luta com unhas e dentes por sua liberdade.
Durante a leitura nos deparamos com situações engraçadas, perigosas, tensas e muito sexys. Sim, o livro tem uma poderosa carga sexual. Rafaga e Sheila são um casal meio Amor e Ódio e essa química explosiva e deliciosa nos leva cada vez mais fundo nessa história com um final imprevisível e digno.
Garanto, quem leu gostou e jamais esqueceu a carícia do vento.
Minha nota? 5 beijos mordidos! Claro!