Broquéis - Faróis

Broquéis - Faróis Cruz e Sousa




Resenhas - Broquéis - Faróis


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Marion 05/02/2024

Poemas
Poemas de diversos assuntos muito fácil de entender . O título é sempre o tema central do poema e o tema é apresentado de forma bem curta
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Tcharles.Amarante 16/01/2024

Linguagem e estilo original porem, porem mórbido e um pouco assustador, poemas simbolistas são um pouco dificeis de conectar as idéias mais no fim são interessantes de se ler.
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Ariel 29/05/2023

Fora do meu mundo
Li apenas por curiosidade e saber se ia me interessar. Ainda tenho muito que me adaptar com o tipo de escrita de poemas.
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M.F.Morningstar 13/02/2023

Nem Bom Nem Ruim
Confesso que quando peguei o livro para ler, esperava mais. Não recomendo e nem digo para não lerem, acho que se alguém se interessar pelo livro e quiser tirar suas próprias conclusões é livre para buscar lê-lo.
Já li livros de poesia antes e esse claramente me deixou confusa, na maioria dos poemas não consegui encontrar uma história contada muito menos uma reflexão, pareciam apenas frases para rimar, uma estrofe não batia com a outra, as vezes pareciam apenas palavras soltas, sem que tivessem alguma ligação. Tem rima? Tem, mas só conseguia ver isso na maioria dos poemas.
Para não dizer que não gostei de nenhum, teve dois poemas que consegui refletir e até gostar: "Acrobata da Dor" (da primeira parte "Broquéis"), e "Tristeza do Infinito" (da segunda parte "Faróis").
Não consegui entender como esse escritor faz parte da literatura brasileira clássica, pois não achei que essa obra agregou muito quando a li. Posso estar enganada e não ter a compreendido direito, mas realmente me pareceu apenas versos que rimam e estrofes que não se complementam para contar uma história e/ou uma reflexão.
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Anna1679 02/02/2023

Muito confuso
Então tem realmente muitas poesias, eu vou ser sincera eu não entendi nem metade, mas aquelas que eu consegui entender realmente foram profundas. Uma dica muito importante é que você tenha um dicionário enquanto lê esse livro.
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legarcia 24/01/2023

As reverberações dos símbolos
?Broquéis e Faróis? são coletâneas de poemas de um escritor muito relevante para a literatura brasileira: Cruz e Souza. Foi um homem negro nascido no contexto de Casa Grande e Senzala e, apesar de ter tido uma boa educação e de ter participado de ambientes culturais, sofreu com a sociedade escravista da época.

Apesar de preferir não pensar os autores com foco nas ?escolas literárias?, quando se trata de Cruz e Souza, acredito que essa distinção seja relevante. Isso porque sua produção literária converge muito com as características do Simbolismo.

É perceptível nos poemas uma visão negativo do mundo, o tédio, o niilismo, o individualismo e da decadência do homem e do mundo. Esse tom mais obscuro concede aos leitores uma imersão em algo que faz parte de ser humano: a dor, a angústia e a desesperança. Por mais extremos que os poemas possam ser, conseguimos nos conectar com essa escuridão, que faz parte de nós, e assim enxergamos melhor a nós e ao outro.

Outra característica dos textos contidos nessa obra é o choque entre o bem e o mal, o mundo angelical em contradição com o mundo degenerado, o que aflora a subjetividade do ?eu? profundo, a psique humana e seus dilemas. É como se ele estivesse trafegando entre dois mundos divergentes entre si, mas que coexistem em sua poesia - bem como em nós.

Cruz e Souza está sempre em uma tentativa de nominar algo de difícil nominação, então, faz uso de elementos sinestésicos, expressando por meio de sensações aquilo que é imaterial, difícil de expressar com o significado fixo das palavras. Por isso, os Símbolos são muito caros ao autor, uma vez que possuem esse poder de expandir ao infinito as possibilidades de significa de algo, são a síntese e a potência, possuindo assim uma enorme capacidade reverberativa.

Por fim, o contato com essa obra foi enriquecedor. Cruz e Souza é um grande poeta e merece exaltação. Poemas muito bonitos e com uma alta sofisticação. Essa foi minha primeira leitura de textos Simbolistas e fiquei muito bem impressionada!
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genni.goncalves 22/09/2022

Exuberante
Cruz e Sousa é simplesmente perfeito, eloquente e majestoso em cada poesia. Tece imagens com palavras de forma encantadora e exuberante. Magnífico, preciso, delicado, sutil e forte ao mesmo tempo.
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Jonatas Albuquerque 03/08/2022

"O indefinido que de ti ressalta. Me prende, me arrebata e me consola"

Um verdadeiro achado, agradeço de mais o privilégio de ter tido o contato com Cruz e Sousa. Uma poesia muito incomum e com um peso muito grande até os dias de hoje.
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Maninha 12/07/2022

Bróqueis Faróis
Escrito no século XIX, foi uma das obras que deu início a poesia nacional.
Admiro a histórias, e o pouco que eu entendi me mostrou realmente poesias lindas. O que não me permitiu apreciar ainda mais foi a ignorância.
Quem sabe um dia minha mente se abra mais
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Júlia 20/10/2021

Fazia tempo que eu não lia poesia e a melancolia da poesia do Cruz e Souza combina muito com o halloween.
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Rosabel Poetry 21/01/2021

Esperava Mais...
Como todo clássico, primeiro de tudo é preciso ter consciência do ano em que foi escrito e não se revoltar com certos pensamentos que na época eram comuns.

Apreciei a forma como Cruz e Souza trata da religiosidade, paganismo, raça e sociedade, apesar de reprovar a maneira que fala das mulheres. Mas, como já disse, era o pensamento comum da época e por isso não me vejo no direito de julgar a fundo essa parte.

No pulo de uma obra para o outra, afinal essa é uma edição de duas obras juntas, percebesse uma grande mudança de percepção dos temas e da escrita do próprio autor. Mudando de um Cruz e Souza intenso e curioso com a vida para um que já conheceu o bastante dela para se tornar deprimido porém ainda esperançoso.

O aumento de estrofes nas poesias da segunda obra foi repentino e teria sido acolhedor se somado a outro livro mais ou menos do mesmo período. Creio que as obras tenham ambas o seu valor, mas que são muito diferentes para serem colocadas juntas. Gostei mais da segunda do que da primeira, talvez a falta de experiência do primeiro livro tenha me desmotivado em comparação a evolução do autor na segunda. Só sei que recomendo Faróis da forma que não recomendaria Broquéis.
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Luciano 28/12/2020

Fiquei deslumbrado com "Tuberculosa" e "Acrobata da dor".
Como não poderia deixar de ser, a loucura, a subjetividade, a eroticidade, as aliterações e a belíssima musicalidade estão todas presentes no grande precursor do nosso Simbolismo. A evidente obsessão do autor pela cor branca, além de obviamente desconfortável, é triste: negro, filho de escravos, Cruz e Sousa sofreu racismo durante toda a sua vida e até mesmo após sua morte - seu corpo foi transportado de MG para o RJ em um vagão de animais...
Vale a leitura!
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Lipe 31/07/2020

Na "luta" para ler mais autores negros
Apesar da riqueza e preciosismos de suas poesias, que nos trazem: musicalidade, aliterações, desejo de liberdade e fuga de constantes flagelos, além de bem construídos discursos antirracistas, a biografia do autor João da Cruz e Sousa (1861-1898) e as agruras que ele sofreu pela sua condição social e identidade negra me chamaram a atenção. Filho de escravos, Cruz e Sousa foi alforriado por seu senhor e é considerado o primeiro poeta negro do Brasil, apesar de ser um tanto "rejeitado" por alguns movimentos pelo seu fascínio com "a cor branca", tão recorrentes em seus poemas, mas que eu vi como um "grito de libertação do preconceito que ele sofreu ao longo da vida. Participou de uma notável campanha abolicionista no sul do Brasil. Casou-se com uma mulher que sofria de problemas psicológicos, e também negra, seus filhos morreram de forma prematura. Cruz e Sousa morreu aos 37 anos, vítima da tuberculose.

Poemas que mais gostei desta coletânea:
Monja
Sonhador
Tuberculosa
Post mortem
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Israel145 15/10/2012

Mais um livro de poesia lido. Dessa vez, pude apreciar. Infelizmente minha relação com o gênero não é das melhores, mas por pura ignorância de minha parte mesmo. Nessa obra do poeta Simbolista Cruz e Sousa, talvez por ser uma das características da escola simbolista a forte presença de imagens, as poesias do autor acabaram me fisgando.
Basicamente, ele flerta com a morte, paixões, muita escatologia, um lado dark, um quê de loucura e alguma coisa do cotidiano em uma linguagem de altíssimo nível. Mas no geral, grande parte do primeiro livro (Broquéis) há uma espécie de evocação de claridade e da cor branca em toda a obra. Talvez seja uma forma de criar alguma espécie de paradoxo (o poeta era negro) proposital.
O que mais apreciei foi os Dísticos (valeu, Becco!). Esse tipo de verso tem uma espécie de cadência, uma sonoridade agradável e uma leitura mais fluida, até porque geralmente acabam sendo os de maiores envergadura. Pude encontrar perdidos uns 3 ou 4 poemas frequentes na minha vida escolar. Dentre eles o belíssimo Violões que Choram:
Ah! Plangentes violões dormentes, mornos,
Soluços ao luar, choros ao vento...
Tristes perfis, os mais vagos contornos
Bocas murmurejantes de lamento
No geral, ótimo livro para ler e reler sempre.
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