O Processo

O Processo Franz Kafka




Resenhas - O Processo


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Lil penne 28/07/2023

A obra "O Processo" traz, através de seu enredo, uma crítica à burocracia e alienação características de um sistema judiciário fictício, que se assemelha bastante à realidade. Porém, na minha opinião, a obra é como uma faca de dois gumes por estar incompleta.

Publicada após a morte do autor, é perceptível a complexidade na leitura, com pontas soltas, finais abruptos e falta de profundidade nos personagens. Ações sem sentido e propósitos pouco claros são alguns dos defeitos que podem ser observados. No entanto, a leitura permite uma interpretação individual e pessoal, levando o leitor a explorar um universo de filosofias, mitos e relevância para suas experiências pessoais.

Por fim, o livro transmite a tensão característica de Kafka através de sua escrita, descrevendo ambientes insalubres, muitas vezes envoltos em sombras, quentes, barulhentos, perturbadores e inadequados para seus propósitos. A ansiedade e a sensação de claustrofobia estão presentes em todos os momentos.

Embora eu não tenha uma grande "intimidade" com o autor, já que apenas li sua obra mais famosa, "A Metamorfose", que considero poderosa e bela, senti que "O Processo" foi uma leitura difícil e pouco enriquecedora. Acabei me decepcionando ao ler o livro sem compreender sua verdadeira natureza, o que influenciou negativamente minha avaliação.

Kafka é magistral em suas obras e a temática do livro, assim como sua proposta, são bastante cativantes. No entanto, como mencionei no início, o fato de ser um livro inacabado me atormentou e arruinou minha experiência com a obra.
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Ju Gomes 28/07/2023

Decepcionante
Não esperava nada irreal ou conto de fadas, mas terminei achando que não tinha um final lógico. Respeito quem gostou, mas, pra mim, foi um dos piores livros dele. Vi várias críticas positivas, mas a narrativa foi bem maçante, uma angústia a cada palavra? A leitura começou de forma empolgante, mas terminou frustrada.
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Isa 28/07/2023

Incompletamente completa?
Primeira vez lendo uma obra tão densa de Kafka, póstuma e que ele não planejava que fosse publicada. Mesmo que a organização do texto tenha sido feita originalmente por Max Brod, da para sentir nas entranhas a essência de Kafka. Provavelmente é uma obra para ser mais sentida do que entendida. O livro provoca, o fato de K não saber porque está sendo acusado passa para o leitor curiosidade e angústia. O final é surpreendente e eu não esperava menos. Gostei muito que a edição tem os trechos rasurados e os capítulos inacabados.
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Gabriela.Galler 27/07/2023

O processo
Não sei muito bem por onde começar essa resenha, eu achei essa leitura muito densa e cansativa, demorei MUITO para entender qual era o sentido que o livro estava tentando passar. Fiquei muito dividida, então vamos lá:

Eu já li outros livros do Kafka mas esse foi MUITO cansativo, a escrita não me atraiu em nada, não senti que teve nenhum tipo de clímax ou reviravoltas, a escrita foi muito confusa e os capítulos e diálogos eram extremamente densos. Os diálogos se misturam com pensamentos, e as vezes era difícil distinguir o que estava acontecendo.

Por outro lado, no final do livro eu entendi que a escrita confusa e pesada era realmente o propósito da escrita. A ideia, acredito eu, foi proposital em deixar a leitura tão desconfortável, justamente por se tratar de um processo, cujo nunca foi revelado o crime, e o próprio tribunal de justiça era totalmente bagunçado e sem leis. Acredito que tudo foi proposital.

Eu estava muito empolgada para ler esse livro porque gosto muito do Kafka, mas confesso que me decepcionei muito com essa leitura. Acho que os diálogos foram lineares e isso não me agradou em nada. Enfim, é uma leitura que vale pela experiência de ler e por ser algo do Kafka, mas definitivamente deixou muito a desejar para mim.
cristian_yuri 27/07/2023minha estante
adorei a resenha




nati 23/07/2023

Claustrofóbico e tenso
O livro me lembrou um pesadelo, daqueles que a gente não consegue acordar. O personagem ao longo da história vai perdendo a dignidade identidade, fico chocada com o final. Quase abandono, mas lá pro fim do livro tem uma metáfora que explica quase tudo.
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Bagrielthenorio 23/07/2023

O processo é a busca do sentido da vida.
Leitura excelente, confusa, vezes assustadora e angustiante, mas excelente.

Acredito que o livro seja passível de várias interpretações.
Tentei no melhor que pude, entender todas as questões judiciais que aconteciam, mas achei mais proveitoso extrapolar para uma linha de pensamento fora da questão judicial: o processo é a busca do sentido da vida.

Humildemente apresento minha linha de interpretação após o término recente da leitura:

[SPOILERS]
É na manhã dos seus 30 anos, que Josef se depara com seu processo.

- É interessante pensar que é justamente nessa idade que muitas pessoas dizem ter passado por crises existenciais.

Nesta altura da vida, Josef já poderia se considerar realizado, tinha um bom trabalho, era reconhecido por ser um bom funcionário e além disso era alguém muito bem instruído, culto e desenrolado. Faltava-lhe o amor é claro, e ele sentia essa falta, buscava afeto em relações vazias, mas no fundo sentia a falta do verdadeiro amor, que ignorou, até porque, qual seria a real importância disso?
De qualquer forma, mesmo que tenha demorado 30 anos a perceber, já se encontrava em seu processo desde sempre, que é na verdade a própria vida, a qual sem motivos ou explicações, seguimos cegamente na angústia, sem saber seu sentido.

No início, quando se dá conta que está em um processo, tentou transparecer confiança e calma, mas que começou a desaparecer quando se encontrou com a sensação de que todos pareciam o conhecer melhor do que ele mesmo e saberem qual era a forma mais correta dele encarar ou seguir a vida. Assim, no fim ele não tinha mais certeza da qualificação de seu juízo e de suas faculdades mentais, fugindo então das crises que o atormentavam (como a situação com o algoz, em um ambiente tão inusitado quanto seu trabalho).

- Aliás, quem é que nunca precisou fugir e se refugiar num momento de estresse em algum lugar, como por exemplo um banheiro, para simplesmente poder chorar sem ser incomodado não é mesmo?

Quando este se depara com o pintor, em outra tentativa de fugir de seu processo, descobre 3 formas de ser absolvido de seu sofrimento, uma totalmente ilusória, sem chances reais de acontecer, mas que supostamente seria definitiva, outra que resolveria de "forma aparente" seus problemas e uma de adiamento infinito, cada qual com sua vantagem e desvantagem, fazendo com que não haja uma escolha certa.
E justamente em um momento como esse, sem certeza de como agir perante a vida, Josef poderia como o comerciante, se entregar a submissão, numa espécie de religiosidade, fazenso a adoção de um advogado / guru / padre / pastor, que o julgaria antes mesmo de uma pseudo justiça imaginária, mas que assim aliviaria o trabalho próprio, ou seja, postergaria a dura reflexão do exame de si mesmo, visto que o tribunal (nossa mente), é tortuoso e confuso, cheio de caminhos e lugares sujos e escuros.
Porém, nem todos conseguem aceitar e acreditar que entregar suas vidas à algo, alguém ou entidade, possa ser a tal resposta. Sendo assim, o que resta? A real falta de sentido? O vazio? Pelo que se vive?

Acho a parte do padre uma das mais confusas, tenho que pensar mais a respeito, mas por hora, vejo o porteiro como o "senso comum". Existe sem ter um culpado, é uma lei habitual, a qual somos empregados a esta, pois é natural do ser humano certas ideias, medos e reações.
E muitas vezes a aceitamos, como o homem do campo, que passou sua vida toda esperando a oportunidade de entrar na porta que exclusivamente à ele era destinada. E eu me pergunto, o que teria feito o porteiro caso o homem tivesse passado pela porta? Umas pancadas? E depois, caso conseguisse, encontraria outro porteiro? Levaria outras pancadas?
Mas o que é a vida senão a sucessão de várias pancadas? Viver é sentir dor! E assim a gente vai seguindo. Ter medo da dor nos trava.

-Claro que aqui eu me refiro a dor como uma analogia para as dificuldades da vida.

Por fim, li uma crítica que apresentava uma teoria que no fim, os dois homens que buscam K. a fim de matá-lo, foram por ele contratados, caracterizando sua morte, como suicídio. Assim corroboraria a ideia de que ele perdeu o processo, perdendo sua própria vida, por não conseguir encontrar as respostas e seu sentido.
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Pk_Affonso1408 22/07/2023

Todos temos que passar por um processo, seja ele qual for.
Franz Kafka, nos apresenta a história de Josef K, um banqueiro que em determinado dia ao acordar se vê envolto em um processo judicial em que figura como acusado. Um, dentre vários problemas, é o fato dele nem ao menos descobrir de que está sendo acusado.

O livro permaneceu inacabado, sendo editado e publicado sem o consentimento de Kafka por  Max Brod (amigo do autor), após o falecimento do autor.

O livro é intenso, tem uma escrita cansativa, que deixa o leitor muitas vezes tentado a abandoná-lo. Fiquei inclusive com a sensação de que quanto mais eu lia, mas confusa a obra se tornava aos meus olhos.

Em nenhum momento é explicado ao personagem principal, o que realmente é a justiça, onde ela atua, quem são seus funcionários e como ele pode se defender de forma satisfatória.

As obras de Kafka são marcadas por efeitos surreais, mas essa em particular, muitas vezes se torna indigesta. A situação toda de K, é tão absurda, que acaba tornando a leitura difícil.

O mais fantástico da obra é que o autor primeiro escreveu o seu final. Onde K, acaba por ser executado, sem nem ao menos descobrir o motivo. Mas durante toda a leitura, podemos observar a veemência com que K defende a sua inocência. Porém, como podemos encontrar no próprio escrito ?inocente de quê??. De que crime, podemos nos considerar inocentes afinal?

Em muitos pontos, o trecho acima faz o leitor refletir. Ninguém é de fato de todo inocente e nem ao menos culpado. Tudo na vida é relativo. O que nos garante a liberdade, enfim, são as leis e ritos sociais estabelecidos.


Mas podemos ver, que mesmo as leis já foram por diversas vezes desvirtuadas, em prol de uma causa, muitas vezes injusta. Ex.: Caça as bruxas, nazismo, ditaduras?

Fora a passagem interpretativa jurídica, podemos refletir em outras interpretação, no meu caso a religiosa ( um processo de julgamento ao seu destino no purgatório). Como citei anteriormente, esse foi um dos livros mais esquisitos que li e com isso fica muito aberto a interpretações distintas.
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Zenaildo 21/07/2023

Processo
Segundo livro do autor que leio!
Eu gostei muito do metamorfose! Esse daqui é um pouco mais complexo, e tive que me esforçar bastante pra compreender! Achei interessante!
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Bruna P. (@brunaentremundos) 19/07/2023

A primeira parte foi mais fluida, eu estava muito imersa na leitura, mas depois da metade fica difícil demais continuar.
Eu me sentia andando em círculos, avançando e não indo pra lugar nenhum.
É denso, claustrofóbico e agoniante.
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Lypee 18/07/2023

Alguém difamou Josef K.
Livro que abordar muito bem a negatividade que o judiciário tem. Um poder muitas vezes burocrático e que toma decisões arbitrárias. Vale a pena a leitura mas não espera um livro com enredo bonitinho de início, meio e fim.
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Felipe.Colen 17/07/2023

O processo trás uma narrativa interessante, onde K. é submetido a um processo sem saber pelo quê. Mesmo com toda a irracionalidade e dúvida da ação, o personagem segue os parâmetros, procura um advogado e é julgado, sem saber pelo quê. É uma loucura muito boa.
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Joao.Trevisan 17/07/2023

Esperava mais
A escrita do Kafka é realmente boa, te transporta pra dentro, e me senti claustrofóbico e com falta de ar em muitos momentos.

Duvido muito que o que levou ao processo seja relevante, isso não foi uma preocupação durante a minha leitura, mas sim como é o funcionamento, o "processo" de um processo. Toda a podridão do sistema jurídico que é apenas uma máquina de moer e de atravancar. A corrupção de quem esta dentro, e a dependência de contatos e de fazer parte de uma coisa maior. Praticamente um esquema de pirâmide.

Muitas passagens interessantes, e vários sentimentos ao longo do livro.
Personagem principal, com o perdão da palavra, mas é um verdadeiro canalha. Mulherengo, sem responsabilidade afetiva, mimado, e egoísta. Me faz pensar se ele não merecia o processo, mesmo eu não tendo concordado com a condenação.

Acho que o que mais me chocou foi a condenação, ainda mais por ler esse na sequência de "O Corcunda de Notre Dame", e o final ser mais ou menos a mesma cena.
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Kellys 15/07/2023

O processo
Em uma certa manhã Josef K e um funcionário exemplar de um banco dois guardas o surpreendem com voz de prisão mas ele não sabe o que fez de errado pra passar por isso. Começa nesse momento a se fazer várias perguntas e procurar respostas pq está sendo preso, seria isso uma brincadeira de mal gosto dos colegas de repartição? Quem havia mandado fazer aquilo, ao perceber que aquilo não e uma brincadeira Josef começa uma busca incansável por respostas para sabe o por que está passando por tudo aquilo.
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