Tubarão

Tubarão Peter Benchley




Resenhas - Tubarão


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Mirelly 16/01/2017

Resenha: Tubarão - Peter Benchley / Livros & Açúcar

Peter Benchley se propôs a romancear sobre uma criatura que se tinha pouco conhecimento sobre. Trata-se simplesmente de um tubarão que come gente. Uma criatura assustadora e primitiva que abandona seu habitat natural e ataca uma mulher na cidade balneária de Amity.

Por se tratar de uma cidade turística, Amity depende dos veranistas. O dinheiro gasto por eles durante o verão garante a sobrevivência dos moradores no inverno. Após o primeiro ataque, as autoridades locais abafam o caso para evitar a fuga dos turistas, acreditando que o tubarão vai se deslocar para novas águas. Entretanto, isso não acontece e a criatura ataca novamente. Os dois casos vão a público e o terror se instala no local.

Margeando a ameça permanente do tubarão, está as consequências que a presença desta criatura traz para a cidade e para os moradores. As autoridades se negam a fechar as praias ao passo que o chefe da polícia local tenta interditá-las para evitar novas vítimas. Disputas de poder são constantes e cada pessoa tentar se impor frente à segurança dos banhistas.

Dessa forma, uns passam a defender a interdição das praias e outros, por razões pessoais, a continuidade da temporada.

Tubarão possui uma narrativa instigante que somente melhora com o passar das páginas. Os personagens foram bem construídos, tanto que me apeguei ao chefe da polícia Martin Brody, que durante toda a trama, parecia ser o único que estava disposto a fazer algo não somente para ele, mas para todos, e com o capitão Quint, o marinheiro contratado para apanhar e matar o tubarão.

A linguagem é fluída e a história passa num fôlego, sendo contada em um ambiente de constante terror e suspense. Afinal, o tubarão está a espreita, aguardando por sua próxima vítima.


site: http://livroseacucar.blogspot.com.br/
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Inlectus 19/04/2009

Bom de se ler.
Não é a tôa que este livro resultou em um filme, a estória é bem agradavel de se ler.
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Gabriela Leite 31/12/2009minha estante
Devo dizer que concordo plenamente!




AmadosLivros 29/12/2016

Resenha do blog Amados Livros
Hoje trago uma forma de resenha diferente aqui no blog. Será uma resenha sobre o livro e o filme ao mesmo tempo. Já que estamos no #OutubroDasTrevas, resolvi matar dois coelhos com uma cajadada só (sinto pena dos coelhinhos com esse ditado) e toda vez que ler um livro que tenha uma adaptação cinematográfica ou televisiva, farei a resenha de ambos. Vou logo avisando que serão feitas comparações e posso sim soltar alguns SPOILERS. O escolhido da vez foi Tubarão (Jaws, em inglês - mandíbulas), de Peter Benchley, livro que foi republicado recentemente aqui no Brasil pela diva Darkside Books ♥, e adaptado para os cinemas por Steven Spielberg em 1975. O filme virou um clássico do cinema e sucesso de bilheteria, concorreu ao Oscar de Melhor Filme e ganhou a estatueta de Melhor Trilha Sonora, Melhor Montagem e Melhor Som. Então, para embalar nossa resenha, nada melhor que trilha sonora ganhadora e mundialmente conhecida, que gela os ossos toda vez que se escuta, criada por John Williams. Vamos lá?
No livro de Peter Benchley, conhecemos a pequena cidade (fictícia) de veraneio, Amity, em Long Island, Nova York. Cidade essa que tem o azar de ser a escolha de um peixe marinho para almoço. Um tubarão branco gigante ameaça a paz e tranquilidade da cidade, justamente no começo do verão, próximo as festividades do 4 de julho, época em que a cidade se enche de turistas. Uma turista resolve mergulhar nas águas calmas de Amity numa madrugada. Foi a primeira a ser atacada e morta pelo grande predador marinho. O xerife Martin Brody é informado do caso e ao encontrar os restos mortais da moça na areia, pensa em fechar as praias da cidade. Mas os manda-chuvas da região, liderados pelo prefeito Larry Vaugh, pressionam o xerife para que abafe o caso e não feche ainda as praias, com a desculpa de que uma notícia dessas poderia afastar a maior fonte de renda da cidade: os turistas. Brody desconfia que Larry esteja envolvido em mais coisa cabeluda do que se imagina, para preferir que a população fique sem segurança. O mais estranho é que, devido as condições climáticas da praia nessa época do ano, um peixe como este não deveria aparecer ali.

(Continue lendo no blog)

site: http://amadoslivros.blogspot.com.br/2015/10/livrofilme-tubarao.html
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LeitorAnonimo 31/07/2016

Bom, mas o filme é melhor :V
Tubarão conta a história de Amity, uma cidade praiana que depende da renda gerada pelos turistas que visitam o local no verão. Um belo dia, um tubarão chega ali e começa a tacar o terror. A partir daí, todo mundo fica preocupado com alguma coisa. Alguns ficam preocupados com a segurança pública e querem fechar as praias, e outros ficam preocupados com o dano econômico que o fechamento das praias irá gerar à cidade. Até que, após muito pensar, o prefeito da cidade, Larry, decide deixar o chefe de polícia Brody, o ictiólogo (é assim q escreve?) Hooper e o capitão de barco Quint, partirem em uma caçada ao tubarão.
O livro é dividido em 3 partes. A primeira parte é aquela que se concentra nos ataques do tubarão e na máfia jornalistíca que existe naquela cidade. A segunda parte se concentra no desenvolvimento dos personagens, na verdade, DO personagem, Ellen, esposa de Brody. A terceira parte é a caça ao tubarão.
Como se pode perceber, o livro é bem mais "completo" que o filme, explora a máfia e as emoções dos personagens, enquanto o filme se concentra apenas no tubarão, e na sua caça.
Mas então por que eu acho que o filme é melhor?
Primeiramente, o livro é ótimo, gostei muito da escrita do autor, e dos "complementos", a história foi muito bem explorada. Mas eu me incomodei com a segunda parte. Essa parte é concentrada APENAS no desenvolvimento de UMA personagem, que não vai ter a menor diferença na história. E também, não gostei de o autor ter separado uma parte do livro SÓ pra desenvolver um personagem, ele poderia muito bem ter feito isso ao longo do desenrolar da história, não precisava "congelar" o tubarão no mar pra começar a falar de alguém, que nem ao menos tem alguma importância na história. Mas no geral foi um bom livro, sim!
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Nara Machado 20/04/2016

Jaws! ð
Livro maravilhoso! Filme maravilhoso!
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Candice 16/04/2016

A volta de um clássico
Clássico, livro foda. Algumas editoras (Nova Cultural, Record, Círculo do Livro...) já haviam publicado há uns trinta anos, mas era um livro esquecido. Bom que foi relançado aqui numa edição exemplar.

Sobre a história, apenas o autor não precisava contextualizar tanto o affair do casal (parece que ele quis que não a julgássemos). Algumas páginas de romance dispensável quando poderia ter mais cenas de ação e suspense com o tubarão - que são ótimas! De qualquer forma, não tira o mérito e importância do livro.

Quint é um personagem interessantíssimo; merecia ser melhor explorado. Rende um livro só sobre ele, toda a experiência pela qual passou no mar e também na vida. Enfim, recomendo frouxo pra quem curte histórias originais e bem contadas.
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Rapha 09/02/2016

Tubarão - Peter Benchley
O livro Tubarão foi escrito pelo autor americano Peter Benchley, que é fascinado por temas marinhos. O livro de 1974 foi o primeiro e mais famoso do autor, tendo alcançado em poucas semanas a marca de 8 milhões de exemplares vendidos. O livro foi publicado em 2015 pela editora Darkside em duas versões, uma com a capa clássica que ficou famosa pela adaptação cinematográfica e uma edição limitada em capa dura.

SOBRE O LIVRO

Logo de cara o leitor já pode notar que o escritor não estava pra brincadeira. A primeira perspectiva não se dá pelos olhos de um ser humano, mas sim da máquina de matar que assola a pacata praia de Amity, um balneário no litoral de Long Island. Somos convidados a acessar a obra pela perspectiva assassina do animal, onde assistimos atônitos o poder e os instintos da fera dando cabo da sua primeira vítima.

Logo após esta primeira incursão submarina e sanguinária do romance, começa-se a se descortinar a trama do livro. A praia de Amity é um típico balneário, que sobrevive da temporada de verão, quando as praias estão cheias e por consequência há comércio suficiente para manter os moradores durante a baixa temporada. Tudo muda quando durante uma noite uma jovem desaparece ao entrar no mar, enquanto festejava com alguns conhecidos.

O desaparecimento da garota é levado ao conhecimento do chefe de polícia Martin Broddy, que destaca uma pequena força para averiguar o desaparecimento. Ao procurar por evidências na praia, Hendricks, o policial que o acompanhava encontra um emaranhado de algas e decide investigar. A garota é encontrada enfim, bom… parte dela.


“Quando alcançou o amontoado, Hendricks se abaixou para afastar um pouco as algas. De repente parou. Por alguns segundos ele olhou, congelado. Procurou por seu apito nos bolsos da calça, pôs nos lábios e tentou assoprar. Ao invés disso ele vomitou, se desequilibrou para trás e acabou caindo de joelhos.

Emaranhados no monte de algas estavam a cabeça de uma mulher, ainda presa aos ombros, parte de um braço e cerca de um terço do tronco. A massa de carne dilacerada estava cheia de manchas roxas, e enquanto Hendricks vomitava na areia, pensou – e o pensamento o fez vomitar de novo – que o que sobrou do seio da mulher parecia achatado como uma flor espremida num livro de memórias.”

Frente a essa tragédia o chefe de polícia imediatamente decide fechar as praias, para que antes de as liberar seja averiguado se o tubarão que atacou a jovem ainda ronda o litoral. Porém, Larry Vaughan, prefeito e grande empresário se opõe categoricamente à decisão do chefe de polícia, afirmando que a economia de Amity não sobreviveria a uma temporada de baixa procura de banhistas. Em uma conversa tensa, o prefeito visivelmente alterado, elenca as motivações pelas quais a praia não deve ser seja fechada. Afirmando que tem recebido ligações e ameaças dos comerciantes, que temem que matérias sobre o ataque ou o fechamento das praias possa afugentar os turistas.

“Se você não me ouvir, disse Vaughan, você pode não ter seu trabalho por muito tempo.”

Com o incidente do tubarão, o chefe Broddy se vê nadando em um mar de problemas: Somado ao evidente perigo que um tubarão com gosto pela carne humana oferece a uma praia que necessita permanecer aberta. A desconfiança quanto ao prefeito, que cada vez mais parece estar envolvido em negócios escusos. Dando prioridade a praia estar aberta e aos seus interesses, em detrimento do risco de mais um banhista morto.

Tudo piora quando, após a decisão de manter a praia aberta, uma criança é morta em um ataque do tubarão. Forçando o chefe Broddy a encarar a “influência” do prefeito, e as consequências iminentes, para iniciar uma caçada mortal ao grande tubarão branco.

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MINHA OPINIÃO

O livro surpreende, principalmente quem espera ver o que viu no cinema. O filme de Spielberg tem como foco a ameaça do tubarão e a batalha com o monstro, mas o livro é bem mais rico. Há grandes descrições sobre os sentimentos e as interações emocionais dos personagens, principalmente do casal Broddy. Também, por incrível que pareça, o papel da máfia em piorar o impacto da estada do sanguinário tubarão branco no litoral de Long Island. Sendo coroado por um prefácio escrito pelo próprio autor, onde ele explica que os temas marinhos sempre o fascinaram desde criança. E assim como algumas crianças escolhem para si os dinossauros, o autor afirma que escolheu o tubarão.

A edição da Darkside é mais um primor de acabamento. Com capa dura e atenção aos mínimos detalhes, como fotos em preto e branco de barbatanas no entre capítulos e uma fita como marcador, o livro é uma edição que qualquer leitor teria orgulho de ter na sua estante. Nada menos.

Devore ou seja devorado
Você não está vendo, mas ele está lá no fundo, observando suas pernas se mexerem nas águas turvas. A mais perfeita máquina assassina da natureza, o predador que mantém seu posto no topo da cadeia alimentar desde a época dos dinossauros. Um torpedo de carne, ossos e dentes. Não há para onde fugir. Se você sempre devorou livros, chegou a hora da revanche.
Tubarão é o clássico romance de Peter Benchley que deu origem ao primeiro blockbuster de Steven Spielberg. Mas, mesmo antes do sucesso na telona, o frenesi alimentar de Jaws se transformou num fenômeno de vendas. O best-seller internacional foi o principal responsável em elevar a fera de barbatanas dorsais ao status de perfeita encarnação do mal. Se já existiu um bicho-papão na natureza, ele está dentro d’água.
A história se passa em Amity, um balneário ficcional situado em Long Island, Nova York. Quando o corpo de uma turista é encontrado na praia o chefe de polícia Martin Brody ordena o fechamento das praias da região. Mas o prefeito Larry Vaughan, mais preocupado com o dinheiro dos veranistas, consegue abafar a notícia e libera o banho de mar na cidade. O banquete está servido.

site: http://resenhandosonhos.com/tubarao-peter-benchley/
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Angel Sakura 16/01/2016

Resenha do Blog Eu Insisto.com.br
Não tem como fazer essa resenha sem ter de trilha sonora a musiquinha do filme de quando o tubarão vai atacar, dá play aqui e vamos ser felizes juntos. Já aviso que é resenha de ataque de fangirl porque eu sou, e o livro é lindo, e a capa é linda, e a edição é linda e a Darkside é linda. ME BEIJA DARKSIDE!!! Eu e o tubarão temos uma história juntos, uma história onde quando criança fui obrigada a assistir o filme, a expectativa era de que eu ficaria com medo, a realidade é que eu achei o filme genial e o tubarão grandioso. Fiquei tão fã que queria inclusive ter um tubarão de estimação, sim eu sei gente, sou retardada desde criança. Mas vamos combinar que se tem um tubarão assassino comendo a galera e você fica preocupado com dinheiro e/ou entrar no mar isso quer dizer que você quer ver tretas, não é? Eu meio que pensava/penso assim. hahahaha Partiu resenha!

“De início a mulher não sentiu qualquer dor, apenas um puxão violento na perna direita que a fez pensar que chocara contra uma rocha. Baixou-se para tocar no pé. Não o encontrou. Esticou-se mais e foi então acometida por uma onda de náusea e de tontura. Os seus dedos tacteantes tinham encontrado um toco de osso e carne dilacerada. De súbito, compreendeu que o fluxo quente e palpitante que sentia nos dedos, em contraste com a água fria, era o seu próprio sangue.
A dor e o pânico acometeram-na simultaneamente.”


Primeiro tenho que dizer que não existem mais lugares seguros sem tubarões, Sharknado nos mostrou que tubarões podem atacar em qualquer lugar. Essa é a graça dos filmes de terror, eles tornam temerosos lugares completamente inocentes, e em Tubarão nós vemos a cidadezinha de Amity que não tem nada de assustadora se tornar uma referência de pesadelo de muita gente. E também quero dizer que o medo desse livro é um tubarão e nosso tubarão não é burro, mas sim uma fera inteligente que vive no oceano. Ele é um predador, nós somos sua comida e ponto.

O livro começa com uma doce e meiga moça que acha que ir nadar nua e bêbada é uma boa ideia, não é, caso alguém tenha dúvida sobre isso. Especialmente se seu acompanhante está bêbado e apagado na areia, mano pensa bem… tá escuro e você bêbada num oceano onde vivem bichos que podem ou não ser assassinos. No caso dela ele era um tubarão, mas poderia ter sido um golfinho a chance deve ser parecida, acho. Enfim, já no início do livro temos a descrição da ação do tubarão, da reação da mulher e do ataque. É bem descritivo, num estilo sanguinário de ossos e carne destruídas (quem curte gore vai se empolgar). Não é estranho termos as sensações do tubarão, de como ele ataca e caça. Pelo contrário é interessante e isso que torna o livro mais divertido.

[Continue a resenha no blog...]

site: http://euinsisto.com.br/tubarao-peter-benchley/
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Amanda 12/10/2015

“Tentou alcançar seu pé direito, boiando com a perna esquerda para manter a cabeça acima d’água. Ela não conseguiu encontrar seu pé. Buscou sua perna mais acima, então foi tomada por náuseas e tontura.” Pág 21
Provavelmente muitos de você já viram o filme Tubarão (Jaws), dirigido pelo Stephen Spielberg, lançado em 1975. E, como eu, talvez nem sabiam que o filme era na verdade baseado em um livro!
Pois é, essa é uma grande mancada minha, que a Darkside anda corrigindo bastante desde que começou a lançar seus livros.
Eu nunca vi o filme inteiro. Me lembro de poucas cenas, de quando euo vi quando era criança, e lembro que eu morria de medo. Mas no começo do livro desta edição da Darkside há um pequeno prefácio escrito pelo autor, onde ele mesmo fala que se você já viu o filme, precisa esquecê-lo, pois é bem diferente do livro em si.
O livro se passa em uma pequena cidade de veraneio em Long Island, chamada Amity. Pequena mesmo, com uma população de um pouco mais de mil habitantes, mas que nos 3 meses de verão passa para quase dez mil. Uma cidade que depende completamente do verão e dos turistas para ser sustentada o resto do ano.
“A comida pode até matar, mas é também o que faz da vida um prazer.” Pág 45
E tudo isso é posto em risco, quando uma jovem acaba sendo estraçalhada no meio da madrugada, enquanto tomava banho no mar. O chefe de polícia, Brody, prontamente é avisado do ocorrido. Havia quase duas décadas que não havia uma morte por ataque de tubarão nas redondezas, mas o legista disse que não havia dúvidas de que havia sido um animal muito grande que fizera aquilo, provavelmente um tubarão branco.
Brody, apreencivo com a possibilidade disso acontecer de novo, decide fechar as praias, para que o animal fosse embora sem causa mais danos. Mas a cidade tinha outra opinião sobre isso. O prefeito e o Conselho da cidade, assim como o chefe do jornal, precionam a polícia para que isso não aconteça. Fechar a praia no começo do verão, tão perto do feriado de 4 de Julho, poderia ser horrível para a publicidade e os turistas não viriam – eles passariam aperto o resto do ano. Não ouvindo seus instintos, Brody acaba cedendo a pressão.
Até que mais duas mortes são registradas, uma delas sendo de uma criança. Brody acaba sendo o bode expiratório, e todos começam a culpá-lo por tudo.
O livro tem uma escrita super gostosa e fluída, tanto que o li em um dia. Você pensa que ele falará exclusivamente sobre o tubarão e a caça a ele, mas não é bem assim. A narrativa mostra como uma pequena cidade de veraneio funciona, e a pressão política-econômica que as pessoas sofrem porque esse tubarão simplesmente cismou em não seguir as regras da natureza.
Com todo esse desespero de mandar o tubarão para o mais longe possível, o mais rápido possível, chega na cidade Matt Hooper, um especialista nesse tipo de peixe. Por coincidência, ele também é irmão mais novo de um ex-namorado de Ellen, mulher de Brody. Ellen era uma veranista, que em um verão em Amity acabou se apaixonando pelo policial local e ficou na cidade. Rica, ela ainda não se acostumara totalmante à vida naquela cidade, mesmo tendo tantos anos se passado. Com a chegada de Matt, ela acaba relembrando de como era ser uma veranista, o que trás sérios problemas em seu casamento.
Tubarão é um livro sobre uma cidade em ruínas, e não apenas sobre um peixe assassino, mas que ainda te faz ter uma taquicardia nos momentos de tensão.
“Intelectualmente, eles sabiam bastante. Praticamente, escolheram saber quase nada.” Pág 57

O filme realmente não tem muito a ver com o livro. A única coisa semelhante é o fato de uma pequena cidade de veraneio estar sendo atacada por um tubarão branco que não deveria estar ali.
Toda a intriga política e romântica que acontece no livro, não existe no filme, o que, para mim, deixou o filme muito monótono – pois só se tratou do tubarão o tempo todo. Claro, levei uns puta susto porque eu me assusto super fácil, mas os últimos 30 minutos, que só se passam em um barco, pareceu durar uma eternidade.


site: http://escritoseestorias.blogspot.com.br/2015/10/resenha-112-tubarao-mes-do-horror.html
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Horroshow 13/09/2015

Curiosa e precisa
Resenha por Mikael Nogueira

Das profundezas do desconhecido, Peter Benchley se propõe a romancear a história de uma criatura que, até então, se tinha pouco conhecimento sobre. Seu best-seller que logo viria a se tornar o primeiro blockbuster de Steven Spielberg que, por sua vez, revolucionaria o cinema, Tubarão se mostra uma história muito mais intrigante e interessante do que apenas uma caça a um grande peixe.

Logo no início, somos apresentados ao grande monstro que irá assolar a praia da cidadezinha norte-americana Amity. A primeira aparição do Tubarão Branco acaba se tornando um mistério, visto que, devido a fatores climáticos, a estadia do peixe na praia não era comum, assim como suas atitudes, que iam contra o hábito do animal. Após o primeiro ataque, o policial Brody se vê dividido: deve ele manter a praia fechada pela segurança da população ou deve mantê-la aberta, como lhe é imposto por autoridades?

(... Leia mais no link abaixo)

site: http://bloghorrorshow.blogspot.com.br/2015/07/tubarao-peter-benchley.html
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Alice 10/09/2015

Tubarão
O livro conta a história da luta do chefe de polícia, Martin Brody contra a ameaça marinha que está afetando a vida da pacata cidade de veraneio de Amity. Quando um grande tubarão branco começa a atacar turistas em sua praia às vésperas do feirado de 4 de julho e perto da alta temporada na cidade, Brody tem que encarar a responsabilidade de manter cidadãos e visitantes em segurança enquanto autoridades locais e comerciantes o pressionam a respeito dos prejuízos que os ataques estão trazendo à cidade.
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AllanATS 29/08/2015

“O conjunto de dentes mastigou seu torso triturando ossos, carne, pele e órgãos, transformando-os numa geleia.”
Tubarão vem ao leitor com uma proposta curiosa, com uma história aparentemente simples, e com possibilidades até palpáveis de ocorrer, o livro tenta fazer o leitor imergir, não só na história, mas no oceano, ao personificar o tubarão assassino enquanto este caça e mata as suas vítimas.

Durante o decorrer do livro os personagens são apresentados de forma consistentes e, de uma forma geral, todos os personagens tem alguma função sólida na história, não sendo muito explorados aqueles que tem pouca utilidade. O livro narra, em terceira pessoa, quase que em sua totalidade a história do chefe de polícia da cidade e de como ele lida com os danos causados pelos ataques de tubarão em sua pequena cidade, que sobrevive do turismo de suas parias, no verão. Em alguns trechos são narradas as histórias da esposa do policial, ou a descrição de alguma cena de ataque do próprio astro do livro ‘o tubarão’.

A história de Tubarão é envolvente e tende a transferir a tensão e o stress envolvidos nas decisões que o chefe de polícia tem que tomar, pois todos os atos tomados por ele interferem de forma direta na frágil economia da cidade.

A cidade responde de forma unida a todo estimulo negativo que possa vir a prejudicar a sua tão delicada sobrevivência, o que torna o trabalho do policial complicado e travado até que a situação se torna insustentável e ele resolve sair para livrar-se do tubarão que ameaça a vida e a sobrevivência não só dos turistas, mas de todos os moradores da cidade.

A empolgante história de tubarão tem seus altos e baixos de tensão e com certeza vai proporcionar ao seu provável leitor várias horas de ótima diversão.

– E assim como no mar, a tormenta vem implacável.

Tudo bem, essa frase não diz coisa com coisa, mas ela vem abrir os tópicos negativos a respeito do livro.

Uma coisa que me chamou a atenção como leitor foi o tempo considerável que o próprio tubarão, que é o centro das atenções do livro, ficou sem aparecer nele, durante uma enorme parcela o livro se volta a narrar uma história paralela ligada a esposa do chefe de polícia, claro que está história tem um considerável impacto nas próprias ações do policial, mas poderia ser considerada “dispensável” (mas aqui repito que a história tem uma real função impactante nas próprias escolhas e ações do protagonista da história) até pelo próprio desfecho dessa parte da história no fim do livro.

Outro ponto que chegou a me incomodar um pouco é o quão pouco as tramas paralelas a história são exploradas, a exemplo a trama do prefeito que não chega a ser explorada em sua totalidade deixando o leitor com uma leve sensação de frustração. Ou as possibilidades apresentadas pela variada equipe policial ou pelo jornalista da cidade que tem conexões e muitos conhecimento. De fato muitas vezes me peguei pensando “Qual a razão desse sr. Hendricks na história?” já que ele é apresentado logo no inicio com um potencial de ser um importante contribuinte para a trama, mas se prova parcialmente irrelevante com o andar dos fatos. Esses pontos negativos se devem em parte a história se limitar a narrar os fatos que acontecem na cidade, em grande parte, pela visão do chefe de polícia, sendo, esta perspectiva de personagem, alterada poucas vezes durante a trama.

O veredito final?

Mesmo com algumas pontos fracos aqui e ali a história apresentada não deixa de ser interessante e emocionante em absoluto. A história possui um brilho próprio que faz com que o leitor sinta-se com uma sede de prosseguir com a leitura, isso faz com que o livro seja devorado em poucos dias (ou horas), e, com o seu final no mínimo curioso, não decepciona de modo algum.

Confira resenhas de outros livros no meu Blog ;)

site: https://livrorando.wordpress.com/
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