Resenhas - Quincas Borba

Luiza.Mainardi 07/05/2023

Ao Vencedor, as batatas?
Comecei a ler o livro com gosto, pois finalmente pude compreender a tal da famosa filosofia humanitista... Comecei gostando de personagens que no final só me davam asco e ficando com pena da personagem principal...
Rubião, aquele que foi influenciado por todos, excluído por todos e por fim esquecido por todos que se aproveitaram de suas batatas jogadas à esmo.
O final para mim, foi muito sensível e forte.

Marie 06/05/2023

Um livro que não sai da minha cabeça
Bem, eu li esse livro ano passado, mais precisamente em julho de 2022, e passado tanto tempo esse livro ainda volta à minha mente. Sério enquanto ando pela casa, lembro de algum detalhe da história e é tão estranho porque não é algo que aconteça comigo. Não sei se é porque eu apresentei um trabalho no colégio sobre o mesmo, mas todo dia eu lembro de algo e isso me fez querer favoritar o livro mesmo não tendo gostado de alguns pontos dele.
Tenho certeza que de alguma forma, eu me apaixonei totalmente pelo livro e é por isso que ele fica voltando para minha mente durante o meu dia a dia. Também, tenho muita vontade de recomendar ele para todo mundo porque ele pode ficar marcado na cabeça de alguém como aconteceu comigo.
Então, se você quer um livro divertido com uma crítica muito legal e, principalmente, com uma história muito interessante e curiosa, recomendo do fundo do meu coração Quincas Borba.

Makme 04/05/2023

Texto muito legal pra entender a época, costumes e cultura formadora do Brasil.
Não achei tão difícil a linguagem, mas precisa de uma atenção. Achei partes até engraçadas por incrível que pareça. O final gostei menos, achei meio deprê mas enfim... Bom livro, obrigada Fuvest. Kk

Peterson15 02/05/2023

Ao vencedor, as batatas!
"Ao vencedor, as batatas!" Todo mundo deve colocar esse título nas resenhas, mas é realmente empolgante a filosofia do Quincas Borba.
Aqui acompanhamos a ascensão financeira de Rubião após a morte de seu amigo Quincas Borba que acaba lhe deixando toda a furtuna.
Com a fortuna vem também um núcleo de pessoas interessadas na amizade (lê-se $$$) de Rubião.
Seu apogeu, em minha opinião, se dá nos flertes com Sofia, bela dama, senhora distinta.
Sua queda, os gastos exorbitantes, as ajudas desmedidas, a falência, a loucura.
E pobre Quincas Borba! ? :(

Ingrid 02/05/2023

Quincas Borba, a célebre vida de um pet
Honestamente, não incluiria Quincas Borba nos meus favoritos do Machado de Assis, contudo, nem de longe foi uma leitura desagradável. Um pouco arrastada? Bem, eu diria que sim. De qualquer modo, os personagens são muito interessantes, e até mesmo eu, que não simpatizava nem um pouco com o protagonista (o protagonista humano, digo, o tal do Rubião), me senti mal pelo desfecho de sua história. A elite brasileira é realmente uma coisa. De modo geral, recomendo a leitura, sim (mesmo que não consiga recordar partes memoráveis do livro).

Sofia 30/04/2023

Louco
Li por causa da escola, mas confesso que não é ruim.
A linguagem é bem difícil e acaba sendo cansativo de ler, porém se você prestar atenção dá pra entender
Não achei os personagens ruins como vi em algumas resenhas. A maioria só se importava com dinheiro, mas não eram todos.
Enfim, ao vencedor as batatas.

Apz 27/04/2023

Trágico
Reli e foi trágico de novo, mas foi legalzinho até, por mais que tenha sido obrigada a reler e tenha sido um pouco cansativo!

TamiresAnsanelo 27/04/2023

Ao vencedor as batatas!
Muito bom! Recomendo! Romance realista que retrata a mudança repentina na vida de um simples professor, e como o poder, o interesse, aparência, a imoralidade (dentre outros temas), podem influenciar os conflitos internos e a loucura do protagonista.

~dreamer~ 21/04/2023

"O melhor modo de apreciar o chicote é ter-lhe o cabo na mão
Por onde começar? Eu nem sei, pra falar bem a verdade
Porque eu li Quincas Borba sem nada em mente e com certeza foi uma leitura muito boa. A escrita é mais difícil? É claro que sim, mas lendo devagar dá pra entender as coisas sem saber realmente as palavras mais rebuscadas.
O enredo é muito bom, as críticas nas entrelinhas também são simplesmente incríveis, tem um choque de expectativa com o final de Rubião, as personagens são bem desenvolvidas. O único porém é que é uma narrativa do século 19, então é mais lenta e sem atenção eu não pegaria as poucas "dicas" que eu consegui deixadas pelo autor.
O livro conta a história,narrada em 3ª pessoa e durante o Reinado de Dom Pedro II,do simples e humilde Rubião, que ironicamente fica rico com a herança deixada pelo seu amigo e filósofo amalucado chamado Quincas Borba (criou a filosofia do Humanitismo e morreu achando que era Santo Agostinho), e este mesmo colocou seu próprio nome no cachorro.
Acontece que Rubião era professor e foi pra capital do Rio de Janeiro sem noção alguma de dinheiro, e foi nessa viagem para lá que ele conheceu Cristiano Palha e sua esposa Sofia, logo de cara Rubião fica caidinho por ela e fica amigo deles.
Contudo, esse casal safado quer melhorar de vida e se aproveita do dinheiro do ingênuo Rubião. Além disso a Sofia sempre alimenta as expectativas amorosas de Rubião, mas não deixa ele se animar demais, mantendo-o por perto.
Juntando com o casal, Rubião encontra vários amigos, ou melhor, sanguessugas financeiras e ao longo de alguns anos o coitado vai ficando cada vez mais pobre e mais louco. Sim, eu disse louco, pois o Rubião chega no final do livro com um ego inflado que benza Deus, fica imaginando a si próprio como Napoleão III, maior viagem do cara não é?
Enfim, o único personagem que valeu a pena nesse livro foi o Quincas Borba cachorro, que não abandonou o Rubião em nenhum momento e mesmo sendo destratado algumas vezes,não deixou de ser fiel e amá-lo como o bom cachorro que ele era!
Eu poderia continuar falando mais um mundo de coisas sobre essa obra-prima do Machado de Assis, mas acredito que já foi o suficiente pra dizer "recomendo a leitura" kkkkkk
Então é isso, se qualquer pessoa decidir ler, tem que ser de coração aberto a um dos livros mais marcantes literatura brasileira.

edifícioesplendor 20/04/2023

20 horas depois...
Li esse livro pela escola e levei um tempo absurdo, mas valeu a pena. Geralmente ter que ler por causa da escola faz com que eu goste menos, mas esse livro é tão bom que continuei adorando. Um dia quero reler tudo de novo.
Acho que o principal motivo que eu demorei tanto foi a linguagem, tive que parar para pesquisar várias palavras, o que foi meio cansativo - mas pelo menos agora tenho palavras chiques para usar na redação.
Essa edição é muito boa, no final do livro há explicações de algumas referências a outras obras e autores, o que ajuda muito. Tem também uma seção de comentários sobre a história, o humanitismo, os personagens e o autor. Minha única crítica é ao tamanho da letra, achei muito pequeno.
Enfim, indico a leitura e, embora não seja preciso, achei bom ter lido memórias póstumas de Brás Cubas antes de ler Quincas Borba, recomendo.


(queria falar alguma coisa sobre batatas, mas não consegui pensar em nada)

Narah 19/04/2023

Primeiro clássico brasileiro do ano e primeiro livro de Machado de Assis que li. Pensei que seria um caso de amor não correspondido mas logo vi que não era só isso. Críticas sociais e à elite da época são bem presentes em todo o livro. Não achei muito empolgante nem me surpreendeu, um livro ok.

sah 17/04/2023

Apesar de eu ter demorado muuito pra ler, por causa da linguagem, não sei, o livro é bem legal, a história é interessante e possui várias reflexões e frases boas. Não conseguir ler ele de maneira fluída, na verdade foi bem cansativo a maior parte do tempo, o que parece contraditório quando eu digo que gostei kkkkkkkk acho que se fosse numa linguagem mais moderna, até porque eu peguei uma edição em que algumas palavras já foram até alteradas gramaticalmente, eu gostaria mais e leria bem mais rápido.
Com certeza há também muitas reflexões e análises incríveis sobre esse livro mas eu como mera mortal não consigo explicar kkkkk

melmelcaiudoceu 14/04/2023

Clássico, não tem o que fazer
Minha primeira impressão geral é de que o livro é engraçadíssimo, principalmente pela forma como o próprio Machado aparece no livro em uma posição de opinar. Imaginar tintin por tintin de cada ambientação de cada capítulo me tirou boas risadas.
Em uma análise mais profunda, temos temáticas imprescindíveis, novamente é apresentada a figura do louco na literatura, porém sob a análise da humanitas e do próprio contexto social.
O declíneo mental do Rubião e a narrativa de Machado constroem uma personagem que é mais fraca que os outros aos seus arredores e, portanto, suscetível à enganações dos mais fortes que o rodeiam e que se beneficiaram de sua queda, ou seja, humanitas pura.
Rubião começa pobre, se torna discípulo de uma filosofia que não entende, enriquece e morre pobre, na mesma linha desta filosofia, sem sequer entendê-la.
Mas o leitor entende. Entende o darwinismo social implícito nessa teoria filosófica e entende a necessidade de exclusão que ela possui.
Machado escreveu essa obra na queda do Império e instauração da República, portanto o uso de Napoleão nos delírios da personagem principal, é uma escolha inteligente para depreciar esse Império em frangalhos e de certa forma, colocar em evidência a nova República.
Esse cara é maluco de genial kkkkkk

lulispadilha 12/04/2023

No começo achei meio chato, não entendia muitas coisas que estavam acontecendo, mas ao longo do livro fui me interessando mais na narrativa. o final eh um pouco previsível, mas tudo bem.

Arlindo.Ramos 12/04/2023

Quincas Borba
Cada vez mais apaixonado pela obra de Machado de Assis. Só tinha lido um livro dele (Dom Casmurro), agora estou fazendo a leitura em ordem cronológica dos romances, e estou amando