Rota 66

Rota 66 Caco Barcellos




Resenhas - Rota 66


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iammmendes 21/11/2021

impressões
livro extremamente necessário com denúncias muito sérias. em muitos momentos comecei a chorar e tive que dar uma pausa porque é muito forte, justamente por ser real, por saber que essa é a polícia de verdade, que ao invés de proteger, reprime e mata. caco é um repórter e escritor empático e íntimo ao mesmo tempo que é super profissional. enfim, vale muito a pena ler e conhecer a cultura matadora da pm de sp.
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Leandro 27/11/2021

É um livro contraditório: se por um lado a escrita do Barcellos seja fluída e cativante, por outro o conteúdo me fez parar várias vezes por alguns dias para me preparar psicologicamente, já que o sentimento de revolta é inevitável.
Barcellos mostra como a instituição que em tese deveria proteger a população na verdade é uma máquina de matar pobres e praticar crimes, tudo com a certeza da impunidade e incentivo do Estado.
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Rafael Persan 13/01/2022

Caco Barcellos é o maior!
Fiz uma releitura após 12 anos e a qualidade da obra segue inquestionável!

Claro, quando li pela primeira vez, era apenas uma foca iludida e achei tudo emocionante. Agora, na releitura, continuei gostando muito do texto, mas pensei 'não faria jornalismo investigativo nem f0dend0'. rs

Importante: precisa ter estômago para ler!
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Fernanda2168 13/01/2022

Pesado
Demorei 4 anos pra terminar esse livro. A brutalidade policial descrita por Caco foi uma das coisas que me fez parar várias vezes. Não foi fácil. Mas estou satisfeita de ter terminado, o trabalho de apuração jornalística foi muito preciso e minucioso. Sem dúvida uma denúncia necessária. O que me entristece é que todas as atrocidades cometidas continuam sendo tão atuais.
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Lais 13/01/2022

31.05.2019
Fui pega por esse livro, desta vez. Em pleno 2019, esse livro não me surpreende: a política de extermínio da população periférica, pobre e negra no Brasil por parte do Estado. Fato este que, inclusive, só ficou claro, explícito e explicado quando na universidade pública, ainda mais pra mim de uma família branca, espírita meritocrática que compra o discurso da burguesia.
Ler Rota 66 é de amargar a existência humana, pra dizer o mínimo. Se coloca como denúncia e expõe nomes e fatos que no começo da década de 1970, com a recém criada Polícia Militar do Estado de SP, eram apontados como absurdos e surpresa. Como assim pessoas negras e periféricas são executadas?
O fato é que nunca pararam de matar os negros, desde quando os arrastaram de suas vidas, terras, afetos até aqui. O fato é que esta é a política do Estado com suas forças repressoras. Há perfis de quem se deve matar e eles possuem sempre a mesma cor. Se você não olha ao redor e não vê o racismo em todas as esferas, amigo, eu simplesmente não sei onde você vive, pois aqui isso acontece 24 horas por dia há séculos seguidos.
E assim como dizemos que o machismo não vai acabar só com a ação das mulheres, o racismo tão pouco vai acabar com o embate exclusivo dos negros. Os racistas somos nós! Cê faz o que em relação a isso? Fecha os olhos? Muda de calçada? Fecha o vidro do carro? Se afasta? Silencia?
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Emily 01/02/2022

Chocada, mas não surpresa
Rota 66 é um livro reportagem. Um dos melhores que já li.
O livro conta a história dos bastidores da Rota, as execuções e os abusos cometidos pela polícia de São Paulo.
O que mais me surpreende nesse livro é o quanto ele é atual, o Modus operandi já vem de muito tempo
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Artur Pedro 21/03/2022

Rota 66
Caco Barcelos foi perfeito, nesta obra, para se conhecer as conseqüências de se ter uma policia sem mecanismos de controle.......
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Natine 15/04/2022

Histórica e Necessária
Histórica e Necessária, a investigação jornalística sobre a polícia que mata é um registro marcante da sociedade. A partir do caso Rota 66, Caco consegue com maestria guiar os leitores até um veredito sobre os matadores e as vítimas da PM.
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Moniky.Brito 01/05/2022

Gostei muito do livro, ele traz bastante informação com embasamento das pesquisas do Caco. É aquela história, eu já esperava me chocar só ao ler a sinopse do livro, mas ao chegar ao final depois de ver todos os números e relatos não tenho nem palavras. Recomendo bastante a leitura.
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Marcos Nandi 07/05/2022

Indignação
Sabemos que a polícia no Brasil é a polícia que mais mata e que mais morre. Fato incontroverso, só ligar a televisão em qualquer jornal que vemos o tanto de mortes por "engano". Em geral, de pessoas pretas e pobres.

Com a desculpa de descriminante putativa (achar que a pessoa está armada, por exemplo), a policia que é despreparada, com péssimos recursos e estrutura estatal, segue cometendo atrocidades desde que o Brasil é Brasil, em especial, por causa do militarismo trazido pela ditadura militar.

Com o intuito de barrar o avanço dos guerrilheiros, as rondas ostensivas Tobias Aguiar (Rota), foi criado para torturar e matar. O que depois continuou, mesmo com a redemocratização.

Entre relatos de assassinatos de pobres e pretos, o sigilo policial, protege a rota nos crimes cometidos por civis. Aliás, supostos crimes. Visto que, a maioria são casos de pura injustiça. Por exemplo, morte de desafetos. Não há um critério prévio. Apenas, matam. São os juízes, promotores e executores de uma sentença de morte.

Muitos dos mortos, são esquecidos pela mídia sensacionalista, porém, num dos casos, a polícia matou e alterou a cena do crime, na morte de adolescentes de classe média alta, acusados de furto de um toca-fitas. Um dos únicos casos, que na época, causou comoção.

Um dos personagens odiosos dessa história, é o Nepomuceno, típico militar fruto da forja de um dos períodos mais obscuros da nossa história, cruel, maldito, personificação maniqueísta do mal. Porém, real. Um homem que existiu e que em uma vida, fez uma trajetória de sangue, tragédia e injustiça.

No meio disso tudo, temos Caco Barcelos, jovem jornalista de Porto Alegre, que resolve em 1975 ir para São Paulo, fazer um banco de dados sobre a violência policial dos anos 70 até o início dos anos 90, que até então, nunca haviam sido condenados. O próprio Caco, sofreu na sua adolescência violência policial

É irritante que os policiais sempre usam a mesma história mal contada. Com nenhuma prova do alegado (apenas provas que demonstram as fraudes processuais) e sempre eram absolvidos. É uma leitura que indigna qualquer cidadão decente. Uma história de psicopatia.
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Yali 27/05/2022

"A Rota não Prende a Rota Mata!"
Bom livro-reportagem, o Caco Barcelos escreve de uma maneira muito gostosa, mas o livro é indigesto. Só não dá pra ler mais rápido porque é necessário parar para respirar de vez em quando.
Excelente trabalho de pesquisa e muito corajoso também, da parte do autor, expor em um livro, o que na verdade todo mundo sabe, que a PM é uma máquina de moer gente, sobretudo gente pobre e preta.
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pineligor 10/06/2022

Uma aula de jornalismo
Relatos impressionantes e revoltantes, relatados há 30 anos. Imagina como está a situação da PM hoje em dia. Uma aula de como exercer a profissão.
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Beatriz 26/06/2022

É de causar revolta!
Havia lido um comentário que o livro causa revolta em qualquer pessoa, independentemente da sua opinião e daquilo que acredita. Realmente? as histórias são trágicas, ficando aquele sentimento de ódio!

Mas como todo jornalista, o livro mostra apenas um lado da moeda e eu acho isso péssimo!!!

Todos os crimes deveriam ser citados, os da polícia e daqueles que tinham passagem. O fato de não ter passagem também não significa que não era criminoso, mas não significa também que a polícia deveria fazer aquilo com um inocente (como acontece com um adolescente de 14/15 anos, revoltanteeee).

O pior ponto pra mim, foi achar trágico o que fizeram com um estuprador. Nesses casos os criminosos tem mais amparo jornalístico e jurídico do que a vítima. O Brasil e sua absurda inversão de valores!

*OBS: quero deixar bem claro que não apoio de forma alguma os crimes cometidos contra a vida dos inocentes citados neste livro. Mas volto a dizer que os dois lados da história devem ser mostrado! Falo isso em qualquer livro que decorrer de extrema parcialidade.*
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Juliana3385 21/07/2022

Um soco no estômago?
?que dói no coração.
Caco Barcellos é, simplesmente, um dos maiores jornalistas do nosso país. Ler este livro, de tantos anos atrás, é uma prova de que ainda no ?início? de sua carreira ele já se importava com a verdade dos fatos e com nossa sociedade.
Rota 66 explica sob seu ângulo investigativo o famoso caso, mas vai muito além e nos leva a entender como e porque a PM-SP age no Estado.
Ler este livro agora, em 2022, no auge dos debates eleitorais para o Governo, onde uma das pautas dos candidatos é justamente sobre o uso de câmeras nos uniformes dos PM?s é providencial e necessário. Este item deveria ser obrigatório, para a proteção da sociedade e dos próprios policiais que se recusam a trabalhar sob um Sistema injusto e assassino. Sistema esse que levou à pesquisa deste livro.
Que o autor e grande jornalista siga trabalhando por muitos anos mais pois, se seu trabalho já era necessário na época em que ?Rota 66? foi escrito, hoje é ainda mais. E que ele siga sendo exemplo para estes profissionais que, além de perseguir a notícia e expor os fatos, doa a quem doer, se preocupam humanamente com a sociedade.
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Mialu7574 08/09/2022

O estilo jornalístico de escrever do Caco Barcelos prende a atenção, nos leva ao cenário de suas histórias reais de criminosos, sendo um prato cheio para quem curte Criminologia.
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