Lázarus

Lázarus Georgette Silen




Resenhas - Lázarus


70 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Hellem.Kaline 14/03/2024

Essa foi uma das histórias mais chocantes que li sobre vampiros, tão detalhado, tão real que chega a ser assustador!
é um livro grande e cheio mistérios, ação, romance, poderia facilmente virar uma série muito boa, o final foi surpreendente, não tenho muito o que falar amei a história e fico triste por saber que só vai até o 2° livro, a autora não terminou a saga!
(ela poderia pelo menos escrever um 3° livro para concluir) :(
comentários(0)comente



Vitorlimaas 26/09/2023

Lázarus
Que livro maravilhoso. Foi a minha primeira experiência com um livro que envolve vampiros, e eu amei, a Georgette Silen é simplesmente uma autora incrível que iniciou essa saga maravilhosa, e é uma pena que ela só lançou dois livros, na qual era para ser quatro, estou muito ansioso para ler o segundo, porém triste de saber que não irá ter uma continuação ?, por fim, esse é aquele típicos livros que mereciam ser famosos, principalmente se tratando de uma autora nacional.
comentários(0)comente



Jessika 14/05/2021

Apaixonadaaaaaaaa (pela história e os personagens...) define! Alô, Netflix! Podia ser uma série F - DA!
"Senhoras e senhores, que livro! Muito bem embasado, super coerente, muito bem escrito, cenários e situações bem desenvolvidas, personagens cativantes e irresistivelmente maravilhosos! ❤️ Uma leitura envolvente, madura e de uma riqueza de detalhes capaz de transportar com facilidade o leitor para o mundo vampiresco de Georgette Silen. Eu tô aqui doida pra pegar logo Panacéia (a continuação) pra ler 😂, mas, antes, preciso fazer essa resenha senão vou misturar tudo e vai ser difícil falar separadamente depois.

Georgette Silen surpreende ao ampliar o universo vampiresco que conhecemos usando como alicerce em sua narrativa mitos e lendas mais antigos, como as Lâmias Gregas, por exemplo, pontos sobre a história da humanidade e bases filosóficas, religiosas e científicas, as unindo ao conceito contemporâneo sobre vampiros e criando algo totalmente original. Silen escreve com tanta propriedade, tão detalhadamente e com tamanha veracidade que a sensação é que a mesma preencheu lacunas deixadas por autores anteriores a ela no gênero o deixando mais completo e realista a ponto de nos fazer pensar: Caramba, será que vampiros existem mesmo?

Lázarus é o volume I da série literária de mesmo nome e é composto por três livros: Travessia, Metamorfose e Conversão. Três etapas da nova vida de Laura, que ao aceitar um convite de trabalho do outro lado do atlântico não imaginava que as mudanças em sua vida teriam um outro significado. Um romance sobrenatural que vai muito além de uma bela história de amor com assassinatos em segundo plano pois “há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia” – Shakespeare segundo a personagem Dr. Jarvir Poincello em determinado momento da história do livro.

Sem sombra de dúvidas o melhor livro nacional do gênero que eu li até o momento. Melhor até do que muito livro estrangeiro de autor super consagrado globalmente no estilo. E mesmo que eu tenha outros livros do tema ainda em lista de espera, vai ser difícil esse livro perder o primeiro lugar na minha lista. Já favoritei!

A história é tão rica, um conteúdo tão vasto e interessante...

A História
A brasileira Laura Vargas é uma museóloga que após a morte do marido se dedicou aos estudos, a carreira e a sua única filha, Cínthia. A dissertação de seu mestrado fez tanto sucesso que rendeu um livro e um convite inesperado para trabalhar no The City Museum & Art Gallery de Bristol, na Inglaterra, cidade natal da família de seu pai.

“Foi um árduo começo. A falta de oportunidades de trabalho na área, os financiamentos escassos para pesquisas, a necessidade de assumir o cargo de professora universitária de História da Arte, as responsabilidades de ser mãe e ao mesmo tempo chefe de família, entre outras coisas. Receber o convite do Museu de Bristol era a recompensa mais que desejada por todo o meu esforço.” – pág. 25.

Ao aceitar o convite de trabalho Laura sabia que sua vida e a de sua filha adolescente iriam mudar totalmente, ela só não sabia que outras mudanças aconteceriam e que estas seriam muito mais drásticas do que as que ela já esperava.

Em Bristol, Laura se reconecta com a família da ex-empregada de sua falecida avó porque os considera grandes amigos da família e nutre um carinho muito grande por todos: Ben e Jeanet e seus filhos David e Georgiana, que para ela são como se fossem seus irmãos, pois cresceram juntos até o começo da adolescência, antes de Laura e seus pais se mudarem para o Brasil.

Após se instalar devidamente em Bristol e cuidar de todos os preparativos para poder começar a trabalhar e também para que sua filha começasse os estudos na Bristol High School, Laura finalmente começa a trabalhar no museu sob o comando de Clementine Fevré, uma mulher de beleza exuberante, super inteligente e competente, um grande nome dentro deste mercado de trabalho.

Organizar a exposição Van Gogh e cuidar para que tudo dê certo é o primeiro grande trabalho de Laura no museu, uma ótima oportunidade de mostrar sua competência e dedicação para Clementine e por em prática tudo o que desenvolveu e que tanto fez sucesso em seu mestrado e livro. A festa de lançamento da exposição era o grande ‘test-drive’, a prova de fogo de seu trabalho e Laura estava nervosa, precisava que tudo desse certo.

É nessa festa que Laura conhece Robert Fevré, o único homem que foi capaz de despertar nela sentimentos e sensações que ela achou que nunca mais sentiria, pois há muito os havia perdido. Embora tenha tentado bastante, não conseguiu disfarçar seu interesse pelo irmão de Clementine. E para a alegria de Cínthia e o desespero de David, que nutre um amor platônico por Laura há anos, Robert, muito educado e elegante, um verdadeiro gentleman, não consegue esconder seu interesse por Laura.

“Meu tom deve tê-lo animado. Sorria e me olhava, dessa vez dos pés a cabeça, mas não da forma rude como fazem muitos homens que avaliam uma possível conquista. Ele parecia tão curioso quanto eu. (…) Pois fosse qual fosse o motivo de Robert Fevré me encarar, se ele me achava bonita, charmosa ou coisa parecida, jamais vira nos olhos de um homem o que enxergava agora: uma mistura de admiração e surpresa sem tamanho, algo que transcendia a mera observação que um homem poderia fazer de uma mulher que considerasse atraente. Ele parecia concentrado em fixar na memória cada detalhe sobre mim com a máxima exatidão possível. O efeito daquilo era avassalador, sem precedentes. Meus olhos estavam presos nos seus por uma linha invisível, emanando um fluxo de energia forte e desorientador. Sim, fosse qual fosse o motivo para que ele me olhasse assim, valia a pena cada segundo.”

– pág. 69 e 70.

Mas como nem tudo são flores… quando chegou na cidade, Laura ficou sabendo de uns assassinatos que os jornais locais estavam noticiando e que já haviam caído na boca da população e a polícia investigava a possibilidade de ser um assassino em série, pois os assassinatos seguiam um padrão. Ela fica preocupada, claro, por ela e por sua filha, mas tenta não ficar paranoica, afinal, toda grande cidade tem os seus problemas e as vidas delas não poderiam parar por causa disso.

Na noite de lançamento da exposição Van Gogh Laura pensou ter visto algo nos arbustos próximos ao museu. Ficou bastante impressionada pois nunca havia visto uma pessoa de olhos vermelhos, ainda mais tão assustadores. Será que era mesmo uma pessoa? Laura estaria imaginando coisas? Seria esse o serial killer que estaria apavorando os cidadãos de Bristol? Ou seria outra coisa?

XX

Até aqui parece que será um romance intenso e uma história de vampiros comum, mas não se engane: “há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia”. Essa citação de Shakespeare do Dr. Poincello que tem todo um sentido e relevância na história é o meu jeito de dizer: eu não posso dizer mais nada senão vai rolar spoiler, mas confia porque vale a pena! E esse é meu jeito de te deixar curioso(a) a respeito dos acontecimentos.

Falando nisso, a partir deste ponto, um turbilhão de coisas acontecem na história, novos personagens são introduzidos e Laura se surpreende com certos segredos que vêm à tona quando descobre que nem todos são exatamente aquilo que aparentam ser e que a eternidade não é uma simples palavra, nem a possibilidade de um sonho sob a jura de amor entre duas pessoas apaixonadas como vemos nos livros ou a ilusão contida nos versos de um poeta e sim muito mais do que um conceito abstrato. Poderia então a eternidade ser algo concreto?

Muito romance, amizade, mistério, desafios, superação, alta tecnologia, regras, perigos, muito sangue, morte e vida cercam Laura. Quando tudo parece se encaminhar para entrar nos eixos, digamos assim, um novo vórtice de acontecimentos surge na história e a trama ganha uma proporção global pois, o novo Mathesis, o líder da Ordem de Urare (U-ra-re: Ultima Ratio Rerum = A Derradeira Solução), com o apoio de alguns de seus Megisters, quer mudar umas coisinhas no Acordo que os Vampiros tem com a Igreja desde o século XV e essas mudanças podem atingir todas as pessoas do mundo.

Então mais personagens entram na história e o que parecia ser um caso isolado, na verdade não era. Mais romance, provas de lealdade e amizade, mistérios, desafios, superação, perigos, sangue, morte e vida e, novamente, tudo isso cerca a vida de Laura mas desta vez, de uma outra forma e com um novo peso.

O Mathesis é podre, corrupto, joga sujo e por debaixo dos panos e não mede esforços para conseguir o que quer. Interessado em Laura e, agora, em tudo o mais que ela representa, arquiteta um ultimato para pressioná-la a fazer o que ele quer. Para manter sua família e amigos a salvo, Laura se vê obrigada a sumir do mapa. Seria ela capaz de abandonar a sua filha, o grande amor de sua vida e tudo o mais?

Em uma história onde se descobre que mitos, lendas e criaturas milenares são reais, apenas mudam com o tempo da mesma forma que uma determinada coisa ou pessoa possa ganhar vários nomes com o passar do tempo, além de diferenças culturais que estão em constante mudança, poderia a Pedra Filosofal realmente existir? Seria possível produzir o elixir da vida, a cura para todos os males?

“Dito isso exclamou com voz forte: ‘Lázaro, vem para fora!’. O que estivera morto saiu, com as mãos e os pés amarrados com faixas e um pano em volta do rosto. Jesus então lhes disse: ‘Desamarrai-o e deixai-o ir’. O evangelho de João 11:12. A ressurreição de Lázaro” – pág. 22

Isso tudo e muito mais são apenas o começo de uma grande saga. Georgette Silen arrasou! Escreve divinamente bem. Foi uma leitura incrível. Super recomendo. Agora sim, finalmente, posso pegar Panacéia pra ler."

Curiosidade
Ultima ratio é uma expressão em Latim que significa “última razão” ou “último recurso” que é frequentemente empregada no Direito.

Fonte: https://www.significados.com.br/ultima-ratio/

Ultima Ratio Rerum é uma expressão em Latim que em português significa “Último argumento dos Reis“. A expressão ficou famosa após Luis XIV mandar gravá-la em seus canhões de guerra.

Fonte: https://portuguesaletra.com/latim/ultima-ratio-regum-latim/

Fiz essa resenha para o blog do Portal Geeker

site: https://portalgeekers.wordpress.com/2019/07/26/resenha-lazarus-de-georgette-silen/
comentários(0)comente



MahFrozen 07/06/2020

Lázarus
A primeira coisa que pensei quando terminei o livro foi: este livro melhora gradualmente. Por que? Simples. Ele começa regular, fica bom, depois muito bom e termina excelente!

O início é muito cansativo. A trama demora um pouco a se desenvolver, mas a narrativa é desde o início muito bem escrita e detalhada no ponto certo.

Os personagens são bem típicos, só achei a filha da Laura fora do padrão, pois não é uma adolescente revoltada. E o romance da história demora a acontecer, mas quando acontece é bem comum.

Uma coisa que gostei muito é que as narrativas em alguns momentos são intercaladas. Então alguns momentos são narrados duas vezes, por duas visões de personagens diferentes.

O livro começa mesmo a se diferenciar de outros que já li a partir da terceira parte. Nesta parte descobrimos o motivo do livro se chamar Lázarus, e a ideia é bem original. O que acontece com a Laura é algo que eu realmente não imaginaria.

Demorei bastante a ler o livro pois a narrativa é lenta, mas não desisti pois sempre ouvi falarem bem dele e no final não me arrependi. Dei 4 estrelas e mal posso esperar pela continuação!
comentários(0)comente



Clara 13/10/2016

Surpreendente!
O master desse livro tem que ser o plot! A maneira como a Georgette Silen desenvolveu a trama me deixou de queixo caído. Para falar a verdade, ela tirou uma carta da manga que deixaria muitos escritores de vampiro de bobeira.
É sempre muito prazeroso ler uma história e em certo momento pensar: "Por essa eu não esperava!" Eu diria que é mais do que prazeroso, é um componente necessário em um livro para o qual você está dando cinco estrelas.
Lázarus é intenso, surpreendente, fácil de ler, sexy, culto, além de não ser uma leitura linear, o que torna a narrativa muito mais dinâmica. Seus personagens são profundos, suas preocupações são coerentes e suas histórias são fascinantes!
Recomendo esse livro a qualquer um que ame vampiros e histórias que se passam em diferentes lugares do mundo. Também adorei a maneira da autora de muitas vezes oferecer um mesmo capítulo, duas vezes, com pontos de vista de personagens diferentes. Achei maravilhoso o fato da protagonista ser uma mãe de trinta anos, com uma filha na adolescência, brasileira e se mudando para Bristol. Quero mais livros assim!
Mais, por favor!
comentários(0)comente



Geórgea 28/07/2016

Lázarus
É o primeiro livro da série Lázarus e é dividido em três partes: travessia, metamorfose e conversão. É de uma escritora brasileira e uma parte da sua história acontece no Brasil, com personagens brasileiros, o que torna a narrativa ainda mais interessante.

A história é sobre Laura Elizabeth Benson Vargas, filha de pai europeu e mãe brasileira, professora de história da arte, viúva e mãe. Após ter artigos publicados quando fazia o seu mestrado, é convidada pela diretora do Museu de Bristol, Clementine Fevré, para trabalhar com ela. Por se tratar de uma proposta irrecusável ela e sua filha, Cínthia, mudam-se para Bristol, cidade do interior da Inglaterra, e passam a residir na casa que era da avó de Laura e que ficou de herança para ela. Em meio a toda essa transição ela conta com a ajuda de antigos amigos, Jeanete e Ben e seus filhos Georgiana e David (que nutre uma paixão secreta por ela desde a infância). Logo após sua mudança ela descobre que a cidade está sofrendo uma série de assassinatos e o clima de tensão é constante, pois acreditam tratar-se de um psicopata. O que deixa todos apreensivos é o padrão que ele usa: as vítimas possuem marcas nos pulsos, no pescoço ou em outras partes do corpo e perdem muito sangue e as raras sobreviventes apresentam perda de memória.

Em um evento realizado pelo museu, Laura conhece o irmão de sua chefe, Robert Fevré, um legítimo cavalheiro (o que faz ainda mais sentido com o desenvolver da história). A paixão é correspondida, logo estão namorando e é possível notar uma animosidade entre David e Robert. Nesse meio tempo, até sua filha Cínthia passa a ter um romance com Eric, sobrinho de Robert e Clementine. Os dias transcorrem normalmente até Laura ser a próxima vítima do “psicopata” e aí a história muda completamente. Passamos a ver que “há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”, frase de Shakespeare que é citada no livro. Um novo mundo é apresentado ao leitor, um mundo de várias possibilidades. Descobrimos que existem diversos clãs de vampiros, uma ordem que mantém a paz entre humanos e vampiros, regras a serem cumpridas, traidores e várias revelações. Com o decorrer da narrativa observamos que nem tudo é como parece e iniciamos com Laura uma nova jornada, até encontrarmos Lázarus, algo que muda a vida de todos os envolvidos e dá a trama uma nova rota, além de aguçar ainda mais a nossa curiosidade e espera pela continuação.

"Para eles, só uma coisa interessava: a cura."

Minha Opinião

Adoro livros que envolvem vampiros, principalmente quando possuem um elemento que faz a diferença, e Lázarus possui esse elemento. Confesso que fiquei super empolgada no começo com toda a história que já começa de cara com a protagonista em São Paulo fugindo de algo ou alguém. Na primeira metade achei que estava lendo apenas mais uma dessas histórias de vampiros, mas o final me fez ansiar pela continuação!

A cada virada de página é uma nova surpresa e por possuir uma narrativa tão envolvente, com diálogos muito bem elaborados, as 519 páginas do livro passam voando. A autora nos transporta para os diferentes lugares em que a história se passa e a riqueza de detalhes nos faz imaginar todo esse mundo e seus personagens. Ela utiliza antigos elementos presentes na história para justificar suas “criações”. A variedade de clãs de vampiros que ela criou e as características peculiares de cada um, nos faz exercer a imaginação e acreditar em todos eles. A narrativa é muito rica em detalhes, o que facilita ao leitor imaginar todo esse universo.

O livro é muito bem diagramado e com capítulos que variam de tamanho, mas por possuir uma fonte com um tamanho razoavelmente grande a leitura flui sem problemas. No decorrer da narrativa, encontrei alguns erros de digitação, mas nada grave, apenas uma ou outra letra fora do lugar. Os capítulos não possuem nomes, são apenas numerados e na apresentação de cada parte (Travessia, Metamorfose e Conversão), existe uma determinada frase que nos dá dicas sobre o que será tratado na parte em questão. Um elemento interessante é que a folha que contém essas frases é toda preta, o que aumenta o clima sombrio do livro.

A capa é um caso a parte: faz todo o sentido quando terminamos o livro. O “S” do nome em forma de canino e com sangue já nos dá uma prévia do que se trata o livro, mas o vulto presente ao fundo e as rosas só fazem sentido depois e quando lembramos, nos faz suspirar de saudade dessa história.

A trama termina no ápice e ficamos loucos pela continuação, eu estou contando os dias para ter em mãos Panaceia, pois o livro 1 termina cheio de problemas não resolvidos e novos mistérios. Nossa mente fica cheia de perguntas e o coração apertado vendo todas as dificuldades que Laura precisa enfrentar. No final de Lázarus temos apenas um trechinho do livro 2, eu achei pior ler, pois aumentou ainda mais a minha curiosidade que só será saciada depois. Certamente quando eu estiver com o próximo livro não vou conseguir dormir até terminar toda essa história cheia de seres sombrios, traições e mistérios.

site: http://resenhandosonhos.com/lazarus-georgette-silen/
comentários(0)comente



Dani 22/02/2016

Resenha: Lázarus - Livro # 01
Laura Vargas é uma mulher brasileira, jovem, viúva e mãe protetora, que encontra um recomeço para sua vida na em novo emprego, em outro país. Ela se muda para Bristol, Inglaterra, onde sua família materna morava, e começa a trabalhar em um luxuoso museu. A nova vida traz muitas mudanças para ela e sua filha, Cíntia, mas Laura nunca imaginaria tudo que estava por vir.
Ela esteve fechada para um novo amor durante todo o tempo desde a morte de seu marido, então se surpreende quando acaba se interessando por um homem misterioso e muito charmoso, Robert Frevé, que conhece por causa de sua chefe no museu. Esta relação pode ser perigosa, pois há muitos segredos sobre Robert que Laura nunca imaginaria.
Ao mesmo tempo um curioso caso deixa a população de Bristol alarmada: aparentemente, um serial killer está fazendo várias vítimas ali, deixando-as em situações intrigantes, onde seu sangue é todo drenado.
Laura está mergulhando, sem perceber, em uma história que irá mudar sua vida para sempre, trazendo muitos perigos e um mundo que jamais pensou existir.
O livro Lázarus pode espantar muita gente por suas 528 páginas, mas mesmo assim decidi encarar, seduzida por tantos mistérios, e não me arrependi! É uma estória realmente intrigante, com muito suspense. "Quem é o serial killer de Bristol?" e "Quem é Robert?" são apenas duas das muitas perguntas que vêm e nos fazem ansiosos e instigados pela leitura.

"—Não conseguia entender o que estava acontecendo comigo, porquê pensava tanto em você, porquê queria arrumar desculpas para ficar por perto de um jeito que me deixava desesperado! — suas mãos apertaram-se na amurada — Você tinha se tornado uma necessidade, algo que eu não tinha a mínima condição de ficar sem. Queria estar próximo para sentir o seu perfume, ver o vento balançar seu cabelo, apreciar seu caminhar, ouvir sua voz, sua risada, olhar nos seus olhos e me ver refletido no brilho deles. Ele se virou para mim e caminhou devagar, passo a passo. —Em toda minha vida — parecia sufocar —, não imaginei que isso fosse real, não parei para calcular a força que poderia ter. Que alguém pudesse, de repente, sem aviso, se tornar o foco da vida de outra pessoa. Ser o motor dos meus pensamentos, a motivação par viver e querer mais. Para mim, amar era um completo mistério." - Página 123

A estória tem um bom ritmo, a maior parte narrada pelo ponto de vista de Laura - mas ainda com algumas passagens com a visão de outros personagens - e a autora sabe descrever bem cada cenário, com muitos detalhes, mas nada cansativo. Fiquei fascinada, pois é evidente o quanto a autora pesquisou para construir esta estória. Tudo possui uma riqueza de detalhes, envolvendo história, principalmente, que é impossível não se sentir teletransportado.
Os personagens também são muito bem construídos, cada um com sua estória . Laura, que conhecemos primeiro e quem tem o foco principal, vai agradar muito àqueles que preferem protagonistas fortes, determinadas e espertas. Gostei muito dela e a admirei por ter se mantido tão forte diante tantos perigos. Robert não é um personagem muito aprofundado no início, pois o conhecemos pela visão de Laura, mas aos poucos ele vai se mostrando cada vez mais.
Outro personagem de grande destaque é David, amigo de infância de Laura, que sempre teve paixão não correspondida por ela. Estes três personagens podem causar, à leitura da sinopse, a impressão de mais um triângulo amoroso bobo, mas a estória vai muito além de romance.
O romance tem sim muita importância, pois sem ele muitas coisas não teriam acontecido, mas Lázarus não se prende somente a este enredo inicial, com o serial killer e o romance, não se engane. Este primeiro volume possui três livros, Travessia, Metamorfose e Conversão, e são várias aventuras que os personagens passam desde o primeiro enredo. Sendo assim, a estória não gira o tempo todo sobre o mistério do assassino.
Outro coisa que pode espantar muito os leitores atualmente, pelo que vejo na internet, é o fato de ser uma obra com vampiros. Depois da febre dos vampiros na literatura, é clichê agora as pessoas abominarem as mesmas HAHA Em defesa do livro, digo que a autora não trouxe aquela velha essência do amor proibido e todo mundo querendo separá-los e etc, tem um pouco disso (pouco mesmo!), mas, novamente, digo que a estória vai muito além disso. E Georgette Silen soube inovar muito mesmo sobre estas criaturas, inserindo muitas passagens interessantes sobre eles, reinventando-os com a ajuda de lendas, fatos históricos, mitos. Posso dizer que foi o livro com vampiros mais interessante que li, neste quesito.
Um ponto que me desagradou, sobre a escrita da autora, foi o uso de certas palavras. Ás vezes ela usava palavras que eram completamente erradas para a situação, passando a impressão que a autora não conhecia o significado delas. Um exemplo foi "literalmente", onde a personagem disse que estava cansada, "literalmente morta", e mais tarde que o terminal estava "literalmente um inferno", além de outras. Sei que são detalhes, mas empobrecem demais a narrativa quando o autor/revisor não dá atenção a pequenos erros como estes, ou não buscam conferir realmente o significado de tais palavras.
Fora este pequeno detalhe, Lázarus é realmente uma estória envolvente, com muito suspense, e muito bem construída. Ás vezes pensava que havia algum furo, mas tudo ia sendo explicado ao decorrer da estória, fazendo sentido. Há muitas revelações, novidades e desafios, cenas de ação, tudo que instiga a prende o leitor. Recomendo muito para quem adora ficção, estórias envolvendo criaturas sobrenaturais, mitos e lendas, e um romance maduro com destaque na medida certa.

Sobre a continuação~
Lázarus é o primeiro volume da série e o segundo, Panaceia, já foi lançado também pela Giz. O primeiro volume termina com vários acontecimentos impressionantes, que deixam muita curiosidade para a continuação. Estou louca para ler Panaceia também! Atenção: spoilers! Confira a sinopse aqui.
comentários(0)comente



Alecio Miari 17/10/2014

Ideia boa e diferente
A ideia central da narrativa é muito boa, a Georgette teve uma sacada muito boa. O que eu achei ruim é que você só descobre esta ideia central depois de muitas páginas, quase na metade do livro. Isso me frustrou um pouco, pois achei que houve muitos acontecimentos desnecessários antes.

Outro ponto que me frustrou foi o final. Sara, a personagem principal toma umas atitudes muito diferentes daquilo que eu esperava, me lembrou o Homem-Aranha com aquela ideia de "não posso ficar perto daqueles que eu amo porque sou perseguido". Como eu sou a favor de deixar as pessoas ao redor decidirem o que querem fazer da vida, não curti muito. E na verdade não há um fechamento do livro, provavelmente deve continuar no 2º volume - Panaceia - e aí sim talvez tenhamos uma conclusão.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Nelmaliana 17/05/2014

Ah, meu doce vampiro...
Lázarus é o primeiro livro de uma série sobre vampiros. Nesse volume Laura nos é apresentada. Ela é uma mulher na casa dos 30 anos, viúva, mãe da adolescente Cínthia, brasileira mas com ascendência britânica.

Depois da morte do marido ela se fecha para o mundo, dedicando-se apenas ao trabalho e à filha. Laura é museóloga e em dado momento é convidada pra trabalhar no Museu de Bristol, e aceita, afinal é a recompensa por anos de dedicação e esforço na sua carreira.

Elas mudam-se pra Bristol, onde Laura tem uma casa que foi herança de sua avó. Começa a trabalhar no museu e conhece Robert, por quem se apaixona. Logo, nós descobrimos que ele é um vampiro e faz parte de um clã que faz parte de uma organização muito maior. Aí você pensa, "ok, mais um livro sobre vampiros que se apaixonam por humanos e vice-versa"... e eu te digo: NÃO!.

Veja mais em:

site: http://profissaoleitora.blogspot.com.br/2014/05/livro-lazarus-volume-i-da-serie-lazarus.html
comentários(0)comente



Karina 22/04/2014

Renovo para um antigo mito
Renovação é a palavra para caracterizar este livro. A escritura, sua escrita, sua proposta, seus personagens tudo nos leva a desejar mais e mais renovação.
Eu o li em um final de semana e fiquei maravilhada com as novas possibilidades para este antigo mito. Os personagens de Lázarus são envolventes, dinâmicos e apaixonados. Um nova interpretação para o universo vampiresco, não vejo a hora de Silen nos brindar com a continuação, vai ter não é mesmo?
comentários(0)comente



"Ana Paula" 22/04/2014

"Tudo flui, nada persiste, nem permanece o mesmo. O ser não é mais que o vir-a-ser". - Heráclito

Em Lázarus, conhecemos Laura, como a sinopse acima diz, Laura acabou de mudar do Brasil para Bristol na Inglaterra. Contratada pelo Museu de Artes, Laura e sua filha adolescente, partem para Bristol para começar uma nova vida. Laura é viúva, depois da morte de seu marido, ela não e interessou por mais ninguém, dedicou sua vida a sua filha e ao seu trabalho. Tudo seria exatamente igual em Bristol, aceitara o emprego, pensando exclusivamente nisso, mas ao começar o trabalho, conhece Robert, um homem incrivelmente lindo e sedutor, por quem Laura logo sente algo.

"Amei meu marido, sim, mas poderia amar outro homem novamente. Ou o tempo me fez ficar tão exigente que nenhum deles serviria? Tinha minha vida, era independente, com uma filha adolescente; em geral isso afugenta os homens. Mas não significava que todos eles fossem iguais. Apenas... Não achei ainda o que eu queria. Será essa a verdade?"

A partir deste encontro, começa um relacionamento entre os dois, Laura sente que esta na hora de pensar em si mesma e dar uma nova chance ao amor, Robert está completamente encantado por Laura, por sua beleza, força e por seu coração bom. O único que não está feliz com esse romance, é David, amigo de infância de Laura, que nutre um amor pela mesma desde quando eram crianças. Mas Laura não pensa em outra pessoa, somente Robert!

"- "Há mais entre o céu e a terra, do que sonha nossa vã filosofia". - respondeu Jarvis, citando Shakespeare. - Um dos maiores poetas e dramaturgos ingleses já nos alertava sobre isso no século XVII, e antes dele outros povos relataram a existência de seres com comportamentos e aspectos semelhantes. Por que tais criaturas não poderiam ainda existir no século XXI?"

Apesar do romance super fofo (owww *-*), Lázarus não é somente isso. A autora pesquisou lendas e mitos, tudo para tornar a fantasia deste livro realista! Mitologia e história pura! Não pense que aqui você não vi encontrar respostas, vai sim, e muitas, que te deixaram curiosa e querendo mais e mais! Cada página foi escrita de maneira sensata e detalhada, apesar de a história em si não se passar no Brasil, senti familiaridade com as descrições da autora, muito detalhista e instigante.

Os personagens são outro ponto principal do livro: Você não encontrará uma adolescente que se apaixona por um sobrenatural e que se acha feia, desajeitada e boba perto do mesmo. Você encontrará um mulher, dos seus trinta e poucos anos, com uma filha adolescente, com um trabalho e problemas decorrentes de um adulto. Laura é uma mulher bonita e sabe disso. Autossuficiente, não mede esforços para proteger que ama e luta com unhas e dentes pelo que quer. Robert já viveu muito, e sabe o peso disso, sabe que sua condição implica situações perigosas, mas acredita que o amor pode falar mais alto.

"Se colocássemos de lado a discussão secular de vampiros serem demônios e seres do inferno, éramos privilegiados pela quantidade de beleza que podíamos apreciar. "A beleza está nos olhos de quem a vê", o antigo provérbio se encaixava como uma luva em meus pensamentos. Cada dia trazia uma surpresa, uma fonte de luz inimaginada, uma nova cor, um novo cheiro, detalhes antes insuspeitados. E tudo era muito belo."

Fora os personagens principais descritos acima, também conhecemos outros igualmente maravilhosos. O mundo criado por Georgette, abrange todas as partes do planeta. Você conhecerá a fundo, as raças de vampiros existentes, saberá distinguir entre Puros, Metamorfos e Mestiços. Descobrirá porque os vampiros se tornaram lendas, mitos. Conhecerá O Concelho, que por incrível que pareça é formado por humanos. Sentirá junto com Laura, o medo, a alegria, o prazer, de toda essa descoberta! Prepare-se para saber o que civilizações antigas já sabiam, o que vários pensadores, poetas de séculos passados, advertiram. Uma mistura de realidade e fantasia que já existia desde os primórdios da Terra.

"Agora tudo era passado. A mulher que viveu aquilo não poderia mais aparecer. Ela deixou de existir num dia de outono inglês, quando saiu do Museu de Artes de Bristol. Lembro-me bem."

Sobre a diagramação do livro, só tenho a parabenizar a editora! Simples, mas com alguns pontos destacados, encontrei alguns erros de revisão bobos, nada que prejudique a leitura. Lázarus é dividido em 3 livros, cada livro, descrevendo um acontecimento na vida de Laura. Adorei os pensamentos que a autora colocou no início os livros, o destaque feito pela editora, Também ficou maravilhoso! A narrativa é em primeira pessoa, alternando entre os personagens do livro, não saberemos somente o que a protagonista Laura sabe, veremos por outros ângulos de personagens diferentes, e isso para mim, foi maravilhoso! Várias cenas descritas de pontos de vistas diferentes! perfeito! Sobre a capa? Bem, eu a achei linda quando a vi pela primeira vez, toda fosca com detalhes em verniz nas rosas e no título do livro. Só não entendia o porque do nome e da rosa... mas é ai que a mente brilhante da autora me surpreendeu mais uma vez! A capa tem tudo a ver com o livro!!!! Só lendo mesmo para entender esse entusiasmo! Eu já conhecia a escrita da autora, li um conto que ganhei dela na semana do livro nacional aqui na minha cidade, O Cântico do Súcubo, (para ler a resenha, clique no título) despertou em mim mais que curiosidade, fiquei extremamente fascinada e queria mais, mesmo depois de ler Lázarus, ainda quero. Também assisti a uma pequena palestra dela sobre vampiros, e adivinhem???? A mulher sabe sobre o que escreve! Em um mundo de fantasia e realidade, o que você faria para manter quem ama em segurança? Simplesmente perfeito! Então, se recomendo? Claro!

site: www.livrosdeelite.blogspot.com
Nathalia 06/06/2018minha estante
Adorei sua resenha!!! Já comprei o livro e estou ansiosa para ler




Ednelson 17/08/2013

Georgette Silen definitivamente é uma escritora que surpreende seus leitores a cada trabalho publicado. Longe de seguir fórmulas que já foram exploradas até a exaustão na literatura quando o assunto é vampiros, a autora nos surpreende em “Lázarus” com uma história sobre amor sem pieguice, dotada de trechos com grande tensão, mesclando suspense e terror. A meticulosidade na construção dos ambientes e caracterização das personagens ajuda o leitor a realizar a passagem para o mundo da ficção com facilidade, afinal uma obra que não convence, não cativa.

Com foco narrativo de primeira-pessoa que comuta entre várias personagens, o enredo ora expõe alguns momentos por distintos ângulos, ora alimenta o mistério por estarmos lidando com uma visão profundamente subjetiva dos fatos. Além do recurso narrativo anteriormente citado, usado em todo o romance, o livro já começa com uma cena in ultima res (em relação a este volume da saga), o que gera a curiosidade sobre como a situação chegou àquele ponto. Obviamente, essa foi uma jogada ousada da autora, visto que um desenvolvimento precário da trama poderia frustrar expectativas, mas neste caso foi uma ótima decisão, conseguindo efetivamente o que pretendia.

A obra é dividida em três partes (livros) principais: Travessia, Metamorfose e Conversão. A primeira parte é aquela em que o romantismo está mais evidenciado pelo uso de uma linguagem altamente poética nas diversas passagens em que a personagem Laura encontra-se com Robert. Nesse primeiro contato, vamos conhecendo um pouco das personagens que servirão de eixo para a história e sendo confrontados com o fantástico que vai se intensificando gradualmente. Vale a pena, neste ponto, esclarecer como o fantástico se configura no que se refere aos vampiros. Diferentemente do que estamos habituados, no cenário produzido pela escritora, eles são seres explicados biologicamente, o que os desmistifica. Todavia, essa desmistificação abre os caminhos para uma abordagem mais concentrada nas questões de cunho sentimental e intelectual que envolvem as personagens.

A criatividade da autora ao usar velhos arquétipos, mas com uma roupagem nova, é perceptível no texto. Prova de que os clichês não são necessariamente ruins se utilizados com consciência de seus efeitos de sentido na ficção e forem pertinentes para a proposta da história. Uma demonstração que usarei para ilustrar essa originalidade no uso de arquétipos é o caso do “caçador”. Essa é uma personagem que nas produções clássicas do terror é frequentemente concebida como um idoso franzino, mas em compensação amplamente versado em ocultismo, Van Hellsing (literatura) e o ator Peter Cushing (cinema) são demonstrações cabais do que afirmo. Ao invés de almejar o aniquilamento dos vampiros, o Dr. Jarvis Poincello, o que há de mais próximo do arquétipo traçado, os considera uma forma de vida ainda mais fascinante que a nossa e digna de ser objeto de estudo (s). A influência do doutor na trama é ínfima, porém há uma óbvia referência ao filme “A Hora do Espanto” (1985) em como ele aparece.

Em Metamorfose, adentramos ainda mais no mundo dos hominídeos hematófagos, regido por um acordo secular entre uma Ordem liderada por humanos e todas as espécies de vampiros, e surgem novas personagens secundárias que enriquecem a leitura com subtramas. Com a exploração dos mais diferentes mitos de vampiros nos mundos antigo, clássico e moderno, Georgette Silen demonstra um amplo trabalho de pesquisa realizado até que o livro em questão fosse finalizado. É louvável e fascinante a riqueza na descrição de como os sentidos vampíricos captam a realidade e a transição entre a condição humana e a condição vampírica.

Todo romance para ter um “palpável” caminhar (desenvolvimento) necessita de forças em embate, ou seja, necessita de protagonistas e antagonistas. O antagonista pode se desdobrar em um anti-herói, outro herói ou vilão (o importante é que haja oposição de intenção nas ações). Em “Lázarus”, o grande antagonista é o vilão Avelar, um humano ambicioso capaz de qualquer coisa para conseguir satisfazer os seus pérfidos desejos. O charme desse vilão, assim como o de outros memoráveis, é a sua frieza calculista e incrível oratória dissimulada que denotam uma inteligência aguçada. Seja para o ódio ou para a admiração, o vilão, para ganhar a atenção do leitor, deve ser obrigatoriamente trabalhado com tanto ou mais afinco que o herói. Avelar indubitavelmente irá acumular tanto admiradores quanto opositores.

Conversão é o ápice da trama. Um ponto de virada drástico, mas ainda assim administrado com lucidez no enredo, nos arranca da zona de conforto e faz com que as próximas páginas sejam percorridas com voracidade. Se antes o problema eram os planos secretos de Avelar, a situação fica ainda mais complicada quando uma personagem acaba trazendo à tona, aparentemente por acaso, algo parcamente conhecido até entre os vampiros mais velhos. Contar o que seria estragaria totalmente o deleite de vocês, caros leitores.

O Livro I da saga vampiresca escrita por Georgette Silen é apenas o umbral para uma aventura cujas emoções mais intensas são deixadas para os volumes subsequentes, portanto não estranhem as lacunas deixadas. Com passado, presente e futuro comportando-se como as peças de um quebra-cabeça embaralhadas, o desfecho é a cereja do bolo.

A revisão e a diagramação ficaram ótimas. A Giz Editorial fez um trabalho de primeira e merece o devido reconhecimento, e a capa está primorosa. Pela imagem digital da capa não é possível perceber, contudo a rosa acima do título do livro é feita de um material que a deixa em destaque. Enfim, indico o livro para todos aqueles que apreciam literatura fantástica com um tom mais adulto. Minha nota é cinco selos cabulosos!


site: Escrevo no: http://leitorcabuloso.com.br/
comentários(0)comente



robymarx 09/06/2013

O Amor não é cor-de-rosa. É vermelho sangue...
É o que o leitor irá descobrir ao “viajar” pelas páginas desta impressionante obra, genialmente escrita por Georgette Silen.
Com dois personagens principais excepcionais, rodeados por outros personagens menores em evidência, mas não em importância, LÁZARUS consegue nos apresentar à uma trama totalmente original, em meio a um já vastamente explorado universo: o dos vampiros!
“Meu coração era um terremoto e minhas veias eram mares em fúria”.
Com uma narrativa totalmente em primeira pessoa, que nos permite mergulhar de cabeça nas sensações mais diversas de cada personagem, suas alegrias ou frustrações, sua determinação inabalável ou medos mais profundos, Georgette faz com que nos apaixonemos por eles, e de forma irremediável! Além do que ainda nos brinda com um vasto conhecimento histórico e geográfico, enriquecendo ainda mais sua obra.
Mais do que o eterno dilema entre o BEM e o MAL, LÁZARUS nos apresenta um dilema ainda mais interessante entre o que você mais deseja e o que, de fato, você poderá ter.
Uma verdadeira montanha-russa dos mais variados sentimentos: alegrias, tristezas, ódio e o amor mais forte possível que poderá existir entre um homem e uma mulher:
O amor que pode superar o próprio tempo!
Tudo isso recheado com um clima de ação que por muitas vezes nos deixa sem fôlego, e por isso com certeza, para quem é fã do gênero, LÁZARUS é obra “obrigatória”.
E para qualquer vampiro que estiver lendo estas minhas impressões:

- Cuidado!

A lenda é verdadeira...

Roby Marx
São Paulo, 17 de Setembro de 2010


Fabi 22/05/2013

Lázarus-Georgette Silen
...nesse caso específico a polícia não está lidando com algo meramente humano, um simples assassino ou algo que possa enfrentar com seus métodos tradicionais. É maior do que isso, uma coisa que transcende o tempo e o espaço e que está infiltrado na raiz cultural e mitológica da humanidade desde seus primórdios.

E foi a partir deste parágrafo que Georgette Silen me lançou em uma das melhores estórias sobre vampiros que já li até hoje. Meu único arrependimento? Ter levado um ano para tirá-la da estante.
Laura Vargas é uma museóloga brasileira, jovem viúva e mãe de Cinthia, uma adolescente de forte temperamento, mente aguçada e com os hormônios enlouquecidos ao encontrar seu primeiro amor.

Com uma proposta irrecusável Laura se muda com Cinthia para Bristol, Inglaterra, para assumir o cargo de curadora do Museum of de Art end Gallery e desta forma, mudando o rumo de sua estória, assim como, descobrindo que existem mais coisas no mundo que os olhos podem perceber e que o coração pode suportar.

Leia mais em http://www.roubandolivros.com/2013/05/resenha-lazarus.html#more
comentários(0)comente



70 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR