Os Lusíadas

Os Lusíadas Luís de Camões




Resenhas - Os Lusíadas


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Gabriel 30/07/2016

Incrível!
Eu não sabia que este livro é tão maravilhoso! É, praticamente, um romance escrito em poesia. É incrível a erudição das rimas de Camões. Muitos falam que é um livro "cansativo", mas não é não! Muitas poemas marcaram muito a leitura, fazendo-me parar um pouco para pensar. É um livro que, com certeza, eu relerei brevemente!
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Hildeberto 12/07/2016

Para todos os falantes de língua portuguesa, "Os Lusíadas", de Luís de Camões é um livro essencial, embora não seja fácil.

Talvez para a maioria das pessoas, "Os Lusíadas" não seja uma leitura agradável. Os motivos são vários: a linguagem utilizada não é a cotidiana, há muitas referências a mitologia greco-romana, o formato de epopeia não é usual, a narrativa não é linear ou simples, etc. Se considerarmos os livros que atualmente fazem sucesso no mercado editorial, e no Skoob (por que não?), este livro não poderia ser mais diferente.

Contudo, com um pouco de paciência e boa vontade, a leitura será muito gratificante. É um livro denso, complexo. Necessita de uma leitura compassada, silenciosa e algum tempo para a reflexão.

Os Lusíadas trata das viagem de Vasco da Gama às Índias. Luis de Camões é elogioso ao povo português, que desbravou os mares e deu "ao mundo novos mundos", navegando sobre o mar salgado (e quanto desse sal não seriam lágrimas de Portugal?). Portanto, e lembrando que o autor escreve no século XVI, não há imparcialidade: os portugueses são os mocinhos, os indianos e muçulmanos vilões (embora nem sempre). Criticar esse aspecto é risível.

As proezas portuguesas são exaltadas. Afinal, viajar pelo Oceano no final do século XV era uma aventura e tanto. E Luis de Camões conta e canta essa aventura, na qual os Deuses do Olimpo têm parte ativa. Ao lado dos lusos, o amor (Vênus) e a guerra (Marte).

A riqueza do texto, no entanto, não está exatamente na exaltação nacional de Portugal. Embora esse tema seja o principal, e considerando também o importante aspecto da métrica dos octetos (que muito me lembraram, em estrutura ritimica, a literatura de cordel, diga-se de passagem), para mim o ponto forte do livro esta na forma como o autor caracteriza os feitos. Não foram feitos por dádivas dos Deuses, e sim pelo o esforço humano. É o esforço humano que move o mundo. Além disso, o autor crítica os desmandos e injustiças dos poderosos, que favorecem quem não devem em detrimento do povo, os verdadeiros responsáveis pela grandeza de qualquer nação. Tal pensamento, no século XVI, é no mínimo, progressista. Camões traz imagens poéticas belíssimas, além de dialogar com as musas e o leitor e fazer livre uso da ironia em raras (mas memoráveis) vezes.

Na época que foi escrito, este livro era destinado não só para a leitura, como também para a recitação pública, provavelmente com o acompanhamento de um cítara ou harpa. Era destinado aos letrados, ou seja, restrito à uma pequena elite. Hoje, todos nós podemos ter acesso a obra. Talvez a dificuldade na leitura decorra desses aspectos; ou talvez tenhamos nos habituados com uma literatura de qualidade menor. Seja qual for o motivo, este livro é um desafio que merece ser aceito. O que está escrito aqui transcende línguas e nações; mas, felizmente, é algo escrito na nossa bela língua. Se os reis de Portugal tivessem seguido os conselhos de Camões, talvez o país ainda fosse uma grande nação.

No mais, destaco a edição da Abril Coleções, que traz notas explicativas muito úteis para o entendimento das referências mitológicas, geográficas e históricas.



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Anoca Freitas 23/02/2016

Edição indispensável!
Essa edição da Cultrix é indispensável para uma ampla compreensão da obra de Camões, porque traz diversas notas de rodapé que contextualizam o leitor.
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Jeferson Bastos 06/01/2016

"Por mares de nunca antes navegados"
Excelentíssima obra de Camões! Minha primeira leitura foi obrigatória durante a aula de literatura portuguesa na faculdade e nunca me arrependerei deste dia! É uma leitura intensa e inteligente, com mistérios a cada verso lido. Uma ótima dica é poder ler e reler com um "dicionário" que explica as referências contidas nos versos. A leitura fica, assim, muito mais valiosa!
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Thaís 03/11/2015

Uma retrato poética da história de Portugal
Li durante a faculdade e em sala de aula. Uma obra belíssima, porém difícil, pois é necessário conhecimento aprofundado da história de Portugal para entender a obra. Tenho certeza que não compreenderia se não tivesse estudado literatura portuguesa e a professora não o tivesse analisado em sala. Não posso falar muito, pois infelizmente a literatura portuguesa não me cativou nenhum um pouco.
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fabio 12/08/2015

É um excelente exercício para quem quer testar a paciência !!!
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Felipe 16/06/2015

chato de ler...
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Glaucia 16/03/2015

Pesquise o contexto histórico antes de ler!
Livro muito bom, mas precisa de muita paciência para ler e analisar.
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MR.Santi 19/01/2015

Por mares nunca de antes navegados
“Este receberá, plácido e brando,
No seu regaço o Canto que molhado
Vem do naufrágio triste e miserando,
Dos procelosos baxos escapado,
Das fomes, dos perigos grandes, quando
Será o injusto mando executado
Naquele cuja Lira sonorosa
Será mais afamada que ditosa.”
Os versos acima compõem a estrofe de número 128 do canto X de Os Lusíadas, de Luís de Camões. Narram um naufrágio enfrentado pelo poeta no rio Mekong, no sudeste asiático. Nesta ocasião, Camões se salva em uma tábua, levando consigo apenas o manuscrito já iniciado de sua maior epopeia.
Não se sabe ao certo quando ou onde nasceu o poeta português Luís de Camões. As especulações variam entre Lisboa, Coimbra, Santarém, Alenquer, 1517, 1524, 1525...Sabe-se, entretanto, e mais importante, que Camões foi o maior representante português do espírito renascentista, bem como um dos maiores poetas da história. Passou sua vida entre Portugal, África e Ásia. Finalizou Os Lusíadas em Lisboa e publicou-o em 1572, mesma cidade de sua morte, oito anos depois, em 1580.
A obra foi iniciada quando o poeta estava fora de Portugal. Reflete todo o saber e os ideais da Renascença. Composto por dez cantos (que variam entre cem estrofes cada), é regular, harmonioso, coeso; metáfora perfeita do mundo na visão do renascentista. Cada estrofe é composta de oito versos decassílabos, seguindo o esquema fixo A-B-A-B-A-B-C-C.
A estória mistura-se à história. Os Lusíadas (como o próprio nome sugere) conta a viagem da frota de Vasco da Gama à Índia. Tendo como modelo Homero e Virgílio, traz um herói coletivo, um certo tom de ufanismo, cantando “o peito ilustre Lusitano, / A quem Netuno e Marte obedeceram”. É, em resumo, uma longa narrativa das conquistas portuguesas, contando a viagem de Gama e a história de Portugal.
Nota-se ainda, bem como ao grego e romano supracitados, forte semelhança com a Divina Comédia de Dante. Talvez o ponto de convergência mais perceptível entre as obras seja justamente o louvor à fé cristã. Mesmo com a presença de deuses e seres mitológicos, ao final, os homens levados pela fé em Cristo sobrepujarão os velhos deuses. A partir desta fé e mantando-se fieis a ela e a seu rei (outra característica muito presente nos personagens), os portugueses conseguem passar por qualquer dificuldade.
Mas nem mesmo essas semelhanças diminuem o grau de genialidade de Camões (talvez, façam até o contrário). Os Lusíadas definitivamente é uma obra única; já uma epopeia apenas em seu fazer. Com um projeto de tamanho fôlego, em uma das línguas mais difíceis do mundo, não se pode negar que Camões navegou “por mares nunca de antes navegados” e, mesmo que apenas depois de sua morte, recebeu a fama e aceitação merecidas.
“Para servir-vos, braço às armas feito;
Para cantar-vos, mente às Musas dada;
Só me falece ser a vós aceito,
De quem virtude deve ser prezada.”

site: https://prosaicu.wordpress.com/
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Rita L. - 02/01/2015

Os Lusíadas
As armas e os barões assinalados,
Que da ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram.

Eu li Os Lusíadas na 1ª ou 2ª série do Segundo grau, além de saber o tema inicial desse livro que é a Vigem de Vasco da Gama a India; Gravei a primeira estrofe acima, mas a leitura do livro é muito dificil e cansativa.
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Ricardo Silas 13/09/2014

Lusitanos, gregos e troianos.
São evidentes os contornos traçados por Camões nesta primorosa obra literária, alegóricos arremedos que encaminham o leitor às estórias epopeicas da Antiga Grécia.

Certamente, o célebre autor potencializou a virilidade histórica dos portugueses, ou lusitanos, em uma jornada marítima que vislumbrava o caminho para as Índias.

Vicissitudes e nuances abalizam todo o escopo desta obra que, além de abarcar uma intensiva matriz cheia de indicadores de consagrados e clássicos mitos, também acentuam o deleite proporcionado em cada canto e verso, rimas e encontros métricos.

Pertence aos historiadores a pormenorizada incumbência de decodificar as etapas que simbolizam os exatos momentos vivenciados pelo povo lusitano, desde a sua história pregressa à colonização do Brasil, até a nossa tão previsível independência.

Aos leitores como eu, ligeiros apreciadores daqueles que chacoalharam sua passagem no tempo, resta nada mais que nos inteirarmos com tamanha magnitude histórica cravada nos primeiros degraus do que, conseguintemente, desencadeou a enxurrada de complexidade arraigada em um solo que nos herdou esta idiossincrática arte.
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Luciano Luíz 09/08/2014

OS LUSÍADAS é um poema épico que facilmente pode ser comparado a ILÍADA (Guerra de Troia atribuída a HOMERO), a ODISSEIA (também HOMERO) e a ENEIDA de VIRGÍLIO.

Porém, a saga lusitana de LUIS DE CAMÕES é ainda mais marcante, pelo fato de contar a história de Portugal. Suas conquistas e heróis.
Mais precisamente, Vasco da Gama.
E claro, algumas tragédias...

A epopeia é narrada em dez cantos, onde o leitor poderá por a prova todo seu conhecimento mitológico e histórico.

É uma leitura difícil para quem nunca teve contato com um poema de tamanha proporção e profundamente poderoso.

Cheio de referências e mistérios, Camões produziu uma obra que mostra-se atemporal em quase cinco séculos...
Não penas pela magnífica construção, mas pela beleza das palavras dispostas entre o "erudito e o popular".

Livro indicado para quem tem vasto domínio sobre a leitura e o que mais as entrelinhas ocultam.
E tem gosto por um enredo mesclado ao que de melhor uma mente pode conceber ao fazer os versos andaram em todas as direções possíveis.

Não há muito a ser dito.
Apenas se preparar e conhecer com vontade um dos maiores Clássicos da Literatura Universal.

Nota: 10

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804
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