Os Lusíadas

Os Lusíadas Luís de Camões




Resenhas - Os Lusíadas


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Renata G. 07/01/2009

Sei lá, não gostei muito! Falou, falou e não disse nada! =D Sou mais os Sonetos!!
Marcelo 16/12/2013minha estante
Nao disse nada?
Voce pode nao ter gostado, mas afirmar que nao disse nada e um absurdo.Forcou a barra demais.


Renata G. 16/12/2013minha estante
Oi, Marcelo! Bom, essa é a minha opinião! Um livro com uma estória longa e um pouco enrolada. Mas cada qual tem o direito de achar o que quiser, não?!

Um abraço!


Jonatas 06/01/2017minha estante
Uma estória longa e não disse nada...




Karudasu 01/06/2012

Muito fora da nossa realidade.
É um épico exaltando Portugal de forma simbólica, apaixonada e irreal, escrito em uma linguagem arcaica.

E o que eu tenho com isso? O esforço é grande demais pra algo com tão pouco interesse.

Seu valor histórico é lindo, mas o seu valor de entreterimento para um leitor brasileiro e atual é baixo. Os sonetos de Camões por outro lado, são muito mais interessantes!

Karudasu 01/06/2012minha estante
Não estou tentando dizer o que Camões deveria ou não ter feito com o livro. Estou apenas explicando porque abandonei a leitura e porque acho que leitores aqui no Brasil, fora de um contexto acadêmico, não devem se sentir mal por não se interessar pelo livro.


Marcelo 16/12/2013minha estante
Valor de entretenimento?
Fala serio, rapaz, esse nao e um livro para entreter, e um poema epico historico.
Voce acha que Camoes escreveu esse livro para entreter? Literatura nao e entretenimento. Sua analise e completamente equivocada, para dizer o minimo.


Ravel Medrado 15/11/2020minha estante
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK oh céus, eu ri.




Beca 06/06/2022

Edição maravilhosa!!
Grande parte da avaliação foi em razão da editora que tornou uma leitura que prometia ser complicada em uma imersão em Portugal de 1500 e na mente de Camões!

Logo de início tem-se uma orientação de como fazer a leitura e um resumo sobre o tema e os objetivos da obra - inclusive, as circunstâncias nas quais ele foi escrita e publicada.

Acompanhar isso foi bem legal! Houve alguns cortes de estrofes e isso facilita a leitura de uma leitora despretensiosa como eu. Mas, no geral, é um livro bem completo!
Letícia_FORS 24/07/2023minha estante
Olá! Essa versão é uma adaptação confiável? Poderia me informar, por favor?


Beca 24/07/2023minha estante
Então, Letícia, até onde eu sei é sim. A editora é muito boa e não percebi nenhuma alteração em relação ao poema original!


Letícia_FORS 25/07/2023minha estante
Muito obrigada pela informação!




Clio0 21/01/2024

"As armas e os barões assinalados,(...)" e a minha mente se enche dos canhões de Tchaikovsky e eu tenho novamente quatorze anos, ouvindo minha professora de literatura (que todos chamavamos de Fofa) entrar na sala declamando esses versos que ressoam na alma.

Eu ouvia essa mulher recitar de memória sobre os perigos trazidos por Adamastor e as montanhas do Cabo das Tormentas tomavam a forma do gigante apaixonado. Percorria com dedos úmidos de suor sob o telhado de zinco da minha classe, os versos de tristeza horrorizada do destino de Inês de Castro, aquela que foi rainha depois de morta.

Mais de vinte anos já se passaram e eu não me lembro mais do seu nome, D. Fofa, porém o amor por essa maravilha literária permanece.

Outros poetas que me perdoem, mas Camões é fundamental.
preta velha 21/01/2024minha estante
que texto lindo! ?


Aline.Torre 21/01/2024minha estante
Que lindo ??????




Inugami 23/07/2009

Tive que ler para o vestibular.

Não que o livro seja ruim, mas a linguagem o torna MUITO chato de ler.

Peguei a resenha, li, reli, passei no vestibular e to feliz.
Nathy 22/02/2011minha estante
Parabéns... Rsrs!


B.W. 24/07/2012minha estante
abandonei essa porcaria muito chato!sou algum professor de historia deveria vim um livro de historia do lado dessa chatice só por que é camões tenho que dizer que é bom. horrível não recomendo esse livro chato pra ninguém.não sou metido á intelectual por isso que me criticar que for pseudo intelectual pegue numa enxada e vá pra roça,isso sim e trabalho é não ficar se achando melhor do que os outros esse recado é só pra gente metida á bos... quem humilde é nóis.




Fábio 29/07/2011

Agora Inês é morta!

Os Lusíadas é a epopéia portuguesa escrita por Luís Vaz de Camões, principal nome do Quinhentismo português. Nesta obra, basicamente ele conta três histórias: Viagem de Vasco da Gama; História de Portugal e Luta dos Deuses do Olimpo.

Depois das grandes epopéias da Antiguidade (a Ilíada e a Odisséia, de Homero), a poesia épica raras vezes atingiu a altura a que se elevam 'Os Lusíadas'. Camões “O homem da pena e da espada” , isto é, além de escritor foi aventureiro (mas não navegou nesta que ele conta), faz 1102 estrofes de 8 versos, que são divididos nos 10 cantos, dedicado ao rei D. Sebastião, usa como musas, as Tágides, ninfas do rio Tejo. Vou destacar os episódios mais importantes e fazer sucintamente um comentário:

- Consílio dos Deuses:
Nesse é o que há mais emoção;

- Inês de Castro:
O mais lírico, no qual há mais sentimentos, fala-se de amor;

- Velho do Restelo:
Neste há um critica ao expansionismo português;

- Gigante Adamastor:
Sobre o Cabo das Tormentas, é o que tem mais mitologia;

- Ilha dos Amores:
Hora do recreio, descanso para os merecidos navegadores.

O momento e o assunto, ou seja, o Renascimento que fervilhava na época, e o episódio da conquista dos mares e avanços sobre terras distantes e desconhecidas, mais um poeta grandioso, foram os grandes ingredientes para esta magnífica obra. Todos que tem como língua materna o português, tem por obrigação pelo menos conhecer essa grande obra, na qual Camões mostra toda a sua erudição nas ciências humanas, realmente um clássico além-túmulo.

Marcos.Azeredo 18/11/2021minha estante
Os poemas líricos dele tambem muito bons.


Rogério do espeto 21/01/2022minha estante
Mano, eu li uma vez um poema de Inês, o melhor poema que eu já li, porém não encontro em lugar algum, apenas outros poemas




eagorarenato 23/03/2020

Deus é Pai. Só eu, ateu, iniciar esse texto com essa interjeição católica já mostra o reflexo do desastre grave que virou essa história toda de colonização. As grandes navegações foram praticamente mais importantes pra humanidade do que as viagens espaciais. Os astronautas de mil e quinhentos estavam muito chocados com a existência de mundo no além-mar. Tão deslumbrados e isso acompanhado de uma sensação de superioridade absurda moldou estruturas sociais que ditam nossa sociedade até hoje. Anacrônico dizer racista dos navegadores, mas toda essa narrativa é difícil de engolir contextualizando os resultados. Foi uma leitura maçante.
Pontos interessantes dessa edição ilustrada foi a carta Régia que autoriza Camões a publicar a obra épica que valoriza e honra a nação lusitana de suas conquistas. Há também um "disclaimer" da Igreja, um parecer do Santo Ofício diz que apesar do autor tratar a crença do povo grego como "deuses" (há várias referências a Baco, Afrodite, por ser esta obra inspirada d'A Odisseia), por ser o texto fruto de poesia y fingimento, não há injúria. É sabido e cabe ressalvar que os deuses desses povos são na verdade Demônios. Tragicômico.
Enfim, passar por essa leitura para mim foi uma experiência interessante, ainda mais sob esses olhos que tenho hoje.
Bernardo.Vasconcelos 26/05/2020minha estante
Só para avisar que a obra "Os Lusíadas" foi escrita em 1556 e que nessa época não havia astronautas...


eagorarenato 27/05/2020minha estante
Obrigado!




Sílvia 24/08/2018

Não era o bicho de sete cabeças que os professores falavam
Sim é uma obra difícil, em versos. Mas em toda ela vemos o amor que Camões tinha pela pátria. Seu orgulho em ser lusitano. E para uma pessoa com dificuldades financeiras com ele, é incrível o quão culto ele era, em uma época em que educação era um luxo reservado aos nobres.
A imensa cultura que Camões demonstrou ter foi o que mais me impressionou. E também umas indiretas muito diretas que ele saiu distribuindo por conta de preocupações com a falsidade do clero e o excessivo amor ao dinheiro em geral.
Sugiro ler uma edição mais comentada do que a minha.
Gustavo.Romero 24/08/2018minha estante
Tomei coragem de ler inteiro agora haha


Sílvia 24/08/2018minha estante
Vá em frente. Mas pegue uma edição com mais notas explicativas




Leonardo 14/11/2022

Impresso com a bênção do censor da Inquisição
Em 2017, precisei voltar a um trecho d'Os Lusíadas para um trabalho. Busquei duas edições que tenho em casa. Curiosidade: uma delas, que havia comprado anos antes em uma coleção e ainda não tinha lido, traz na abertura as transcrições do alvará régio e do parecer do censor do Santo Ofício (foto) que autorizaram a impressão da edição de 1572 da obra-prima de Camões, em um Portugal nada laico. O censor da Inquisição não viu nos dez cantos "cousa alguma escandalosa ou contrária à fé e aos bons costumes" e admitiu a inclusão de fábula de outros deuses por ser apenas "poesia e fingimento", somente para ornar o estilo, mas advertiu que "todos os Deoses dos Gentios sam Demonios". A intolerância religiosa e política atual lembra um pouco isso...
Por falar em deuses pagãos, musas, ninfas e mitos, é inesquecível uma aula-show do Prof. Flávio Azevedo em 1988-89, no Colégio Anchieta, em Porto Alegre, em que fez uma leitura dramática de muitas estrofes do Canto Nono do livro. Na passagem, interpretada com talento e paixão, Vênus leva a nau lusitana à ilha das Ninfas amorosas, onde elas se envolvem em jogos de sedução com os navegantes portugueses ? entre eles este meu xará, que corre atrás da bela Éfire:

"Lionardo, soldado bem disposto,
Manhoso, cavaleiro e namorado,
A quem Amor não dera um só desgosto
Mas sempre fora dele mal tratado,
E tinha já por firme pressuposto
Ser com amores mal afortunado,
Porém não que perdesse a esperança
De inda poder seu Fado ter mudança.

Quis aqui sua ventura que corria
Após Éfire, exemplo de beleza,
Que mais caro que as outras dar queria
O que deu para dar-se a natureza.
Já cansado, correndo, lhe dizia:
'Ó formosura indigna de aspereza,
Pois desta vida te concedo a palma,
Espera um corpo de quem levas a alma!
[...]'"

Paro por aqui para não dar spoiler a quem quiser ler ou relembrar se meu tocaio livrou-se dessa sina de desventuras amorosas, mas acrescento que, em pleno período inquisitorial, Camões ainda escreve sobre o

"Que Vênus com prazeres inflamava,
Melhor é exprimentá-lo que julgá-lo;
Mas julgue-o quem não pode exprimentá-lo."

Anos depois dessa performance do Flávio, lembro de ter lido que outro excelente professor do colégio, o saudoso "Prego" (Sérgio Luís Fischer, falecido em 2007, irmão do sempre ótimo Luís Augusto Fischer, com quem tive aula na Ufrgs), lançou uma edição comentada com os primeiros cinco cantos de Os Lusíadas.
L P 14/11/2022minha estante
Lembra só um pouco!? ?????


Leonardo 14/11/2022minha estante
O ?um pouco? é irônico, claro.




Diego 27/01/2021

Edição ótima!
Um clássico como este dispensa grandes comentários.
Talvez um conhecimento mais profundo das minúcias da história das navegações portuguesas evitasse um pouco de dispersão minha durante a leitura.
Mas é uma obra linda!
Além disso, está edição que li, toda realizada por mulheres, está ótima! Muitas explicações históricas e mitológicas necessárias às pessoas que, como eu, tem pouco mais que um verniz de cultura...
Leiam esta edição.
Livianmassafera 29/01/2021minha estante
Bom saber disso!




wesley.moreiradeandrade 11/01/2017

Ao fazermos a leitura de Os Lusíadas, clássico português de Luís Vaz de Camões, empreendemos uma jornada cheia de obstáculos tais quais os enfrentados por Vasco da Gama em sua viagem rumo às Índias no épico lusitano. Obstáculo do tempo: o poema data do século XVI, época das grandes navegações. Obstáculo da linguagem: por pertencer a um período antigo, os termos empregados por Camões em sua obra necessitam em boa parte do auxílio de um dicionário. Obstáculo das referências históricas e cultura clássica: as diversas alusões aos mitos greco-romanos e a personagens célebres da história pregressa de Portugal pode confundir o leitor menos íntimo a estas informações. Considerando todas estas implicações, o que torna Os Lusíadas uma obra imortal e relevante até hoje é o modo como Camões teceu seu trabalho monumental. Sabendo que a epopeia visa à expressão das conquistas de uma nação e tem na figura do herói aquele que carrega em si as qualidades e a coragem de um povo, fica evidente que Camões tinha um fato ainda muito recente na história portuguesa (a descoberta da rota para as Índias) e também um herói incipiente (Vasco da Gama) e, com tão pouco, teve que valer-se não somente de seu talento de poeta assim como de sua habilidade romanesca para entrelaçar história, mitologia e estilística num trabalho só.
A trama de Os Lusíadas divide-se em três planos: o da viagem em si, liderada por Vasco da Gama; o plano mitológico centralizado no antagonismo de Baco e na interseção de Vênus em favor dos portugueses; o plano histórico, onde os fatos mais importantes da nação de D. Sebastião são recuperados ao longo do poema. Os dois últimos planos muitas vezes gerando maior interesse que a própria viagem, uma vez liderada por Vasco da Gama, um herói que, comparado a Aquiles (de A Ilíada), Ulisses (de A Odisseia) e Enéas (da Eneida), apenas para ficarmos entre os grandes heróis épicos da cultura clássica, pouco age e é constantemente eclipsado por outros personagens da epopeia camoniana.
Mas o protagonista real de Os Lusíadas é justamente a linguagem empregada por Camões, a maneira como o escritor português transformou todos esses elementos em poesia. Longe de querer fazer uma análise formal (já é de conhecimento de boa parte que o poema se estrutura em oitavas com versos decassílabos), o destaque é a carga dramática das situações retratadas, o lirismo e a inventividade dos versos repletos de hipérbatos. Passagens como a morte de Inês de Castro, do Gigante Adamastor, da Ilha dos Amores são sempre lembradas, porém é na fala do Velho do Restelo que Camões deixa entrever que a sua homenagem aos portugueses e as grandes conquistas de sua nação não está isenta de críticas, julgando a cobiça e ambição que levaram a tais empreendimentos. Sinal de coragem de Luís Vaz de Camões em não fazer de Os Lusíadas, um produto meramente ufanista e cego ao imperialismo vigente. Mostrar o homem pleno de suas capacidades de realizar as conquistas e os avanços que deseja, mas cujo afã pode levar à deturpação dos valores humanistas que regeram o pensamento daquela época.

site: https://escritoswesleymoreira.blogspot.com.br/2016/12/na-estante-67-os-lusiadas-luis-de-camoes.html
san 06/05/2017minha estante
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asteuwick 21/10/2021

Leitura difícil
A história é muito boa, mas a leitura é complicada, eu só entendi algumas coisas, porque essa foi uma leitura mediada.
Juh 28/11/2021minha estante
Eu não entendi nada quando li mas pretendo ler novamente kkk




Ju 30/05/2021

amei
ótimo, é uma ótima base para se ler esse clássico. Seu entendimento é tranquilo e ótimo para quem está iniciando a ler clássicos.
Ju 30/05/2021minha estante
Além disso, a leitura é rapidinha e você sempre fica instigado a querer ler mais :)




Nana 06/10/2021

Bom, eu achei que seria uma leitura mais difícil. Sempre ouvi o pessoal falando que era uma leitura bem difícil...não sei se foi porque a minha professora mandou a obra adaptada, mas eu não tive dificuldades.
Eu gostei da história até, em algumas partes eu fiquei muito indignada com a forma como eles falavam das ninfas mas eu entendo que era o pensamento da época (o que não muda muito do pensamento ridículo dos dias de hoje).
Agora vamos ver como eu vou me sair na provakkkk
cath 06/10/2021minha estante
boa provaaaaa




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