Dash & Lily

Dash & Lily's Book of Dares Rachel Cohn
David Levithan




Resenhas - Dash & Lily's Book of Dares


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Izabela 12/05/2015

Esse livro é mega-ultra-blaster especial para mim, de verdade. Tudo porque eu ganhei de presente de uma leitora, o quão demais é isso? Eu expliquei melhor o presente no Book Haul de Março, então se você quiser ver nos detalhes é só vir aqui. A leitora (Ana) escolheu esse livro porque ela achou que combinava muito com meu estilo (acertou!!) e porque ele é em inglês. É muito amor junto e misturado. O livro é uma delícia de ler e você nem percebe o tempo passando, o que pode ser um perigo, rs. O inglês é um pouco mais complicadinho (para mim foi tranquilo, mas sei que vocês gostam de saber isso, digamos, então, que é um livro bom para quem já passou do nível intermediário), mas não tem muitas gírias, o que pode ajudar. Ah, o livro ganhou cinco estrelas e mereceu muito cada uma delas. A história é contada (e escrita!) por duas pessoas diferentes, mas vou explicar isso (e todo o resto) nos detalhes aqui na resenha. Então, se quiser conhecer melhor o livro é só continuar lendo!


O livro conta a história do Dash e da Lily (jura? rs), dois adolescentes que moram na mesma cidade, mas que nunca se viram na vida. A cidade em questão é New York e a história se passa em uma das épocas mais mágicas do ano, o natal. Dash sempre detestou essa data, ele acha que tudo é falso demais e que as pessoas ficam ainda piores nesse feriado. Enquanto que Lily é apaixonada pela data. Ela conta os segundos até o dia do natal, participa de grupos de corais (de músicas natalinas), gosta de preparar comidas típicas e tudo mais. O problema é que exatamente no mesmo mesmo ano, mês e dia a vida dos dois resolve mudar o padrão do feriado. Os pais de Dash, que são separados, viajaram e cada um acredita que o filho está com o outro, ou seja, ele está sozinho... Mas porque quis isso, por mais que os pais não saibam. E aí temos Lily, cujo os pais, muito bem casados, estão em outro país comemorando uma lua de mel atrasada. Por mais que o irmão dela tenha ficado, ele está mais ocupado com o namorado dele, ou seja, ela também está sozinha. Dois adolescentes sozinhos no natal em New York. Espera, mas a cidade é gigante como eles se encontrariam? Com um livro de desafios, é claro.


"You take down the red notebook and open it.

And then you do whatever it tells you to do." - Página 1


Como Lily estava muito chateada com essa história de não ter o natal dos sonhos, seu irmão resolveu criar um livro com desafios para colocar ao lado do livro favorito dela em uma biblioteca que ela sempre vai. Ou seja, na lógica dele, só acharia o livro o par ideal dela. A pessoa com os mesmos gostos e vontades. E não é que deu certo? Enquanto andava pela biblioteca Dash achou o tal livro (que era, na verdade, um caderninho vermelho) e resolveu encarar os desafios. Os primeiros eram relativamente simples, juntar algumas palavras que estavam espalhadas entre outros livros, mas depois foram ficando mais criativos. Isso porque Dash resolveu que duas pessoas podiam jogar aquele jogo, essa era a lógica. Se Lily podia desafiá-lo, ele também podia desafiá-la. E nessa troca de desafios e caderninho vermelho eles vão fazendo muita coisa na cidade mais movimentada do mundo na época mais movimentada do ano. É claro que nem tudo é só desafios e flores, alguns problemas sempre surgem aqui ou ali, mas a resposta para tudo pode estar em um desafio de um caderninho vermelho. E você, aceitaria o desafio?



"I dare you." - Página 249


A escrita do livro é genial. Como comentei ali em cima, o livro é narrado por dois personagens diferentes (Dash e Lily), mas ele também foi escrito por duas pessoas diferentes! Exatamente, os capítulos narrados pela Lily foram escritos pela autora Rachel Cohn, enquanto que os capítulos narrados pelo Dash foram escritos pelo David Levithan. Os dois foram escrevendo de acordo com o que o outro escrevia. Na contra-capa do livro eles explicam que escreviam o capítulo e mandavam para o outro por email. Aí o outro escrevia mais um capítulo e mandava por email de volta e por aí foi. Até que terminaram o livro. É genial. Eu me diverti muito com os personagens principais, mas, ao mesmo tempo, Dash me irritou bastante. Lily tem as crenças dela, mas entende que as pessoas podem pensar diferente e que ela tem direito sim de ser mais feliz no natal, enquanto que Dash só sabe reclamar, criticar e (querendo ou não e direta ou indiretamente) falar mal de algumas religiões. Dei uma pesquisada e vi que isso é algo comum na escrita do Levithan, mas isso não muda o fato de que me incomodou muito. Você tem todo direito do mundo de não acreditar (no que quer que seja), mas você tem a obrigação de respeitar que não pensa como você. Tirando isso, eu gostei muito do Dash, mas Lily é minha personagem favorita do livro (por mais que em alguns momentos ela pense um pouco na onda do Dash).


O livro é um young adult bem levinho e gostoso de ler. Como comentei antes, a leitura é rápida e quando você percebe o tempo já passou correndo. Se gosta de histórias fofas, divertidas e cheias de desafios esse livro é para você. Eu me diverti de verdade com os desafios e me senti dentro do livro, fica a dica. Não sei se tem previsão para o livro em português, mas existem outros livros dos autores (separadamente) publicados em português. Ah, a dupla dinâmica publicou outros dois livros assim (nesse estilo de cada capítulo um escreve) e um deles até virou filme, fiquei com muita vontade de ler e de ver! Se já leu algum livro de um desses autores, ou até mesmo esse livro, comenta aqui em baixo o que achou! Ah, comenta também se já teve vontade de ler esse livro! Vou adorar conversar com vocês!

site: http://www.brincandodeescritora.com/
Anny 09/06/2021minha estante
Eu comprei só por sua resenha pois parece incrível , mas não chegou ainda ? quando eu ler vou dizer oq achei ??




Ana 05/01/2014

Eu peguei esse livro porque The Knife of Never Letting Go me deixou deprimida. Eu queria um livro feliz e fofinho, e esse parecia ser tudo isso, e eu já queria lê-lo a algum tempo (David Levithan!). Ele se passa na época de Natal, e eu ainda tô no clima de Natal, então por quê não?
O livro é realmente bem fofinho, bem feliz. A família de Lily e suas mini-estórias me deixaram feliz e equilibraram as estórias tristes que o Dash contava sobre seus pais. Boomer, Langston, o avô, e até Sophia, foram ótimos personagens secundários que só fizeram do livro melhor ainda.
Eu AMEI Lily. Ela é tão otimista, tão alegre, tão boa, que não tem como não amá-la. E eu gostei bastante de Dash apesar de achar que ele é um pouco presunçoso. Nenhum adolescente fala do jeito que ele fala, David, mesmo que eu queira muito encontrar um homem assim. Vi muita gente reclamando do Dash no goodreads e falando que ele é inacreditável como pessoa porque usa palavras grandes e conversa de um jeito que ninguém conversaria, mas essas são as mesmas pessoas que tem The Fault In Our Stars como livro favorito, então não entendi o problema delas. (Hazel e Augustus também tem umas conversas bem atípicas pra jovens da idade deles, e o livro não deixa de ser maravilhoso.)
Apesar de tudo isso, eu sou obrigada a dar ao livro apenas 3 estrelas. Apesar de ter gostado, de ter lido bem rápido, e dele ter me deixado feliz, ele não tem aquela coisa... inesquecível, ou muito boa, que alguns livros pros quais eu dei 4 ou 5 estrelas tem. Me parecia injusto com os outros livros, mesmo que eu odeie compará-los. Se eu acho um livro muito bom, eu dou 5 estrelas pra ele, mesmo que ele não seja tão bom quanto, digamos, Lobos de Calla, um dos meus livros favoritos. Não é justo com o livro.
Mas esse livro foi bem... esquecível. Ele é uma boa leitura, me tirou da depressão literária, mas no final desse ano, eu vou me lembrar de alguma coisa da sua estória? Não. Ele serve como algo pra levantar seu humor, mas se você tem outras coisas na sua lista, eu definitivamente te recomendaria ler essas outras coisas primeiro.

Beijos, etc.

site: http://atravesdaestante.blogspot.com.br/
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Carol D. Torre 28/12/2013

Quem me conhece sabe que eu sou completamente maníaca por Natal, daquele tipo que passa a semana antes do dia 25 só vendo filmes, ouvindo músicas e lendo livros de Natal. Ano passado eu li Let It Snow (publicado esse ano por aqui como Deixe a Neve Cair) e esse ano resolvi me arriscar em Dash & Lily's Book of Dares que se passa entre o Natal e o Ano Novo. Não me arrependi nenhum pouco da escolha.

Lily ama o Natal, total e completamente. Porém esse ano tudo veio abaixo, seus pais resolveram comemorar o aniversário de casamento em Fiji e seu avó viajou para o outro lado do país, deixando Lily sozinha com o irmão que só quer saber de de ficar com a namorada. Vendo todas as suas tradições de Natal serem perdidas a garota começa a ficar desesperada o que leva seu irmão a ter uma brilhante ideia. Querendo dar a Lily algo para fazer, ele resolve escrever, em um caderno vermelho, desafios e o colocar na prateleira do autor favorito de Lily em uma das maiores livrarias de Nova York.
Dash odeia o Natal e tudo que vem junto com ele. Por isso enganou seus pais para poder ficar sozinho em Nova York enquanto eles viajam para comemorar o feriado, o que fica fácil já que seus pais não conversam há anos. Tentando fugir de tudo que o lembre do Natal, Dash se refugia no seu lugar preferido do mundo, a livraria Strand, e na prateleira do seu autor favorito encontra um caderno vermelho com desafios estranhos e intrigantes. Determinado a entrar nessa brincadeira e conhecer mais da garota por trás daquelas palavras, Dash vai colocar os dois em uma divertida busca por Nova York.

Eu logo de cara me identifiquei muito com a Lily por causa do seu amor por Natal, suas razões por amar tanto essa época, sua paixão por manter intactas todas as suas tradições, a excitação por cada parte especial desse dia, tudo isso me lembra demais dos meus sentimentos. Por isso entendi o desespero e a tristeza dela em ver sua data favorita do ano ser destruída, pode ser que alguns a achem um pouco irritante por causa disso, mas eu, felizmente, a compreendi.
A Lily é uma personagem muito divertida, cômica até, suas divagações, sua forma de lidar com as coisas, é tudo muito divertido e engraçado. Até mesmo quando tudo estava dando errado e/ou ela estava deprimida por causa de toda a situação, a Lily conseguia passar para mim uma atmosfera leve e bem humorada.

Já o Dash é o oposto da Lily. Ele até tem uma humor gostoso, principalmente por causa da ironia, mas ele aparenta ser, a todo momento, um personagem mais pesado. Apesar de ter amigos - mais que a Lily, que não tem nenhum, na verdade - ele parece ser uma pessoa muito solitária o que se deve muito ao relacionamento dos seus pais. Fica muito claro também, durante a leitura, a sua paixão por livros e a forma como eles se tornam seu refugiu. O Dash é cheio de citações literárias e uma personalidade nerd encantadora, o que me fez gostar ainda mais dele.

O livro é um tributo a Nova York é deliciosa a forma como a Rachel Cohn e o David Levithan fizeram essa viagem pelos principais pontos da cidade. Os desafios que eles criaram, a forma como foram entrelaçando personagens e situações, foi tudo tão bem feito e diferente que é praticamente impossível não se fascinar por essa característica da estória.

O relacionamento entre o Dash e a Lily também foi igualmente bem pensado e intrigante. É legal perceber que o que os conectou primeiro não foi um interesse amoroso, mas sim que através das páginas daquele caderno eles conseguiam se abrir completamente e dizer tudo que sentiam e pensavam e foi essa sinceridade que os ligou. O romance surgir ali só pareceu, simplesmente, normal e certo. Acho que vocês já perceberam que eles não são nenhum um pouco parecidos, mas mesmo assim conseguem se identificar e é uma delícia acompanhar essa jornada.

O Natal não é o destaque do livro, mas as características e peculiaridades da época estão presentes a todo momento da estória o que, obviamente, só me fez amar tudo ainda mais. Não é novidade que em outros países, como o EUA, por exemplo, se comemora de forma ainda mais intensa do que aqui e depois de ler tudo que foi dito nesse livro eu só fiquei ainda mais louca para visitar Nova York nessa época do ano. Tem uma coisa mágica sobre a época que traz uma aura totalmente diferente e encantadora para o livro.

As narrativas da Rachel Cohn e do David Levithan são leves, fluídas e gostosas de acompanhar. Eles conseguem escrever de forma simples, mas dizer muito com as palavras, o que torna tudo especial. O nível de inglês é fácil e a minha leitura foi muito tranquila, só tive dificuldades em pouquíssimas palavras.

Dash & Lily's Book of Dares é um livro divertido, fofo, romântico e encantador que traz á vida a magia do Natal. Não é nada excepcional, brilhante ou maravilhoso, mas foi uma leitura deliciosa e que cumpriu muito bem o seu papel. Eu super indico para qualquer um que queira, como eu, entrar no clima do Natal ou do Ano Novo, ou para quem quiser esquecer da vida e cair de cara em uma estória deliciosa.

"Eu acordei na manhã da véspera de Natal, e meu primeiro instinto foi de pura emoção: Yay! É finalmente o dia antes do Natal — Um dia antes do melhor dia do ano! Minha segunda reação foi uma patética lembrança: Ugh, e eu não tenho ninguém para compartilhar."

"Eu quero acreditar que há um alguém lá fora, só para mim. Eu quero acreditar que eu existo para estar lá para esse alguém."

"As pessoas importantes em nossas vidas deixam marcas. Elas podem ficar ou ir no plano físico, mas elas estarão sempre lá em seu coração, porque foram elas que ajudaram a formá-lo. Não há como superar isso."

site: http://rehabliteraria.blogspot.com.br/
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PorEssasPáginas 31/05/2013

Resenha Dash & Lily's Book of Dares - Por Essas Páginas
Resenha original no blog Por Essas Páginas: http://poressaspaginas.com/resenha-dash-lilys-book-of-dares

Imagine: Você está na sua livraria preferida, na prateleira dedicado ao seu autor preferido (ninguém mais ninguém menos que F. Scott Fitzgerald) quando se depara com um caderninho vermelho olhando pra você, pedindo para ser aberto. É isso que acontece com Dash, que cede aos impulsos de sua curiosidade, abre o caderno e encontra o seguinte:

“Eu deixei algumas pistas para você.
Se você as quiser, vire a página.
Se não, coloque o caderno de volta na prateleira, por favor.”

Dash obviamente aceita o desafio, e assim começa sua correspondência com Lily. A história se passa na cidade de Nova York às vésperas do Natal – época idolatrada por Lily e detestada por Dash. Seus desafios os levam à diversos cantos da Big Apple, onde a cada nova leitura do caderno eles sentem que se conhecem – e se entendem – cada vez mais.

Com capítulos divididos entre o ponto de vista de Dash e o ponto de vista de Lily (David Levithan sendo o responsável por Dash, e Rachel Cohn por Lily), a história se desenvolve ao redor da amizade formada pelas páginas do caderno, e em como cada um deles passa a ver esse relacionamento inusitado como um ponto de luz em suas vidas. Mas o mais interessante na história de Dash & Lily é como o livro lida com expectativas, especialmente por parte de Dash. Através das coisas que Lily escreve, Dash a imagina de uma maneira que pode não ter absolutamente nada a ver com a verdadeira Lily. Quantas vezes nós não fazemos isso? Criamos uma projeção do que gostaríamos que as pessoas fossem, e quando elas cometem o crime de serem elas mesmas e não quem nós projetamos, nós nos decepcionamos. É exatamente isso que Dash e Lily devem enfrentar e tentar superar, caso eles decidam se encontrar um dia.

Recheado de bom humor, espírito natalino, e uma pitada de fantasia que vai te deixar com um sorriso no rosto e uma vontade enorme de caminhar pelas ruas de Manhattan, Dash & Lily’s Book of Dares é um livro perfeito para ser lido ao lado da árvore de Natal, tomando um chocolate quente e desfrutando de cookies tão gostosos quanto os que Lily faz.
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Cacá 10/01/2012

Entre idas e vindas do caderno, filmes de natal, biscoitos, lojas absurdamente lotadas, casas iluminadas, museus de cera, amigos intrometidos, ex-namoradas e familiares excêntricos, Dash e Lily trocam desafios e confidências, se abrem, desabafam, divagam, tudo através das páginas do caderno, e têm um período natalino bem diferente do que imaginaram.

Gostei do Dash & Lily, mas confesso que esperava mais da história, pelo tanto que gostei do Nick & Norah (ah, as expectativas altas...). Meu problema, na verdade, foi só com a Lily, porque das partes do Dash, que é um lindo, não tenho nada a reclamar. Por várias vezes achei a Lily muito bobinha (pra não dizer chata), muito cheia de mimimi pro meu gosto, enquanto super me identifiquei com o Dash, inclusive nessa coisa de não gostar do natal. Além, é claro, do tanto que ele gosta de livros e de o lugar preferido dele ser uma livraria (característica que ele divide com a Lily, então vamos dar um crédito a ela).


Resenha completa no blog:
http://meusdiscoselivrosetudoomais.blogspot.com
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Sabrina Inserra 05/12/2011

Entre Páginas – Dash & Lily’s Book of Dares
O que você faria se, ao percorrer os corredores da sua livraria preferida, se deparasse com um caderno vermelho perdido entre os livros? Daria uma espiada no seu conteúdo? E se ele te desafiasse a realizar tarefas inusitadas? Você toparia?

Esse é o dilema enfrentado por Dash logo nas primeiras páginas do livro escrito por Rachel Cohn e David Levithan. Intrigado com o caderno misterioso de capa vermelha, o garoto resolve “entrar na brincadeira” e começa a se corresponder com Lily, a dona do Moleskine. A partir daí, os dois começam a propor desafios um para o outro e armam os maiores esquemas para conseguirem devolver o caderno – sem se conhecerem.

Aliás, o mistério das suas identidades permeia o livro inteiro. Adorei a forma com a qual os autores trabalharam a questão (polêmica, mas muito comum) da pessoa idealizada – ou, como eles chamam no livro, “a pessoa da sua cabeça”. Como os dois nunca se viram pessoalmente, cada um imagina o outro de uma forma totalmente diferente da qual eles realmente são (qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência?).

“Você acha que contos-de-fada são apenas para meninas? Aqui vai uma dica – se pergunte quem os escreve. Eu te asseguro que não foram apenas mulheres. É a grande fantasia masculina – só é preciso uma dança para saber se ela é a pessoa certa. Só é necessário o som da sua música saindo da torre, ou um olhar para o seu rosto adormecido. Na hora você sabe – essa é a garota da sua cabeça, dormindo, dançando ou cantando na sua frente. Sim, as garotas querem os seus príncipes, mas os meninos também querem as suas princesas do mesmo jeito. E eles não querem uma corte muito longa. Eles querem saber imediatamente”.

E como são diferentes! Dash é o típico garoto descolado e um tanto quanto “cult”, cujo passatempo preferido é se refugiar entre toneladas de livros antigos, enquanto esquece a ex-namorada que se mudou para a Espanha (mas que ele nunca chegou a amar de fato). Para piorar a situação, é época de Natal, o feriado do qual menos gosta, e ele faz questão de fugir de tudo que lembre a ocasião.

Já Lily é o extremo oposto. A típica mocinha é ingênua e até um pouco imatura para a idade, com poucos amigos e um otimismo que chega a irritar de vez enquando. Além disso, ao contrário de Dash, o Natal é a época do ano mais aguardada por ela, que adora caprichar nas roupas temáticas (com direito a luvas, suéter e tudo o que a data dá direito!) e ama cantar nos corais natalinos. Já deu para perceber a confusão, não é mesmo?

A verdade é que Dash & Lily’s Book of Dare reúne elementos imbatíveis para qualquer coraçãozinho apaixonado (mesmo que essa paixão seja voltada apenas a bons livros): Natal + neve + romance + biscoitos caseiros. Tem como errar? Aliado a isso temos uma escrita divertidíssima que não poupa ninguém – nem Hermione Granger (aliás, há um “pequeno” erro nessa parte, devo ressaltar), nem os Muppets e nem Nicholas Sparks (número um de chacotas no universo literário!) – característica que parece se estender para as outras obras dos autores (na verdade, eu só tive contato com Will Grayson, Will Grayson, resultado da parceria de Levithan com o queridíssimo John Green, mas mesmo assim...).

Um fato engraçado e que é esclarecido no final do livro é a própria forma de escrita adotada pelos autores. Os dois encarnaram Dash e Lily e escreveram cada capítulo alternadamente, sem saber o que viria a seguir: “David escreveu os capítulos do Dash e Rachel escreveu os da Lily. Apesar de eles não terem passado os capítulos um para o outro em um Moleskine vermelho, eles os enviaram por e-mail sem planejarem nada de antemão. Esse é o jeito deles de trabalhar”.

Resultado: o livro já se tornou um favorito, que com certeza voltará para as minhas mãos em Natais futuros. Está mais do que indicado!!
Só uma ressalva: o livro conta com bastante gírias, o que pode “assustar” quem não está acostumado a ler em inglês. Se você ainda não pegou o ritmo na leitura em outra língua, sugiro que não comece por este.

Resenha publicada no blog Café com Blá Blá Blá: http://cafecomblablabla.wordpress.com/2011/12/05/entre-paginas-dash-lilys-book-of-dares/

Qualquer reprodução sem citar a fonte é PLÁGIO!
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Amandha 10/02/2011

Leia minha resenha aqui: http://shelfjunkies.tumblr.com/post/2870686266
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