A Cidade e as Serras

A Cidade e as Serras Eça de Queiroz




Resenhas - A Cidade e as Serras


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Rafa 25/05/2015

A cidade e as ZzZZZzzz...
Livro extremamente arrastado. Levei muito tempo para ler, e li apenas porque estava na lista do vestibular que vou prestar.
A Cidade e as Serras é basicamente 300 páginas de destrinchamento de uma dicotomia: A simplicidade e o luxo. Representados aqui pela vida rural em Portugal, e a agitada e glamourosa Paris, respectivamente. Há uma reflexão nada sutil sobre a felicidade simples, e a vida erudita, chata e superficial que o protagonista vive. Fica claro qual ponto o autor defende, e onde quer chegar.
O final é previsível, e a impressão que se tem é de que as 300 páginas poderiam ser resumidas num conto de 5.
Vale como reflexão. Apesar de ser um romance, boa parte dele é quase um ensaio, mas muito tedioso, por sinal.
Com exceção do Jacinto, os demais personagens não tem qualquer profundidade psicológica (incluindo o narrador). Fiquei indiferente a todos.

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Giu 15/04/2015

Vale a pena
Eu sou apaixonado pela escrita do Eça de Queiros e simplesmente um grande fã das histórias que ele faz. Sim, são histórias monótonas e num primeiro momento chatas, mas a magia da coisa se desenvolve na forma como ele abrange cada enredo e faz de um simples script, um verdadeiro roteiro de novela.

"A Cidade e As Serras" me deixou com um pé atrás. O último livro que li do autor foi "O Crime do Padre Amaro" e simplesmente amei, porém neste, a história parecia mórbida e sem chance de progressão, mas não. O autor se mostra a cada página lida, um irreverente. As situações que ele cria, a ironia deliciosa e o sarcasmo cômico dão o tom do romance que é recheado de cenas que te faz viajar para Europa do século XIX e acompanhar de perto as loucuras do mimado Jacinto e do seu fiel amigo Zé Fernandes.
Se a escola te forçar a ler um clássico, leia! Mas leia com vontade! Esse vale a pena.

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Letícia Vieira 12/11/2014

Análise do livro A Cidade e as Serras, por Letícia Vieira
Análise postada como Colaboradora do blog Diário dos Treze! ;)

site: http://diariodostreze.blogspot.com.br/2014/11/livro-analise-do-livro-cidade-e-as.html
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Ana Beatriz 25/10/2014

A Cidade e as Serras
Romance realista a obra trata de dois lugares Paris a capital francesa que na época era considerado o lugar mais moderno que existia e Tormes em Portugal onde o progresso não havia chegado ainda.

A história fala de Jacinto, um homem que mora em Paris onde se tem tudo e decide fazer uma viagem a sua terra natal ; Tormes onde não se tem nada e lá coisas acontecerão.

Os romances realistas eles tratam da realidade do que acontecia naquela época então a história não gira entorno dos personagens mas sim em torno do local que ela se desenvolve.

site: ultragirlandstuffblr.tumblr.com
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Raphael 27/07/2014

O contraste superficial.
"A Cidade e as Serras" se tornou leitura obrigatória para milhares de pessoas após entrar na lista dos principais vestibulares do país. Tratando-se de uma obra de Eça de Queirós, brilhante escritor realista, esperava-se que a leitura fluiria de maneira apreciável e que a obra seria uma fonte de prazer para todos aqueles que deveriam lê-la apenas para o vestibular. Ledo engano...Eça não só foca em temas monótonos, clichês e usuais mas também revolta-se totalmente com toda a sua mentalidade a respeito do progresso, da tecnologia e da racionalidade.

O fato de o escritor mudar seu pensamento e o alvo de sua crítica bem no final de sua vida, leva-se em conta que a obra foi publicada postumamente, pode até causar estranhamento ao leitor que já leu "O Crime do Padre Amaro", "O Primo Basílio" ou qualquer outra obra anterior de Eça, mas o que realmente causa repulsa e crítica ao livro é a superficialidade em que é tratado o contraste entre o campo e a cidade, a narrativa enrolada e desconexa que aparenta ser uma desculpa para jogar pensamentos filosóficos e citações culturais aleatórias com intuito de enfeitar a obra e não solidificá-la, os personagens psicologicamente simples e artificiais etc..

Como sinopse, o livro trata da vida de Jacinto - pessoa de origem portuguesa que vive em Paris desde que nasceu e que, inicialmente, é totalmente deslumbrada com a tecnologia, o luxo e a racionalidade que as cidades modernas proporcionam - e de Zé Fernandes - narrador da obra, que é averso ao cenário moderno em que vive e às filosofias de seu melhor amigo Jacinto. A obra apresenta os dois pontos contrastantes personificados em Paris, cidade-luz e símbolo do progresso e da civilização, e Tormes, cidade portuguesa totalmente rural e afastada do luxo civil.

Ao analisar a sinopse apresentada, já fica claro o que virá pela frente para qualquer leitor que, ao menos, tenha assistido a algum filme infanto-juvenil tratando de pessoas do campo e da cidade: alguma pessoa mesquinha da cidade irá para o campo e aprenderá coisas novas por lá, mudando sua concepção inicial e sendo confrontada com o que acreditava. E não é que é isso mesmo? Eça não inova em nada, levando-se em conta inclusive a época em que o livro foi publicado, pois trata desse contraste exatamente da forma que é esperada; e o pior: trata-o de maneira superficial. A cidade, no livro, é mostrada somente como sinônimo de luxúria, progresso, artificialidade e sedução, assim como o campo é sinônimo de precariedade, paz, conforto e idealismo. Sim, deve-se considerar que Eça fez esse critério baseando-se naquilo que observava em sua época, mas mesmo assim existem aspectos muito mais complexos e racionais que poderiam ser focados na obra, como os meios de interação entre esses dois locais e as relações de interdependência que estabelecem, inclusive para mudar o final bem idealizado que o escritor apresenta.

Os personagens parecem ser reflexos de estereótipos artificiais feitos às pressas pelo escritor. Jacinto é o principal exemplo; é surpreendente como sua concepção sobre o campo muda de um dia pro outro sem complexidade alguma. Primeiro, apresenta-se um Jacinto progressista, futurista e fiel em acreditar nos progressos urbanos; depois, Jacinto entedia-se com tudo o que a cidade proporciona, sem nenhum motivo aparente inclusive; e por fim, Jacinto encontra no campo o local ideal para ele simplesmente com alguns dias de contemplação rural. É inquietante como esse retrato é bem artificial, diferente, por exemplo, de personagens de obras machadianas. Zé Fernandes é outro mistério: é estranha a obsessão que o personagem apresenta por Jacinto e a amizade dos dois lembra continuamente uma relação amorosa, como entre duas pessoas apaixonadas - há estranheza quando os dois estão a observar as estrelas deitados perto um do outro, quando Zé Fernandes elogia a beleza e os aspectos físicos de Jacinto várias vezes e quando há inclusive compartilhamento de roupas íntimas entre os dois. Isso acaba intrigando o leitor, pois se Eça quisesse tratar de uma relação entre dois amigos apenas, por que tantas referências íntimas e duvidosas entre os personagens?

Como se não bastassem todas as críticas já feitas, há ainda a principal, cujos leitores mais reclamam: a enrolação. Ao finalizar o livro, conclui-se que não há a necessidade de todas aquelas páginas para contar essa história. Com apenas dois capítulos poderia-se criar uma paráfrase fiel e detalhada da obra. Não é à toa que muitas pessoas demoram para terminar o livro ou até desistem.

Seria, portanto, o livro totalmente dispensável a ponto de não ter nenhuma qualidade considerável? Por incrível que pareça, não. O livro possui sim seus pontos fortes, como por exemplo a escrita impecável de Eça de Queirós que, mesmo monótona, impressiona por sua minuciosidade e beleza. Existem também as referências filosóficas, bibliográficas, religiosas e históricas apresentadas, que impressionam os leitores e atestam a capacidade incrível de Eça e o seu enorme conhecimento. Para finalizar, o senso crítico de Eça e sua ironia estão bem afiados na obra, principalmente ao tratar da cidade; mesmo sendo simples, esses aspectos dão um pequeno brilho à obra e relembram o leitor de qual escritor ele está lendo. Percebe-se, então, que todas as qualidades estão no escritor e na sua maneira de escrever e não na obra em si.

Portanto, "A Cidade e as Serras" é o tipo de livro que é lido somente com uma finalidade especifica, seja para fazer vestibular, seja para conhecer o escritor. Mesmo assim, é um livro monótono, cansativo e desconexo, fadado na superficialidade e que não reflete nem metade daquilo que Eça de Queirós é capaz. Se alguém, por vontade própria, for se aventurar nas páginas desse "manual do sono", é aconselhável relacionar a obra com a atualidade para distrair-se e terminar o livro, pois a obra até que pode ser encaixada na realidade atual, mesmo que de maneira simplista.
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Uziel 03/07/2014

Acho que não estava inspirado, mas qualquer dia, eu retomo.
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HinaCarol 12/05/2014

Um final feliz.

A narrativa inicia-se com a história de dom Galião, grande proprietário que, ao escorregar numa casca de laranja, é socorrido pelo infante dom Miguel. Desse dia em diante, o rechonchudo velho torna-se partidário fanático do príncipe.

Em 1831, dom Pedro retorna do Brasil para assumir o trono português, destronando seu irmão, dom Miguel. Indignado, dom Galião muda-se de Portugal para Paris, levando consigo Grilo, futuro criado de Jacinto.

Em Paris, o filho de dom Galião, Cintinho, torna-se uma criança doente e tristonha. Quando adulto, seu aspecto não melhora. Em sua única decisão mencionada no livro, prefere ficar em Paris e casarse com a filha de um desembargador a ir tratar-se no campo. Conclusão: morre três meses antes de nascer Jacinto, seu único filho.

Jacinto cresce como um menino forte, saudável e inteligente. Na faculdade, seu colega Zé Fernandes (o narrador) o apelida de “Príncipe da Grã-Ventura”. Em Paris, andavam em voga as teorias positivistas, das quais o protagonista se revela entusiasta. Jacinto elabora uma filosofia de vida:

“A felicidade dos indivíduos, como a das nações, se realiza pelo ilimitado desenvolvimento da mecânica e da erudição”.

O resultado desse entusiasmo de Jacinto por Paris, porém, se revela desastroso. Zé Fernandes retrata dessa forma a decadência do protagonista, de quem se havia separado durante sete anos:

“Reparei então que meu amigo emagrecera; e que o nariz se lhe afilara mais entre duas rugas muito fundas, como as de um comediante cansado. Os anéis de seu cabelo lanígero rareavam sobre a testa, que perdera a antiga serenidade de mármore bem polido. Não frisava agora o bigode, murcho, caído em fios pensativos. Também notei que corcovava”.

Zé Fernandes, então, também se deixa levar por Paris, ao ser dominado por uma paixão carnal pela prostituta Madame Colombe. O caso contraria as teorias de Jacinto, expostas no começo do livro, segundo as quais o homem se tornava um selvagem no campo. Nesse caso, foi a cidade de Paris que transformou Zé Fernandes num escravo de seus instintos.

Segue-se uma série de episódios que ilustram o ridículo que se escondia sobre a pretensa superioridade dos parisienses. Jacinto torna-se entediado, doente, chega a lembrar seu pai, Cintinho. Então ocorre uma reviravolta: a igreja onde estavam enterrados os avós de Jacinto vem abaixo durante uma tormenta. Ele manda que se reconstrua tudo, sem se importar com os gastos.

Na viagem de volta a Portugal, Jacinto perde quase toda a bagagem. Seu país, no entanto, devolve a saúde ao protagonista, que, revigorado, promove diversas melhorias em Tormes. Finalmente, ele se casa com Joaninha, camponesa e prima de Zé Fernandes. Na última cena do livro, Zé Fernandes, também enfastiado de Paris, parte para Tormes – o “castelo da grã-ventura” – com Jacinto e Joaninha.
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Kaíque 12/04/2014

Dupla visão
A história pode sim ser um tanto quando chata, e acabar por desanimar o leitor ainda que no começo, mas se você continuar e perceber o que acontece, o livro melhora e muito! Trata principalmente de nossa geração consumista, em que os avanços tecnológicos são colocados à frente de tudo, e tem-se a ideia de que não se dá para viver sem isto. Mas no livro, podemos ver que as coisas simples também possuem seus valores - e que até, nos completam mais do que tecnologia fútil.
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Morcego 29/03/2014

A CIDADE E AS SERRAS
Uma trama difícil de acompanhar. Não cheguei nem na metade, pois não consegui me concentrar.
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Li 05/03/2014

DESAFIO LITERÁRIO 2014 - FEVEREIRO - CLÁSSICO * LIVRO 1
Sinopse: Eça de Queirós, considerado o maior romancista de seu país, inaugurou o Realismo em Portugal. O conjunto de sua obra, incluindo artigos e cartas, traça um panorama crítico da cultura e dos programas sociais e políticos de seu tempo. Seu estilo, que modernizou a prosa portuguesa, é límpido e preciso, e seu tom, cáustico e mordaz, desnuda os vícios da sociedade portuguesa do fim do século XIX. 'A cidade e as serras' é uma deliciosa sátira dos progressos ainda canhestros dos tempos modernos e reencontro do romancista com a paisagem de sua meninice. Vê-se também aí, no jogo dos contrastes, o apego nostálgico à essencialidade honesta da vida ainda natural e limpa do interior.

Li o livro de forma meio atropelada e em português de Portugal antigo, então não foi uma leitura lá muito prazerosa! Gosto de Eça, mas o enredo desse não me animou. Não tem um personagem que cative, a neurose de Jacinto com a tecnologia, o gasto desordenado, só me fez pensar em filhinho de papai que não precisa trabalhar, então nao tem noção do valor das coisas. Tudo bem que no fim ele arruma uma coisa realmente útil pra esbanjar, mas não deixou de ser antipático. Outro motivo: as enumerações. De características, adjetivos, o que fosse! Deixa o texto cansativo.

"Toda a intelectualidade, nos campos, se esteriliza, e só resta a bestialidade. N'esses reinos crassos do Vegetal e do Animal duas únicas funções se mantêm vivas, a nutritiva e a procriadora. (...) Ao cabo de uma semana rural, de todo o seu ser tão nobremente composto só restava um estômago e por baixo um phallus! A alma? Sumida sob a besta. E necessitava correr, reentrar na Cidade, mergulhar nas ondas lustres da Civilização, para largar n'elas a crosta vegetativa, e ressurgir re-humanizado, de novo espiritual e Jacinthico!
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Libardi 25/02/2014

Pobre
Deixando de lado fato de ser um clássico, de seu autor ser consagrado e superada a barreira da linguagem mais complexa do que se costuma encontrar na literatura atual resta um livro pobre em relação à complexidade dos personagens e densidade da história. Não fica na primeira página da lista do melhores livros que li.
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Rah 02/02/2014

Demorei para terminar de ler "A Cidade e as Serras" e confesso que achei o livro "uma maçada" (quem leu se familiarizou com essa expressão dita diversas vezes pelo narrador personagem), ficava com sono e tinha que tomar cuidado para não me dispersar, porém a mensagem em si é interessante.

Vamos a história (cuspida): Jacinto, um homem muito rico de Paris, cercado de "civilização" acredita, inicialmente, que na cidade é que está a felicidade plena, mas depois ele fica entediado e frustrado com toda a futilidade e faz uma viagem ao campo, no começo ele ainda resiste mas depois se entrega à vida simples e pacata de Tormes, em Portugal, longe de qualquer tecnologia, onde enfim encontra paz de espírito (nessa parte em que ele enaltece o campo dá vontade de ir correndo pra lá...)


Trechos que me chamaram a atenção:

"[...] As letras, a tabuada, o latim entraram por ele tão facilmente como o sol por uma vidraça... Na idade em que se lê Balzac nunca atravessou os tormentos da sensibilidade, nem crepúsculos quentes o retiveram na solidão de uma janela, padecendo de um desejo sem forma e sem nome [...]"

"[...] 'o homem só é superiormente feliz quando é superiormente civilizado' E pôr homem civilizado o meu camarada entendia aquele que, robustecendo a sua força pensante com todas as noções adquiridas desde Aristóteles, e multiplicando a potência corporal dos seus órgãos com todos os mecanismos inventados desde Terâmenes, criador da roda, se torna um magnífico Adão, quase onipotente, quase onisciente, e apto portanto a recolher dentro duma sociedade, e nos limites do progresso todos os gozos e todos os proveitos que resultam de Saber e Poder... Pelo menos assim Jacinto formulava copiosamente a sua idéia, quando conversávamos de fins e destinos humanos [...]"

"[...]a teoria de Jacinto, para lhe facilitar a circulação e lhe condensar o brilho, a uma forma algébrica:

Suma ciência X Suma potência = Suma felicidade [...]"

"[...]Tens aqui pois o olho primitivo, o da Natureza, elevado pela Civilização à sua máxima potência de visão. E desde já, pelo lado do olho portanto, eu, civilizado, sou mais feliz que o incivilizado, porque descubro realidades do Universo que ele não suspeita e de que está privado [...]"




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Heleno 04/01/2014

O Meio Termo.
É muito comum hoje a ideia de civilização para se ser feliz,em consequência disso aqueles que vivem apartados dela dificilmente poderiam alcança-la.Este é um fato que se confirma exatamente pela crença de que conduzidos por normas e altos padrões de comportamento,chegaríamos a o grande triunfo de sermos "felizes" e por conseguinte acabaríamos sujeitos a um mundo superficial,que parece banalizar ate mesmo a própria felicidade.
O que mais me chamou a atenção durante a leitura do livro foi justamente a procura intensa por um meio termo entre a cidade, a tecnologia (mesmo esta ainda sendo capenga), a civilização e o atraso interiorano. Mesmo que não tendo sido de inicio intencional, foi um processo gradativo.
Quer dizer, mergulhar de cabeça na alta civilização ou permanecer sem tentativas de melhoras na ignorância do interior, forma, ou melhor dizendo,formaram os dois extremos da historia,sendo destacados principalmente os valores naturais. Dessa forma encontrar o equilíbrio entre os dois foi crucial para o inicio de uma vida feliz do personagem principal. Sem excessos ser civilizado, mas estar em contato com a natureza. Foi o que José Fernandes e o protagonista Jacinto mostraram no desenrolar da historia e principalmente em seu desfecho.
Livro muito bom.
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Guy 02/01/2014

Um vinho serrano encorpa a vida enquanto a "champagne" apenas borbulha as amizades
Um livro com dois momentos distintos: a vida vazia de festas e consumismo em meio a “high-society” parisiense, com minuciosas descrições e de leitura cansativa e depois uma segunda fase de júbilo ao retornar as raízes da serra portuguesa em Tormes onde os valores do ser humano sobrepujam o poder e o esbanjamento. De linguagem rebuscada, com tradução e interpretações no rodapé que ajudam na leitura e enobrece o vocabulário, apresenta alguns momentos filosóficos onde destaco a frase: “Corpo é vestido, alma é pessoa”.
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