O Castelo nos Pirineus

O Castelo nos Pirineus Jostein Gaarder




Resenhas - O Castelo nos Pirineus


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Gleici 11/10/2010

Confesso que fui surpreendida por Gaarder!
Não que isso seja alguma novidade, creio que não só para mim, mas para qualquer pessoa que já tenha lido alguns de seus livros.
O castelo nos Pirineus é intrigante eu diria, em alguns momentos se toma o lado de Steinn e outros de Solrunn (ou melhor de suas idéias), ele e suas teorias científicas e suas explicações cheias de referência, ela por sua vez suas teses existências, de destino e misticismo. Impossível não pensar sobre cada idéia de cada personagem, e na minha opinião é ai que se encontra o melhor do livro, na oportunidade de se refletir no que se “acredita”. Confesso ainda que defendo Solrunn, e que alguns momentos me surgia uma vontade de eu mesma brigar com Steinn e levar sua teoria do big ban às alturas (exagero eu sei).
O fato de o livro ser nada além do que troca de e-mail, faz com que ele seja bem atual (bem século XXI). Um romance simplesmente entre duas pessoas, sem influências alheias, com exceção da “mulher amora”, e do tempo.
Como fã de finais trágicos, adorei o final!
Estava torcendo para não acabar como um romance “água com açúcar”, mas se tratando de Jostein Gaarder, decididamente não acabaria.


E se Steinn tiver razão?
Ana 08/01/2014minha estante
Não acho que Gaarder seja autor pra emocionar, ele é o autor que sempre me levou a refletir, mas definitivamente tiro o chapéu para a extrapolação dos sentidos que esse livro provoca.Não me contive e chorei, porque acredito que o que permanece eterno em nossos corações tem um dom maior de nos emocionar e assim como os personagens dessa obra,sempre deixamos pra trás coisas que deveriam ter sido ditas e vividas. Reflexão emotiva, Gaarder me encantou!




rafaella 26/01/2021

"acontece que eu não sou só eu e não vivo unicamente a minha vida. examinando bem, também sou a humanidade inteira, e tomara que ela continue florescendo depois de mim, trata-se realmente de um desejo egoísta, pois muito daquilo que concebo como eu está ancorado em algo exterior ao meu corpo. quanto a isso, nós até concordamos. eu não sou somente este corpo. nem tudo existe e deixa de existir com ele."

a leitura é um pouco cansativa, mas tem muitas passagens que provocam pensamentos bem filosóficos que eu talvez não tivesse de outra forma.
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Instagram: @leitor_eduardo 26/10/2022

O Castelo Nos Pirineus
Título: #OCasteloNosPirineus

Autor: #JosteinGaarder

Ano: 2010

Nota: ?????

Como em outras obras de Jostein Gaarder, O Castelo Nos Pirineus tem como pano de fundo a belíssima paisagem nórdica da #Noruega e o cunho filosófico essencial à característica marcante do autor.

A #filosofia está em toda a obra.

#Steinn e #Solrunn eram namorados e tiveram suas vidas separadas por suas próprias escolhas: ele, extremamente cético e científico, é um climatlogista que não acredita em nada do mundo espiritual nem que não possa ser devidamente provado pela ciência; ela, cristã ferrenha, acredita piamente no universo espírita, na #bíblia, na ressureição de #Cristo e em #Deus.

Esse ponto de discordância é motivo suficiente para gerar a separação destes dois que tanto se amavam. Cada um seguiu seu caminho, mas sem esquecerem-se dos sentimentos que nutriram - e ainda nutrem- um pelo outro.

Passados muitos anos, eles se reencontram e começam a trocar mensagens por e-mail e relembram cada detalhe de suas personalidades e também sobre o momento 'sobrenatural' específico que causara a triste separação.

Com um 'plot twist' inesperado, somos levados a refletir, mais uma vez, sob o prisma filosófico, a respeito da origem da vida, de onde viemos, para onde vamos e o que há após a morte.
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Rodrigo 23/11/2010

É excelente!
Creio que esse livro possa ser lido de diferentes maneiras. É um mergulho em concepções religiosas, diálogos filosóficos sobre a existência, a origem da vida, da consciência. Mas, sobretudo, é a história sobre o amor e a intimidade de duas pessoas cujo relacionamento terminou mas o sentimento não. A história é bem escrita e emotiva. O estilo do livro é único, cativante. Com certeza é um livro que recomendarei a todos que gostarem do assunto, tanto pela facilidade com que os temas são apresentados, como pela beleza com que a vida e os sentimentos das personagens são tratados. RCSV
Paula 16/06/2011minha estante
Um livro forte!


Rodrigo 19/06/2011minha estante
Com certeza, e com um final surpreendente, bem diferente do que eu imaginava para a trama.


Dan 29/06/2011minha estante
Acredita que eu manjei o final antes do terço final do livro? É o meu favorito e certamente vou ler novamente!


Lia 05/12/2012minha estante
Decididamente, concordo com sua opinião sobre o livro. O leitor tem a chance de rever e esclarecer no que acredita, sendo ele concordante de Solrun ou de Steinn. Também é útil para treinar a tolerância, querendo ou não, o leitor vê os dois lados da história. E não se trata apenas disso, há todo um enredo, um contexto a ser explorado. O caso da mulher-amora ajuda o entendimento do leitor, e expõe em forma prática as divergências de opiniões. E o desfecho? Particularmente, gosto de finais tristes, mas não é só isso. O final, súbito, causa certo desequilibramento. Te deixa só com seus pensamentos a lhe gerar alvoroço. Mal posso esperar para a releitura.




Andreia Santana 06/01/2014

Um romance filosófico para discutir a vida após a morte
A vida após a morte e a busca de um sentido para a existência humana são os grandes temas de O Castelo nos Pirineus. Jostein Gaarder usa a experiência como filósofo e a capacidade de tratar temas complexos de forma simples, usando uma linguagem que convida o leitor ao exercício do livre pensamento, para abordar conceitos como ciência e espiritualidade. Não é a presença ou ausência de Deus que incomoda os dois protagonistas do romance, mas ter a clara certeza de que somos seres finitos.

Solrun e Stein se conheceram na juventude, casaram-se muito jovens e viveram cinco anos de uma grande felicidade. Ambos materialistas e convictos de que só temos uma vida para gastar, passavam os dias entregues ao próprio idílio e ao hedonismo. Faziam excursões pelos fiordes da Noruega (praticamente todos os romances de Gaarden são ambientados em seu país natal) e tinham conversas filosóficas regadas a vinho e aguardente de maçã antes de dormir.

Um dia, um episódio inexplicável, ou ao menos difícil de esclarecer, abala tudo aquilo em que ambos acreditavam e os dois terminam se separando. Trinta anos depois, se reencontram exatamente no mesmo cenário onde ocorreu a separação e combinam de iniciar uma correspondência via e-mail. Os dois então discutem, numa troca de mensagens onde cabem muitas digressões e reminiscências, o que exatamente ocorreu no seu passado que os levou à separação.

O formato de O Castelo nos Pirineus foge aos romances convencionais. A história de Solrun e Stein é contada por ambos, mas de forma não linear. O leitor junta as peças do quebra-cabeças do que foi a vida dos dois aos poucos e a partir dos e-mails que um envia para o outro. Gaarder poderia ter escolhido uma troca de cartas em papel, para combinar com a atmosfera romântica e onírica da história, reforçada pelas paisagens de tirar o fôlego da Noruega, mas ao invés disso, opta por uma interface aparentemente impessoal: o computador.

A escolha metaforiza o quanto o exercício do pensamento crítico pode ser solitário. Em uma discussão metafísica e feita à distância, é preciso, acima de tudo, ter boa vontade para desvestir a armadura de (pre)conceitos antigos e aceitar ouvir os argumentos do outro com clareza, sem tê-lo diante dos olhos.

Se Solrun e Stein estivessem discutindo cara a cara, a paixão do momento poderia embotar a sensibilidade de ambos e os argumentos rapidamente resvalariam para uma discussão vazia, ressentida e recheada de trocas de acusações. De longe e por escrito, sobra tempo para tecer os fios da argumentação com paciência. Reler o que outro escreveu antes de responder diminui o risco de equívocos ou mesmo de mudar o foco do debate.

Solrun, professora de História das Religiões, após a experiência em seu passado, transformou-se em uma mística e seguidora de uma corrente mais espiritualizada da vida. Ela abandona o materialismo da juventude e assim, pensa, consegue apaziguar a grande angústia de viver esperando pelo suposto vazio que virá com a morte. Solrun se recusa a acreditar que quando já não estiver mais na Terra ela simplesmente não existirá. Recusa o não ser e se agarra a uma fé profunda para não sucumbir ao desespero.

Já Stein, que é climatologista, está mais preocupado com questões ecológicas e de ordem prática. Esse é o único planeta que temos, por isso é preciso preservá-lo para as gerações futuras. Essa é a única vida que temos, por isso é preciso fazer com que valha a pena. Para a experiência do passado, trinta anos depois, ele continua obstinadamente buscando uma explicação lógica e racional. Fascinado pelo cosmos, Stein mira o céu maravilhado com a vida em si. Para ele já é uma sorte enorme termos sido sorteados na loteria da vida.

Afastados por visões de mundo conflitantes na juventude. Apenas na maturidade o antigo casal se dá o direito de olhar a vida pelas lentes um do outro e essa experiência, tanto quanto a anterior, pode mudar o curso de suas existências. No entanto, Gaarder não proclama um vencedor desse embate. Como um bom professor, ele apenas apresenta o conteúdo sem tecer julgamentos e dá aos alunos (leitores) o direito de conhecer pontos de vista diferentes e com base nisso, construir uma visão particular.

Solrun e Stein defendem apaixonadamente seus pontos de vista, mas o leitor não é induzido a acreditar em um ou outro. Usando a história do casal, o autor faz uma revisão das teorias que explicam a origem do universo e traça um panorama da evolução do pensamento humano. Para quem gosta de temas profundos e crê numa espiritualidade universal mais do que em uma religião específica, a leitura está mais que recomendada.
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Alê Xenite 23/01/2011

"Ateísmo significa não acreditar na grandeza da própria alma".
Essa frase ficará pra mim pra sempre.
Mas no geral, não gostei. Me perdia seguidamente na narrativa, distante como qualquer pessoa que fosse ler emails alheios. Do nada a atmosfera do livro muda do final pra diante, como se praticamente ignorasse o todo que se passara. Uma leitura decepcionante, infelizmente, para um autor que já mexeu bastante comigo.
Apenas minha opinião pessoal.
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Gabriela Kauer 07/02/2012

Tenho que dizer que me surpreendi negativamente com esse livro. Já li dois livros dele: O Dia do Curinga e O mundo de Sofia, me apaixonei por ambos. Adorei a maneira deliciosa que o autor filosofa e não senti esse mesmo encantamento pelo Castelo nos Pirineus, achei a história monótona, sem andamento e, definitivamente, não gostei do final. Apesar de analizando agora, acho que foi a melhor saída para o livro realmente. Apesar de não ter sido uma das minhas leituras favoritas do Jostein, a maneira como ele mostra duas opiniões diferentes no livro, e nos coloca como personagens é muito interessante. Continuo fã dele e quero ler outros livros dele.
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Menezes 19/08/2010

Razão e o Espírito nos dias atuais
“Claro que chorei no trem. Chorei até chegar a Bergen. Não entendi mais nada. De repente, eu só sabia que nós pensávamos de modos diferentes, mas não conseguia compreender por que não podíamos conviver com isso. Obviamente não éramos o primeiro casal do mundo a acreditar em coisas diferentes. Ou você acha que um crente e um descrente não podem de modo algum viver sob o mesmo teto, como marido e mulher? (…) Eu pergunto: o que é o mundo, Steinn? O que é um ser humano? E o que é essa aventura estelar em que nadamos como pequeninas pérolas encantadas de consciência?”
Ontem conversava com meu irmão sobre o quanto um romance deve a história e vice-versa. Coloquei a ênfase que ele tinha que entender a história geral para compreender porque um romance faz sucesso ou porque ele é importante para tal nação. Como ele é péssimo em História, creio que piorei a situação. Ao mesmo tempo percebi que neste novo romance de Jostein Gaarder é um dos mais atuais em termos de espelhar o nosso mundo atual, seu tema central é o embate entre a razão e a fé, a ciência e o ocultismo. Velhos inimigos que cada vez se desenvolvem em direções opostas, atualmente temos uma adesão cada vez maior ao espiritismo ao mesmo tempo em que nunca se viu tantos ateus a caminhar na Terra.
Na trama, um casal se reencontra acidentalmente após trinta anos de separação. Cada um desenvolveu sua vida sem esquecer completamente o outro e um belo dia visitando o local que marcou a separação do jovem casal pela primeira vez eles se reencontram. Ele, Steinn, vê como uma casualidade fascinante. Ela, Solrun, vê uma ligação espiritual entre ambos que os arrastou para aquele hotel mais uma vez. A partir daí começa à um duelo com algum sentimento e com muitas indagações filosóficas à la Gaarder.
Jostein é o melhor escritor no quesito de construir um Romance-Tese em que se utiliza dos personagens para apresentar conceitos e problemas filosóficos, matemáticos ou de qualquer outra ciência humana que ele domine e aqui ele vai mergulhar profundamente na questão da fé.
Os livros de Gaarder tem uma estrutura muito simples que não muda durante seu desenvolvimento. Em O Mundo de Sofia, a protagonista investigava as misteriosas cartas que recebia para aprender sobre a História da Filosofia. Aqui há também um mistério que envolve a separação dos amantes, que só vai ser desenvolvido na parte final do livro, algo que os assombra tanto que eles temem rememorar o encontro com a “mulher-amora”.
Na parte estrutural ele vai utilizar a troca de e-mails entre os dois protagonistas para construir um jogo de esgrima, em que não vale somente falar mais alto e sim demonstrar seu ponto de vista. O fato de serem e-mails faz com que esbocem melhor suas teses, sendo assim, ele demonstra todos os planos do conflito, das inúmeras coincidências que a Ciência propõem para existência da vida, ao fanatismo que ainda permeia certa parte do Mundo Religioso, mas mais que isso é o fato dele te prender independente da sua crença e dar razão as duas vozes o que demonstra como essa superfície em que eles andam é realmente escorregadia.
Esse é um romance antenado aos tempos modernos, além de ser todo escrito via e-mail, Steinn é um climatólogo, uma profissão que o faz sempre recordar do perigo que o planeta corre, e que a única garantia material é essa Terra que estamos destruindo dia após dia. Solren por sua vez tem ideias muito parecidas com a religião que Alan Kardec fundou e sua convicção na vida após a morte é cerrada. Se um dos pontos fortes do livro é levar essa discussão a altas divagações, um dos pontos fracos é a falta de envolvimento emocional dos protagonistas, para uma história de amor revisitada há pouca paixão entre eles e muita tese. Porém o ponto mais forte do livro é o seu final, sempre guardando uma surpresa na manga Gaarder encerra brilhantemente o livro e para mim foi ambígua essa reação, pois se de um lado eu imaginei que o final seria daquela maneira antes da metade do livro, ele o executou tão bem que eu estremeci quando li e ainda estou pensando nele até o momento. é um final fechado que ainda assim abre a nossa mente para pensar o que vai acontecer depois: A cereja de um bolo normal, com alguma inovação mas sempre delicioso

http:\\espanadores.blogspot.com
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Aninha 21/07/2011

No último capítulo a verdadeira revelação acontece, bem interessante a reflexão entre o real e não real, entre a religiosidade e a ciência, concluo que as vezes é melhor deixar que as pessoas pensem aquilo que elas querem, afinal, por que tem que ser tão importante ter razão em tudo?


Ibercson 27/06/2020

Bom.
Fiquei entediado um pouco, Mas ele soube contornar e a estória toma rumos inesperados...
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Gabriel Farias Martins 03/01/2022

Soulrun e Steinn
Que casal incrível, a divergência de idéias, a história é muito interessante, o desenvolvimento e o final inesperado, me fez refletir sobre o respeito que devemos ter com as crenças alheias, por mais difícil que seja entender.
Cada pessoa se agarra em algo.
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Rafaela 01/08/2010

Assuntos interessantes!
Neste livro o Jostein Gaarder trata de assuntos que são de grande interesse de minha parte. Alguns deles como consciência do universo, um pouco de religião, reencarnação, passa um pouco por algumas teorias bem básicas de física quântica...
Como sempre, ao invéz da história em si, os assuntos trabalhados em seus livros são o ponto forte. Mas desta vez achei o meio do livro mais interessante que o próprio fim. De qualquer forma, está recomendadíssimo!
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Augusto 14/07/2013

O livro "narra" de uma maneira bastante peculiar o reencontro de dois ex-amantes, Stein e Solrun, separados de forma abrupta muitos anos antes por um evento que os marcou profundamente a ambos e que o autor mantêm oculto do leitor até quase o final do livro.
O rompimento do casal tem a mesma intensidade do romance vivido pelos protagonistas durante a juventude e assim, cada um segue seu caminho, constitui família, adota novos ideais, novas filosofias até o reencontro.
O começo do livro é um tanto quanto morno, lento. Me senti como se estivesse invadindo o computador de alguém e tendo acesso às conversas por e-mail da pessoa. E durante um bom tempo Jostein nos deixa limitados a isso. Sem narração, sem descrição pra preencher os espaços, apenas lemos uma conversa entre duas pessoas que muitas vezes falam sobre determinado assunto sem explicá-lo, como é comum acontecer quando conversamos com alguém a quem conhecemos profundamente.
Por isso o leitor fica meio em suspenso, tentando adivinhar de que diabos Stein e Solrun estão falando.
O que "nos salva" é quando a conversa entre ambos adquire um caráter mais filósofico. Stein crê basicamente apenas naquilo que pode ser provado empiricamente enquanto Solrun, espírita praticante, crê haver algo pr'além daquilo que podemos ver, tocar, sentir, mensurar ou provar cientificamente.
A divergência entre eles rende um debate interessante com bons argumentos de ambos os lados.
O autor sinaliza com a possibilidade de que esse debate seja feito de forma civilizada e respeitosa e que feito dessa forma é possível que os dois lados saiam enriquecidos com a experiência, mas o final dramático parece apontar justamente o contrário.
Jostein retoma a velha (mas não esgotada) disputa Fé x Ciência de forma bastante original. Não é o melhor livro do autor, ficando bem abaixo de obras como O Mundo de Sofia ou O Dia do Curinga, mas vale a leitura.
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Rosi 28/06/2015

Já ouvi muita gente falando mal desse livro - mentira. Já li algumas críticas pouco favoráveis à obra, mas não foram MUITAS. Foram ALGUMAS.

Engraçado. Recebi a indicação de uma colega de trabalho, inclusive, foi ela quem emprestou o livro. Eu já tinha sido atacada pelo cupido, e obviamente meu primeiro amor foi O Mundo de Sofia, livro do mesmo autor, que é puro amor s2

Mas não se engane. Não há nada como o primeiro amor. E O Castelo nos Pirineus não supera O Mundo de Sofia, mas é bom, muito bom e vale a pena a procrastinação investida.

Não vou fazer uma sinopse, porque o skoob já presta esse favor. Então quero falar dos personagens. Confesso que não é difícil se apaixonar pela relação de Steinn e Solrun. Toda aquela fantasia inquietante ao redor da "mulher amora" e outras paradas filosóficas que eu adoro, mas não entendo nem 40 por cento.

O desfecho da história é estranho. Demasiadamente estranho porque eu não entendi nada. Mas ultimamente estou considerando o fato de não entender - e não saber - uma dádiva. Significa um desafio, uma carta que você não tinha na manga e que te virou de cabeça para baixo.

Isso é bom. Às vezes.

site: eaquelaxicaradecafe.blogspot.com
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