Quincas Borba

Quincas Borba Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - Quincas Borba


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valmir 13/01/2024

Quincas
" - Ao vencedor, as batatas!"


Méritocracia, loucura, falsas amizades,
Amores,ilusões, ironias.
E a vida segue...
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Cassiano38 10/01/2024

Comecei a ler este livro há uns 3 anos atrás e o abandonei, não estava pronto para Machado de Assis...Por sorte resolvi tentar novamente e acho que foi uma das melhores leituras que fiz, o jeito irônico que Machado escreve, com aquela crítica fina, quase imperceptível, faz dessa obra fantástica. Prepare-se para sentir pena e raiva de Rubião e entender que para alguém vencer é necessário que o outro perca, pois ao vencedor as batatas.
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cobengrita 03/01/2024

Clássico
Legal, ele consegue contar diversas histórias ao mesmo tempo, e relacionar tudo de forma excelente, sem tem colocar informações que não agregam a leitura. Muito daora as pontuações do autor durante a narrativa, dá para aprender e ter bastantes percepções legais sobre a época. Li por causa da Fuvest.
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Lathara 03/01/2024

Paciência
Spin-off de Memórias Póstumas de Brás Cubas traz a profundidade do enlouquecer pela sede de se ter e ser o que não se é. Quincas Borba deixa sua herança para que um amigo - Rubião - cuide de seu cachorro que também se chama Quincas. Rubião cuida do cachorro com ódio, mas com a fome de ser rico. Aos poucos vai tentando ocupar um bom lugar socialmente cobiçando cada vez mais.

Essa fase de escrita de Machado, que se entranha em filosofias do ser é complicadamente chata. Peço desculpas por esse comentário, pois sei que é um livro rico em reflexões sobre o ser humanos. Porém, o excesso de divagações me fez abstrair e me deslocar para longe do universo do livro, me desconectando dele.
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Allison 01/01/2024

Mais uma impressionante obra do bruxo
Sempre que leio um Machado fico impressionado com a capacidade de observação e síntese da sociedade que ele possuía.
Engraçado ver que usando de ironia e muito sarcasmo, Assis, consegue evidenciar o estado mais puro dos seus convivas, usando de seus personagens para servirem como totens de personalidades de sua época.
Em Quincas há tantos núcleos narrativos que é impossível não enxergar aqui a estrutura de uma novela das 6, passeando por diversos gêneros como comedia, romance, assim como fazem as típicas novelinhas do jantar, porém com uma carga critica que essas novelas nem sonham, ou, nem tem a intenção de nos apresentar.
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Sábio 31/12/2023

Quincas Borba ou Da aparência
Que obra magnânima. Difícil para digerir, mas palatável a qualquer gosto. Machado como sempre é digno de louvores por essa obra tão pouco aclamada (principalmente por ter vindo entre dois dos principais expoentes da literatura nacional).
Particularmente, cheguei a Quincas Borba depois de lido Memórias póstumas, com o intuito de rever o meu personagem predileto da obra, cujo nome é agora homônimo dessa outra (ou será que o cachorro é que é o responsável pelo título?!?). E revi, por pouco tempo, mas foi essencial sua participação e também não tão pouca sua herança, maldita e bendita herança, material e imaterial; essencial e espiritual.
Enfim, preferindo não me alongar quanto a forma do texto, mas principalmente ao conteúdo. Vislumbrei nessa obra uma comum e feliz coincidência do meu amor pela filosofia cínica (e não menos aos cães) com a destreza Machadiana sobre a corrente filosófica, abordada aqui com meandros sutis e refinados.
A aparência como espectro mais perceptível dos costumes é aqui criticado, exposto em sua nudez hipócrita, com uma ironia ímpar e uma sagacidade ácida fazendo de toda uma sociedade decadente, com sua moral degradante e ridícula; um espetáculo tragicômico digno de Luciano de Samósata e Aristófanes.
A loucura é interpretada e a sanidade discutida; num mundo de sãos que se afundam na mais triste patologia da ganância e da aparência, homens buscam se assemelhar aos outros e acabam por perder a própria identidade. Mais uma vez Machado escreveu uma obra atemporal.
Esse é um livro que fala bem mais do que se pode entender numa primeira lida.... espero ter a chance de relê-lo, pois com toda certeza o Quincas Borba tem bem mais para falar do que meros latidos e rosnados.
"Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor as batatas."
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Bunny.xs 29/12/2023

Clássico
É um clássico do nosso querido Machado, e bom, ele sempre manda bem, eu amo o modo que ele escreve, e o livro por ser um clássico enriquece muito o vocabulário porque tem sua forma culta de escrita, recomendo fortemente, não é o meu gênero preferido, mas é um bom livro para mudar de ares e conhecer mais da cultura literária brasileira clássica.
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Eliza.Beth 28/12/2023

Chato pra caramba
Infelizmente, não tenho muito o que falar sobre essa leitura.
Comecei empolgada, mas na metade do livro não conseguia mais avançar. Tive que recorrer à ajuda de um audiobook para poder terminar.
Achei muito maçante e fui perdendo o interesse pela história e personagens lá na metade e não teve jeito.

Senti falta de várias coisas que me fizeram amar Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas.

Seria um livro que eu daria 2 estrelas fácil, mas vou respeitar o Machado de Assis.
3 estrelas, carinha triste.
Carolina.Gomes 28/12/2023minha estante
Você não curtiu, mas é um bom livro. Tem umas lições legais. N é o melhor dele mesmo, mas eu gosto.


Deby Rodrigues 28/12/2023minha estante
Mulher, que pena. Vou ler em janeiro. Será que vou avaliar assim tb ?


Eliza.Beth 29/12/2023minha estante
É, Carol. Fiquei triste de não ter gostado, mas vc me conhece? não gostei, falo mesmo kkkkk


Eliza.Beth 29/12/2023minha estante
Deby, vá com o coração aberto. Acho q vc pode gostar.


Deby Rodrigues 29/12/2023minha estante
Gostei tanto de Brás Cubas. Tomara que goste desse tb. Hahahaha


Natália Carolina 29/12/2023minha estante
Preciso dizer que é o meu livro menos favorito do Machado.


Eliza.Beth 30/12/2023minha estante
Deby, Brás Cubas eu amei tbm.


Eliza.Beth 30/12/2023minha estante
Nat, bom saber kkkk




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Jessica 23/12/2023

?Ao vencedor, as batatas?
Que história triste!
A escrita é sem defeitos. Afinal, Machado. Apesar de ter alguns trechos de gordura que se explicam por ter sido escrito como folhetim.
Mas é redondo, bem humorado e histórico.
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JAlia 23/12/2023

Adorei
Quando mais nova li alguns contos de Machado e embora tenha gostado de uns com certeza ler esse livro foi renovador!
Ler um livro do Machado agora mais velha mudou totalmente minha visão sobre esta literatura! Eu amei! Não sei se é Roque estou mais madura mas enfim?.

Este livro com certeza me favoreceu a ler mais do Machado já que possui uma história muito intrigante e encorajadora!

A representação da realidade carioca misturada com muitas críticas sociais torna esta história ainda mais incrível!

Eu super recomendo a leitura!
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Quincas Borba 20/12/2023

"Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas!"
(Chegou a hora de fazer uma versão mais contundente e precisa de um dos meus livros favoritos, então sim: será longuíssima!)

"Quincas Borba" é um romance de Machado de Assis, escrito em formato de folhetim entre 1886 e 1891, mas lançado só em 1892 (embora impresso em 91).
Ambientado no Período Imperial, a história acompanha Rubião, um ex-professor que recebe a herança do filósofo Quincas Borba, com a condição de que cuidasse do cachorro do velho, também chamado Quincas Borba. Mudando-se de Barbacena, Minas Gerais para a cidade do Rio de Janeiro, onde conhece o casal Palha, Cristiano e Sofia, que acabam o enganando, enquanto se envolve na teia de intrigas e interesses que permeiam a capital.

"Quincas Borba" é deixado de lado em relação a outras obras de Machado, como seus dois grandes clássicos "Memórias póstumas" e "Dom Casmurro", e até mesmo "Helena" e "Esaú e Jacó" são mais lembrados que esse livro. Porém, acredito que "Quincas Borba", embora não seja o ápice da escrita de Machado (isso seria os dois primeiros romances mencionados) ainda assim é o melhor de todos (e olha que eu li todos os romances).

O narrador aqui é em terceira pessoa, o que o deixa livre a vontade para discorrer e criticar diversos assuntos, ao contrário dos narradores em primeira pessoa comuns na fase realista; o narrador é muito mais "babaca" aqui: ele zomba do leitor inúmeras vezes, como no episódio onde é revelado que o adultério de Sofia era balela; ele escarnece de personagens, como o próprio protagonista e a pobre D. Tonica; e até zomba da morte de personagens. Também intervém diretamente para contar um ou outro acontecimento pelas rosas, ou pela lua. É uma das melhores partes do livro.

A escrita de Machado continua afiada. Aqui, a crítica é mais à sociedade do que o Brasil em si, embora não falte ironias a respeito. Os temas explorados são o adultério, a ganância, a luxúria e a soberba, representados no triângulo das relações entre o casal Palha e Rubião. Também são tratados diversos temas políticos, principalmente quando a narrativa foca no dr. Camacho, típico político populista e fraudulento, e em Teófilo, dessa vez um político mais tradicional e burocrata, que negligencia a família a favor dos negócios públicos.
Também há críticas bastante incisivas sobre os pensamentos científicos da época de Machado, como o darwinismo social ? expressado na fórmula da teoria do Humanitismo, do filósofo Quincas Borba ? que pregava a superioridade racial; no entanto, essa teoria é subvertida quando quem é eliminado é Rubião por sua riqueza! Com os Palha prevalecendo e recolhendo suas batatas.
O meu tema favorito é o da loucura, que Machado explora tão bem quanto já explorou em "O alienista". Aos poucos, vemos o declínio de Rubião, enquanto enlouquece por conta de Sofia, pensando ser o imperador Napoleão III da França, levando à passagens lindas e trágicas, como o episódio dos garotos gritando "ó gira!" a um Rubião delirante, ou a morte do protagonista, acompanhada de pompas imaginárias que refletem seu estado na história.
E a forma como Machado descreve situações, personagens e estados mentais é tão incrível que dispensa comentários! Apenas leia trechos da obra para perceber a beleza.

Os personagens, embora não sejam lá os mais carismáticos, servem bem o propósito para que foram escritos, e cada um tem temas e temas dentro de si.
Major Siqueira e Tonica vão descendo a medida que o casal Palha cresce, e Tonica até perde seu marido;
Se você acha a questão do "traiu ou não traiu" polêmica, vai ficar intrigado em se perguntar: D. Fernanda agiu por bem? Ou para parecer boa?
Carlos Maria, o narcisista medalhão, e Maria Benedita, sua sarcedotisa que dá "a luz a um deus";
Camacho e Teófilo se envolvendo em teias de intrigas políticas de maneiras bem anti-éticas;
O casal Palha, luxurioso, enganador, com seus dilemas éticos e morais, que suga a riqueza de Rubião;
O filósofo Quincas e suas ideias malucas para justificar a existência e a necessidade do mal;
O Rubião e sua paixão por Sofia, que se metamorfoseia em loucura;
E o Quincas Dog, que é um universo de interpretações: qual seu lugar na história? Sua importância? O seu significado? Estaria lá a alma do filósofo falecido?

Existem outros aspectos, sobre como a geografia é usada direto para definir estados mentais ou econômicos dos personagens, a influência da França na cultura, a Inglaterra nas finanças, a corrupção da Guerra do Paraguai, e até a possível alegoria de Rubião: seria ele o Brasil? O ignaro Rubião, que lembra "rubiácea", família da planta do café? Nunca saberemos!

"O Cruzeiro, que a linda Sofia não quis fitar, como lhe pedia Rubião, está assaz alto para não discernir os risos e as lágrimas dos homens."

Obrigado por ler. Ao vencedor, as batatas.
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Maria7609 11/12/2023

Quincas Borba
?Nota: 4,5 ??

?Personagem Principal: Rubião

?Sinopse: Logo no início da trama, Quincas Borba falece e deixa toda sua fortuna para seu único amigo próximo, Rubião, com a única condição de ter que cuidar de seu cachorro, Quincas Borba. Então Rubião parte para o Rio de Janeiro, onde acaba se infiltrando, com toda sua ingenuidade, em um jogo de disputas de poder e status, corroborando a teoria do Humanitismo criada por seu finado amigo.

?Impressões: Foi meu primeiro livro de Machado de Assis e ele não falhou em atingir minhas altas expectativas. A história é construída perfeitamente, fazendo uma crítica à nossa sociedade por meio de personagens que refletem exatamente toda a hipocrisia e ganância do homem. A escrita é simplesmente uma obra de arte e eu não vejo a hora de ler outras obras do autor.
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Carol 10/12/2023

E no fim, todo mundo é louco.
Não consigo me identificar com a escrita machadiana. Livro repetitivo, personagens pouco cativantes, no entanto, com fortes características. Como sempre, o que mais me chama atenção é a personagem feminina típica do autor: Sofia é sedutora, inteligente, astuta e dissimulada. Rubião é bobo, porém, ao menos serve para dissecarmos sua consciência. Os demais personalidade do livro, ao meu ver, nem são tão memoráveis assim.

Enfim, não foi dessa vez que Machado de Assis finalmente me cativou. No entanto, como sempre, não posso deixar de reverenciar sua importância perante a literatura brasileira, bem como a sua genialidade como autor.
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Luan 07/12/2023

Um clássico nacional de Machado de Assis que deveria ser lido mais por nós, apesar de que as interpretações e representações sejam sutis e, por isso, podem não ser percebidas numa leitura desatenta. Machado apresenta na narrativa as implicações práticas do Humanitismo, filosofia de Quincas Borba, personagem que dá título ao livro (ou seria o cachorro de mesmo nome?). Machado trata essa filosofia predatória do ser humano sobre o outro a partir das construções sociais da época e de sua estética cheia de ironias e subentendidos. Rubião é o arquétipo do ser humano que engana e é enganado na luta pela sobrevivência, na luta pelas batatas da vida. A verdade é que o Humanitismo é tão atual e contemporâneo quanto no século XIX.
Leonhard 08/12/2023minha estante
Não canso de elogiar as suas resenhas. Simples e ricas!


Luan 08/12/2023minha estante
Muito obrigado! Fico lisonjeado!




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