Resenhas - Martini Seco

Buga 10/08/2016

Diferentão
Ficamos presos a essa narrativa que leva o nome de uma famosa bebida na época: Martini seco. Começamos a saber de um crime bem intrigante que envolve um casal em um bar. Vamos acompanhando as investigações, dúvidas, incertezas dos investigadores e aquele disse e me disse dos "envolvidos" no suposto crime. Livro curto, mas você se pega nas histórias contadas pelos personagens, suas versões do ocorrido e acaba se confundindo junto com o comissário. O final, fica por conta de cada um de vocês. Pra mim, foi inusitado e contraditório. Confesso que esperava algo mais no desfecho, mas Sabino é sabino né, gente?! E pra você que está lendo isso aqui, me conta o que achou, o que te faz discordar, enrrugar a testa...

Gabrielle 27/03/2021

Rápido
Livro rápido, divertido, intrigante... Acredito que o Sabino escreveu sem nem mesmo saber qual dos personagens falava a verdade, e essa é a graça.
Recomendo, apesar do final.

Kevin Kretzu 31/12/2012

Curto e grosso, apresenta uma história com várias reviravoltas. O final é inusitado, porém sem graça...

Bianca Martins 11/07/2013

Porra Fernando!
Li este livro algumas vezes, pois nunca lembrava o que acontecia no final...Fernando Sabino me pegou por umas 4 vezes...agora já decorei o que acontece. E isso me mata sempre que eu lembro.
Trata-se da resolução de um assassinato, um caso policial onde os envolvidos são a esposa, que morre tomando um Matini Seco, e seu marido, o principal suspeito. Entre reviravoltas o livro acaba e você se pergunta: "Porra Fernando! Vai ser assim então? Porra Fernando!"

Cris 12/07/2017

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Uma das melhores tramas de "whodunnit" que eu já li em obras policiais com reviravoltas a cada página e um inesquecível final tarantinesco.
Só ficou faltando um pequeno detalhe para eu dar cinco estrelas: quem, afinal de contas, cometeu a porra dos assassinatos?!

Angel 27/05/2010

Um bom romance policial, mas bem curtinho. O final é completamente inusitado e sem dúvidas é o mais esquisito de todos os livros que já li.

Douglas Águia 08/12/2010

Crime estranho
O livros se trata de um assunto confuso. A mulher diz que está ameaçada de morte pelo marido, o marido diz que ela quer se matar para ele levar a culpa. Ela, Inclusive diz que a morte da antiga esposa do marido foi morta por ele mesmo. Confuso, pois é, Admito que o contexto da história é envolvente e cômica, tive alguns ataques de riso quando li o livro. Mas o final é meio confuso e estranho acredito, porém o livro não perde sua beleza por isso.

Flaus 25/04/2011

O livro me surpreendeu a todo momento. Fiquei sempre a imaginar o que realmente tinha acontecido: Amadeu matou Carmem? Carmen tentou matar Amadeu, mas morreu por engano? Será o garçom o verdadeiro assassino? Tentativa de suicídio que não deu certo? O caso apresentado no livro é impossível de ser solucionado, nunca saberemos com toda certeza o que ocorreu naquela noite. A graça é justamente ficar assim, tentando entender toda aquela confusão e buscando revelar que foi o verdadeiro culpado. O fim é chocante e inesperado, chega a dar raiva, o que não necessariamente estraga o resto da história.

Juliana 08/05/2011

Quem matou Carmem ?
É 17 de novembro de 1957, e há um casal sentado junto ao bar. O homem e a mulher pedem ao garçom um martini seco. Enquanto são servidos, se levantam: a mulher vai ao telefone fazer uma ligação, o homem vai ao banheiro. Os dois regressam, e bebem. A mulher cai morta ao chão. A polícia é chamada, o tal homem foge. Capturam-no; o sujeito alega não ter sido ele, afinal, eram noivos e a amava. A perícia não está convencida, a mulher era atraente, foi morta porque tinha um amante e Amadeu (sim, o sujeito tem um nome) descobriu. Não, Amadeu disse que foi suicídio. Estão todos confusos agora. Amadeu Miraglia foi indiciado, e inocentado por falta de provas.
Agora estamos em 17 de novembro de 1962, exatamente cinco anos após a morte de Carmem, envenenada num bar através de uma taça de martini. Na delegacia de polícia, o comissário Serpa manda entrar uma mulher chamada Maria Miraglia, que por sua vez está prestes a fazer uma queixa contra seu marido. Afirma convicta que o marido estava planejando a matar, igual a sua primeira mulher, e fazer parecer igual a um suicídio. A partir daí, começa a trama policial Martini Seco.
Em um livro pequeno, mas digno, de 64 páginas, Fernando Sabino nos conta uma estória intrigante de um assassinato (ou será suicídio ?) que nunca foi esclarecido, levantando ao decorrer da narrativa hipóteses sobre hipóteses do que realmente aconteceu naquela noite de 1957 - e o que está para acontecer.
De uma maneria quase cômica, Sabino descreve a delegacia de polícia onde o comissário Serpa trabalha com críticas direcionadas à seriedade e competência dos funcionários, e, para quem tem um olhar mais cuidadoso, mostra em situações práticas a falta de preparação dos policiais, então, mais uma vez, deixando o leitor com um pé atrás a respeito de até quanto se pode confiar nas evidências da perícia sobre o que de fato aconteceu com Carmem, contribuindo com o mistério investido na estória.
Martini Seco é mais um exemplo de livros policiais no estilo quebra-cabeça, onde você é instigado a imaginar mil e uma possibilidades de desfecho, sempre com uma leitura fácil, e um final surpreendente - e coloque surpresa nisso - digno de um bom suspense. E se você quiser saber quem matou Carmem, e se Maria é realmente a vítima, vá ler o livro agora, e se não quiser saber, leia assim mesmo.

Cris Compagnoni 02/12/2011

Com um humor característico que só Fernando Sabino sabe escrever MARTINI SECO me fez rir muito. É uma novela curta e de leitura muito rápida, daquelas que não se consegue largar e quando se lembra de fazer uma pausa, já terminou.

Um homem vai à polícia e fala para o delegado que a sua mulher vai se suicidar para incriminá-lo, depois a esposa vai à mesma delegacia dizendo que o marido ira matá-la e fazer com que se pareça suicídio. Ao investigar os antecedentes criminais do marido o delegado descobre que anos atrás a sua primeira esposa morreu envenenada e ele foi acusado pela sua morte, porém nada ficou provado.

Para se decidir quanto ao que fazer sobre o caso o delegado resolve reabrir a investigação anterior e fazer a reconstituição do crime. Nesta está o casal em um bar e pede o drink da moda (na época) um martini seco, o marido levanta para ir ao telefone público e a esposa vai ao banheiro, assim que retornam a mesa bebem os seus drinks e a mulher morre envenenada.

A atriz que participa da reconstituição da cena do crime morre envenenada enquanto trabalha, transformando a reconstituição em um crime idêntico ao investigado. A confusão vai virando uma bola de neve que explode quando todos voltam á delegacia para tentar esclarecer o acontecido.

O final e frustradamente surpreendente, acaba em uma das típicas cenas que só Fernando Sabino consegue criar!

http://criscompagnoni.blogspot.com/2010/03/martini-seco.html

Karol557 26/03/2024

????
Esse é um daqueles livros que você pega esperando uma boa história para passar o tempo, e ele até cumpre essa função. A leitura é leve, dá para terminar rapidinho (li em uma sentada), mas confesso que senti falta de mais profundidade. Faltou algo a mais na trama. E o final foi meio decepcionante. Esperava mais impacto ou uma reviravolta surpreendente, mas não rolou. Por isso, acabei dando somente ???? estrelas.

@Renanlandim22 05/11/2012

Martini Seco
Fantástico. Palavra que define muito bem esse conto. Fernando Sabino foi, mais uma vez, muito feliz. Livro para ler em meia-hora, muito divertido, bem bolado. É uma grande alusão, quase uma paródia, ao romance policial clichê. A quantidade de críticas que seu final sofre, demonstra que o pessoal não entende o intuito da obra. Pararei, para não haver spoiller. Indicadíssimo.

MK 30/11/2012

"Martini Seco" eu achei que é um livro mais para adultos, mais apesar disso também acho que não tem problema nenhum criança ler. É a história de um assassinato em um bar, que basicamente se deve por causa do Martini seco. A história inteira só se fala do Martini e poque ele causou esse assassinato. Eu não achei esse livro TÃO LEGAL mas não é também um dos piores.

Liene 22/12/2012

E aí, vai ou não?
A princípio, é uma boa leitura. Aliás, por ser um livro curtinho, parece que ele todo é só o "princípio". E então a história vai acontecendo, mas não vai desenrolando. E é aí que a gente pensa: "E esse grande final, vai chegar ou não?". Falo isso por mim: não esperei um final estupendo, mas li tudo, esperando um desfecho surpreendente. E obtive. Não posso negar que o desfecho me deixou boquiaberta por alguns instantes.
Sem mais, porque não sou spoiler.