O Bosque das Ilusões Perdidas

O Bosque das Ilusões Perdidas Alain-Fournier




Resenhas - O Bosque das Ilusões perdidas


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setantarpgs 19/01/2019

Para mim, esse livro fala sobre momentos mágicos da juventude que não voltam mais e quando tentamos replicá-los, eles não são mais da mesma forma. Muito bom!
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Josi 15/09/2018

Doloroso e lindo drama
Romance de formação que traz uma emocionante história de como passos do passado moldam a vida das pessoas e as transformam em quem são. Claro, a imaturidade gritante tanto de Meaulnes quanto de Frantz chega a dar nos nervos em certos momentos, mas que maturidade é possível no coração adolescente? Muito pouca, quiça, nenhuma, rs. Apesar de algumas descrições um tanto arrastadas, a leitura segue fluida e não tem como não se emocionar com algumas passagens, relatadas com aquela saudade de "tudo que poderia ter sido e não foi", já diria Drummond. Rocambolesco e com tintas fortes, entrega uma história tão apaixonante quanto os dramas vividos pelos personagens. Com certeza não agradará a todo mundo, mas é leitura que vale muito à pena.
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@ALeituradeHoje 14/09/2018

Uma Leitura Nostálgica
Mais uma #leitura em conjunto com minhas queridas do grupo #MuitoLivroparaPoucaVida e dessa vez fomos de O Bosque das Ilusões Perdidas de Alain Fournier.
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Com o título original Le Grand Meaulnes, o livro conta a história dos amigos #Meaulnes e François, e sua passagem da infância para a idade adulta.
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Narrado em primeira pessoa, numa espécie de memórias (acho que por isso), me deixou a sensação de faltar alguma coisa.
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O esqueleto do livro é magnifico. Maravilhoso. Mesmo. Mas confesso que ao terminar a leitura, ele me pareceu um resumo de um livro gigantesco. Era tanto o material possível em tão poucas páginas... Sabe aqueles resumos de Walcyr Carrasco para Os Miseráveis? Pareceu assim. Era uma história gigantesca, com muita coisa a ser trabalhada. Muito acontecimento para ser amarrado...
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Não desgostei do livro. É de uma escrita poética linda, com sentimentos palpáveis e uma história magnífica para se contar. A nostalgia com que o autor recheia o livro é como se fossemos nós a sentir toda aquela saudade. O coração fica apertado. Dá vontade de voltar a páginas para tentar ajudar François a lidar com a saudade de alguma forma.
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Sabe saudade dos tempos de infância, da adolescência, quando tudo era tão mais simples? Sabe aquele aperto no peito em saber que essas coisas não vão voltar mais? Fornier colocou no papel.
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E por ser assim, tão melancólico, tão profundo, tinha que ter mais. Tinha que nos permitir viver mais tempo com François, entender mais o coração de Meaulnes, conhecer melhor Yvone. É uma história triste, com pensamentos delicadas e sensíveis. Vale muito a pena ler. Mas prepare-se para o gostinho de quero mais.
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Carlos 11/07/2018

Ao amigo, com amor
Ao terminar a leitura desse livro fiquei com a impressão de “se alguém algum dia escreveu sobre nostalgia e melancolia, foi Alain-Fournier”. Quando iniciei a leitura, descompromissado, encontrei um jovem François contando as lembranças de um inverno como se tivesse acontecido no ano anterior, mas aos poucos o tom de lirismo, a poesia das frases, dos momentos, das paisagens, do transcorrer do tempo, foi fazendo com que a ideia preconcebida sobre o narrador mudasse. De chofre encontrei um François jovem, altaneiro, contando uma recordação, a partir da segunda parte me deparei com um narrador mais sério, “curvado” pelo peso dos anos e das lembranças.
Ao ler as recomendações desse livro, na internet, deu-me a falsa ideia de que era um romance de nostalgia com um triangulo amoro entre o Grande Meaulnes, a Srta. de Galais e o nosso narrador, François Seurel. Mas, não foi essa a conclusão de que cheguei. François é perdidamente apaixonado pelo amigo e a amiga que tão febrilmente eles procuraram. A louca paixão que arde no peito do nosso narrador é da mais pura amizade, ainda que em alguns momentos ele recorde de Meaulnes com uma leve pontada de ciúmes. Ciúmes por aquilo que François nunca foi e não viria a ser.
Não foi o amigo que se perdeu no bosque das ilusões perdidas, foi o nosso narrador, que conta a história de amor quase proibido e enigmático de Meaulnes e Yvette de Galais. A ilusão de um amigo forte, salvador, que lhe tiraria do marasmo do campo, o amor mais sublime numa amizade verdadeira, no afago e na revelação mais intima de uma mulher, no sorriso e repulsa de uma criança. Meaulnes ao mesmo tempo que era seu amigo era seu eterno rival, evidenciando tudo aquilo que François poderia ter e não teve, se tivesse tido coragem de ousar.
Contudo não há como, embrenhado no amor de François, sentir raiva ou desprezo por Meaulnes, ao contrário, esse sentimento nos faz querer que eles vivam bem, mesmo que para isso nosso narrador se contente em observar pela janela, no inverno, a casa que ele e o amigo tanto procuraram tempos atrás.
História linda, tocante, de leitura fluida e fácil, vai tecendo seus fios lentamente e aos poucos entrega uma das histórias de amor e nostalgia como jamais será escrita novamente. É uma lastima ter sido a única obra de Fournier.
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Dani 13/05/2017

O bosque das ilusões perdidas
O Grande Meaulnes, entre todos os alunos do sr. Seurel, é quem tem mais audácia para fugir em busca de aventuras inspirando admiração e inveja nos outros.
O bosque das ilusões perdidas é narrado por François, mas com foco em Meaulnes. Em sua fuga, ele perde cavalo e carroça, mas se encontra em uma propriedade dos sonhos, um lugar onde há festa, danças, jantares, artistas, jogos e uma moça a qual ele nunca consegue esquecer.
De volta à rotina, tudo em que ele pensa é em encontrar o caminho de volta para a mansão e rever os momentos mágicos e a bela moça.
Esse desejo contagia o amigo François, e como uma das muitas coincidências da história, um jovem saltimbanco que se encontra na cidade. Acontece que a festa que Meaulnes presenciara deveria ser o noivado desse saltimbanco, que na verdade, era Frantz, um jovem muito rico cuja vida mudou totalmente ao ser abandonada pela noiva. E a moça por quem Meaulnes se apaixonou perdidamente, ninguém menos que Yvonne, irmã de Frantz.
Frantz seria a chave para Meaulnes reencontrar sua amada, mas vai embora sem deixar vestígios, deixando os amigos mais uma vez sem saber como chegar ao bosque onde se encontra a mansão.
Tudo para esses meninos é sonho e promessas de felicidades futuras conseguidas após muitas lutas. Ousadia de sair pelo mundo em busca de um amor, de um amigo, de uma promessa.

"Todavia continuou caminhando com o mesmo passo fatigado, lábios gretados pelo vento gelado que, por vezes, o sufocava; e no entanto um contentamento extraordinário o alvoroçava, uma perfeita e quase embriagante tranqüilidade, a certeza de que seu objetivo tinha sido alcançado e de que no futuro tudo lhe seria felicidade. "

Na adolescência, há todos os sonhos por um fio de serem concretizados, ao início da vida adulta todas as possibilidades de perseguir esses sonhos, todas as coincidências a favor, mas acima de tudo o sentimento de que a felicidade completa nunca será possível.
O bosque das ilusões perdidas foi uma surpresa ótima para mim, não conhecia Alain Fournier, e que triste saber que o mesmo nunca concluiu seu segundo romance por ter morrido na Primeira Grande Guerra. É um livro delicioso, cativante, que faz bater uma saudade dessa época em que tudo é possível, a adolescência, junto com uma melancolia dos desassossegos do início da vida adulta, da constatação de que a maioria de nossas ilusões está sim perdida.

site: http://historiaspossiveis.blogspot.com.br/2017/05/o-bosque-das-ilusoes-perdidas-alain.html
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Isa 11/05/2017

Eu poderia escrever mil palavras e mesmo assim não me daria por satisfeita em dizer o quanto a leitura desse livro foi uma das experiências mais marcantes que já vivi. Infelizmente o livro ñ tem nenhuma edição recente no Brasil, mas tem vários exemplares à venda na Estante Virtual. O meu, li emprestado da biblioteca da universidade. E meu Deus, que livro! Me surpreende o fato de haver poucas pessoas falando sobre esse livro pq ele é muito bom. demorei bastante p/ terminar de ler, mas ñ por ser ruim, mais pq eu queria degustar mesmo. Percebi q para o livro ser bom, ñ necessariamente ele precisa fazer vc quer devorar desesperadamente pra terminar logo. Não, o livro tem um ritmo mais lento mas os capítulos são curtos, fazendo c/ q a leitura flua bastante. Me fez sentir maravilhada, raiva, tristeza, tudo ao mesmo tempo.. O 'Bosque' fala desse Grande Meaulnes (o nome original em francês é Le Grand Mealnes), Augustin, esse garoto q aparece do nada na vida de Françoise, q até então vivia o tédio e o esquecimento. Augustin representa tudo o q Françoise gostaria de ser, como homem, como pessoa. E então Augustin vive meio q uma aventura enquanto se encontra perdido, algo onírico, e a partir daí o principal evento acontece e que vai permear toda a vida desses personagens. Enfim, falando assim ñ parece nada de mais, mas o livro é realmente lindo! e me chorar..Mais um livro favorito da vida e que vou querer reler depois mesmo beem velhinha rsrs
Isa 11/05/2017minha estante
P.S: Q vontade de roubar esse livro da biblioteca kkk


Ari Phanie 12/05/2017minha estante
Kkkkk mais seguro comprar um exemplar no Estante.




Sil 25/04/2016

QUANDO SEU SONHO SE TORNA REALIDADE
Olá,

todos nós temos desejos, sonhos, e objetivos que queremos conquistar. Mas existem pessoas que só sabem pensar no futuro, e acabam esquecendo de viver o presente, e quando o tal futuro chega, tais pessoas, já não estão mais satisfeitas com a situação atual, e precisam novamente desenhar um futuro distante para elas, onde elas finalmente poderão ser felizes para sempre. No livro O bosque das ilusões perdidas, Augustin Meaulnes de 17 anos, passa por esta situação. A incrível história deste livro, que foi escrita pelo francês Alain-Fournier, é narrada por nosso querido François Seurel de 15 anos, melhor amigo de Augustin Meaulnes. Meaulnes é um garoto muito extrovertido, impulsivo, bonito, que encanta á todos na sua escola. Certo dia, ele resolve fazer uma brincadeira, mas se perde, e fica três dias fora. Quando volta, está estranho, não é mais a mesma pessoa, e resolve contar tudo para Seurel: Meaulnes se perdeu e foi parar em uma fazenda, havia uma festa, que estava sendo organizada por crianças, e lá, ele encontrou o grande amor da sua vida, prometeu para a moça que irá voltar e se casar com ela. Ao retornar, percebe que está obcecado pela fazenda, pelas pessoas e por seu amor, mas não consegue explicar como foi parar lá, e ninguém nunca ouviu falar de tal fazenda. Esse assunto vira questão de vida ou morte para Meaulnes, que já não consegue mais seguir sua vida normalmente, decide então partir e deixar tudo para trás. Seu fiel amigo Seurel, resolve por conta própria procurar a tal fazenda, e a acaba encontrando, e muitas coisas acontecem. Meaulnes, retorna, mas as coisas já não são mais as mesmas, existem muitas coisas inacabadas. Um clássico muito delicado, que mostra as grandes coincidências dessa vida. Um livro curto, que mostra, que nem sempre quando chegamos aonde queríamos, estamos realmente satisfeitos, um livro que merece ser lido. Abraços.

site: http://www.colunadovale.com.br/1608-2/
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Key 23/04/2016

Meu pequeno fabuloso
O bosque das ilusões perdidas é o filho único do francês Alain. E eu fico pensando o que mais esse homem teria escrito de não houvesse morrido tão jovem?
Esse não é um livro com uma moral a ser passada, refletida. Alain quis apenas nos contar sobre a amizade entre François e Meaulnes. O livro é de uma delicadeza e sensibilidade que deixam seus nervos aflorados. Ele é um livro sobre amizade,lealdade e amor.Um livro melancólico,porém maravilhoso. Um romance livro de clichês. Amo!
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LoreSchalken 10/01/2016

"Le Grand Meaulnes"
O Bosque das Ilusões Perdidas fala sobre amor, lealdade e amizade.
Conta história de dois amigos que passam boa parte de sua juventude em busca de uma aventura vivida por um deles - Augustin Meaulnes. François Seurel, torna-se o grande companheiro deste Grande personagem (literalmente).
Meaulnes, ao sair da escola para buscar os avós de François em uma cidadezinha próxima, se depara, durante sei caminho com um Bosque curioso e cheio de "pessoas pequenas" que pareciam aguardar alguém para uma grande festa. Intrigado, infiltra-se em uma grande mansão para saber o que se passa. Durante alguns dias, vivencia enorme felicidade em meio a pessoas alegres e interessantes que o tratavam como se já o conhecessem. Todos aguardavam a chegada de um personagem curioso chamado Frantz de Galais juntamente com sua noiva.
No meio do alegre jantar, Meaulnes conhece uma moça, pela qual apaixona-se. Ao retornar para o povoado em que morava, Meualnes decide refazer, um dia, o caminho que o levará àquele curioso local, obstinado pelo desejo de reencontrar a bela moça e a terra tão feliz e mágica (palavras minhas). Porém o destino lhe levará muito além de seu desejo!

Na I e II parte do livro, encontrei certa monotonia na leitura, haja vista serem bastante descritivas dos acontecimentos diários após a vinda de Meaulnes do Bosque.

Considero que a história começa, de fato, na III parte, na qual apresentará descobertas de François (personagem que narra a história) a respeito do Bosque e dos personagens misteriosos que apenas o Grande Meaulnes conhecia.

O que me pareceu estranho, nas parte finais, trata-se do narrador (François, amigo de Meaulnes) saber tantos detalhes de eventos que aconteceram com Meaulnes quando o mesmo se encontrava em Paris, sem ter contato com o amigo. Na reconstrução das cartas que Meaulnes havia escrito, parecia que o narrador estava presente em todos os momentos da vida de Augustin.
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Alexandra 17/09/2015

A Amizade e as Promessas Feitas
O Bosque das Ilusões perdidas é um livro sobre juventude, fantasia, amor e principalmente amizade. E mais ainda: o poder de uma amizade e as conseqüências dela.

O narrador da história, François Seurel, é um menino tímido com nenhum amigo. Sua vida muda com a chegada de Augustin Meaulnes, “o grande Meaulnes”, um rapaz aventureiro e com habilidades de liderança, completamente diferente de François.

Nisso surge uma grande amizade, e é por causa dela que François faz de tudo para que Meaulnes volte a encontrar a moça por quem se apaixonou em uma festa fantástica, mesmo que para isso François desista de muitas coisas e, quem sabe, até de sua própria felicidade. Já Meaulnes, sem encontrar a mulher de sua vida, passa a ser um rapaz triste, que quer esquecer um pedaço de sua juventude, ao mesmo tempo em que também tem coisas a fazer em nome de uma promessa a um amigo.

É um dos livros mais duros que li, por não romancear as escolhas que fazemos. E o final mostra que a vida segue, não é nem triste nem alegre, simplesmente é preciso aceitá-lo.
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naomihitme 06/02/2015

Fantástico.
Livro de extrema sensibilidade e delicadeza, como também de profunda melancolia e tristeza.
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jota 22/05/2013

Tempo perdido?
Este é um livro muito bem citado nas altas rodas literárias (detém o 50º. lugar na lista dos cem melhores romances do século XX, conforme a Folha de São Paulo em 2006) e acho que se você disser para um francês esquentado que não gostou tanto assim de O Bosque das Ilusões Perdidas pode ser que ele quebre a sua cara (brincadeira, claro).

Título brasileiro extremamente romântico para um livro que originalmente se chama, Le Grand Meaulnes (grande em altura mesmo, não exatamente por alguma característica intelectual, comportamental ou outra coisa), e que parece, de início, ser uma bela história sobre a amizade entre dois rapazes (Augustin Meaulnes e François Seurel) no final do século XIX e início do XX. Mas que é sobre muito mais do que apenas isso, logicamente.

Muitas páginas sobre o grande Meaulnes tratam de sua aventura por caminhos e lugares desconhecidos quando ele, numa noite, se perde com sua carroça e vai acabar num castelo no campo onde encontra seu grande amor, Yvonne de Galais, durante uma festa de casamento que, afinal, acaba não se realizando. Parece que tudo transcorre numa atmosfera onírica, lírica ou poética (ou tudo isso junto) e não que as coisas tivessem se passado apenas como nos são contadas pelo narrador, François, o grande amigo do grande Meaulnes.

Achei extremamente aborrecida essa parte de O Bosque..., que é certamente a que tornou esse livro bastante conhecido e admirado entre os franceses e outros leitores. Por outro lado, os capítulos do início e do final do livro (ainda que melancólico) foram os trechos que mais me agradaram (ou que menos me desagradaram; a culpa é minha e não do livro, alerto).

Adaptado para o cinema (em 2006) agradou a pouca gente. Nesta data está com média 5,6/10,0 no IMDb e 2,7/5,0 no Filmow.

Lido entre 17 e 22/05/2013.
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