Noir Carnavalesco

Noir Carnavalesco Ian Fraser




Resenhas - Noir Carnavalesco


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Maria4556 03/04/2021

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Que livro gostoso de ler.
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Mateus Braga 19/11/2021

Muito bom
Já sou fã - não só da escrita - do Ian há algum tempo, desde quando descobri a campanha de financiamento do primeiro Araruama.

Tive um pouco de receio quando surgiu a campanha de Noir Carnavalesco pq a fantasia contemporânea não é gênero que me chama muito a atenção normalmente, mas resolvi apostar pelo que já conhecia de sua técnica.

E de fato não me arrependi. Ian consegue transitar entre gêneros, com tons de prosa até diferentes (aqui é nítida a "pegada" Noir com toques cômicos e referências a cultura pop, ainda mantendo seu maior empenho no campo do folclore), e ainda soar como um escritor do gênero há longa data.

Não dei 5 estrelas pq tem um detalhe no final da história que me incomodou um pouco (que não desmerece a obra de forma alguma), mas que me impediria de dar nota máxima.

Já falei isso pra ele, e deixo aqui registrado. O que o Ian Fraser lançar, eu tô comprando e vou ler já sabendo que vai ser boa coisa.
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Tati 01/09/2020

Maravilhoso!
Eu amei esse livro!
Eu tinha bastante expectativa em ler esse livro quando o apoiei no Catarse, mas superou 100% essas expectativas que eu tinha!
Não tenho tanto costume em ler autores nacionais (estou começando faz pouco tempo), e a coisa mais maravilhosa disso é conhecer alguns lugares que a obra retrata. Estive na Bahia ano passado (2019) e conheci muito dos lugares descritos. Para além disso, Ian consegue mesclar muito bem a narrativa com os personagens do nosso folclore, trazendo uma seriedade e leveza ao mesmo tempo, tornando a leitura muito fluída. Me senti tentada a ler até acabar, e no final queria mais hahaha.
Recomendo demais! E haja plot twist (que eu adoro). kkkkk

Nota 5/5!
Keli Ane 01/09/2020minha estante
adorei a resenha




Ileana Dafne 16/01/2021

Prêmio merecidíssimo
Eu vi esse livro como projeto no Catarse e li um pouco sobre ele antes de dar meu apoio (ter uns amigos que confio no bom gosto apoiando também ajudou um bocado). Então eu sabia mais ou menos do que se tratava a história, mas não conhecia o autor e não havia lido nada dele de modo que estava nadando em águas desconhecidas.
O projeto deu certo, foi financiado e tava indo tudo bem até que chegou a pandemia e isso acarretou o atraso em tudo, gerando ainda mais expectativas em minha pessoa rsrsrsr
Nesse meio tempo o livro recebeu o III prêmio ABERST na categoria Narrativa Longa Policial e as expectativas alcançando níveis altíssimo e posso afirmar que cada um foi plenamente alcançadas, o livro é muito bem escrito, a forma como o Fraser desenvolve a trama é fenomenal, nos faz entrar de cabeça nas aventuras do detetive mais inusitado e inesperado, um boto que largou a vida em Amazonas e foi para a Bahia, num mundo onde o fantástico convive com o real e os seres antes somente da imaginação ganham vida, pois o tecido da realidade que separava o fantástico do real deixou de existir, temos uma investigação em que nada deve ser tido como impossível nesse enredo onde o folclore está mais vivo do que nunca e não conseguimos largar o livro até sabermos o que aconteceu, quem fez o que e como tudo se deu. A cada plot twist ficamos sem fôlego e empolgados por saber mais, ter mais dessa história! E que final satisfatório! Não cheguei nem perto de desvendar nada, adorei isso, ser pega de surpresa, já que é bem ruim lermos livros de mistério e antes de chegar perto do fim, conseguimos adivinhar tudo.
Agora com certeza pretendo conhecer os outros livros do autor o quanto antes.
Hebert Braz 08/07/2021minha estante
Leia Araruama dele. É uma obra prima.


Ileana Dafne 15/07/2021minha estante
Eu pretendo. Só ouvi elogios.




Crônicas Fantásticas 15/09/2020

Noir Carnavalesco
Resenha por Brena Gentil

Título: Noir Carnavalesco | Autor: Ian Fraser| Editora: Pyro | Gênero: ficção, noir, literatura brasileira| Nota: 5,0 / 5,0

“Se Sodoma e Gomorra tombaram com fogo e enxofre, aqui, meu louro, as belas e as feras dançam requebrando até o chão e o juízo final é banhado com pequenos pedaços de papel reciclado.”

Noir Carnavalesco é uma história de investigação em pleno carnaval. Num mundo em que convivemos com boitatá, pisadeira, loira do banheiro, curupira, etc, quem pode ser melhor que um boto para bancar o detetive?

1994, o tecido da realidade se dissipou e os seres folclóricos do mundo oculto passaram a coexistir com os humanos. Ao advento da constituição de 97, os pajelantes passaram a ser tratados como cidadãos com RG e CNH e tiveram que se submeter a nossas leis e restrições.

2017, Bartolomeu Osório é um boto que agora mora em Salvador, e até adota o jeitinho malandro e cheio de gírias e sotaque da terrinha. Ele abdicou de suas pajelanças, arrependido por seus atos de quando vivia em Manaus, mesmo assim se sente confiante para exercer a função de detetive especializado em casos relacionados a seus semelhantes. Para ajudá-lo em situações perigosas, conta com o amigo policial, Eduardo.

A amizade com Eduardo leva Bartolomeu ao caso que acompanharemos no livro: o sumiço de Verônica Marte, filha do Eduardo. Verônica é uma adolescente recatada, sem complicações aparentes, mas que tem fascínio pelos mitos folclóricos. Bartolomeu aceita investigar o desaparecimento da filha do Eduardo; ele jamais imaginaria que esse episódio está relacionado ao assassinato de um barba-ruiva que era deputado estadual da Bahia.

Durante essa aventura, narrada em primeira pessoa pelo Bartolomeu, vamos desvendar vários mistérios dos pajelantes. Mêmeu, para os mais íntimos, é um boto cheio de axé em si, sarcástico, irreverente e com seu próprio código moral; fazia tempo que eu não tinha um crush literário. Chamou-me a atenção como o Ian Fraser nos faz sentir próximos desse mundo que ele criou, principalmente nos diálogos, bastante verossímeis. Ele traçou um paralelo com a discriminação comum em nossa sociedade ao abordar a coexistência entre lenda e realidade. De forma sutil, sem atrapalhar toda a diversão e eloquência da leitura, a obra traz referências históricas, políticas e artísticas. Um caso relevante para mim é o do curupira motorista do UBER e do Urué dono de bar… que alternativas temos quando necessitamos recomeçar a vida do zero? Ser uma entidade mística é relevante quando se tem que viver sob as regras dos humanos?

O projeto de diagramação de Noir Carnavalesco está lindíssimo: os capítulos iniciam com trechos de músicas típicas da Bahia; as ilustrações, cartilhas e recortes jornalísticos tornam a leitura dinâmica. Além disso, o livro terá capa dura!

“Bem, pra falar a verdade mesmo, eu não me sinto nada péssimo. Mas bem que eu gostaria de me sentir. Fica melhor assim, não? Mais nobre, heroico. Tô é mais pra vilão de novela do que pra mocinho, acho. Talvez não vilão, se eu for honesto comigo mesmo, mas, com certeza, aqueles cafajestes que andam com os três últimos botões da camisa abertos, mostrando os pelos do peito. É, acho que é isso que eu sou: um Cigano Igor que sabe atuar. E ele era cafajeste? Não me lembro. Canastrão, pelo menos, eu sei que era.”

Quer conhecer mais Bartolomeu Osório e saber o resultado dessa empreitada? Apoie Noir Carnavalesco no Catarse e torne esse livro realidade. Lá você encontrará várias opções de apoio. Tem mimos para todos os gostos: cartaz, aviso de porta, postal, porta-copo, marcador de página. Tem também opções para levar junto o clássico “Os Salgueiros”, lançado pela Pyro Editora, e os volumes I e II da saga Araruama, as obras de maior sucesso do Ian Fraser. Clique aqui para ler a resenha que fiz de Araruama – O Livro das Raízes. Eu já apoiei outras campanhas do Ian e posso afirmar que ele faz tudo com muito carinho e dedicação. Se você ainda não conhece esse autor nacional, vale a pena pegar o pacotão. E tem mais?

Tem mais sim, meu rei. Se a campanha alcançar a segunda meta estendida, todos os apoiadores que escolheram livro físico irão receber um pôster do Saci feito por Will Chamorro!

Leia mais resenhas em cronicasfantasticas.com.br

site: https://cronicasfantasticas.com.br/2019/05/27/noir-carnavalesco/
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@biblio.sah 15/09/2020

We are Bahia!
Ler esse livro conhecendo Salvador é uma experiência sensacional, como se você estivesse presente na história. Que policial, meus amigos! Me prendeu do início ao fim. A experiência de ler o livro físico deve ser linda, pois a diagramação, as imagens, tudo é muito bonito.
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giio 28/11/2020

Livro bom demais
Caraca, muleque! Eu tinha esse livro faz mais de ano. Tava em PDF e eu não sou fã de ler no computador. Dia desses tava limpado umas pastas, achei esse arquivo perdido, li meia dúzia de páginas e pronto, não tem como parar de ler. O livro é excelente, divertidíssimo, muito irreverente e intrigante.

A partir do momento em que a investigação se estabelece, não dá pra parar, é tudo muito divertido. É impressionante.

Gosto de séries fantástica, Supernatural, Lost Girl, Grimm. Esse livro tem uma pegada desse tipo, mas também agrada quem curte apenas um bom romance policial. E o contexto, meus amigos, é totalmente brasileiro. Eu desconhecia 98% dos seres que aparecem, cada página era uma surpresa maravilhosa.

É o típico livro de se dar de presente pra pessoas. É engraçado, divertido, curto, colorido, bem brasileiro, tem romance, tem ação, tem enredo bom, caprichado, mistério que faz sentido e final bom.

Nota 11. Virou uns favoritos dá vida. Simplesmente precisa virar uma série.
(por algum motivo, os personagens me lembraram 'a múmia' de 1999)
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Alexandre 27/12/2020

Um clássico da fantasia brasileira
Ian Fraser nos diverte bastante nessa narrativa tão soteropolitana e fantástica. É possível sentir os cheiros, ouvir os sotaques. Personagens incríveis e tão reais que me imagino topando com eles pela Avenida Sete e tomando umas nos botecos do Dois de Julho.
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spoiler visualizar
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Isah Conti 11/05/2020

Um mistério divertido e envolvente!
No mundo fantástico de "Noir Carnavalesco" o tecido entre o real ou não ser se dissipou e seres da nossa mitologia caminham entre nós.

"Cheguei em 1994, ano em que deixamos de ser coisas de mito e folclore e ganhamos RG e CNH. É isso aí: curupira motorista de Uber, capelobo lutador de UFC e pisadeira quiropraxista."

Nessa trama vamos conhecer Bartolomeu Osório, um boto que trabalha como detetive particular, mas que recebe a proposta de um amigo policial para investigar o sumiço de sua filha. Aprofundando no caso, ele começa a perceber que as coisas não são tão simples assim, Verônica estava envolvida com pesquisas sobre pajelantes poderosos, querendo desvendar segredos enterrados.

"Não adianta nada fechar os olhos para não ver passar o tempo, meu rei. O tempo morde e deixa marcas."


- Uma literatura brasileira que mistura investigação policial com bom humor. "Noir Carnavalesco" foi um grande presente que a Editora Pyro me apresentou, aqui além da nossa cultura ser amplamente ressaltada e acompanharmos as gírias usadas em Salvador, o protagonista é hilário e envolvente. Sobre os personagens mitológicos, são bem construídos, com características únicas e que deixam nossa mente borbulhando de vontade de aprofundar mais em cada história.

- É definitivamente meu nacional favorito! Foi impossível ler e não rir durante alguns momentos e ao mesmo tempo fui surpreendia com cenas brutais e que me fizeram arrepiar. Vou indicar essa leitura para o público adulto, pois temos personagens maduros, com pensamentos sagazes e cenas violentas. Não posso terminar sem comentar a beleza da edição, além de ser capa dura, temos ilustrações incríveis e que dão todo o charme que o livro merece.
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Felipe Alado 17/07/2021

Fantasia Brasileira Raiz
Que divertido ler uma história repleta de personagens das nossas lendas e folclore brasileiro. E que surpresa ao perceber que sei muito pouco sobre grande parte dos personagens folclóricos apresentados. Me despertou a vontade de conhecer mais a fundo este mundo.
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Ricardo Santos 03/08/2021

Noir Carnavalesco não é baratino
Para um soteropolitano como eu, este romance é uma brisa no rosto. É sempre bom ler histórias de maior fôlego passadas em Salvador. Ainda mais dentro do gênero especulativo.

Na Bahia, a profusão de contistas, crônicas, romancistas e poetas é notória, premiada e celebrada. Temos grandes romancistas, encabeçados por Jorge Amado e João Ubaldo Ribeiro. Mas, por incrível que pareça, há menos narrativas longas passadas em Salvador do que gostaríamos, do que a cidade e seu povo merecem. Inclusive, existem autores e autoras de outros estados e até estrangeiros que se arriscam na empreitada, com maior ou menor sucesso.

Então como é bom ver a linguagem e jeito do baiano serem tão bem retratados por um filho da terra. E que lugar melhor para abrigar o fantástico nacional do que a Salvador do sincretismo?

Numa mistura do ancestral com o moderno, Ian Fraser nos oferece uma narrativa policial bem brasileira cujo detetive é tão malandro quanto os vilões. Na verdade, o protagonista é aquele anti-herói miseravão, porém de coração mole.

Mas a maior atração do livro é a baianidade viva em cada página. É acompanhar as aventuras do boto detetive Memeu, em sua linguagem tão particular, tão cara para quem é nascido e criado em Salvador. Além de nos identificarmos com os lugares, os personagens, as cores, os gostos e os cheiros locais.

Noir Carnavalesco, vencedor do prêmio ABERST de melhor romance policial de 2020, não é baratino. É à vera. E, quem for de fora, vai aprender baianês "brincano".
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Fagner 03/02/2022

Maravilhoso
História simplesmente épica. A literatura nacional é maravilhosa, e esse é um dos maiores e mais promissores autores que temos. Axé.
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Nics 18/07/2022

Ótima leitura!
?Noir Carnavalesco? é um livro gostoso de ler. A escrita flui com tranquilidade e vc logo se acostuma com o ?baianês? do Bartolomeu, que só deixa tudo melhor. É como se estivéssemos dentro da cabeça dele.

O enredo e a história foram incríveis. Percebi que o tema do folclore brasileiro me encanta 100% e a maneira como é trabalhado no livro é muito legal!

Leitura muito recomendada.
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Isabella Rodrigues 04/07/2021

Só para resumir o livro com citações do próprio Bartolomeu:
"Para o mundo que eu quero descer agora, meu louro. Que história maluca do caralho é essa?"

"A vida é um jogo de aposta. Fazer o quê, né, não?
Vamos que vamos, e rumaládisgraça."
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