Fred 05/01/2024
Bom início
Sou muito fã da mitologia egípcia, acho os mitos mais profundos que a grega e com relação a nórdica, nem se fala!!
A história é uma farofa bem contada e com simbologia mitológica bem mais pronunciada que a grega no universo de Riodan. Os deuses tem participação ativa com influência direta nos eventos e nos seus desfechos. Sistema de magia um pouco confuso através de hieróglifos, de pronúncia, de escrita, uma miscelânea só além das palavras divinas cujo conceito não ficou muito claro. As pessoas que manuseiam essa magia se chamam magos (dãn!!!) e elas manipulam tudo que a imaginação e a ordem (Maat) permitir, isso pq tb tem magias do Caos que geralmente magos são proibidos de usarem.
A geografia é a do mundo atual com seu espelho mitológico chamado Duat, com interação bem intrínseca entre eles, ou seja, os confrontos são realizados no meio da galera mesmo.
Personagens são interessantes mas sem muito aprofundamento, tem peso nas decisões e não há Deus Ex Machina que resolvem tudo por acaso, sempre há uma resolução escrita em um livro ou de eventos anteriores. Os deuses, no livro, são cíclicos, uma hora são irmãos, outra hora são pai e filho etc. Cada ressurgimento é como se fosse uma reencarnação.
A leitura é um pouco demorada, mas não é chata. O livro não tem passagens que fazem com que vc não desgrude do livro além de poucas reviravoltas.
Tudo neste livro tem escopo maior que nos livros gregos deste universo, a impressão é que se houvesse um confronto entre as mitologias, a egípcia ganharia de lavada devido a sua grandiosidade.