A prisioneira do tempo

A prisioneira do tempo Kate Morton




Resenhas -


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Aione 12/05/2020

A Prisioneira do Tempo é o mais recente romance de Kate Morton, cujas obras trazem uma mescla de gêneros. Entre o histórico, o drama, o suspense e o romântico, a autora constrói uma teia complexa de personagens entrelaçados pelo tempo por meio de uma linguagem elaborada com esmero.

A arquivista Elodie Winslow encontra uma bolsa de couro contendo uma foto de uma mulher e um caderno de desenhos. Ao reconhecer entre as ilustrações uma casa que só havia visitado em sua imaginação, decide investigar os pertences e o mistério que a conecta a eles.

A Prisioneira do Tempo já começa revelando um diferencial: entre as várias narrativas em terceira pessoa que se darão ao longo da leitura, há uma em primeira pessoa, cuja personagem é o principal mistério ao redor dos acontecimentos em Birchwood Manor, a casa que atrai Elodie para a investigação. A questão é que essa personagem é um fantasma que habita o local há mais de 150 anos e, através de suas impressões a respeito dos moradores que por ali passaram ao longo do tempo, vai nos ajudando a reconstruir os acontecimentos. Assim, entre essas passagens em primeira pessoa, encontramos blocos narrativos em terceira pessoa, cada um em um diferente momento no tempo, pela perspectiva de algum personagem que passou por aquela casa. Dessa forma, temos diferentes histórias sendo narradas que, apesar de suas particularidades, constroem uma maior.

Além da própria escrita de Kate Morton ser bastante detalhada, rica em impressões e sensibilidade artística, a própria estrutura do enredo faz da leitura mais lenta. Esse não é um livro com uma narrativa frenética, repleto de ação e eventos que nos fazem virar a página com fúria; ao contrário, é daquelas histórias para ser degustada, aproveitada em seus pormenores. Os principais temas de A Prisioneira do Tempo são a arte e a própria passagem do tempo, o que faz da memória e seus efeitos um dos principais elementos do romance. As personagens que aparecem, cada uma em uma diferente época, encaram conflitos particulares, mas que, de algum modo, se relacionam com Birchwood Manor, como se a mansão tivesse o poder de transformá-las — e é a fantasma narradora quem registra os fatos e os relata.

Foi sem dúvida a escrita da autora o que mais me cativou em A Prisioneira do Tempo, uma vez que Kate Morton relaciona arte, sentimentos e impressões de uma forma belíssima, transmitindo essa mescla em palavras capazes de encantar os olhos. Mesmo não tendo sido um livro que me levou às lágrimas ou que me causou euforia, foi um trabalho que admirei.

No resumo, A Prisioneira do Tempo é aquele tipo de leitura tranquila, para se fazer sem pressa e absorvendo suas nuances. Como um belo quadro clássico a se admirar através de um vidro, proporciona uma experiência talvez um pouco distante, mas, sem dúvida, estimada.

site: https://www.minhavidaliteraria.com.br/2020/05/12/resenha-a-prisioneira-do-tempo-kate-morton/
hagabrielah 13/05/2020minha estante
Já me convenceu a ler, amo narrativas que contam histórias sobre tempos diferentes de forma alternada




Ingrid.Oliveira 19/08/2020

Chato pra dedeu
Perdi as contas de quantas vezes eu pensei em abandonar esse livro. Pelejei de todo jeito p conseguir terminar e parece que quanto mais eu lia mais o fim estava distante.

Odiei a leitura ser intercalada em primeira e terceira pessoa.

Vários personagens desnecessários dos quais você não sabia quem era quem e nem a função dos mesmos, esse livro tem no minimo uns 30 personagens contando por cima e sem exageros.

Algumas partes eram fascinantes e outras insuportáveis. Parece que a autora não sabia o que tava escrevendo e saiu colocando qualquer coisa que lhe vinha em mente.

Os personagens são chatos Zzzz. Só senti empatia pelo Joe pálido e pela Ada, até certo ponto.

90% dos acontecimentos não tem relevância nenhuma e não ligam nada a ninguém, assim como os personagens. No fim... que fim? Ela esqueceu de terminar a história de tão perdida que ela já estava e aposto como nem ela mesma suportava o que inventou. Uma história prolixa, altamente descritiva e de forma desnecessária, repetitiva e sem um final que ligasse alguma coisa. O fim foi so em uma justificativa, intragável, diga-se de passagem. Se td que essa autora escreve for assim, estou fugindo km de distância.
Regi 13/11/2020minha estante
Acho que levei uns 6 meses pra terminar esse livro kkkk
Algumas partes fluíram rápido, outras parecia que eu tava lendo a constituição do Brasil. Mas terminei, porque não gosto de deixar as coisas pelo caminho. Por incrível que pareça, o livro ficou com gostinho de quero mais. Não pela diversão que foi lê-lo, mas pelo fim inacabado de alguns personagens.


Ingrid.Oliveira 17/11/2020minha estante
Juuuustamente. Até hj não entendo tanto Hype.


Isabelle 08/01/2021minha estante
Abandonei ele, como vc disse muito personagens que não tem link, muitas estórias que não contribuíram com a central.




Cris 13/07/2020

A prisioneira do tempo
Sabe quem é prisioneiro do tempo quando lê esse livro?
VOCÊ!
Isso mesmo, a narrativa é tão prolixa, descritiva e repetitiva que o leitor fica em em loop infinito dentro da história.
O livro inicia com frases poéticas e descrições bonitas, a história promete muito, te prende, só que depois de vinte por cento, essa poesia cansa, diminui demais o ritmo de leitura e as repetições começam.
E os problemas do leitor só estão começando...
Personagens secundários com suas vidas muito bem contadas e personagens principais com a vida contada de menos.
E por fim e pior de tudo, um final corrido e cheio de pontas soltas.. pois é, a gente lê a descrição da casa umas cem vezes, mas o que interessa, nenhuma, frustante.
Por todos os ´serás´ que ficaram, não recomendo.
Ieda.Marques 02/08/2020minha estante
Também não gostei do final. Parece que ela ficou com pressa de terminar o livro. Tinta tudo para ser um excelente livro mas, salientando que é pelo meu gosto, achei ruim.


Cris 19/08/2020minha estante
Para mim foi um dos piores finais de todos os tempos, acho que perderam o epílogo na editora, RS.




Dany 15/10/2020

Eu fiquei prisioneira do livro ?
Estou impressionada com a forma que a autora consegue misturar gêneros, incluir vários personagens, trabalhar muito bem com transições temporais, e mesmo assim me manter presa, sem me deixar confusa. A narrativa é em terceira pessoa com diversos personagens, mas entre os capítulos uma narrativa em primeira pessoa é feita por uma mulher sem nome, que aos poucos vai ajudando o leitor a entender os fatos, e conhecer suas impressões sobre todos que passaram por Birchwood Manor ao longo de mais de 150 anos.

A escrita da Kate é bem detalhada, sendo assim, não espere uma leitura rápida, porém esses detalhes fizeram com que eu me transportasse para dentro do livro, foi uma sensação única, e eu não queria que essa experiência acabasse, mas querendo ao mesmo tempo desvendar todos os segredos. O final me agradou muito.

Sem dúvidas vou querer ler outras obras da autora.
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Ket 23/03/2021

Delicioso!
Meu primeiro contato com a autora e fui conquistada com excelência!
O livro é um romance com diversos temas. Há um fundo de drama, um fundo histórico, uma pitada de suspense, e também uma dose de romance romântico. Através de uma série de personagens, que em algum momento da vida vão parar em uma enorme mansão rural inglesa chamada Birchwood Manor, a autora traça um enredo cheio de segredos, que vai sendo descortinando aos poucos.

Duas coisas curiosas que adorei no livro: a narrativa não linear, (as décadas se alternam fora de ordem cronológica), e a presença de um personagem "espectral" que vive na casa há mais de 150 anos e já viu muitas gerações passarem por ela. Descobrir porque essa pessoa ainda habita a propriedade é um dos enigmas do enredo.

Um livro para ser lido com uma xícara de chá nas mãos e uma chuvinha na janela. Uma história sobre histórias!
GiseleGilink 04/04/2021minha estante
Leia os outros livros dela, são incríveis!!!!!!! Recomendo muito ????


Ket 04/04/2021minha estante
Gisele, já estou com O jardim esquecido na fila! Animada.


GiseleGilink 04/04/2021minha estante
Espero que você goste ??




Kelly Martinez 07/04/2020

A Kate Morton que te surpreende!
A prisioneira do tempo
Kate Morton
446 páginas
Editora Arqueiro
2020
4/5??

Olá povo literário! Hoje trago a resenha do livro da autora australiana Kate Moss, lançado pela Arqueiro.

A história se passa no verão de 1862, num condado perto de Londres numa propriedade à beira do Tâmisa.

Um grupo de jovens artistas resolve passar a temporada nesse lugar, Bichwood Manor, uma encantadora propriedade cercada de lendas locais.
Mas o inesperado ocorre: ao final do verão uma das jovens do grupo está morta e outra desaparecida e ainda , uma herança de família está perdida.
Um século e meio depois, Elodie, uma arquivista, tem em suas mãos uma pasta de couro com um caderno de desenho cheio de esboços de uma propriedade charmosa e encantadora, que por algum motivo lhe é bem familiar e por conta disso, sai à procura de elucidações a cerca dos objetos e vai descobrindo passo a passo o que ocorreu naquele fatídico verão.

Amigoooooos! Que leitura! E que final!

Temos aqui um livro com vários narradores que vem contando um tanto de sua próprias histórias, sempre interligada com os fatos que ocorreram no verão de 1862, que é o nosso ponto de partida.

Em cada narrativa, em cada personagem, podemos perceber uma história diferente mas sempre com o mistério acontecido em Bichwood Manor como norte. É isso que vai dar o tom ao livro. Mas lembrem-se: estamos falando de Kate Morton . Daí vc, leitor desavisado, deve concluir que para chegar ao final, vc terá que dar mil voltas no laguinho! Não vai ser fácil! Hahaha
É isso mesmo. O estilo da Kate Morton, apesar de se muito elegante e descritivo, te leva à exasperação em certos momentos, questionando inclusive, a sua capacidade interpretativa ( não se assuste, ela sempre faz isso com o leitor) e aqui não foi diferente.

As várias vozes narrativas criam certa confusão, que confesso, me deixou perdida ! Em vários capítulos eu não identifiquei logo quem era o narrador e o que ele tinha a ver com todo o enredo.
Mas volto a repetir: é a dona Kate que tá te contando uma história.
Desse modo, nesse livro vcs terão contato com uma gama imensa de assuntos diversos... e personagens diferentes...mas sempre tenha como norte o verão de 1862. Foi lá que tudo começou e foi lá que ficou demonstrado como o amor verdadeiro é passível de inveja mortal!
Sim! Pra mim, depois dessas quatrocentos e cacetada de paginas, o que me saltou aos olhos foi a frieza com que a inveja guia a inocência.
No mais, somos brindados com histórias individuais lindas, monstrando um pouco de cada sentimento humano, que caminham paralelamente ao ano de 1862.
Destaque para a narradora inicial ( que vc vai descobrir quem é) que se torna sua amiga no final das contas.
Ponto negativo para a descrição da joia da herança. Qualquer semelhança com aquele filme badalado do final da década de 90, pra mim, não foi mera coincidência!
Recomendo o livro!
Beijos e até a próxima!
By Kelly
Ianara Caleffi 14/03/2023minha estante
Exatamente isso, tô questionando minha capacidade interpretativa kkkkkkkkk
Espero amar esse final




Mi Rubin 03/08/2020

"Mas como alguém que aceitava que a vida é inerentemente injusta. Que a única coisa realmente justa é a aleatoriedade de sua injustiça"

Uma narrativa muito densa, relatada durante mais de um século, pela visão de vários personagens. Tudo interligado... minuciosamente interligado.

Sobre um amor que se perdeu de uma forma tão injusta, algo sobre ser lar de alguém, de cuidar, de proteger.

Queria tanto que o final colocasse fim nessa injustiça toda, mas ficou em aberto e eu tô meio indignada hahaha
A fantasminha sempre terá a minha defesa! ??
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Larissa 23/01/2021

Não gostei no início. Mas é aí que está esse não é um livro para se ?gostar?, mas sim um livro para se entender e refletir. No fim eu gostei!
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Cris 13/07/2020minha estante
Eu fiquei furiosa




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Elaine cris 16/04/2021

Bom porem confuso
Todo o contexto da história é muito bom, porém a autora faz rodeios demais para explicar determinados assuntos.
Confuso porque em um capítulo no tempo presente e no próximo ela volta no tempo para explicar alguns acontecimentos e não tem um gancho com o capítulo anterior, só no meio do livro que dá para entender alguns porques.
Gosto de livros assim, suspense e histórias paralelas que vai sendo construídas para explicar um final, porém não ficou como um dos meus favoritos.
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GiseleGilink 04/05/2021

Razoável
Eu já li todos os livros da Kate Morton e esse foi o pior. Isso me deixou triste, por não ter gostado tanto assim das 448 páginas que eu ansiava em acabar logo ? para poder ler outro livro.

Também, eu esperava muito mais, queria sentir o mesmo entusiasmo de quando li os outros livros da autora, mas isso não aconteceu.

Lembro que em certas páginas a leitura foi bem agradável e tive vontade de saber mais do futuro da história, porém essa sensação passou rapidamente. Além de que, não consegui me apegar aos personagens, pois todos são esquecíveis.

E QUANTO PERSONAGEM, a torcida toda do flamengo em um livro! Claro que já li livros com muitos personagens e amei, mas esse eu já tava com antipatia, então fez eu perceber que muitos dos personagens nem precisariam estar alí.


?????????????? (IT)?
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Paulinha 23/06/2020

E esse final!!!!
História que ultrapassa as barreiras do tempo. Fantasia ,segredos, amor e tragédia!
Amei!!!!
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Jane.FAlix 20/07/2021

A prisioneira do tempo de Kate Morton
Esse livro tem um enredo narrado de forma muito diferente de tudo que eu já li. Ele é contado por muitos personagens, cada um com sua própria narrativa em épocas diferentes e passei um bom tempo tentando ligar todos eles, não deu certo. O fluxo da história é um pouco complexo e só faz realmente sentido da metade em diante.
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Denise 25/05/2020

A Prisioneira do Tempo
É o terceiro livro da autora que leio e diferente dos outros esse não me encantou.
Eu gosto do estilo da escrita dela que alterna passado e presente, e eu adoro quando o autor deixa a gente super envolvida com uma parte da história e depois pula pra outra.
Nesse livro isso não funcionou, a Lucy e o Leonard, por exemplo, tiveram vários capítulos pra eles e eram extremamente chatos, já o Joe Pálido e a Ada que eram personagens super interessantes apareceram pouco.
Não foi uma leitura prazerosa pra mim.
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