X-Men (2020) - Volume 2

X-Men (2020) - Volume 2 Jonathan Hickman...




Resenhas - X-Men #02


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Kaio.Viega 18/02/2024

Genial
A melhor até agr, esse lance da moira ter poderes de reencarnação, junto com as linhas cronológicas dos xmen, simplesmente foda, e os desenhos são lindos
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Paulo 28/12/2023

Acho genial quando um autor pega um conceito que já existe e consegue criar alguma coisa nova e criativa em cima. É diferente de um simples retcon onde uma história é reinventada e cria-se algo inútil que só serve àquilo que está sendo criado naquele momento. Muitos retcons são bobos e não transformam nada em coisa alguma. De cabeça me lembro de poucos realmente interessantes como o que Ed Brubaker fez com o Bucky e criou um personagem sensacional. Aqui, o retcon serve para reimaginar a história dos mutantes e propelir a história adiante, colocando vários pontos de interrogação no meio do caminho. O roteiro de Jonathan Hickman é inteligente no sentido de que a cada edição ele responde uma ou duas perguntas e insere mais outras no lugar. O leitor começa até a se questionar sobre o que leu antes e retorna para ver o que perdeu na edição anterior. Essa é a terceira vez que leio esta segunda edição e já consegui perceber coisas diferentes das minhas primeiras leituras.

Assim como na resenha anterior, vamos nos focar nas edições em separado. Dando um contexto geral e sem entregar muito, essa é uma edição cuja primeira história tem o título de A Fabulosa História de Moira X. E Hickman vai revisitar essa personagem e colocar algumas coisas a mais em sua jornada. É uma grande biografia de uma personagem e ao longo do capítulo de Dinastia de X vamos ver vários acontecimentos da história dos X-Men na perspectiva dela. (é complicado contar essa história sem dar spoilers... mas, vamos lá). Todo este segundo volume é focado em Moira X e de que maneira ela altera o mundo mutante em um determinado período de sua trajetória criando a Dinastia de X. Hickman faz uma desconstrução da personagem, a ponto de no começo da história ela ter uma motivação X e depois ela passar para outra Y completamente oposta. Apenas inserindo uma variável na história mutante, Hickman causa essa revolução nas histórias. E Moira é importante no sentido de fazer com que Xavier e Magneto, duas pessoas que ela conhece bastante, discutam suas filosofias de vida e cheguem a uma conclusão que ambas as filosofias estão certas E erradas. E que é preciso dar um passo além pelo bem dos mutantes. A edição passada em que Xavier toma algumas decisões as quais não estávamos acostumados a ver ganha um novo significado a partir da maneira como Moira aborda ambos. E ela consegue fazer ambos refletirem a partir de suas próprias experiências.

"Eu estou aqui. Eu sempre estive aqui. (Moira X)"

E aí fica aquela para o leitor. Moira foi capaz de poder analisar o problema a partir de tantas soluções possíveis que ela percebeu quais pontos precisavam ser aprimorados ou não. No lugar dela, vocês teriam feito as mesmas decisões? Analisar cada solução possível? Até porque o erro nos faz revisitar a maneira como chegamos a uma solução e perceber em que ponto da equação precisávamos encontrar outra saída. Na atual conjuntura, os mutantes seriam eliminados da Terra por uma humanidade que encontrava novos meios de contê-los ou até eliminá-los. O programa dos Sentinelas só se aprimorou ao longo dos anos. Novos adversários e até uma doença surgiram que só afetava os mutantes. Era preciso ser ousado. Magneto e Xavier precisavam trabalhar juntos de qualquer forma e Moira foi a pessoa responsável por unir ambos por um ideal comum. Só tem um detalhe: Moira tem sua própria agenda no meio de tudo isso. E essa edição é ótima em revelar isso aos leitores. É muito simplista pensar que ela só queria unir ambos.

Essa segunda edição é um pouco mais contida do que a primeira e Pepe Larraz faz as vezes de contar uma biografia. Por isso sua arte não está tão dinâmica quanto na primeira edição, e não há nenhum problema nisso. Larraz mostra sua habilidade em trabalhar com sequencialidades. A cena ao lado se tornou bastante comentada na época do lançamento da minissérie e o que é possível destacar é como roteiro e arte casam bem. A gente acompanha as reações dos personagens quadro a quadro e Larraz precisa mostrar essa mudança acontecendo em "tempo real" à medida em que Moira vai mostrando suas cartas. Na página anterior a essa, Moira está de bom humor e conversando com Xavier, quase num flerte, e aos poucos a expressão dela vai endurecendo até chegar ao ponto em que ela quer. Mesma coisa acontece com Xavier. Larraz insere pequenos detalhes nas expressões dos personagens que fazem com que eles demonstrem reações ótimas a situações corriqueiras. Cada uma das páginas nesta edição representa quase como quadros e Larraz os altera à medida em que Moira realiza suas escolhas. Percebemos leves alterações ou mudanças bruscas na maneira como esses quadros são apresentados. É bem legal depois de ler a história revisitar os quadros e perceber aonde Larraz mexeu. Claro que algumas coisas são mais óbvias do que outras, mas no começo dessa edição, as alterações são bastante sutis. Para mim, essa foi uma ótima edição para que Larraz mostrasse seu potencial como artista contador de histórias.

Nesse segundo volume temos duas edições de Potências de X. Elas servem para nos mostrar o efeito alterador que a inserção de Moira X teve em toda a história dos mutantes. Não é só a decisão de Xavier e Magneto de trabalharem juntos, mas toda uma outra dimensão de coisas que vai ficar claro nos dois volumes finais dessa minissérie antes de entrar nas mensais. Para dar um gancho para o próximo volume, Hickman insere a Orchis na equação. A única coisa que vou comentar a respeito aqui é que se trata de uma organização formada por membros de várias outras como a HIDRA, a IMA, a HAMMER, a SWORD e outras e que perceberam que era preciso deixar planos de contingência contra uma possível ascensão mutante. Eles são construtores de armas para poderem lidar com isso. Essa foi a informação que Mística, Groxo e Dentes de Sabre conseguiram na edição passada e onde se encontra uma de suas principais bases de operação. Hickman estabelece a Orchis como algo grande e que vai exigir muito planejamento pelos mutantes e algumas ações fora do habitual.

"A esta altura, você deve compreender que não existe mais "eu e você", apenas nós. Ou nos unimos ou não somos nada. (Professor X)"

Daqui a cem anos, vemos a batalha desesperada dos últimos X-Men. Na edição passada, Cylobel foi capturada (ainda não sabemos se foi morta ou não) e Percival foi morto. Voltaram apenas Rasputin e Cardeal. No final da edição passada vimos um Wolverine ainda vivo e alguns mutantes quimera bem estranhos. O contexto é complicado com as máquinas estabelecendo uma ditadura sobre os humanos. Estes se tornaram um joguete nas mãos de Nimrod e da Sentinela Ômega que possuem poderes quase divinos. É uma guerra de humanos, mutantes e máquinas, nas quais estes últimos subjugaram os outros. A humanidade aparece em seus dias finais, alguns temendo os poderes de Nimrod e outros idolatrando ambas as máquinas como deuses. Os mutantes são o principal alvo de sua ira e a maioria se exilou para o espaço Shi'ar. A informação coletada por Cylobel e Rasputin diz respeito a quando o Nimrod foi ativado, algo precioso para tentar salvar o destino deles. Se vocês estão esperando uma solução a la Bishop voltando ao passando, Hickman vai passar a perna em vocês. A solução que ele apresenta tem a ver com toda uma série de novas saídas para as variáveis que ele apresentou nesta edição. Vai ficar claro quando vocês lerem.

Antes de falar do outro ponto narrativo, quero destacar o quanto a arte do R.B. Silva está arrasando. Aqui sim é que nosso artista brasileiro mostra o que sabe fazer. A cada página que virava, ficava vários minutos observando o que ele criou para os dois contextos que Hickman deu para ele. O mundo governado pelas máquinas é fascinante e me lembra muito um universo cyberpunk bizarro. As inspirações em Blade Runner estão bem claras nas pinceladas mais escuras, porém bem coloridas. O neon brilha por toda a parte ao lado dos fios das máquinas. Suas cenas conseguem passar o desespero de uma luta praticamente perdida e sem volta. O Nimrod que ele desenha é uma criatura desprezível e cruel que se diverte em torturar humanos e mutantes. Karima Shapandar, a Sentinela Ômega, também é apresentada quase como um ser divino, idolatrada por uma igreja blasfema e aparece em todo o seu potencial fabuloso e maldito. As cenas de ação são explosivas e muito criativas. Adorei o combate que tem lá pelo final deste volume com todos envolvidos em combates insanos. Já o futuro mais distante, Silva consegue dar um visual único também. Não sei se foi impressão minha, mas admito ter percebido inspirações em Akira. Apesar de o local onde as coisas acontecem ser bem alienígena em relação a uma cidade terrestre comum. Silva também deu um visual apavorante para a Falange.

E aí falando um pouco sobre este futuro mais distante, Hickman insere inúmeras perguntas ali. Por exemplo: aqueles seres azuis são realmente mutantes ou alguma outra coisa? E por que o Nimrod os está ajudando? Isso é delicioso porque o autor não entrega as respostas de uma só vez. Ele planta as sementes e vai nos dando informações à medida em que ele acha necessário. Vemos que se trata de um local mais esvaziado e que a Falange percebeu o perigo dessa civilização atual e se dirigiu à Terra para assimilar tudo. Não vou entregar mais do que isso aqui, mas vale destacar o quanto esse roteiro nos deixa com perguntas. Se ele foi inserido em sequência ao que se desenvolveu nos outros dois capítulos, o que Moira teve a ver com isso lá em um distante passado? É uma edição fascinante e essa minissérie só melhora. A partir da próxima edição vai chegar os trechos que eu não li. Li só até a metade do terceiro volume. Irei acompanhar as surpresas com vocês juntos.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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leite.pera 05/05/2023minha estante
Cérebro gourmet KKKK


il8luffy 09/05/2023minha estante
KAKZKAKZKS, tirei de uma daquelas "chargezinhas" q tem antes de começar




jody 08/01/2023

cheff kiss
leitura rapidíssimo, gostosa, meio confusa? sim! tem muito texto informativo também entre partes importantes que as vezes acabam cortando a fluidez, mas é otimo
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ofbeinganny 16/07/2022

"Eu estou aqui, sempre estive aqui." ? Moira X

Ainda está um pouco confuso para mim, foi uma otima complementação da primeira.
A história da Moira me fascinou, espero que as outras HQs se tornem ainda mais incríveis.
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Alex 24/02/2022

A Fabulosa vida de Moira X
Ao contrário da primeira edição, que foi um tanto confusa para um novo leitor como eu, nesta segunda a história começa a tomar um rumo mais lógico. Ótimo desenvolvimento da história e uma reviravolta muito boa no final.
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naclaxvz 24/11/2021

meu amigos, a história da Moira... sensacional!!!

admito que na revista anterior eu estava um pouco perdida, demorei pra assimilar o que estava acontecendo mas nessa segunda foi tudo bem mais fácil.
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José Vitor - @zetalendo 19/03/2021

Amei esse volume, apesar de seu um pouco mais confuso. Mas aqui a gente é apresentado a Moira, eu como leigo que só viu os filmes e seu pouco do universo dos quadrinhos, fiquei surpreso do quão poderosa ela é. Tenho certeza que se isso fosse adaptado de uma forma digna, seria um filmasso!
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Zé Wellington 10/03/2021

Bom demais.
Confesso que estava meio perdido no primeiro volume, mas esse aqui me fisgou de vez.
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Gabriel 14/11/2020

Vai melhorando
As coisas vão começando a fazer sentido aos pouco e um universo vai sendo criado
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Guga 01/11/2020

Andamento da série.
Esse volume desenvolve bem a história e inclusive já fecha alguns arcos que para quem leu apenas o primeiro volume, vai ajudar muita coisa a fazer sentido e te deixar bem animado para o que vem em seguida.
Aprofunda bem os conceitos da trama e explica muita usando mais gráficos e linhas do tempo.
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Campos 28/10/2020

Criativo demais
Com certeza uma revelação muito boa nessa edição, vale a pena, foi uma ótima sacada o uso de uma personagem que faz parte da mitologia dos X-Men ser usada sobre esse ponto de vista. Ainda não me desceu a trama do futuro, personagens sem empatia e enredo chato, apesar de uma conclusão interessante nessa parte também
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