Herdeiras do mar

Herdeiras do mar Mary Lynn Bracht




Resenhas - Herdeiras do Mar


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Vitoria293 27/02/2024

Extraordinário, magnífico
Me encontro sem palavras, para descrever o que sinto em relação a esse livro. Apenas posso dizer, que foi um dos melhores livros que já li.
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lorena 25/02/2024

Leitura pesada e impactante pra estômago forte. Me peguei as vezes torcendo por um final "feliz" esquecendo que a guerra mata e destrói famílias e um final de reencontros se torna quase impossível. Assistindo agora essa época de guerra Palestina, Ucrânia, Israel e etc esse livro me faz refletir (algo que antes já era certeza) que todo mundo sai perdendo dessa.
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Dalila 25/02/2024

"Se ainda estão falando sobre nós, não vamos desaparecer"
Normalmente quando eu termino um livro quero escrever sobre ele e registar minhas opiniões. Esse aqui foi uma rara exceção. Eu não consegui digerir enquanto estava lendo, não consegui digerir quando acabei e acho que não vou consegui digerir por um bom tempo.
É uma leitura muito dificil e não pq seja ruim, a autora inclusive é muito talentosa na escrita. O enredo é muito bem trabalho, tem começo, meio e fim definidos, os personagens são bem desenvolvidos e a construção de cena é impecável, tanto que vc acaba sendo tragado pra dentro dos capitulos e fica imersos em todos os detalhes dos horrores que ela descreve. É sempre uma espera que o no capitulo seguinte a situação mude, mas então ela fica pior, e pior, e pior. E apesar disso é a esperança de um "final feliz" pra protagonistas que estimula a leitura. Ainda assim tem momentos que ou você passa pra frente ou você para pra pensar e não lê nunca mais. As persongens são MUITO boas, a Hana e todo o drama dela é extremamente envolvente, principalmente pq é intercalado com todo o carisma da Emi, que mesmo com o enredo triste consegue trazer um momento de respiro depois dos capitulos da Hana. Eu me apeguei muito as duas. Ao mesmo tempo que odiei o Morimoto com muito afinco.
Da situação retatada, da história das "mulheres de consolo", das centenas de vidas violadas, destruidas e ceifadas, essa historia nos leva pra ver de perto apenas uma e é uma das experiencias mais dolorosas que eu tive lendo um livro. É absurdo que o Japão enquanto nação ignore e tente esconder uma divida tão grande com um tantos paises asiaticos que foram tão profudamente feridos por eles. Eu não consigo evitar me chocar com o horror absoluto de me deparar com homens tão naturalmente misóginos quanto soldados em guerra, é asqueroso que o patriarcado coloque esse homens como heróis enquanto as verdades sobre o que eles foram e continuam sendo capazes de fazer com mulheres indefesas é escondido e apagado.
A sensação de culpa por não ter sequer ouvido falar do assunto, de ter ignorado uma macula desse tamanho na história do mundo me fez me recolher na minha pequenez enquanto eu lia. E o sentimento de revolta que as notas no fim do texto me causou também foi muito forte. Eu sei que a história não é sobre mim, mas todo livro é uma experiencia pessoal que vai refletir no que eu sinto. Por isso acho que não é o tipo de leitura que eu recomendaria, é uma experiencia necessária, e é um assunto que precisar ser visto e falado, mas não é uma leitura que eu diria que todo mundo deve fazer, antes de ler pesquise sobre! Dito isso com certeza posso afirmar que foi um livro que me marcou e que vai reverberar por muito tempo na minha cabeça.
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Caroline 25/02/2024

Uma narrativa corajosa sobre resiliência feminina na Coreia.
Esse livro tem uma escrita bonita, objetiva e fluida que te prende numa história que, sinceramente, eu achei não conseguiria terminar.
A brutalidade e a violência vividas por essas mulheres precisa ser contada e ser ouvida/lida, mas é difícil (como é difícil!) e a autora aqui não pega leve... ela corta na carne... descreve tudo que precisa ser descrito na luta das irmãs Hana e Emi atravessadas pela guerras na Coreia.

É indigesto! E é um livro-denúncia sobre a escravidão sexual tão presente nessas guerras e tão pouco falada em qualquer mídia, associada a dificuldade do Japão assumir o sofrimento a que submeteu tantas milhares de mulheres coreanas.

Sobre as personagens, não há o que dizer... é notável o trabalho de respeito, cuidado e preservação que a autora fez aqui em usar as duas irmãs para trazer o horror vivido pelas mulheres presas e pelas que "escapam" e, de quebra apresentar a beleza e a força das Haenyeo ? as mulheres mergulhadoras da ilha de Jeju, e seu espírito de independência e determinação!

Fiquei arrepiada e tocada com o trabalho que foi feito aqui. É esse tipo de maravilha que eu amo na leitura: a capacidade de nos fazermos um pouco menos ignorantes sobre as dores e as belezas do mundo.

Recomendo!
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Yellowrock 23/02/2024

Violência e gênero
A narrativa é apresentada pelas vozes intercaladas das protagonistas Hana e Emiko (Emi). Elas são irmãs sul coreanas e foram separadas muito jovens devido a colonização da Coreia. As duas tem um destino horrível, precisam conviver com traumas do passado. É uma importante leitura porque vai refletir sobre a situação das mulheres durante a guerra, principalmente sobre a situação das mulheres dos países colonizados. A cada capítulo eu precisava parar para respirar e refletir. Nunca odiei e desejei tanto a morte de um personagem como desejei do cabo Morimoto ???.
A obra foca na situação das mulheres que durante a guerra sino-japonesas foram obrigadas a se tornarem "mulheres de conforto" (termo minimizado para se referir as escravas sexuais). As vítimas sofreram um grande trauma psicológico nos anos após a guerra, bem como um estigma social generalizado. Por ser uma sociedade com preceitos baseados no patriarcado, a sociedade coreana desprezava essas mulheres que serviam em bordéis, mesmo sendo forçadas. O passado delas foi considerado vergonhoso e por isso deveria ser esquecido. Elas foram silenciadas e sofreram durante muito tempo e quando se pronunciaram, ainda, inicialmente não receberam a consideração que o caso deveria ter. Por isso, é sempre preciso lutar para que as mulheres tenham voz na sociedade, porque a qualquer vacilo nossas histórias são distorcidas ou apagadas. As famílias das mulheres que foram forçadas a se tornarem mulheres de conforto até hoje esperam um pedido de desculpas formal por parte do Japão. Sofri durante a leitura tanto com a situação de Hana quanto a situação de Emi e pensei no quanto as personagens foram construídas de modo a demonstrarem a força daquelas mulheres.
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letresenhas 22/02/2024

?Eu sou uma mulher do mar?
Um dos livros mais pesados e lindos que eu já li? a força de todas as mulheres (não só coreanas) que sofreram em guerras que são sempre os alvos, que são sempre vistas como menos do que nada e sempre violentadas. A força da ancestralidade. A beleza e melancolia de ser mulher.
Sentir os séculos pesando em um livro tão curto foi único? não sei se algum dia vou conseguir me recuperar do que foi lido. Já sabia sobre as ?mulheres de consolo? que o Japão escravizou, mas ler sobre isso, dar rostos e nomes a essas mulheres foi uma experiência singular.
Enfim, eu espero que todos leiam esse livro e entendam o que ele quer passar, é sobre não esquecer, é sobre não deixar de falar, é sobre não repetir.
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Paula.Campos 21/02/2024

Sentir tudo imerso no nada
Lindo. Feio. Feliz. Triste. Alívio. Angústia. Esse livro é sobre como o amor nós mantém vivos, mesmo que alguma parte de nós já tenha morrido. Só me resta dizer uma coisa: leia.
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Lucas Nunes 19/02/2024

Em alguns casos a dor nunca se aplaca.
Demorei para ler Herdeiras do Mar porque me forcei a degustar a escrita e história, não só por se tratar de um tema pesado, mas porque achei que merecia.

Mary conseguiu me transportar e sentir tudo que Hana sentia durante seu pesadelo. Não consigo imaginar como pode ter sido para inúmeras mulheres serem roubadas e distanciadas de seus lares. É excruciante pensar em todo seu sofrimento, em toda saudade e angústia de ter sido posta nessa situação de estupros constantes e uma vida miserável apenas porque homens achavam que deveriam.

Me apaguei imensamente a Hana e a Emi e me peguei lacrimejando durante vários momentos da narrativa da nossa haenyeo mais velha.

É um livro incrível e que me fez refletir muito sobre o papel da sociedade em cuidar dessas pessoas que sofreram durante essa época. É ainda mais maluco pensar que apenas em 2015 o Japão se pronunciou sobre o fato e foi de maneira negativa, numa tentativa de apagamento do sofrimento.
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Alana 19/02/2024

Herdeiras do mar todinho e mais um pouco
Essa foi uma das leituras mais viscerais que eu já fiz na minha vida. A história toca em pontos que são muito sensíveis pra mim enquanto mulher, e sei que toca também qualquer alma carregada de uma dose mínima de compaixão e senso de humanidade. É muito mais do que um livro de ficção: é uma denúncia, é um soco no estômago, é um nó que dá na garganta e não se desfaz mais. Achei muito bem escrito, se assim não fosse talvez seria muito difícil de ler por causa da temática. É daqueles livros que merecem entrar nas listas de ?tantos livros pra ler antes de morrer?.

Contém gatilhos de violência sexual.
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Brunalissima 18/02/2024

Inesquecível
Um livro dolorido do início ao fim, posso dizer que é a leitura que mais chorei até agora. Apesar do sofrimento, é quase impossível parar de ler. Você se sente parte da família de Hana e Emiko e se vê torcendo por elas o livro inteiro. Uma história necessária para refletirmos o que milhares de mulheres sofreram por serem "mulheres de consolo" na guerra, e que ainda assim, foram totalmente silenciadas após o "término".
Este livro estava a um tempo em minha lista e agora ficará um tempo em minha mente.
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Ross 17/02/2024

Pesa 1 tonelada
O tipo de livro que faz vc mergulhar na história, o livro faz a gente se sentir da família de Hana e Emi
Algumas vezes a história estraçalha nosso coração ( não é um livro pra todo mundo), mas n conseguia parar de ler, tentei ir mais devagar, mas a vontade de estar ao lado de Hana faz a gente engolir o livro de vez.
Estava na minha lista a bastante tempo, agora vai estar na minha cabeça por muito tempo.
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LuFumagalli 17/02/2024

Necessário e profundo.
Sem dúvida um livro essencial, que te transporta para lugares inimagináveis e mostra as dores físicas e psicológicas da guerra... Você vai ver amor incondicional e dores absurdas, impostas a mulheres e crianças por homens.
Um livro necessário, que representa a voz de mulheres cuja as histórias não podem ser esquecidas!!!
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rayray 16/02/2024

Necessário
Eu começarei dizendo que esse livro não é para todos, porém é uma leitura necessária.
A Hana não foi uma real 'mulher de consolo', mais pensar que mulheres sofreram barbaridades igual a Hana, me faz pensar que o ser humano é realmente desprezível.
Essa história é arrebatadora, dói do início ao fim.
????/?
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jmpearl 15/02/2024

Incrível, simplesmente incrível. nem tenho muito mais a dizer que isso. o desenvolvimento foi tão bom, tocou tantos pontos importantes
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