Dinheiro queimado

Dinheiro queimado Ricardo Piglia




Resenhas - Dinheiro Queimado


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José Cláudio 19/11/2021

Livros do Ricardo Piglia sempre me deixam satisfeito, e não foi diferente com Plata quemada (Dinheiro Queimado na tradução brasileira que não li). Um romance policial que não te tira da frente do livro, com um desfecho muito bom. Sobressai a relação entre os criminosos "gêmeos Nene e Gaucho", mas não darei maiores spoilers para atrair as pessoas para esse grande livro.
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TMLQA 04/06/2015

RESENHA - SKOOB3RS
Condizente com a epígrafe - a preocupante questão brechtiana que Ricardo Piglia adora repetir ("O que é roubar um banco comparado a abrir um banco?) -, Dinheiro queimado mancha o leitor com a cor do mais sujo dos dinheiros. O romance é um exercício de ficção documental ou reportagem, inspirado por um acontecimento que chocou a sociedade argentina na época: o roubo a um banco de Buenos Aires em setembro de 1965, planejado em conluio por delinquentes, políticos e polícia. A história de violência, corrupção e traição termina em Montevidéu, num conflito feroz e sanguinário que acaba com os criminosos, com o dinheiro e com qualquer resquício de verdade.
Piglia começou a escrever o romance logo depois do acontecido, mas esperou 30 anos para publicá-lo, e nesse tempo os limites entre fato e ficção desapareceram. A reconstrução das circunstâncias do assalto, a relação entre os homens (a mulher no grupo foi algo casual) e a origem social que sustenta a ação são estruturadas por um convincente exercício estilístico. Os eventos são quase sempre vistos pela perspectiva de um personagem recorrente nos romances de Piglia: Emilio Renzi, um jovem jornalista na época que, confiando em documentos minuciosamente detalhados e em depoimentos que acompanha, confirma esse poema épico que termina em cinzas. Longe de ser um relato frio dos acontecimentos, a história dá vida a um período sombrio que estava se afundando cada vez mais em violência e corrupção.


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Jansen 11/01/2015

Razoável. Trata de um assalto verdadeiro numa Argentina pós-Perón (1965). A crueldade dos criminosos, usuários de drogas pesadas e criminosos contumazes torna a história violenta mas boa de ler. Está mais para um Relatório que um romance.
Tiago 29/04/2015minha estante
A adaptação cinematográfica foca um tanto na relação gay entre dois dos assaltantes. Há esse mesmo foco no livro?




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