Amor de Perdição

Amor de Perdição Camilo Castelo Branco




Resenhas - Amor de Perdição


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Barbie.Literaria 04/10/2021

Eu te amo.
Esse livro foi uma descoberta incrível na adolescência e eu simplesmente recomendava ele para todo ser humano que via na frente. É um Romeu e Julieta escrito por outra pessoa e de outra forma (porém a história é bem semelhante sabe, duas famílias que se odeiam etc), mas eu te amo muito preciosidade ?
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Italo Fray 04/09/2021

Amor dramático
A obra foi satisfatória, estava de modo a curar uma ressaca literária,intensa, e esse exemplar me caiu bem. rsrs!
Refletir sobre essa narrativa, distante, despertou-me doces inquietações, isso se deu pelo amor verdadeiro entre Simão e Teresa; o mesmo sentimento despertar no inconsciente a insistência do desamor.
Outrossim, é notório, na mesma, a intensidade dos sentimentos, tudo é mais palpável.
Em suma, eu amei bastante é um convite para o despertar sentimental, o desfecho lastimavelmente é traumático.
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Sunyyyyyy 23/08/2021

O MELHOR ROMANCE DE ÉPOCA QUE EU JÁ LI
Amor de perdição conta a história do amor de Simão e como o mesmo trouxe muita dor e sofrimento para o mesmo.
"Amor de perdição, publicado em 1862, pertence à segunda geração do Romantismo na literatura portuguesa. Principal representante dessa fase, Camilo Castelo Branco produziu uma vasta obra literária. Esse período ficou conhecido também como ultra-romântico devido ao subjetivismo, ao emocionalismo e ao pessimismo que os autores imprimiam ás obras. A essa altura livres dos postulados neoclássicos, eles exerciam com vigor o ideal estético romântico que defendia a liberdade de criação" -Atrás do livro
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Anninha 21/08/2021

Amor intenso e devoto
A leitura foi muito incrível, viver essa história que se passa muito distante do nosso tempo levanta tantos questionamentos e ajuda a fazer muitas reflexões.
Fiquei pensando como hoje o amor é algo que é credibilizado so com o tempo, só depois de 5 anos de namoro que as pessoas aceitam aquele amor como duradouro, e como na época da oba o amor era algo que todos acreditavam pelo fato da paixão dos amantes, não eram necessários anos de relação, nem as etapas como nos as conhecemos (namoro, noivado, casamento). Tudo era intenso, o amor era a razão para tudo e ninguém era capaz de dizer o contrário.

Amei muito e é gostoso ler algo diferente pra sair das nossas crenças e entrar num mundo tão distante do nosso.
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Nati 20/07/2021

Deixei meu coração nas páginas finais
Uma das histórias de amor mais lindas que já li! E não falo dos protagonistas. ?? ??????????????????
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MatheusPetris 19/07/2021

O Amor de Perdição, do título, não se refere apenas ao casal de enamorados, ele corporifica-se alastrando-se e laçando as personagens da trama, sufocando-as, para depois, reduzi-las ao pó. A dita perdição nasce de uma impossibilidade, uma impossibilidade calculada pela intriga familiar. Duas famílias que nutrem um ódio para com outrem e, não se dobrarão, mesmo que sob ameaças da cessação da vida daqueles que amam. Os costumes e leis morais que regem a sociedade estão acima dos sentimentos, estão acima dos laços sanguíneos. Mais vale uma imagem a zelar, do que ceder a uma paixão jovem e desenfreada. Nisso, ambas as famílias combinam-se, agem friamente de acordo com seus princípios.

Diante dessa inexorável e incontestável guerra familiar, as injúrias já não bastam e as regras são quebradiças diante de tanta paixão, por isso, resta como opção a dissolução do seio familiar. Para isso, os patriarcas dessas famílias, preferem os filhos o mais distantes possível, de modo que não possam se reencontrar. E nisso, a estrutura do romance de Camilo é notável em abusar das artimanhas novelescas, das pontas da trama que estão prestes a explodir e não explodem. Podemos pensar naquilo que Umberto Eco intitulou de estrutura sinusoidal, uma rede de tensões e distensões urdidas pela trama, a fim de prolongar o sentimento do leitor, bem como capturar sua atenção. Segundo o autor, o romantismo errou muito ao criar tantas linhas na trama que se tornam insolúveis, afinal, são criadas pela necessidade (editorial em até certa medida) da construção de uma nova tensão.

Não acredito que seja o caso, contudo, faço uma ressalva, pois, podemos observar isso em algumas mortes súbitas, resoluções de sobressalto no destino de algumas personagens, talvez, por não ter forma melhor de lidar com seus destinos. Portanto, existe uma resolução, uma amarração, mas insatisfatória diante da complexidade que a personagem era construída até então. Todavia, vale lembrar que o romance foi escrito em inacreditáveis quinze dias.

Fechado o enorme parênteses, enfim, voltemos ao casal. Diante da tal separação mencionada, resta uma única aliada: a linguagem, a palavra. Sendo ela, a única forma de afeto, de toque. Tal afeto, é construído por uma troca epistolar, é a forma de aproximação que lhes restam. Não importando a distância, a palavra também vem como sinal de resistência, de luta. E é neste paradoxo que o amor vai florescendo cada vez mais: quanto mais tentam afastá-los, mais eles se aproximam.

Convencionou-se chamar o autor de ultra romântico. Neste romance, acredito que esse termo vem residir num imbricamento entre o romantismo e a tragédia, entre a vida e a morte. Pensemos. O exagero não vem apenas da palavra, mas claro, tem seu toque, pois, os enamorados cometeriam tantos atos de bravura, caso não houvessem lido tantas declarações eufóricas de amor?

A imagem final, vem reiterar esse paradoxo que menciono acima, pois, enquanto as personagens protagonistas se afastam – ela, em espírito, do mirante, ele, no navio, em direção a prisão –, o amor deles é tão forte que se resvalam espiritualmente, se encontram, cedendo enfim a morte, pois, sabem da impossibilidade viverem o amor. E não para por aí. O ultra não é à toa, e a perdição com que abri esse pequeno ensaio é derradeira.

A perdição se ramifica após a morte de Simão e Teresa. E, a “santa” Mariana, que abdicou de toda sua vida para amar e resguardar um homem que sabia amar outra, também se perdeu junto ao seu sentimento. Essa bela e paradoxal (novamente) imagem, de um navio se afastando de um mirante e de uma dama se lançando junto ao mar para abraçar um defunto, é tão forte e impactante quanto uma tragédia grega. Eis o ultraromantismo. O amor é o ceifador de vidas, talvez, um sinônimo para a morte.
astrphysics2 19/07/2021minha estante
adorei a resenha! vou adicionar na minha lista


MatheusPetris 19/07/2021minha estante
Obrigado, fico feliz! Leia quando puder, recomendo bastante.




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Gabriel Alencar 01/07/2021

Não é um clássico à toa
Corona me pegou, então o jeito foi me danar a ler. Não vou comentar sobre a doença, mas sobre o presente que ganhei quando li esse livro. Aliás, obra esta que foi resgatada lá na casa da minha avó (relatei isso aqui) e acabou sendo um bálsamo para esses dias cheios de leitura.

E já que estou comentando sobre como consegui essa edição, preciso novamente relatar o pesadelo que são algumas edições antigas. Eu não tenho ideia de que editora é essa tal de "Dicopel", tampouco há informação alguma no livro quanto à data de publicação. Eu chuto na década de 1980 só pra ter um chute mesmo.

Este livro na verdade contém duas obras (vê-se aí "Eurico, o presbítero" – que, aliás, será minha próxima leitura) e faz parte de uma coleção de três volumes da "Literatura luso-brasileira". Presumo eu que isto talvez seja parte de um material didático ou tenha vindo como brinde em alguma revista de assinatura da época.

O livro parece ser de coleção e encomendado para estes clubes do livro ou coisa assim. Difícil, se não impossível, definir a origem. De qualquer forma, dá gosto pegar num livro de folhas grossas, com gramaturas que não se veem mais hoje em dia. Pena que estava jogado num armário velho, senão tinha tudo pra estar um brilho.

Bom, pra continuar, Camilo Castelo Branco (1825-1890) é um daqueles nomes que todo mundo ouve falar na época da escola. Acaba sendo obrigatório pelo menos reconhecer o nome da literatura portuguesa. Agora, ler e gostar são duas coisas diferentes. Por isso eu sinceramente creio que não teria conseguido apreciar o autor da mesma forma que o faço hoje.

A dificuldade na leitura está presente até hoje, acredite se quiser. A verdade é que trata-se de um português antigo. Eu consigo ler todas as palavras, mas entender o significado às vezes escapa. Por exemplo, quem aí sabe o que "chiste"? Se eu não conhecesse um pouco de espanhol (e veja só que coisa né) jamais saberia que esta palavra significa "piada".

Já quanto à história em si, o que dizer? O autor era um romântico inveterado (basta ver o período em que viveu). Aliás, vale o registro de que ele escreveu essa obra toda em meros 15 dias, enquanto estava preso! O enredo traz amor, morte, triângulos amorosos, decepções e aqueles sentimentos típicos dos apaixonados:
À hora da partida, Simão tremia e a si mesmo pedia contas da timidez, sem saber que os encantos da vida, os mais angélicos momentos da alma, são esses lances de misterioso alvoroço que aos mais serôdios de coração sucedem em todas as sazões da vida, e a todos os homens, uma vez ao menos. (p. 40)
Agora, além dessa tragicidade extrema, típica do Romantismo, acho que o grande tema do livro, na verdade, é o orgulho. Temos ali o apaixonado que é tão inseguro e orgulhoso que prefere matar o rival a simplesmente conquistar a donzela; temos o pai que é orgulhoso e proíbe o casamento, a ponto de preferir ver a filha morrer do que casada com o mocinho; temos o orgulho da mulher apaixonada que, caso similar, prefere perder a vida a ficar sem o amante. Se pararmos pra pensar, o orgulho e a paixão desenfreada andam lado a lado mesmo.

Mas é inegável que o livro é super bem escrito. Os diálogos, as personagens, tudo é bem desenvolvido. A trama tem algumas reviravoltas boas, daquelas que deixa a gente preso e curioso em saber o que vai acontecer. E, ah... tem mais uma coisa... o português. Gente do céu. É nesses momentos que vemos como nosso idioma é lindo, putz, olha isso:
O coração é a víscera, ferida de paralisia, a primeira que falece sufocada pelas rebeliões da alma que se identifica à natureza, e a quer, e se devora na ânsia dela, e se estorce nas agonias da amputação, para as quais a saudade da ventura extinta é um cautério em brasa; e o amor, que leva ao abismo pelo caminho da sonhada felicidade, não é sequer um refrigério. (p. 142)
Não é à toa que um cara se torna um marco da literatura portuguesa; tampouco que um caboco devora um livro desse em poucos dias. O livro não é um clássico por pouca coisa, não. Vale a pena a leitura.

site: https://escritoraoacaso.blogspot.com/2021/01/resenha-amor-de-perdicao.html
aa 27/09/2021minha estante
na edição que eu tenho, foi contado que essa história é inspirada ou é sobre o tio do autor. sinceramente, lendo a biografia do autor, achei as duas histórias um tanto quanto parecidas (se não me engano ambos foram presos por adultério).
agora sobre o português, eu realmente tive dificuldade de entender a obra. tive que deixar o celular perto para poder pesquisar as palavras kkkkkkk mas eu estaria mentindo se eu dissesse que não gostei da obra! ainda lembro de cada sensação que tive.




tacieli 23/06/2021

singularidade
a escrita de Camilo é tão única.
muito interessante como ele cria uma história romântica, que na verdade a crítica considera como superficial (mas muito envolvente, por sinal) para, no limiar disso tudo, colocar suas críticas à sociedade burguesa da época.
todos os personagens do -quase- triângulo amoroso são muito bem trabalhados.
e vale, ainda, uma menção honrosa ao seu narrador, que conversa com o leitor de uma forma ímpar.
uma obra muito rica e necessária!!!
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Francisca 26/05/2021

QUANTO DRAMAAAA! Essa é uma de cinco leituras obrigatórias de uma cadeira da faculdade que estou fazendo agora. Achei um pouco difícil as palavras que foram trazidas, além de o livro ser super intenso. Gostei, mas nem tanto, o drama e o final trágico me deixaram meio assim.
Expedito1 18/06/2021minha estante
E quais seriam as outras?




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