O Planeta dos Macacos

O Planeta dos Macacos Pierre Boulle




Resenhas - O Planeta dos Macacos


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Kahh 01/08/2022

O livro que deu origem aos filmes
Gostei muito do livro, de início é parecido com o filme, mas segue caminhos bem diferentes.
Tanto o filme como o livro me deram uma sensação de claustrofobia, imaginar um mundo/tempo onde você é o único humano que fala e nenhum outro da sua espécie é capaz de te compreender, você se vê completamente sozinho e preso a tal realidade, e os únicos a te entender são macacos.
Nos filmes é explicado que devido a um vírus/doença que afeta a fala do ser humano, é o principal ponto da queda da humanidade racional.
Enquanto no livro foi as experiências em macacos, onde eles começaram a se tornar racionais.
Foi explicado que a partir do momento que o homem precisou fugir dos macacos, ele se viu em uma situação de estagnação, e conforto, sem o estresse diário do trabalho e a vida corrida aliada a submissão ao macaco, com o passar dos anos, se deu a queda total dos homens.
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Aldo S. Oliveira 31/07/2022

Planeta dos macacos
Livro correu na minha mão como água agora no final. Leitura super rápida e muito fácil entendimento de todas as situações. Como já havia visto diversos filmes inspirados neste livro, acabei não ficando muito surpreso com o final, mas a história inteira em si é totalmente diferente de todos dos filmes. Gostei bastante de como o autor nos faz perceber o ambiente em que o protagonista está (é como se eu estivesse realmente vendo toda aquela mata quando eles estão pousando na clareira), gostei muito da maneira como ele é detalhista nos personagens, só não entendi muito bem o que aconteceu com todo o restante da tripulação que foi junto com ele. Só mencionou o Antelle, mas enfim, foi um bom livro pra passar o tempo.
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André_Tarbi 22/07/2022

A falta de reflexão consciente, a ausência de alma.
Li com zero expectativas e mergulhei num universo surpreendente, não esperava gostar tanto desse livro, nunca nem assisti ao filme, o que deixou o final mais inesperado, sinceramente fiquei chocado. A escrita me lembra muito a de Frankstein, mesmo não tendo aquela elegância romântica, lembra um pouco, a leitura foi bem viciante. Para os fãs de ficção científica esse livro é mais que ideal.
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bobbie 18/07/2022

Bela surpresa.
Encontrei esse livro disponibilizado "gratuitamente" na minha assinatura Amazon Prime. Peguei e devorei em dois dias. Não fazia ideia de que o famoso filme, que deu origem à série de filmes, era originada de um livro. Como sempre, se não é anos-luz melhor do que o filme, o livro nunca decepciona. É o caso desse livro, que não chega a desbancar a adaptação cinematográfica, mas que funciona muito bem por si só. A história não tem muitas das firulas do filme, e o final é levemente diferente do filme (embora a espinha dorsal já estivesse lá). O planeta dos macacos coloca supremacia, controle e poder em perspectiva incômoda, quando o protagonista se vê jogado num planeta onde a humanidade foi subjugada por macacos sencientes, cuja raça evoluiu para deter a supremacia. A escrita de Boulle é fluida, tranquila, e nem quando os diálogos enveredam pela seara filosófica consegue ser chata. Muito recomendado.
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Weslley 16/07/2022

Uma boa ficção científica
Eu comecei a leitura com o filme em mente, mas o livro é totalmente diferente. Primeiramente, cientistas vão para uma estrela muito distante da Terra, lá encontram um planeta que as mentes dominantes são os macacos, a partir daí se desenrola toda a história. Que é muito boa, porém senti falta de "algo a mais", a leitura não me prendeu tanto, mas o final foi ótimo, por isso dei 4,5 estrelas. Obviamente é uma leitura que vale a pena, um clássico que contribuiu bastante para o desenvolvimento da ficção científica.
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Priscila 16/07/2022

Livro imprescindível para fãs de cultura pop
Este é um clássico da ficção científica, que já deu origem a oito filmes, sem nunca perder a importância de ser lido no formato original.

Aqui, assim como nos filmes antigos, um astronauta encontra um planeta com condições muito semelhantes a Terra, porém lá os homem não passam de bestas irracionais, dominados pelos seres pensantes, os macacos. (Diferente daquele filme mais recente, onde a origem da revolução dos símios se deu num erro de laboratório aqui na Terra mesmo).

O livro é de não querer parar até acabar, o desenrolar da trama parece não encontrar solução para o astronauta! Mas, apesar do desespero de estar preso neste planeta às avessas e da crítica social muito forte, a forma é muito sagaz e o bom humor é contagiante, tem várias cenas hilárias.

Esta linda edição da Editora Aleph (o físico é maravilhoso, e o e-book está disponível para empréstimo no Amazon Prime) conta também com uma entrevista com o autor do livro. Essa parte é muito interessante, pois em uma conversa dá pra traçar direitinho o perfil do autor: não gosta de trabalhar em equipe, não assistiu a todos os filmes (pois o livro é sempre melhor), não tinha tanta expectativa com essa estória, que inclusive ele classifica como fantasia e não ficção científica. Enfim, o cara é um chato de galocha, mas a obra é incrível e eterna.

Curiosidade: sabe aquele outro filme baseado em um livro francês "A ponte do rio Kwai"? Também é do Pierre Boulle! (quem não assistiu vai lembrar pelo menos a música...)
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robert 14/07/2022

Mas que critério!!
Há anos não lia uma obra como Planeta dos Macacos. O autor trabalha a ficção científica com tanta criatividade, tanta vontade de redigir uma história revolucionária, complexa e, ao mesmo tempo, acessível e fluida... A intenção e o esforço para fazer bonito são notórios!

Que talento espantoso! Estou encantado, panfletarei esse livro para todos os amigos amantes da viagem mais barata que há, a literária.
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Lipe.Pitanga 13/07/2022

Surpreendente
Tenho que dizer que esse livro não me ptendeu nem um pouco no começo, e por ser curto eu imaginei que ia ser maçante até o final. MAS EU FUI SURPREENDIDO, POIS mais pro meio da história eu realmente fiquei interessado (mesmo ja sabendo do final pq é bem conhecido ne). O jeito que as coisas se desenrolam pode até ser bem forçado às vezes mas é muito interessante e o final. O final, meus amigos. Que final. Recomendo demais esse livro pra qualquer um. Não acho que eu leria de novo, mas com certeza vou infernizar meu amigo pra ler esse livro.
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Mila 12/07/2022

Misto de emoções!
Há algum tempo estive "fissurada" na franquia Planeta dos Macacos, porém eram os filmes da "nova era" que não abordam a história como este livro.
Apesar de já ter recebido um belo "spoiler" enquanto pesquisava sobre os filmes antigos e este livro, decidi me aventurar em um futuro com ares distópicos só pela curiosidade e experiência de leitura. E não me arrependo.
Ao início do livro, pude perceber toda a manipulação e influência do autor para deixar o final com ares mais surpreendentes e, confesso, ele conseguiu muitíssimo bem. Carregado de uma inversão com a nossa população e atitudes atuais para com os macacos, o autor conseguiu tornar a história inquietante e misteriosamente familiar.
Em alguns momentos do livro senti o fluxo de informações lento e estagnei a leitura por algum tempo, quase abandonando, porém após um acontecimento chave que já nos induz a pensar no final mesmo não acreditando que aconteceria, decidi terminar.
É isso, um livro cercado de familiaridade e desconforto que vale a pena.
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Matheus 27/06/2022

Simplesmente incrível
Livro sensacional. Gostei da forma direta do autor e como a história desenvolve.
Não esperava me surpreende com o livro dado o conhecimento geral dos filmes. Felizmente estava enganado.
Recomendo esse livro curto e que faz pensar sobre alguns temas bem interessantes!
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Andreia Santana 27/06/2022

Das palavras e da memória humana
O ato de falar, não o papagaiar repetitivo da ave, mas a fala consciente, separa os humanos das feras. No entanto, animais selvagens também somos, tão logo se retire a fina camada de civilização que possibilita o convívio em sociedade (ou quase). É da fala que nasce a escrita ? também a leitura, por tabela ? e é a fala que, na medida em que nos força a elaborar o que será dito ? e escrito e lido -, estimula o pensamento e ajuda a consciência a se expandir. Quanto mais falamos, mais aprendemos.

É essa a premissa que conduz O Planeta dos Macacos, do escritor francês Pierre Boulle, um dos clássicos da ficção científica e da cultura pop transformado em filme ao menos nove vezes (veja a lista no final do texto) e em série de TV (duas), desde a publicação da história pela primeira vez, em 1963.

Boulle parte da ideia de que a humanidade inicia um processo de involução a partir do momento em que abre mão do ato de falar e, consequentemente, cede o lugar de ser ativo e ?superior? na criação para outras espécies de primata que, uma vez dominantes, reeditam a fazenda gerida pelos animais em A Revolução dos Bichos (George Orwell, 1945), passando a se comportar exatamente da mesma forma que seus antigos mestres, os humanos.

E aqui, vale ainda acrescentar uma outra referência importante que a leitura da alegoria de Boulle remete o leitor, a frase célebre de Paulo Freire: ?Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é tornar-se o opressor?.

Os macacos do insólito planeta descrito por Pierre Boulle mimetizam e passam a repetir à exaustão os padrões de comportamento dos humanos que os antecederam, repassando esses padrões para as novas gerações de macacos, mas sem nunca prestar uma atenção profunda ao que fazem e, principalmente, sem questionar a tradição.

Assim como os macacos do planeta Soror, os humanos também se apegam aos seus costumes e crenças, e toda uma elite se forma e um ciclo de poder se estabelece com as bases fincadas nesse status quo. Qualquer abalo no alicerce mal encaixado e tudo vem abaixo, daí a necessidade tão urgente de um: desacreditar qualquer voz dissidente; e dois: eliminar qualquer resquício de rebelião (seja intelectual ou social) assim que ela se manifesta.

O livro de Boulle, mais que uma fábula de ficção científica ou terror, também é uma crítica certeira ao antropoceno ? a era de dominação humana sobre a natureza que vêm levando milhares de espécies à extinção, inclusive coloca em risco a nossa própria sobrevivência.

O livro também tem alvos mais específicos, como a Guerra Fria (foi publicado no auge das tensões Estados Unidos x União Soviética); o American Way of Life e o consumismo; a arrogância dos acadêmicos de gabinete (representados pelos orangotangos na história); a selvageria do capitalismo (os macacos no equivalente sororiano da bolsa de valores é uma metáfora bem óbvia, que dispensa explicações elaboradas); e, a destruição ambiental e de outras espécies (como a cena da colossal caçada dos gorilas).

A viagem proposta por Boulle, mas do que nos conduzir à descoberta de uma civilização irmã da humana, inclusive com todos os seus erros e acertos, é uma jornada de autodescoberta. O ser humano se mira no próprio espelho e o que vê, nem sempre é de seu agrado.

Um breve resumo sem spoiler:

Três astronautas, um deles jornalista e com a missão de registrar a experiência (é ele, Ulisse, o nome do herói da Odisseia não é coincidência, quem narra os acontecimentos do livro) viajam pelo espaço até alcançar o que supõem ser um novo sistema solar. Nesse lugar, aterrissam em um planeta que batizam de Soror, por acreditar ser inabitado, mas que é, na verdade, dominado por três espécies de primatas: gorilas, orangotangos e chimpanzés que dominam a fala, as ciências e os recursos da civilização; e onde os humanos são feras selvagens, que não falam e vivem em bandos nas florestas. A partir do encontro dos astronautas com os macacos e com esses humanos de comportamento primitivo, diversos acontecimentos levam Ulisse a fazer uma descoberta surpreendente (quem já assistiu aos filmes de 1963 ou de 2001 sabe o que é, mas quem nunca viu, leia o livro e depois vai lá no streaming ver os filmes).

O exemplar que eu li:

É a edição da Aleph, de 2020, que tem uma capinha retrô que remete às histórias em quadrinhos dos anos 1950/60. Li a versão e-book desta edição, via assinatura do Skeelo Books, um serviço de streaming de e-books e audiobooks. Nessa versão digital, o arquivo tem 3MB de extensão. Além da história de Boulle, há um rico arsenal de artigos e uma entrevista com o autor, quando o livro foi adaptado para o cinema pela primeira vez.

O Planeta dos Macacos no cinema:

1968 ? Título homônimo ao livro, com Charlton Heston como protagonista, mas em vez do nome francês, seu personagem tem um nome americano (claro), é a primeira adaptação da obra de Boulle, publicada cinco anos antes;

1970 ? De volta ao Planeta dos Macacos, Boulle aceitou roteirizar essa continuação, embora seu livro seja uma história única e fechada, sem continuações. O estúdio mudou todo o roteiro e a história ficou infinitamente mais fraca que a original;

1971 ? Fuga do Planeta dos Macacos, a partir daqui a história já foge totalmente da obra literária e vira uma franquia cinematográfica à parte;

1972 ? A Conquista do Planeta dos Macacos;

1973 ? A Batalha do Planeta dos Macacos, é o último filme dessa franquia dos anos 1970;

2001 ? Planeta dos Macacos. Tim Burton dirige e dá sua própria e controversa interpretação da história original de Pierre Boulle. O mérito desse filme, que é protagonizado por Mark Wahlberg, Helena Bonham Carter e Tim Roth, é respeitar literalmente o final escrito pelo autor no livro de 1963. No clássico de 1968, a ideia de Boulle permanece na essência, mas a cena da descoberta de Ulisse foi alterada para algo que, na época, e ainda hoje, surpreende pela metáfora. Essa cena do filme clássico virou um ícone da cultura pop e é muito boa; embora, pessoalmente, eu prefira a ideia do autor;

2011 ? Planeta dos Macacos: a origem. Esse é o filme que rendeu a Andy Serkis, nosso eterno Golum, vários elogios e indicações a prêmios por seu trabalho de captura de movimento para o macaco Cesar. O filme já traz vários recursos modernos e efeitos especiais bem mais avançados que os predecessores. Também abriu espaço para uma saga com mais dois títulos:

2014 ? Planeta dos Macacos: o confronto;

2017 ? Planeta dos Macacos: a guerra. Até então acredita-se que é o fim da trilogia iniciada em 2011.

Todos os filmes listados estão no catálogo do Star+

Ficha Técnica:

O Planeta dos Macacos
Autor: Pierre Boulle
Tradução: André Telles
Editora: Aleph
216 páginas
R$ 30,88 para compra (pesquisado na Amazon em 26/06/22) ou R$ 19,90 na assinatura do Kindle Unlimited; ou ainda via Skeelo Books (assinatura do serviço varia de R$ 9,90 a R$ 39,90, a depender do plano. Operadoras de TV por assinatura e celular oferecem aos clientes o Skeelo em alguns pacotes de benefícios).
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Alice564 24/06/2022

Viciante e imersivo
Comecei esse livro pelo motivo de a saga de filmes de 1968 ser uma das minhas favoritas, e não me decepcionei nem um pouco com o livro, pelo contrário! Mesmo já sabendo o plot twist principal do filme, ainda fiquei chocada com a forma que isso se desenrolou no livro e fui pega completamente desprevenida na revelação da última página. O livro inteiro é bem fluido e mesmo tendo algumas coisas um pouco exageradas, a gente releva pelo contexto e gênero do livro. No geral, eu amei muito
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Marcelo 15/06/2022

Ótima leitura
Já tinha visto o primeiro filme de 1968 que é baseado no livro. O final é bem diferente, mas é tão bom quanto. A história é sensacional, talvez não seja tão impactante agora pois já faz parte da cultura pop, mas fico imaginando como os leitores da época foram surpreendidos com essa narrativa, já que não tinham nenhuma referência/spoiler da história. Temos aqui um casal em uma viagem espacial que encontra uma garrafa contendo papéis que narram uma aventura fantástica de três astronautas que pousam em um planeta desconhecido onde os humanos estão em estado primitivo e animalesco e as criaturas civilizadas e evoluídas são macacos.
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rfvlsht 13/06/2022

Que mecanismo!
Ler esta obra do Pierre Boulle foi satisfatório demais. Poderia facilmente ter finalizado o livro em dois dias, pois ele tem a capacidade de manter o leitor envolvido querendo saber o que vai acontecer em seguida e qual será o desfecho da história.
As discussões sobre pesquisas com animais e sobre a relação da sociedade com o ambiente e avanços científicos são muito bem exploradas na obra. As questões que enxergo como possíveis causadoras de incomodo a alguns leitores seriam o fato de o planeta Soror ser tão similar a Terra, em termos de paisagens, fauna e flora. Também gostaria que houvesse um melhor detalhamento sobre porque os seres humanos partiram em direção a Soror e decidiram domesticar os símios e o que especificamente ocasionou o declínio da civilização humana e ascensão dos primatas, o processo que culminou na perda da habilidade de fala dos humanos e sua bestialização, como o que aconteceu ao professor. Tudo isso fica implícito de modo que o leitor possa formular diversas hipóteses, isso é um incomodo particular meu, mas gostaria de uma explicação mais fechadinha. No mais, o livro certamente se tornou um dos meus queridinhos.
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