Guerra Mundial Z

Guerra Mundial Z Max Brooks




Resenhas - Guerra Mundial Z


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marcos 04/11/2012

poderia ser uma história interessante. talvez seja mais para o meio do livro. mas de inicio são pessoas relatando como aconteceu tudo em suas respectivas visões. torna a leitura confusa e de difícil compreensão.
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Sérgio 09/09/2012

Qual seu pior inimigo?
Ficha Técnica

Título original: World War Z: An oral history of the zombie war
Gênero: Romance
Ano de lançamento: 2006
Ano desta edição: 2010
Editora: Rocco
Páginas: 370
Idioma: Português (tradução de Ryta Vinagre)

Citação: "Havia outro motivo para esta evacuação parcial, um motivo eminentemente lógico e insidiosamente sombrio que, muitos acreditam, sempre dará a Redeker o pedestal mais alto no panteão do inferno. Os que ficassem para trás seriam conduzidos a zonas de isolamento especiais. Seriam a 'isca humana', distraindo os mortos-vivos para que não seguissem o exército em retirada à zona de segurança. Redeker afirmou que esses refugiados isolados e não infectados deviam continuar vivos, bem defendidos e jamais reabastecidos, se possível, para manter as hordas de mortos-vivos firmemente presas ao local. Está vendo o gênio, o caráter doentio? Manter as pessoas como prisioneiras porque 'cada zumbi que sitie aqueles sobreviventes será um zumbi a menos lançando-se contra nossas defesas'."


"Guerra Mundial Z" é uma grata surpresa para aqueles que gostam de histórias de zumbi, principalmente porque ela não é uma simples história de zumbis. Para começar, parte de uma premissa diferente: a guerra contra os zumbis acabou há dez anos, e nós vencemos. Portanto ele conta, em perspectiva, tudo o que aconteceu antes, durante, e o que vem acontecendo após o conflito. Mas, como o subtítulo em inglês diz, é uma história oral, contada pelas pessoas que viveram o conflito. O livro é vendido como uma coleção de entrevistas que não entraram no relatório final entregue ao governo americano, e isso dá um aspecto de "documento oficial" a ele. Essa cara de "coisa real" do livro chega a dar calafrios, pois em muitos momentos você chega a se questionar: e se isso estiver acontecendo de verdade, nesse exato momento?

O narrador, que se diz o entrevistador que coletou todos os depoimentos apresentados no livro, é o único personagem em comum em todas as histórias, embora ele diga que prefira interferir o mínimo possível nos relatos apresentados. Daí que o livro não tem um protagonista, a não ser o próprio conflito em si. Por isso mesmo é até difícil categorizar o livro como um "romance". Também não é um simples livro de contos, já que a história é contada de maneira linear, e as diferentes histórias conversam entre si. O relato de um soldado americano faz referência a eventos narrados por um soldado russo, e por aí vai. Portanto, não é um romance tradicional, e acho que esse é um dos grandes trunfos do livro. Ele é narrado pelos personagens de cada história, de diretores da CIA a civis, de generais chineses a médicos brasileiros. E justamente isso, a exposição aos meandros da politicagem, a burocracia, a burrice dos governantes, dá o quê de real do livro.

O livro conta em detalhes as primeiras infecções, as ações dos governos quanto a isso, e como a infestação se tornou mundial. Fosse por refugiados infectados, ou mesmo o transplante de órgãos com o vírus, ninguém percebeu de onde o perigo vinha. Aliás, quando o perigo foi percebido, ele foi sumariamente ignorado pela alta cúpula de inteligência; somente quando os zumbis estavam mordendo a bunda deles (literalmente) é que ações começaram a ser tomadas. A maneira que Max Brooks descreve esse lado de bastidores do governo chega a ser uma aula de política, e te faz olhar com outros olhos os seus governantes reais.

Empresários da indústria farmacêutica que lucraram com a histeria da infestação zumbi; general chinês que fugiu com um submarino nuclear, para preservar sua família e a dos tripulantes; civis que fugiram para o norte, esperando vencer os zumbis com a neve do inverno; os fracassos do exército nas batalhas contra um inimigo implacável, nunca enfrentado antes: o livro vai muito além do óbvio e não narra somente pequenas histórias de sobrevivência, mostrando tudo o que foi feito, em escala mundial, para que se pudessem vencer os zumbis.

Se há um aspecto ruim do livro, é o excesso de termos técnicos do exército: referências a equipamentos e armamentos do exército, sem uma explicação mais detalhada, faz o leitor ficar boiando em alguns momentos, mas não é nada que atrapalhe a leitura. Muito pelo contrário: tais termos só trazem mais verossimilhança ao livro.

"Guerra Mundial Z" está sendo trazida às telas por Brad Pitt, e eu acredito que pode ser um filme muito divertido, mas que, com certeza, não fará juz ao livro: é um livro sem protagonista, contando dezenas (sim, dezenas) de histórias paralelas. É impossível trazê-lo fielmente às telas e, ainda assim, fazer um produto acessível para as massas. Portanto, não se atenha somente ao filme para julgar o livro.

No final, o que fica mais evidente ao ler este livro é que a guerra contra os zumbis não trará somente um inimigo, os mortos; há outro que está sempre por perto, e que, por sua imprevisibilidade, pode se tornar o mais perigoso de todos: os vivos. Dizem que os verdadeiros amigos só aparecem nas piores horas. Acho que num apocalipse zumbi é quando você realmente descobre quem são seus verdadeiros amigos.

Veja mais em: http://catharsistogo.blogspot.com.br/2012/09/guerra-mundial-z-max-brooks.html
RCOS 26/01/2015minha estante
Provavelmente o livro mais chato q li, repetitivo, o autor parecia q escrevia a mesma coisa só de formas diferentes. 3 estrelas pra fazer caridade :)




Murphy'sLibrary 05/08/2012

Classificado como 3 estrelas e meia no Murphy's Library.

Eu comecei a ler Guerra Mundial Z duas semanas depois de ler um livro cheio de ação zumbi, e estava reticente, achando que a visão política dos zumbis seria tediosa, e eu não gostaria do livro porque ainda estava com a outra história na minha mente.

Eu estava errada de certa forma, mas certa por outro lado. Guerra Mundial Z é o tipo de livro que tem um humor que você não vê frequentemente nas narrativas: ele leva coisas de ficção e cômicas a serio demais. Funciona por um tempo, até que você começa a esperar mais do livro.

Tratando uma situação zumbi de uma forma não fictícia, Guerra Mundial Z nos mostra entrevistas com alguns sobrevivents de um apocalipse zumbi e o efeito que isso teve na raça humana. É um "O que fazer quando o mundo é tomado pelos mortos" tipo de Bíblia, e trata o evento como algo que já passou. Como eu disse, foi uma narrativa engraçada, mas eu não consegui evitar querer mais ação e algo que me envolvesse na história.

Em geral é uma leitura interessante, diferente do que já vi de zumbis, e bom pra passar o tempo. Se você quer um livro técnico sobre essa curiosa doença zumbi, esse é pra você. Brooks fez um excelente e muito criativo trabalho em suas pesquisas no departamento zumbi—[risos].
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Clara 12/05/2012

Uma merda.
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Psychobooks 28/01/2012

Guerra Mundial Z foi uma surpresa para mim.
Sou nova nesse negócio de curtir zumbis. Vejam bem, fora os filmes nos anos 80/90 nos quais os mortos-vivos perseguiam as pessoas gritando "miooooloooos", não sabia nada sobre eles. A única coisa que sempre soube foi que morria de medo. Muito medo. Mas muito MESMO.
Toda a história por trás de um possível Apocalipse Zumbi sempre foi questionável para mim. Como um bando de seres não pensantes poderia tomar conta de todos as cidades, estados e países sem que as autoridades controlassem de forma contundente a epidemia? Como as pessoas se deixariam levar pelo pânico e não se revoltariam contra esses seres pestilentos que ficam por ali, andando devagar (reparem que parece que estão sempre arrastando uma perna), servindo como um perfeito alvo móvel, até mesmo para uma pessoa sem muita experiência com armas. Pois bem, Max Brooks acabou com as minhas dúvidas.
Em "Guerra Mundial Z", Max Brooks cria um pesquisador, para o qual foi pedido um relatório dos acontecimentos sobre a tomada Zumbi, desde o paciente zero até o Grande Pânico e os anos que vieram depois. Sua pesquisa foi muito humana, com poucos dados objetivos, seu relato foi transformado em dados técnicos e o que sobrou virou o livro.
Duranta toda a narrativa não há um personagem principal, apenas a figura do pesquisador, que por meio de entrevistas com personagens chave, vai revelando todos os acontecimentos que culminaram no Grande Pânico. A forma de escrita é interessante, por meio de relatos de desconhecidos, cada hora em um lugar do mundo, vamos conhecendo os desdobramento dos fatos, como cada país lidou com a epidemia e o que foi feito de certo e errado.
Partimos da China, passamos pela Índia, Israel, Brasil, Estados Unidos, África etc.
Gostei bastante de alguns personagens e suas histórias, mas claro que nem todos agradam. Em alguns momentos é preciso passar por explicações técnicas sobre o mecanismo político que movia toda a engrenagem da resistência. Essas partes foram geralmente enfadonhas, mas de suma importância para o bom entendimento do livro. Durante todo o enredo, os entrevistados citam algumas situações já narradas ou falam de personalidades que já conhecemos de outra entrevista, então é importante ficar atento.
Max Brooks é bem contundente em sua critica à sociedade moderna. A tomada de Hollywood é bem interessante. Para quem conhece alguns personagens da indústria do entretenimento, é possível ligar os pontos e fazer as relações deles com a celebridade em questão.
O livro é adulto, o autor não poupa em nenhuma momento os personagens ou evita algum relato por achar mais forte. Aqui faço um à parte para sua entrevista com Jessica Hendriks, no Canadá (pág.136). As revelações que ele faz são sutis. A história foi sem sombra de dúvidas a que mais me marcou.
Nunca tinha lido um livro com tantos personagens caracterizados que não passasse a impressão de frieza e falta de conexão. A verdade é que todos têm um ligação: A guerra contra os zumbis, então, esse objetivo comum se torna o personagem principal do enredo, e cada pessoa que tem seu relato impressa se torna uma parte do quebra-cabeças para chegarmos ao quadro completo.
Zumbis estão na moda. Vai que a moda pega e acabemos por nos ver tomados por essa epidemia, caso isso aconteça, grite com todas as suas forças "Atirem na cabeça dos zumbis!" e tenha à mão um Manual de Sobrevivência. Nos vemos do outro lado! Eu já tenho o meu!

Link: http://www.psychobooks.com.br/2012/01/resenha-sorteio-guerra-mundial-z.html
Robson Coelho 02/08/2013minha estante
Amei a resenha. Decidi comprar o livro depois dela, tomara que eu tb goste.

Vc tinha medo Kkk isso me faz lembrar do pânico que eu tinha. Quando estava com alguém (nunca que eu via só) assistindo e aparecia aquele montao de zumbies eu entrava em pânico e saía. Não sei, me sentia sufocado, claustrofobico. Graças a Deus isso mudou depois que (com medo) assisti The Walking Dead e me apaixonei por zumbies. Rsrs doideira.




Marselle Urman 31/03/2011

War
É realmente uma história oral da guerra "Z", num estilo de documentário que raramente encontramos em livros de ficção.
Brooks descreve os acontecimentos da Grande Guerra através de entrevistas com os sobreviventes, muitos deles heróis desta guerra. O tom do livro me lembrou os documentários de Michael Moore, especialmente porque ele pega as fraquezas de cada país e mostra como isso as expôs. Mas o centro da narrativa, naturalmente, fica mais focado nos EUA.

Poderia ser uma chuva de meteoros, uma invasão alienígena, ou a gripe aviária. Brooks escolheu zumbis, e criou uma mitologia rica, bem cheia de detalhes. O livro às vezes cansa por ser muito técnico, muito político, cheio de detalhes técnicos e militares. Mas ainda é divertido analisar o que seria do mundo com sua população dizimada, depois do Grande Pânico. Zumbis nos esgotos, se arrastando pelo chão, zumbis no leito do mar!

Enfim, exige um pouco de paciência mas vale o divertimento.
Kelli ( kell_msa) 15/08/2011minha estante
Concordo, tbm dei 3 estrelas
Depois de um tempo não prende a atenção como no começo.




nerito 27/03/2011

A Guerra (im)Possível
O mundo acabou. Uma horda de mortos-vivos causou um grande colapso mundial. A boa notícia é que a humanidade, depois de chegar quase à extinção, conseguiu sobreviver e praticamente eliminar a grande ameaça. Esse período ficou conhecido como "Guerra Mundial Z".

Dez anos depois, o autor, a pedido da ONU, viajou pelomundo e recolheu depoimentos de pessoas de diversas camadas sociais e que desempenharam diferentes papéis nos eventos anteriores à guerra e durante a mesma. É assim que Max Brooks apresenta seu livro, "Guerra Mundial Z".

Alguns dos entrevistados foram grandes figurões, outros, simples soldados que combateram no front contra a multidão de zumbis. Seus relatos desenham uma história fragmentada, controversa e confusa. Cabe ao leitor, portanto, refazer os pedaços, construindo em sua mente toda a trajetória desde o paciente zero, o surto que originou o Grande Pânico, a virada e por fim o sucesso da vitória, conhecido como dia Z. Brooks, com genialidade, cria desta forma um romance que também funciona como um jogo. Um livro interativo que desafia o leitor a decifrá-lo. Os relatos procuram cumprir com fidelidade o princípio de veracidade. Desta forma, Brooks insere cada acontecimento em seu contexto histórico, econômico e cultural, levantando possíveis reflexos e impactos que um surto zumbi de grandes proporções poderia causar em escala regional e global.

O único tropeço, a meu ver, é a linguagem assumida pelo autor para alguns personagens, como a fala de um brasileiro, cujo modo de expressar-se soa muito artificial, num tom que o aproxima mais do estilo norte-americano. Mas deslizes como esse não desqualificam a interessante e inovadora obra de Max Brooks. Guerra Mundial Z é mais que um bom livro. É um relato indispensável tanto para amantes do gênero zumbi como daqueles que não fogem a um bom desafio intelectual.
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Grace K 06/01/2011

Guerra Mundial Z : Não há para onde fugir!
Como boa fã de George A. Romero, há tempos estava querendo ler esse livro. Guerra Mundial Z, é ótimo, muito bem escrito. Confesso que mesmo
ansiosa para ler, tive um pouco de receio ao ver que a história é contada através de relatos dos "sobreviventes" e não de forma linear. Foi mais uma grata surpresa!
Focando em relatos individuais dos sobreviventes, o livro traz reflexões políticas, psicológicas, religiosas e ideológicas, tudo através de relatos incrivelmente humanos e realistas, não devendo nada a relatos de sobreviventes de qualquer guerra do mundo, com a exceção de que o inimigo neste caso já estava morto, o que não chega a ser nenhuma vantagem.
Os relatos, aos poucos vão dando um panorama de como uma infecção misteriosa reanima os mortos e os transforma em insaciáveis comedores de carne que quase extinguiram toda a vida na terra, trazendo o vislumbre de um verdadeiro apocalipse zumbi. Desde os primeiros infectados, as primeiras infestações, o pânico e desespero que se seguiram, as migrações em massa para àreas "livres", até o momento em que a humanidade como um todo conseguiu organizar uma ofensiva e retomar o planeta, tudo é relatado de uma forma crível, sem nenhum momento cair no gore ou no trash.
Uma ótima leitura que pode ser tomada como ficção científica, mas que ao final nos faz pensar no quanto dessa ficção pode um dia se tornar real. O pior predador do mundo é a homem.
nerito 16/12/2011minha estante
Concordo! Ótima resenha. O livro é muito bom. Também sou fã de Romero e de filmes do gênero. A literatura ainda precisa melhorar e com certeza Max Brooks faz um trabalho excelente em Guerra Mundial Z. O único problema, para mim, foi o relato do brasileiro, que ficou estranho em alguns momentos, mas isso não afeta a qualidade do livro.




Cibele 23/08/2010

Depois da Guerra Mundial Z os poucos sobreviventes à essa infestação dos zumbis relataram seus momentos de terror em meio ao caos. Os depoimentos foram registrados de pessoas de diversas partes do mundo (inclusive do Brasil) o que mostra a pesquisa que o autor fez para citar tantos detalhes culturais de diversas partes do mundo.
Os relatos conseguem prender a atenção do leitor por descreverem minuciosamente como a infestação começou passando pelo ápice da guerra - onde milhões de zumbis tentavam consumir a vida na Terra - até a vitória sem comemoração daqueles que lutaram e mataram para dar fim a pior guerra que o mundo já enfrentou.

Leia mais em: http://www.euleioeuconto.com/2010/08/guerra-mundial-z.html
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