Um outro Brooklyn

Um outro Brooklyn Jacqueline Woodson




Resenhas - Um outro Brooklyn


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Tetê 14/01/2024

?Um dia, sob os tecidos de minhas roupas, meu corpo contará histórias ao mundo?. -pg. 65

Ainda que tenhamos lido um resumo, nunca sabemos o que encontraremos ao abrir e folhear um livro. E desses encontros, os mais bonitos são os que não esperamos ? os mais intensos também.

Ao ler cada página, pude experenciar um reencontro comigo aos 15 anos. A potência do suporte encontrado na amizade de outras mulheres, a importância da rede de apoio nessa transição para a juventude, o quanto o meio social é determinante nas nossas vidas, as dores e os lutos transformados em memória.

Afinal, chegará o dia em que todos seremos isso: apenas memória.

~ uma leitura incrível e que também traz como cenário a vida da juventude negra. Leiam. ?
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Theoempalavras 28/10/2023

Dor
"Em algum ponto, todas as coisas, tudo e
todos, se transformam em memória."

Sempre achei que envelhecer é uma dor incomoda, e em como com o passar de cada ano, nos tornamos pessoas que nunca imaginariamos, e nem todas essas transformações são positivas, na verdade sempre para pior na maioria das vezes.

Um outro Brooklyn me conectou a esse sentimento, em como a vida nos sufoca de pouco a pouco até morrermos de vez (no sentido do amadurecimento e inocência)

Foi o livro mais adulto que li, foi o livro mais dolorido que li, foi o livro que mais me vi em suas páginas. Chorei ao final sabendo que são lágrimas de quem realmente sabe e sente a dor das perdas e despedidas durante toda uma vida.

Apenas leia, sabendo que dói.
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Valeria 06/05/2023

Indico a leitura, a narrativa é diferente do que estamos acostumados em relação a passado e presente, não é pelo menos do jeito que geralmente vejo nos livros. Mas depois que entende o que a autora fez, a leitura vai embora.
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Biblioteca Álvaro Guerra 15/02/2023

Augusta, antropóloga formada por uma prestigiada universidade, volta a sua casa para o funeral do pai. Coincidentemente, seu trabalho de pesquisa acadêmica centra-se em rituais funerários de várias culturas, uma tentativa de desvendar o mistério do luto e a dor quase infinita da perda. Numa viagem no metro, ela reencontra Sylvia, uma velha amiga- e um caldeirão de reminiscências passa a fervilhar em sua mente e aquecer seu coração.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786551140075
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let 20/05/2022

tragédia não é o momento, é a memória
a escrita é feita como a memória da personagem principal então assim como a memória, pode ser confusa. nomes aleatórios na histórias, fatos também. mas o livro em eu é lindo. dá uma vontade de chorar. esse sentimento de se perder a se encontrar na vida - e na memória. lindo! e amo livros que têm músicas
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Let Carvalho 14/05/2022

?Agora sei que trágico não é o momento. É a memória?

?Em algum ponto, todas as coisas, tudo e todos, se transformam em memória?
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Emi 16/04/2022

Esse livro me marcou. Algo que eu sempre penso é na memória, o tempo passando, o que ficou, o que marcou, pessoas que deixamos e que nos deixaram.. E o livro também é sobre isso é muito mais. Sobre ser criança, menina, mulher. Sobre as perdas, religião, sobre uma época. Alguns choques, assim como a vida. Adorei o estilo de escrita, fluiu muito bem. Não acabei antes o livro pq quis ir incorporando e refletindo.
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Vanessa 07/04/2022

Sobre memórias - afetos e saudades
Em algum ponto, todas as coisas, tudo
todos, se transformam em memória (?)

O livro possui uma escrita potente, simples e direta. Fala muito sobre trajetória, perdas, angústias e memórias.

A única coisa que peca é que os personagens secundários são pouco desenvolvidos, parece que fica faltando enredo. Mas, é uma leitura rápida e reflexiva.
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Ladyce 11/01/2022

No estudo da literatura a expressão alemã Bildungsroman é universalmente usada para designar o romance de formação, aquele que mostra o crescimento emocional e psicológico do personagem principal, retornando às lembranças de infância, passando pela adolescência até amadurecer como adulto. É um dos campos mais férteis de boa literatura e há numerosos exemplos: Jane Eyre, Charlotte Bronté; Mulherzinhas, Louise May Alcott; O apanhador no campo de centeio, J. D. Salinger; Grandes Esperanças, Charles Dickens; Educação Sentimental, Gustave Flaubert; Não me abandone jamais, Kazuo Ishiguro, Kafka à beira-mar, Haruki Murakami e muitos outros. Não sei se Um outro Brooklyn, de Jacqueline Woodson, [tradução de Stephanie Borges] terá o fôlego e importância para entrar nesta lista de clássicos. Isto o futuro decidirá. Mas a autora conseguiu trazer algumas bem-sucedidas novidades para essa narrativa.

O encanto dessa narrativa está no staccato das memórias que chegam à Augusta, a jovem, agora uma antropóloga, vê de longe uma amiga de infância e ao invés de ir abraçá-la, dá as costas à amiga e à sua adolescência simultaneamente. Lembra-se do período em que morou no Brooklyn, vinda do Tennessee, com o pai e o irmão. O texto reproduz o vaivém de memórias, o diálogo interno dela, em que uma coisa puxa outra. Ela se lembra do quarteto de garotas, do qual fazia parte, que, como típicas adolescentes, fazia tudo junto; da sua chegada ao Brooklyn; da conversão do pai ao islamismo; do despertar sexual. Aos poucos descobrimos o que aconteceu com sua mãe e a dificuldade da menina em aceitar a ausência materna. Mas encantadora, mesmo, é a linguagem, quase poética, dessas memórias e o ritmo em que são trazidas à tona. Compreendemos assim os degraus por que passou em seu crescimento emocional.

“Não éramos pobres, mas vivíamos na fronteira da pobreza” ela se recorda. As aventuras do quarteto de meninas, vindas de diferentes lugares, com valores familiares diversos, ocupa a maior parte da narrativa, e compreendemos, assim como ela, as sementes dos futuros que as esperam. No posfácio, Jacqueline Woodson explica “queria escrever sobre os vínculos que compartilhamos na juventude e todas as parábolas desses laços”. Com essa intenção aprendemos também sobre Sylvia, Angela e Gigi. Quantas delas conseguirão sair dessa “fronteira da pobreza” e quantas sofrerão pela imersão no abismo de que as rodeia? Essa preocupação quase sociológica da autora, é feita de maneira delicada, reticente, pontuada pelas pequenos textos da antropóloga em que Augusta se transformou sobre os hábitos de outros povos no mundo.

A caminhada de cada uma dessas adolescentes é única, ainda que na adolescência, imaginassem que teriam vidas próximas umas das outras e que seriam para sempre amigas. E é no ponto de partida dessa história, quando Augusta dá as costas à Sylvia; dá as costas às memórias, à traição que sofreu da amiga, que aprendemos exatamente o que a última frase do livro nos diz; ‘Em algum ponto, todas as coisas, tudo e todos, se transformam em memória.”

Este é um elegante romance de formação. Breve, poético em estrutura e no ritmo das elipses. Admirável na sua concisão. Recomendo a leitura sem objeções.
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thaisinha 18/02/2021

A leitura não me prendeu, apesar de ser um livro curto. Não gostei muito da narrativa do livro e achei um pouco confuso, tanto que demorei para me acostumar com a linha do tempo.
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Bea Romanello 16/02/2021

Esse livro é memória e uma memória que quero manter viva dentro de mim.
Já tenho o primeiro livro favorito do ano e ele não poderia ser melhor!

"Um outro Brooklyn" é o tipo de livro que vou querer reler daqui um ano e várias vezes ao longo da vida. Ele é tão curtinho, que se deixar você lê numa sentada só, por outro lado é bom se forçar a ler ele devagar para sentir cada palavra. Na verdade, nem tenho muito o que dizer sobre esse livro em si, a experiência dessa leitura foi apenas de ler e sentir o impacto das palavras enquanto estava deitada olhando para o teto e processando cada linha.
Ler esse livro foi uma delícia, passar pelo Brooklyn dos anos 70, ter contato com uma realidade tão distante mas que eu consigo me conectar e criar empatia. Minha vontade era acompanhar a vida inteira de Augusta, mergulhar mais em sua história, entender suas angústias e me deixar ir pelo seu olhar.

"Ergui o olhar para poder ver as folhas amarelando, pensando em como, de alguma maneira, todos estamos voltando para casa. Em algum ponto, todas as coisas, tudo e todos, se transformam em memória."

Jacqueline Woodson me convidou para o seu mundo e eu quis ir com calma, respirando e sentindo o que ela tinha a me dizer. Esse livro é memória e uma memória que quero manter viva dentro de mim.
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Josue.Fagundes 11/01/2021

Quais são as suas memórias?
Livro rápido, fácil, envolvente. Um livro de memórias. Memórias que se aprofundam na vida de Augusta e assim te mostra uma angustiante memória da personagem.
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Danielle Gonzales 08/01/2021

Memórias
Esse é um livro muito dinâmico, o vai e vem entre passado, presente e futuro é cheio de "spoilers" do que ainda precisa ser explicado. Ao terminar voltei no primeiro capítulo, para relacionar o que tinha acontecido ali, num momento onde eu ainda não conhecia as personagens.
Sobre as personagens: cheias de memórias, histórias, dor (muita dor), traumas, dúvidas e saudade.
E sobre a história: mundo real e doloroso, aquelas histórias que a gente sabe que estão aí a todo tempo presentes na vida de muitas pessoas, e que a gente gostaria de poder abraçar cada uma delas.
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