A pílula do amor

A pílula do amor Drica Pinotti




Resenhas - A pílula do amor


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Rah de Oliveira 01/11/2010

À primeira vista me empolguei muito com esse livro. Afinal, eu sou paranóica com a saúde, não chego a ser hipocondríaca, mas sou do tipo de pessoa que lava as mãos umas 30 vezes por dia e toma remédio pra qualquer coisa. Então, achei que um livro sobre esse assunto seria divertido, ainda mais com todas as resenhas positivas que li pela blogosfera literária.

Ah, engano meu mais uma vez! Todas as resenhas que li diziam que o livro era altamente engraçado, piadas que me fariam rolar em gargalhadas. Mentira! Mentira, mentira, mentira.

Achei as piadas feitas, clichês e todas sem graça nenhuma, e falando de verdade mesmo, acho que não dei nem uma risadinha.

A maior parte da leitura é muito cansativa, as descrições de doenças, ou até mesmo do dia a dia da personagem são muito longas e contém fatos bem desnecessários.

Amanda é uma pessoa chata, consumista, egoísta e egocêntrica. E eu particularmente tenho paciência zero pra personagens que ficam se fazendo de coitada e querem chamar a atenção. Juro que se fosse na minha vida já tinha mandado umas boas indiretas pra ela pelo facebook.

Sem contar também que ela se acha a rainha da cocada. Nenhum homem nunca está ao nível dela, como, por exemplo, Patrick o gatão lindo e maravilhoso que ela chutou, ignorou e foi super grossa por que quis dividir a conta do jantar com ela. O que eu acho corretíssimo! Afinal, quem impôs que os homens precisam pagar sempre o jantar? Tudo bem que pode ser considerado um ato de cavalheirismo. MAS, descartar um homem, lindo, simpático e tudo o mais só porque ele divide a conta do jantar e achar isso o fim do mundo, pelo amor de Deus, né!

E por fim, achei o Brian, o único cara com saco para agüentar a chata, um banana. Fofo, simpático e carismático, mas muito banana. Não sei por que as escritoras de chik-lit acham que todos os personagens masculinos precisam ser perfeitos cavalheiros simpáticos. Isso irrita muito as vezes, não existem homens assim na vida real e se existe ele mora bem longe de mim, tipo em outro planeta.

Resumindo, achei que a história poderia ser bem mais consistente. Imaginei que seria uma história de superação e autoconfiança, mas no fim passou a ser uma história de uma mulher chata, que só enche o saco de todos a sua volta, correndo atrás de um homem que a queira, ou melhor, que a agüente. E no fim, bem no fim, uma história de superação.

Pelo menos isso, achei o final bem legal, e com final quero dizer a página 278 a última!
Ah, e a capa é linda :)
Letícia 08/01/2011minha estante
Concordo com tudo que você escreveu aí. Sem tirar nem pôr nada. Descreveu perfeitamente o que eu senti enquanto estava lendo e quando acabou.
Eu passava as páginas apressada pra acabar logo.
Eu comprei o livro porque tinha visto muitas resenhas falando bem do livro, e também porque me apaixonei pela capa. Mas do que vale uma capa bonita e um conteúdo que não gostei? Deixar de enfeiite. =) Só gosto da capa.
Beijos!


Dri 23/04/2011minha estante
Uau! Gostei porque você soube defender muito bem a sua opinião. Bem legal =)


Fabiola 27/05/2011minha estante
Nossa, fiquei com medo depois dessa resenha. Eu estava curiosa com esse livro pq eu sou meio hipocondríaca tb haha, mas ainda não encontrei em um preço bom. Agora não tenho tanta certeza se quero ler, até pq eu acho todas as chick-lits, em geral, meio idiotas... e com tudo o que vc disse, minha vontade diminuiu ainda mais.


NaH 21/07/2012minha estante
Estou louca pra ler esse livro! Mas ainda não achei para comprar! Mesmo depois de ter lido sua resenha(por sinal muito bem escrita), eu quero ler, não sei é pela capa, autora, sei lá!


Thamy 27/07/2017minha estante
Concordo com tudo o que escreveu, em grau e gênero! No fim do livro me peguei pensando: "É isso? Acabou? Cadê a história que a sinopse e as resenhas prometiam?" o que foi muito frustrante. Fico muito feliz por ter pego emprestado e não comprado, ou eu ficaria bem decepcionada. A personagem é completamente entediante, irritante, entre muitos outros adjetivos pejorativos. Enfim, entendo seu sentimento quanto a história e não leria novamente e muito menos recomendaria.
E, ah, a capa é linda mesmo.




Dennian Goia 03/11/2010

Chick-Lit também é para homens.
Não costumo ler os livros "Chick-Lits" até porque não é o meu gênero favorito. Mas esse em particular me chamou a atenção por tratar de um tema tão comum e ao mesmo tempo tão complexo: a hipocondria. Digo isso com autoridade porque eu tenho uma namorada totalmente "Amanda Loeb" - paranoica, neurótica com doenças, hipocrondríaca...
O que achei mais incrível é que a autora, Drica Pinotti, consegue relatar tudo de uma forma "incrivelmente" hilária. O que, para nós, pessoas "normais" pode ser uma simples tarefa, para um hipocrondríaco, é um desafio, um tormento! O bom humor com o qual tudo isso é retratado, é simplesmente contagiante. Você ri do começo ao fim do livro. Aliás, a cada parágrafo que eu lia, recordava situações com a minha namorada (em pronto-socorros, médicos, exames, ...rs).
O único "incoveniente" era ler o livro em lugares públicos com todo mundo olhando pra mim e pensando: "O que esse cara tá lendo? Um livro com capa de coração rosa?"

Enfim, um cara que aprova e recomenda um Chick-Lit, mesmo tendo como gêneros favoritos, os livros policiais e os de ficção.

ps: Apesar de fazer de tudo pela minha namorada, assim como o Brian, eu não sou um banana. Eu apenas a compreendo e tento fazer o melhor por ela. Amor é isso.
deniseayres 19/11/2010minha estante
Gente!!! o Brian existe, usa o codinome Dennian... sorte da sua namo!!!
amei a imagem que fiz de um cara, hetero na rua lendo um livro com uma capa tão linda e feminina.
Homem de personalidade! Parabéns!


Karina 07/12/2010minha estante
Nhaaa Denise,
que demais seu comentário!
E a "sortuda" da namorada, sou eu!
=)

E ele é tudo isso mesmo. Acompanha a hipocondríaca aqui em todo lugar...rs

Beijos,


deniseayres 25/12/2010minha estante
ahiuahiuhaiuhaiu

Assumo que fiquei com medo de deixar esse comentário e a namorada dele ser ciumenta!
Sabe q tem gente que fica doida só de ouvir a idéia de uma mulher falar com seu namo.
Mas tive sorte.
Karina, bom Natal e ótimo ano novo pra ti!
bjuu


Karina 28/12/2010minha estante
Igualmente Denise!
Tudo de bom pra ti em 2011!
=)

744 beijos


Poli 04/02/2011minha estante
Achei a coisa mais linda de todas... parabens Dennian por esse amor lindo que você tem! Que seja eterno!


Lilian 28/12/2011minha estante
Que fofo!




Pam Gonçalves 26/07/2010

O remédio para se divertir!
Nesse chick-lit super divertido, conhecemos Amanda. Neurótica com os problemas de saúde, e a cada mínimo sintoma já é um alerde para sua morte na certa. Além do romance que parece não ser um dos assuntos que ela se dá bem também. Os homens geralmente se assustam com suas neuroses, e são poucos os que Amanda realmente acha que valem a pena. Seu “Homem dos sonhos” parece não viver nesse mundo.

Mais: http://garotait.com.br/2010/07/26/a-pilula-do-amor-por-drica-pinotti
Cyntia Bandeira 25/08/2015minha estante
Eu adorei esse livro e o livro antidoto da mesma autora também.




Silvana.Tozetto 07/01/2021

A pílula do amor
Achei a história até interessante.
Trata do transtorno de hipocondria da Amanda, ela tem muito medo de morrer e todo dia acha que está com alguma doença diferente. Quando eu li a sinopse pensei que fosse sobre as pessoas que não encostam em nada sem lavar as mãos várias vezes e tem fobia de germes, mas não era exatamente isso.
A crítica que eu tenho pra fazer é: como Amanda trabalha numa ONG que defende o planeta e usa bolsa de pele de avestruz e a cadeira do trabalho de pele de carneiro! Achei contraditório (em nenhum momento falou que era fake).
Por fim, fiquei pensando como ela estaria vivendo no nosso mundo pandêmico. Coitada.
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Dani Pieroni 20/10/2010

Esperava mais...
Tive o prazer de conhecer a autora na Bienal, com uma amiga que é fã de seus livros. Fiquei ansiosa para ler o meu primeiro chick-lit nacional.
Mas confesso que me decepcionei um pouco.
O livro é bacana, com histórias engraçadas. A Amanda Loeb é uma chata, mas é uma pessoa com uma boa dose de drama pessoal que justifica seu comportamento hipocondríaco. Mas o que me decepcionou foi que o relato dessas histórias se prolonga ao longo de todo o livro e romance mesmo, romance de fato, como o livro diz em sua capa, só acontece no final. Sem muitas descrições, sem muito aprofundamento no romance em si.

Eu gostei, mas esperava uma boa dose de romance, mais narrativas sobre o amor e não sobre nomes de remédios, doenças e exames. Mas é necessário também registrar a qualidade do texto, da profundidade das informações claramente pesquisadas e com muito embasamento. É um livro fácil e rápido de ler.

Gostei. Mas faltou o propósito: romance.
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*Rô Bernas 05/10/2010

Surpresa, surpresa, surpresa....
Um livro que não me prendeu nadinha....mas eu queria acabar de ler para ver no que ia dar e não é que lá no finalzinho ele começou a melhorar?
Comecei a sentir simpatia pela protagonista quando ela começou a explicar o motivo que levou a desenvolver hiponcodria.
E Brian...ah...como ele foi generoso pensando nela e ajudando-a. A mãe dela que não alimentava a doença, mas também não a criticava...isso foi muito bom também.
Uma coisa que gostaria de destacar é o estudo da hiponcodria e das doenças que Amanda achava que tinha...a autora teve um bom embasamento para desenvolver o livro...achei fantástico!
Gostei... mas, confesso, só no finalzinho...uma pena!
Mas...esta é a minha opinião...arrisque se achar que deve.
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Luciane 13/12/2010

A autora trata de uma forma muito bem humorada a questão séria hipocondria, tudo em meio a romance e a busca pelo par ideal. Gostei bastante. Nunca tinha lido nada a respeito (como são os sintomas e como agem pessoas com esse distúrbio). A parte do romance é bem engraçada, especialmente como a Amanda (protagonista) seleciona seus pares românticos... A autora é brasileira, mas mora em Nova York, e é lá que a história se desenrola. Recebi este livro para leitura, por meio do círculo do livro viajante, é da Danni.
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Kássia Monteiro 25/10/2014

O livro prometia ser engraçado, mas acabou sendo uma sucessão de piadas fracas. A protagonista é vazia e muito, muito chata. O livro inteiro é permeado por uma visão extremamente machista do mundo, com mulheres fúteis e homens garanhões. Amanda, a personagem principal, acha um absurdo um homem rachar a conta no restaurante. Em determinado momento, chega a dizer que uma amiga estudou Arte para ser uma dona de casa com coisas inteligentes a dizer. Cara, sério?

"Erick adora livros. Fez mestrado em uma universidade conceituada, e foi lá, no meio dos livros da biblioteca, que conheceu Lauren. Ela fazia faculdade de arte moderna, e ele, mestrado em ciência da computação. Foi amor à primeira vista. Ele, o nerd bonitinho com futuro promissor, e ela, uma menina cheia de charme que estudava artes para se tornar uma excelente dona de casa que tem coisas inteligentes para dizer nos coquetéis da empresa. Definitivamente um casal perfeito. Perdoem o meu sarcasmo! É pura inveja."

Brincadeira ruim ou não, é um comentário lamentável de se fazer.

O pior de tudo é que a história não é uma história, mas uma junção de fatos aleatórios na vida da Amanda. Não tem começo, meio, clímax, fim. É só "Hoje aconteceu isso. Depois isso. Aí eu fiz compras e fiquei pensando em doenças."

Achei o livro muito fraco mesmo. Não recomendo.
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Jeanne 05/01/2011

Com um título criativo, capa bonita e sendo de autora brasileira.. Conclusão: impossível resistir a essa leitura.

Amanda é a protagonista do livro. Está com 30 anos, é uma advogada e é ... hipocondríaca. Desde a infância apresentou essa doença. Sua família se resume a mãe e irmã. A mãe é uma mãezona que tem uma paciência de Jó com todas as "supostas" doenças que a filha enfrenta. Sua irmã nem tanto.

Amanda é uma pessoa super esclarecida, que se mantém a par de todas as doenças existentes no mundo e que ao menor sintoma (inexistente ou não) corre para consultas médicas, hospitais, pronto-socorros e sempre acredita que pode ser acometida por uma doença fatal.

O problema de Amanda é tão sério que ela tem certa dificuldade no relacionamento amoroso. Ela sonha encontrar um cara-perfeito! Não aquele amante a moda antiga: que manda flores, que abre a porta do carro ou que seja carinhoso. Ela quer um que não sofra de mau hálito e que não tenha cáries!!! Brian aparece como um toque de mágica, e é um Companheiro com C maiúsculo.

Eu pensei que soubesse o que era uma pessoa hipocondríaca. Lendo esse livro constatei que não era nada do que eu imaginava que fosse. E, além me informar, tive a grata surpresa de dar muitas risadas.

Drica Pinotti conseguiu fazer com que a doença enfrentada por Amanda fosse esclarecedora, e que eu pudesse entender melhor o que acontece na cabeça de uma pessoa com essa doença. Confesso, que me surpreendi.

Em alguns momentos, vislumbrei um quê da Marian Keyes (apesar de ter lido poucos livros dela recentemente).

Dou um destaque todo especial para o ataque de um "certo" cachorro e para uma tal depilação artística que me levaram a ter dores de estômago. E, por que não dizer, além das risadas, ainda senti todas as dores cruciais desse momento.

Foi uma leitura leve, engraçada e instrutiva. Drica Pinotti produziu um tom cômico e uma carga de drama que aprovei. Virei fã.

http://www.livronochadascinco.com.br/
A.Christie 26/03/2011minha estante
Estou louco para ler esse livro,depois desse resenha incentivoBy Madame teen(Entre nessa sociedade secreta,confira o Blog)http://sociedadesecretateen.blogspot.comu ainda mais.




Naty 21/08/2010

www.meninadabahia.com.br

Amanda está na faixa dos 30. É advogada, tem um ótimo emprego, um ótimo apartamento. Amanda seria como eu, como você, exceto pelo pequeno detalhe: ela é hipocondríaca.

Ela sabe que isso é um transtorno, distúrbio. Mas distúrbio está relacionado à doença... oops! Falou em doença? Lá vai Amanda pesquisar e tomar remédios. É sagrado: ela não vive sem sua dose diária de comprimidos. Qualquer caroço, coceira, mal estar, é sinônimo de uma doença terminal. Ela vai morrer, precisa se cuidar!!!

Ela não gosta de flores (afinal pode ser alérgica ao pólen), não gosta de animais (animais é uma cadeia sem fim de germes), tudo na sua casa é clean. Quando menos móveis, menos poeira, ácaros,...

Certo dia, ao sair do apartamento, o pitbull do seu vizinho lhe dá uma dentada na coxa, como se ela fosse um apetitoso filé mignon. Imaginem?? Aquela dentada rompeu uma artéria importante.... OMG, Amanda iriá morrer, liguem pra emergência, peçam helicópteros, ambulâncias demoram e ficam presas no engarrafamento. Se forem rápidos, ela pode se salvar e apenas ter a perna amputada...

Amanda é hilária! Brian, o dono do cachorro, tenta de todas as formas se desculpar pela mordidinha, mas ela é inflexível, não quer saber deles. Até o dia que ele deixa um pequeno cacto na sua porta com a mensagem de que pesquisou e nunca houve menção alérgica a cactos, que ela poderia aceitar como um pedido de desculpas.

Por tanta insistência Amanda sai com Brian... Já contei que ela está há mais de 6 semanas sem sexo??

Brian é um santo! Não só entende a compulsão hipocondríaca dela como tenta de todas as formas ajudar.

A pílula do amor, de Drica Pinotti (Prumo, 280 páginas, R$ 37,90 ),é uma deliciosa comédia romântica. Engraçado, envolvente. É um romance sobre ser condescendente, sobre ultrapassar barreiras por uma causa maior. Amanda e Brian continuarão em meus pensamentos por um bom tempo. Um casal que conseguiu superar suas diferenças para continuarem juntos não pode ser esquecido.

Drica: escreve logo o segundo volume, por favor!!!!
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Cely 02/02/2011

Maravilhosoooooooo!!!!
Leitura fácil e muito divertida!!!!

Conta as neuras de uma hipocondríaca assumida, com pitadas de muito humor e romance.

Tudo de bom!!!!

Recomendo, sem pestanejar!!

P.S Gostei tanto que vou procurar informações sobre outros livros da mesma autora. Ela está de parabéns!!
A.Christie 26/03/2011minha estante
fiquei conhecendo esse livro ,no blog garota it,mas depois de ler tantas resenhas aki no skoob,vou comprar rapidinho.
by Madame teen(Entre nessa sociedade secreta,confira o Blog)http://sociedadesecretateen.blogspot.com


Naty 15/06/2012minha estante
Cely, os outros livros da autora são teen.
Está para sair a continuação desse, se chama Antídoto. Tb adorei as neuras da protagonista.




Lisse 07/02/2011

"Esta poderia ser mais uma daquelas histórias em que a protagonista está na faixa dos 30 anos, é bonita, descolada, tem um emprego legal, uma mãe meio rebelde e sonha com um grande amor que de preferência não dê muitos palpites em sua vida. Poderia, se Amanda não contasse com um ingrediente a mais: ela é totalmente, absolutamente, hipocondríaca. Não passa uma semana sem se presentear com uma consulta ao novo especialista da cidade, seja lá qual for a especialidade.

A pílula do amor é um romance sobre neuras, mas sobretudo sobre tolerância. Brian saberá dar a Amanda o remédio de que ela no fundo precisa? E Amanda conseguirá descobrir qual é a verdadeira causa de seu problema e poderá ter uma vida normal e feliz? Descubra a resposta na divertida história de Drica Pinotti, um livro que fará você rir muito, lembrar de pessoas conhecidas e, principalmente, parar para pensar se não está levando as coisas muito a sério."

Comecei a ler A Pílula do Amor achando que antes de eu chegar no segundo capítulo a vida cheia de doenças e reclamações da Amanda iria me fartar e eu ia querer morrer antes disso. Mas não, Drica Pinotti me surpreendeu e muito criando uma personagem descontraida, divertida, surtada por completo mas também que nos envolve - hipondricamente falando.

Amanda utiliza as enfermidades como terapia, como fuga para seus problema. Já acorda achando que vai morrer em poucos minutos. Aos poucos vamos nos acostumando com seus checklist de sintomas, seus devaneios absurdos de doenças que poderiam levá-la à óbito e sua agenda com todos os telefones dos melhores médicos atualizade de A a Z; e eu nem vou comentar sobre as vontades dela de andar pelas ruas com máscara para não contrair nenhum doença - porque senão seria demais não é? Se enganou, nada é demais para Amanda Loeb.

Umas das coisas que eu adorei nesse livro, foi que a protagonista é muito consciente do problema que tem. Em nenhum momento ela diz coisas como "Eu sou hiponcôndrica? Não, você deve estar enganado!". Caro leitor, você não vai encontrar nenhum citação do tipo. Ela tem problemas e sabe completamente disso; Amanda deixa isso muito claro logo no primeiro capítulo. E isso torna tudo ainda mais engraçado. Ela começa dizendo coisas totalmente simples mas que faz você rir e nunca mais querer parar. Minha mãe achou que eu fosse precisar ir para um hospital porque eu não conseguia parar de rir e estava ficando sem ar. Quando eu cheguei no capítulo 4... gente, vocês não tem noção do que é essa mulher indo à depiladora por influência da amiga... simplesmente hilário!

Li as resenhas de algumas blogueiras dizendo que passaram vergonha ao ler o livro em lugares públicos, e achei que isso seria uma excessão para mim. Mas não foi ao caso. Faltava apenas três capítulos para eu terminar, e inventei de ir no shopping - vou desabafar aqui dizendo que fui sozinha porque minhas amigas me abandonaram, e por isso tive tempo de ir lendo - e não me contive quando essa a surtada teve uns dos últimos ataques hipocôndricos na frente do namorado. Tipo assim, quando você acha que ela acabou com o estoque de situações irremediáveis, ela vem com mais. E vou adiantar que foi o mais engraçado de todos que ela teve, eu não me aguentei e me acabei de rir dentro do transporte público, não deu, foi muitoooo mais forte que eu. Só de lembrar de algumas pessoas olhando para a minha cara, eu já começo a rir denovo...

Entretanto, Amanda não é apenas uma maluca hipocondríaca, ela é uma garota sensível e otimista que, com seu jeito de ser, vai fazer de tudo para resolver seu problema com as doenças e encontrar o amor da sua vida, talvez o grande remédio para seus problemas. Seu maior sonho é casar com um jovem médico que possa completar seu coração e também cuidar de suas supostas doenças... A parte romântica do livro é muito fofo, faz você torcer para que ela encontre a solução dos seus problemas; o final que a Drica deu para ela foi muitooooo lindo, suspirei de montão.

De muitas formas eu me vi na Amanda. Calma! eu não sou hipocôndrica, mas como sou dramática demais já me coloquei em algumas situações bem diferentes. Lembrei de uma vez que fiquei neurôtica por ver um episódio do Dr. House que falava de uma mulher que tinha um verme alojado no músculo da perna por causa de presunto (na primeira temporada, só não lembro direito qual o episódio, vou procurar); tipo eu pirei porque adoro carré e presunto com pão... foi hilário... eu tive que ir no mercado naquela mesma semana e não trouxe quase nada do que eu gostava. Eu sou maluca! Mas depois de um tempinho passou.

A diagramação, a revisão, a criação de capa, a produção gráfica contribuiu para que o livro ficasse perfeito. Os raminhos que encontramos em cada capítulo e também no final de cada página foi de uma sutileza, que fez o livro ficar melhor do que já era. Esse é o primeiro livro da Editora Prumo que eu leio e foi muito bom. Meus parabéns! Se todos os livros forem tão bom quanto esse, eu quero!

Recomendadíssimo!!!!

XOXO, da Lisse
A.Christie 26/03/2011minha estante
Não,li ainda mais gostei da resenha,me deu uma baita vontante de comprar ,já vou pesquisar o preço do livro.
by Madame teen(Entre nessa sociedade secreta,confira o Blog)http://sociedadesecretateen.blogspot.com


Dri 23/04/2011minha estante
Aumentou, e muito, a minha vontade de ler esse livro. Adorei!




jbueno2023 11/02/2023

Leitura divertida
Amanda é hipocondríaca, mas ela consegue ser muito divertida. Tem um vizinho muito interessante, mora perto de um excelente hospital e trabalha em um escritório de advocacia. Vale a pena ler.
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Ju 06/12/2013

A Pílula do Amor
Amanda Loeb é uma mulher prestes a completar 30 anos que vive em Manhattan. Ela tem uma irmã casada, uma sobrinha, sua mãe por perto, uma melhor amiga, um amigo gay que sempre acerta nos conselhos. É advogada e trabalha em uma ONG. Mas tem algo que a faz bem diferente: é completamente hipocondríaca. Quando foi escolher seu apartamento, a principal exigência que apresentou aos corretores foi que houvesse um excelente hospital nas redondezas. Não utiliza transporte público, pois acha extremamente arriscado e desnecessário se expor a tantos vírus.

Amanda tem uma agenda com os contatos de médicos de todas as especialidades possíveis. É especialista em pesquisar sobre doenças e seus sintomas. Sabe também o telefone de todas as farmácias num raio de 30 quilômetros de sua residência que funcionam 24 horas... pois é, ela é realmente uma mulher muito prevenida.

Eu tinha expectativas altíssimas com relação a esse livro. Infelizmente, não foram atendidas. Não consegui achar engraçado nada que acontecia com a Amanda. Simplesmente não consegui me divertir com nada relacionado a sua hipocondria ou a sua vida amorosa desastrosa. E isso foi realmente bem decepcionante para mim.

Mas tem coisas boas sobre o livro que eu preciso deixar claras também. A escrita da Drica flui de forma absurda - mesmo sem ter me envolvido com a história, não consegui parar de ler. A Pílula do Amor é um livro que trata de um tema diferente; que esclarece que a hipocondria é, sim, uma doença, e que quem a possui precisa de ajuda para superá-la. Nem sempre as pessoas entendem isso. E a capa do livro é fofa demais! *-* A diagramação também não fica para trás, está linda, e não encontrei erros no texto.

Não me apaixonei pela história, mas passei boas horas em companhia do livro. E vou começar a ler a continuação, Antídoto, ainda hoje. Acredito que vou gostar mais do segundo livro, porque acho que nele encontrarei uma Amanda bem mais forte. Ela começa a ter mais controle sobre sua doença no decorrer de A Pílula do Amor, consegue identificar e aceitar o momento em que tudo começou. Fora que em Antídoto acredito que o Brian estará mais presente, e eu simplesmente adoro o Brian! Volto logo para contar a vocês minha opinião. =)

site: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2013/11/resenha-prumo-pilula-do-amor.html
Michelli Prado 06/12/2013minha estante
Oi Ju!! Tudo bem??
Realmente o livro tem um tema super interessante...E acho por este detalhe gostaria de ler este livro, mesmo a leitura não tendo te prendido tanto.
Parabéns pela resenha, e espero poder em breve, pois tenho bastante curiosidade pra ler uma historia que trate sobre a hipocondríaca.
Beijos!!


Juh 06/12/2013minha estante
Oi JU!! A capa desse livro é muito fofa mesmo, eu adoorei!!! Mas pena que parece que não é possível dizer o mesmo do livro!!! Já li livros que a escrita da autora me prendeu do começo ao fim, mas que a história não foi legal, esse foi o caso de Uma Prova de Amor da E.G, mas eu fiquei curiosa quanto a esse livro, achei interessante a autora trabalhar em cima de uma doença, mas fiquei com a impressão que talvez foi os exageros ( a doença) que estragou o livro. rsrs. beijos!!


Cris 07/12/2013minha estante
Achei o tema do livro bem interessante, que pena que a história não se desenvolveu muito bem. E ainda tem continuação?? Às vezes é bem desnecessário, né?


Leilane 08/12/2013minha estante
Tenho o livro e pretendo lê-lo no ano que vem. Tenho a impressão que o livro é mais para o sick-lit do que o chick-lit, por mais que o livro tenha o tom de humor sobre a neurose da personagem, acho que as pessoas que mais riem são aquelas que se identificam com a história e reconhece muitas de suas ações ao ler. Mas se eu tiver a mesma sensação que você, acredito que ainda assim vou gostar da história para saber mais sobre essa doença.
Amei a resenha!
Beijos




deniseayres 25/09/2010

A Pílula do Amor
Sigo a Drica Pinotti há algum tempo no twitter e a acho engraçadíssima, sem contar que é super atenciosa e irreverente.
Daí li a uma resenha feita no Lost in Chick Lit... como não podia deixar de ser, sou viciada nesse blog, e me encantei.
Literalmente, contei os minutos para receber meu livro pelo correio e digo a vocês era tudo que eu esperava!!



Nessa obra, Drica, conta história de Amanda uma mulher hilária, não vejo uma palavra que defina ela melhor.
Amanda vive em Nova Iorque, é advogada bem sucedida e vive os contratempos de não encontrar a pessoa certa para ser seu companheiro.
Mas o melhor eu não contei: ela é de FATO hipocondríaca!!!
No mais alto grau.
Não posso precisar quantas vezes me vi rindo com as loucuras que passavam na cabeça de nossa heroína.
Agora imagina que uma pessoa com essa doença ao sair de seu prédio sofre o ataque do pit bull enfurecido do seu vizinho gato??
Lógico que ela "pirou" de vez!!
Contudo, graças ao fiel amigo do homem ela conhece Brian, um rapaz apaixonante que a ensina a ser melhor e buscar ajuda para o sofrimento que a mente dela impunha.
Simplesmente divino!! Melhor de tudo: Nacional!
Agradeço novamente a Julianna Steffans pela indicação.

http://mybookis.blogspot.com/2010/09/pilula-do-amor.html
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