Fried Green Tomatoes at the Whistle Stop Cafe

Fried Green Tomatoes at the Whistle Stop Cafe Fannie Flagg
Fannie Flagg
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Resenhas - Fried Green Tomatoes at the Whistle Stop Cafe


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ana b 19/04/2023

Divertido mas confuso
Honestamente não tenho muito o que dizer sobre o livro, até porque me perdi bastante na história e fiquei sem entender algumas coisas (rs).

Pontos positivos: a narração do audiobook é bem boa, sotaque fortão, traz bastante a regionalidade da história. As partes que eu entendi gostei bastante, acredito que as reflexões trazidas pela autora são bastante relevantes, principalmente considerando a época em que esse livro foi escrito.

Pontos negativos: narrativa confusa e um pouco arrastada. Eu geralmente gosto de livros que intercalam mais de uma linha temporal e não tenho problemas com isso, mas neste livro achei que tudo ficou muito confuso e bagunçado, poderia ter sido melhor estruturado.

No geral uma boa leitura, só precisa de um pouco de paciência pra pegar no ritmo e seguir em frente mesmo quando nada faz sentido.
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Kristiana 26/10/2021

Aquela história que me lembra minha adolescência
Difícil ser imparcial ao comentar um livro quando ele tem um valor sentimental atrelado. A história, pra mim, tem uma vibe meio Forrest Gump por narrar fatos pontuais e ainda assim mostrar de forma sutil o fundo social em que as coisas acontecem. Há momentos até pesados, mas há momentos que deixam o coração quentinho. Recomendo o livro e o filme.
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Flávia Menezes 12/10/2021

FRIED GREEN TOMATOES: RECEITA DE AMOR, RESPEITO, LEALDADE!
?FRIED GREEN TOMATOES (em português traduzido para ?Tomates Verdes Fritos?), da autora Fannie Flagg é uma história que foi escrita ao final da década de 1980, e é até difícil expressar tamanha grandiosidade de um texto tão sensível, com personagens tão humanos, que me fizeram várias vezes chorar por cada uma de suas dores, como se fossem grandes amigos que conheço há muitos anos.

Se ler algo assim já parece impressionante, quero apresentar um detalhe sobre essa escritora sublime: Fannie Flagg é dislexa, e mal conseguia soletrar as palavras. Por conta desse problema, e apesar da afinidade que possuía em criar história, a autora acreditava que jamais se tornaria escritora, mas mal sabia ela que a vida sempre dá um jeito de tornar possível o caminho daqueles que nasceram para nos contar belas histórias. E não seria diferente com ela.

?Tomates Verdes Fritos? é uma verdadeira aula de escrita: seu enredo é riquíssimo, e apresenta a vida de diversos personagens, girando sempre em torno da família protagonista, os Threeadgoode, e o café ?Whistle Stop Café? (em português traduzido para ?Café da Parada do Apito?), abordando temáticas complexas como o racismo e o homossexualismo, já que uma das personagens principais passa a ser um casal com uma das suas melhores amigas da infância.

A forma como a autora aborda esses temas é de emocionar, e os temas sobre o racismo, sem dúvida são bastante duros, mas ela conseguiu embelezar com a forma como essa família protagonista branca possui um tremendo respeito pelos amigos que são negros, e a lealdade entre essas pessoas é tão bela, que os une em uma única família.

A lealdade entre as pessoas, nessa história, as une por uma força intensa de amor, de profundo respeito, de confiança, de humanidade e de muita humildade. Eles cuidam um dos outros com tamanho afinco, que nos faz querer entrar na história só para fazer parte de um grupo que tem um poder tão grande de transformar a sua vida para muito, mais muito melhor.

Especialmente em tempos como os nossos, onde existe muita competição, e consequentemente muito afastamento, inclusive por conta da tecnologia, essa volta em um passado onde ser leal, onde se respeitar estava acima de tudo, nos faz regressar a uma raiz onde havia mais proximidade entre as pessoas. Onde amizade era algo vivido frente a frente, dia após dia, com verdade, com entrega, com presença. E quer algo mais gostoso no mundo do que sentir alguém verdadeiramente presente na sua vida? A força que a presença verdadeira do outro tem na nossa vida é imensurável!

Presença, sensibilidade, escuta, ajuda... Essas são as palavras que escolho para descrever a narradora principal dessa história: a Sra. Ninny Threadgoode. Essa senhora, em um dia comum de visitas no asilo onde reside, conhece Evelyn Couch, uma mulher na faixa dos quarenta anos que bastante irritada, resolve esperar o marido no jardim, enquanto ele visita a mãe.

A vida de Evelyn é fortemente transformada pela Sra. Threadgoode, que, inicialmente, apenas relatava a história da sua vida, daquele jeito saudosista que os mais velhos possuem de contar as histórias da sua juventude. Mas com o passar do tempo, e conforme elas passam a se conhecer melhor, Ninny acaba por causar um grande impacto na vida de Evelyn, que tem uma bonita transformação apenas através do bom coração da Sra. Threadgoode.

Tenho até que dizer que uma hora de conversa com Ninny, equivale a dez sessões de terapia, já que ela dá uma aula sobre autoestima, relacionamentos afetivos entre marido e mulher, sobre pais e filhos, amigos, e até mesmo sobre os efeitos hormonais na vida de uma mulher. Tudo isso através das suas experiências pessoais, e do seu grande coração amoroso.

E se até aqui você pensa que essa é uma história apenas para mulheres, eu devo dizer que os personagens masculinos possuem uma forte presença nessa história, e muito é explorado desse universo, de uma forma que masculino e feminino se encontram de uma bonita forma, com muito respeito e parceria.

Esse é um livro que todas as pessoas deveriam ler um dia na vida. Apesar de falar de épocas tão remotas, ainda assim, nos faz ver as pessoas de uma forma mais profunda, e pensar no quanto o amor ao próximo pode transformar a vida das pessoas e a nossa, ao mesmo tempo.

Não sou capaz de transcrever tamanha magnitude dessa obra, então, devo lhe aconselhar: tire um tempinho, e visite nossa amada Sra. Ninny Threadgoode. Ela tem a sabedoria exata para lhe contar essa história de forma que a sua vida também poderá ser transformada. Ah! Mas não se esqueça de levar algum presentinho açucarado. Ninny adora um doce! E boa leitura!
Joao 12/10/2021minha estante
E por meio de sua resenha, eu vejo que o filme (que já acho maravilhoso) é apenas a ponta do iceberg. Já vou procurar esse livro hehehe


Flávia Menezes 12/10/2021minha estante
Joãoooo leia sim!! Vai ser ótimo ter a sua opinião. ;)
Mas te digo: é um livro incrível! Sensível, mas forte ao mesmo tempo. Uma das histórias mais incríveis que já li na vida. Vou até procurar o filme pra assistir!


Joao 12/10/2021minha estante
Flávia, vindo de você, não duvido da qualidade da história. Veja sim, mas olha, só pelo "pouco" que li na sua resenha, talvez você não curta muito. Muito da narrativa literária é perdida na transposição de mídia. Uma pena.


Daniel 12/10/2021minha estante
Flávia, você escreve muito bem! A "fluidez" da sua resenha desperta ainda mais o desejo de ler essa bela obra.


Cristiane 10/09/2022minha estante
Que linda resenha! Reflete bastante como eu me senti lendo esse livro. ??


Flávia Menezes 10/09/2022minha estante
Obrigada, Cris! ?? Esse é um livro pra ficar na memória, não é mesmo?


Flávia Menezes 10/09/2022minha estante
Faz um ano que eu perdi de responder seu comentário ?, mas obrigada Daniel. Se você olhar esse comentário agora, espero que dê uma chance para esse livro, porque ele vale muito a pena.


Daniel 10/09/2022minha estante
Nunca é tarde para receber ótimas indicações de uma leitora experiente como você, Flávia. Esse já vai para minha estante dos ?Quero Ler?.


Flávia Menezes 10/09/2022minha estante
Obrigada pela confiança, meu querido! Ficarei ansiosa aguardando suas impressões. Afinal, sobre leituras?saiba que a recíproca é verdadeira! ??




giovana 12/09/2021

ha ha
mirou no antirracista e lgbt mas acertou no racismo velado e homofobia velada também ???? como esse livro envelheceu mal meu deus do céu. vejo como isso pode ter sido considerado grandioso nos anos 80 mas é racismo de uma perspectiva branca que nem esconde que ta tentando ser branca-salvadora. pelo amor de deus, tem literalmente blackface nesse livro?e é tratado como uma piada ?do bem?. além de umas partes que eu quase vomitei lendo (a evelyn falando que queria ser negra pq como eles eram oprimidos eles tinham um senso de comunidade??? que p*rra é essa????).
enfim, horrível ?
o filme é legalzinho mas isso aqui é um ?estrume?
Tassio 12/09/2021minha estante
Qual o filme?


giovana 12/09/2021minha estante
o filme é ?tomates verdes fritos?




Maria Luísa 13/10/2020

Whistle Stop e seus habitantes são tão vividos nessa narrativa que meu coração se partiu com a decadência daquela comunidade. Fiquei realmente muito emocionada, me peguei chorando do nada.
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Cris 30/12/2010

Whistle Stop: O lugar esquecido que ninguém deveria esquecer
Existem histórias capazes de comover os leitores, fazê-los pensar, ou encarar a vida de um novo jeito. Fried Green Tomatoes At The Whistle Stop Cafe faz muito mais que isso: nos leva em uma viagem ao passado, mostrando pequenas coisas que podem ter um significado muito maior do que pensamos, e nos modificando inteiramente.
Todo leitor de FGTATWSC é como Evelyn: através das histórias que ouvia, contadas pela amável Ninny Threadgoode, Evelyn questionou suas crenças e seus medos, encontrou seu caminho e finalmente pode se ver livre de todo um peso desnecessário que carregava consigo. E é isso que acontece com quem lê Fried Green Tomatoes - o leitor torna-se uma nova pessoa.
Fannie Flagg foi extremamente feliz na construção dos personagens, da cidade e da história. Tudo é bem real, e ao mesmo tempo, fantástico. Os personagens poderiam ser pessoas do nosso dia-a-dia, Whistle Stop poderia ser aquela vila logo ali do outro lado da estrada. E, ainda assim, há uma magia, própria das histórias que vêm do passado, de gente simples e corajosa.
Idgie Threadgoode e Ruth Jamison são personagens que qualquer um ficaria encantado em conhecer. Idgie, e toda a sua pose de má, enquanto, na verdade, é uma das pessoas mais bondosas de Whistle Stop. E Ruth, com toda a sua aparência frágil e delicada, conseguia ser mais forte que Idgie - Ninny diz isso para Evelyn, e qualquer um pode ver que isso é verdade. E os outros personagens são tão encantadores quanto as duas: Stump, Big George, Sipsey, Smokey... São todos capazes de marcar o leitor, de uma forma ou de outra.
É um livro corajoso - questionando de uma forma natural questões como "ser mulher", "envelhecer", "morrer", "amar". E, por tratar de forma tão natural tudo que vem no livro, é uma delícia ler sobre o relacionamento de Idgie e Ruth. As pessoas aceitam as duas, sem preconceitos, e o leitor é convidado ao mesmo comportamento: sem preconceitos.
Quem dera fosse possível pegar um trem para Whistle Stop, parar no café e experimentar um prato de tomates verdes fritos, que Sipsey teria acabado de fazer. Quem dera fosse possível ouvir Idgie contar suas histórias de pescador, e ver Ruth dando aulas na igreja, e ver Stump jogando futebol. E ler o semanário de Dot Weems, e conhecer toda a gente boa de Whistle Stop.
Só assim não sentiríamos vontade de sair correndo e berrando "TOWANDA!"
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