Bruna 23/02/2024
Não sei o que aconteceu com a Agatha aqui, o que ela queria fazer, se o público tava pedindo algo diferente do Poirot, mas não curti o resultado.
Essa história é mirabolante demais, toda aventuresca, com Poirot correndo pra lá e pra cá, fugindo de trem, fugindo pela janela em trepadeiras, planejando emboscadas com bombas. Isso ficou bem novela da tarde com Poirot e Hastings escapando incrivelmente de todas as armadilhas super bem pensadas dos criminosos. Nem preciso dizer o quanto seria fácil só matar o Poirot já que Os Quatro Grandes são criminosos tão impiedosos e cruéis.
Fora que o Poirot está vaidoso em extremo, completamente convencido falando a cada 5 páginas o quanto ele é o cérebro mais inteligente do mundo e que nem o cérebro da organização é tão inteligente.
No fim, a conclusão é ainda mais rápida assim como o livro todo, mas com um enorme parágrafo explicando comp ele já tinha antecipado os movimentos e pensado em cada detalhe. Usar esse recurso uma vez ta tudo bem, mas é o livro todo assim.
Como resultado, esse livro é diferente dos outros do Poirot, mas não de um jeito bom. O melhor é a fórmula conhecida: Poirot usando a cabeça de maneira verossímil para desvendar um único mistério.