Rota 66

Rota 66 Caco Barcellos




Resenhas - Rota 66


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Agnes.Camargo 14/10/2022

O livro antes da série
Optei por ler o livro antes de iniciar a série no globoplay - que está sendo bastante aclamada pela crítica - tanto para poder me situar quanto por ser um tema que muito me interessa.
É muito triste notar que a violência policial no Brasil é histórica.
O Caco Barcellos inicia a narrativa nos anos 70 e termina em cerca de 90, fico pensando como seria se hoje algum repórter fosse acompanhar tão de perto a opressão e a carnificina policial, de repente nem estaria vivo para inspirar série.
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@livroseplantas 23/11/2022

Jornalismo de verdade
Caco dá voz a quem é calado pela força da bala, conta histórias, além das versões oficiais, com uma profundidade e profissionalismo que poucos jornalistas conseguem. Que livro difícil, que realidade difícil e que trabalho incrível e corajoso desse jornalista.
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ZePPa 25/11/2022

A polícia no Brasil tem apenas uma missão matar pobres mesmo que no caminho alguns ricos também pereçam por engano , o livro relata a maneira criminosa de como a estrutura da polícia foi montada com o único intuito de aniquilar os mais vulneráveis. Triste
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Alexandre 03/12/2022

O genocídio institucionalizado em São Paulo
Apesar do que muitos queiram dizer ou propagar sobre a Polícia Militar - e especialmente sobre o batalhão de Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar - , o livro ROTA 66 demonstra, através de um brilhante trabalho jornalístico de Caco Barcellos, o que o policiamento paulistano e do grande ABC representavam (e representam): genocídio institucionalizado da população jovem, pobre e preta.

Mesmo focando-se nas figuras individuais que executavam e cometiam os mais brutais crimes contra a população que juravam proteger, o livro deixa claro que os matadores só podem agir dessa forma mediante apoio, acobertamento e impunidade garantidos pela figura da própria Polícia Militar de São Paulo. Portanto, como o grande jornalista Octávio Ribeiro, o Pena Branca, relata em uma passagem documentada no livro ROTA 66, "Quem mata é o sistema da PM, do comando à justiça. O matador só aperta o gatilho."
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Kethilyn 24/12/2022

"? Temos que fazer alguma coisa, mãe. Chame a polícia...
? Eles são a polícia, filho ? cochicha a mãe, Maria Aparecida, também espiando a agressão."
Um livro que causa nojo, raiva e um grande sentimento de impotência. Caco Barcellos demonstra toda sua competência em investigação e joga na cara do leitor informações que mostram uma triste realidade sobre a  violência policial em São Paulo.
Recomendo fortemente para todos, mas principalmente para quem ainda tem uma visão de que polícia violenta é polícia eficiente.
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Moro 11/01/2023

Rota 66
Pesado e realista, o livro retrata um projeto de pesquisa e investigação do Caco Barcellos, onde durante anos ele mergulha em casos solucionados e não solucionados de matanças policiais entre bandidos e muitas vezes inocentes.

Ao criar um banco de dados baseado em diferentes métodos de pesquisa, o Caco consegue levantar números precisos sobre o perfil de quem mais sofre com a violência policial na cidade de São Paulo durante os anos 70, 80 e começo dos anos 90.

Enfim, é uma verdadeira aula de jornalismo investigativo.
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Gabriel.Benedicto 22/01/2023

DESCRIÇÃO SENSACIONAL
O autor detalha minuciosamente fatos protagonizados pela ROTA da PM-SP. A leitura chega a ser pesada, pois os fatos narrados demonstram a frieza da polícia bandeirante que, em suas patrulhas, ignoravam a existência do ordenamento jurídico, fazendo (in) justiça com as próprias mãos. O autor, jornalista Caco Barcellos, foi muito corajoso com a publicação do livro, visto que até mesmo nomeia poderosos policiais relacionados às história, inclusive, um deles atualmente mandatário na Assembleia Legislativa bandeirante.
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flowersndreams 28/01/2023

Jornalismo exige coragem
Caco Barcellos foi brilhante em Rota 66. O livro traz uma realidade dura e cruel: o genocídio da população mais vulnerável feito pela PM.

Após anos de pesquisa sobre os assassinatos cometidos pela PM - em especial a Rota - em São Paulo, Caco escreveu esse livro sensacional. A leitura é super fluída. Além disso, o trabalho jornalístico é minucioso, com riqueza de dados.

A sensação durante a leitura é de incredulidade e frustração. É difícil encarar os fatos, principalmente quando fazem parte de um horror institucionalizado. Recomendo bastante a leitura.

Sem jornalismo, não há democracia.
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Ana Salafica 30/01/2023

Deveria ser leitura obrigatória
Não é nem de longe uma leitura agradável, mas por um algum motivo me vi presa ao livro do começo ao fim. Talvez seja o velho costume das leituras de ficção, em que as coisas geralmente tem um fim bom ou minimamente confortável. Esse definitivamente não é um livro de ficção, tampouco tem um desfecho conclusivo em sua última página. Em alguns momentos, tentando racionalizar e encarar a obra de uma forma crítica, me peguei achando que o autor se repetiu demais, que muitas das histórias relatadas eram repetitivas. Mas esse é o ponto. Essas histórias se repetem centenas, milhares de vezes sem nada mudar; com seus protagonistas - supondo que não estamos dando o papel principal aos criminosos - se tornando nada além de números, de estatística.

Apesar de Rota 66 ter me deixado ainda mais desesperançosa com a, rota, das coisas, indico fortemente a leitura.
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Jess 08/02/2023

Parabéns Caco pela sua coragem
Esse livro infelizmente é muito atual. Decidi ler antes de ver a série do globoplay e não tenho palavras para expressar meu horror e o embrulho no estômago, mas que é necessário. Obrigada Caco por ter evitado que o nome daqueles jovens entrasse no seu banco de dados.
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Ana Julia 16/02/2023

O sentimento de quem lê é de tristeza e indignação durante todas as páginas do livro. Caco fez um trabalho incrível na escrita mas principalmente no trabalho de apurar, contabilizar, criar estatística e denunciar sempre com muita coragem e buscando a defesa dos direitos humanos.
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Drica 28/02/2023

Este é um livro desconfortável e sensível, ao mesmo tempo em que seus relatos permitem que compreendamos o passado, atravéz de seu compilado de dados e histórias, ele evidencia o quanto o assunto segue sendo atemporal e importante para entendermos a sociedade atual.

A leitura desse livro é tão necessária, mas eu estava morrendo de medo de não conseguir lê-lo, o seu conteúdo é tão emocionalmente brutal, eu me vi emocionada em diversos momentos.

Além da emoção, é impossível não surgir outros sentimentos, indignação e revolta me acompanharam quase que o tempo todo. Praticamente todos os dias acompanhamos casos em que houveram excessos e/ou abusos por parte da polícia o que já me fazia pensar sobre o assunto e ter uma opinião/posição a respeito, mas nem se compara a imersão que foi essa leitura, passei todos os meus dias, desde que iniciei ela, pensando e criando debates sobre tudo que lia, este é um livro que vai além do que é dito, é quase automático extender a reflexão a outros temas que acabam se vinculando ao trazido ali, ao menos para mim foi assim.

Pensar que mesmo passados 30 anos, as coisas permanecem muito similares, ao mesmo tempo em que tanto mudou.

Sobre o livro propriamente dito, foi a primeira vez que li um livro-reportagem, foi uma experiência incrível, a escrita me prendeu do começo ao fim. A sensibilidade do Caco Barcellos ao contar cada história, independente da vítima ser inocente ou ter de fato cometido algum crime anterior ou durante sua morte, ele narra os fatos que levaram cada um aquele momento.

Inicialmente achei que todo livro trataria só do caso dos 3 rapazes do Fusca azul mortos pela rota 66, mas ver que na verdade ele atrelou a esse caso (que acabou ganhando maior visibilidade) vários outros que aconteceram antes e depois e envolviam os mesmos policiais que participaram da perseguição e o mesmo padrão de "procedimento" e a partir disso deu início a coleta de dados e assim foi capaz de estabelecer tanto o perfil dos matadores, quanto das vítimas e de como a investigação se dava, no ambiente militar e fora dele.

As dificuldades relatadas, o medo das testemunhas, o racismo e pré concepções que existia, evidência a complexidade do tema.

Muitas poderiam ser as considerações sobre esse livro, mesmo depois de terminado de ler ele a um tempo eu ainda não estou sabendo lidar com todos os sentimentos e pensamentos que ele gerou, o que fica é a certeza de que se trata de uma leitura maravilhosa, que deveria ser lida por todos.
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