Morte de Tinta

Morte de Tinta Cornelia Maria Funke




Resenhas - Morte de Tinta


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WictorCarstairs 22/02/2020

Em "Morte de Tinta", Mo tenta desfazer o seu enorme erro cometido nos capítulos finais de "Sangue de Tinta", enquanto começa a se identificar com Gaio, personagem escrito por Fenoglio em suas canções, e a esquecer quem realmente é.
Trazido por Meggie para dentro do livro a pedido de Farid, Orfeu usa da escrita de Fenoglio em busca de poder e para tirar Dedo Empoeirado das mãos das Damas Brancas.
Meggie se questiona sobre seus sentimentos em relação a Farid e o que realmente deseja, enquanto tenta salvar seu pai, ou Gaio.

Nesse último livro é encerrada a trama sobre o Cabeça de Víbora. Cornélia deixou Meggie um pouco de lado e decidiu focar mais em Mortimer, o que eu gostei muito. Esperava mais ações de Elinor e Darius, que infelizmente só tiveram mais destaque no primeiro livro... Apesar disso, o final é emocionante, até inesperado.
Mal posso esperar pelo próximo volume!!!
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Marcus Caldas 16/02/2020

Devido a riqueza de detalhes o livro se tornou longo, entretanto, teve grandes emoções e com um final deixando uma deixa para um próximo livro, afinal algumas personagens não tiveram o final que merecia. Em resumo gostei bastante da trilogia e recomendo.
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Sarah Rappl 28/09/2019

O fantástico é relativo: um coração de tinta pode bater tão forte quanto um coração de sangue
*HÁ SPOILERS no decorrer do texto*

Todos temos nossas formas de escapar do mundo — saindo com os amigos, praticando esportes radicais, meditando; a minha é lendo. E muitas vezes eu faço isso sem querer e quando percebo, entrei de tão modo na leitura, que não notei barulhos e nem a hora passar. Minha percepção se volta somente para aquela história que me consome cada vez mais. E me vejo sofrendo e vibrando com os personagens. Essas são as melhores, em que os personagens te atraem — mas já vou abordá-los. Uma ótima vantagem de ler é que podemos sair quando quisermos das histórias. Só fechar o livro e fim: vilões, monstros e tudo de malvado que cada narrativa compõe ficam lá. Não podem nos alcançar no nosso dito mundo real.

Só que e se acontece de nos alcançar?

Essa é a premissa da trilogia Mundo de Tinta. O encontro do mundo real, o nosso mundo, com o mundo feito de palavras, de um livro.

E a princípio tudo parece lindo e maravilhoso: conhecer os personagens, os seres fantásticos, os cenários incríveis, só que tudo se torna perigoso quando é real. Quando o leitor passa a não ser mais leitor e sim interagir com aquele mundo.

Então vos alerto, pense bem antes de desejar ser sugado por um livro. Ou que algo venha daquele mundo para o seu. Ou pelo menos esteja preparado para quem o que pode sair.

Não costumamos nos preocupar com outras ações e pensamentos que os personagens teriam fora o que está narrado nas histórias que lemos. E a saga que se inicia com Coração de Tinta faz essa abordagem, que é um dos muitos pontos que me fascina na série. Nós podemos criar algo, mas a criatura vai desenvolver personalidade e vontades próprias. A trajetória de Fenoglio, autor de Coração de Tinta, dentro da obra Coração de Tinta, da autora real Cornelia Funke, publicada em nosso mundo real pela Cia das Letras (e depois pelo selo Seguinte), vai além do que ele imaginou em seu livro. Seus personagens têm vida. Têm sentimentos além das belas palavras que o compõe. E elas escapam de seu livro.

Maggie desde muito nova e mesmo que ainda não soubesse, já teve essa experiência de lidar com ações de personagens que passam a viver em seu mundo. E as consequências que trouxeram para a sua família. É no mínimo peculiar ver Maggie e Mo encantados com a interação entre eles próprios e personagens que conheceram lendo. E nós vamos conhecendo-os melhor conforme eles interagem! O que já é uma loucura.

Fenoglio, que ninguém parece gostar muito, para mim é incrível — como pessoa ele é cansativo, mas o seu personagem de autor deslumbrado é muito bacana de acompanhar.

Aprofundando nos personagens, o meu favorito era o Farid, seu fascínio e devoção aqueciam meu coração. Mas sua lealdade tem nome, como prova no terceiro livro e perdi o encanto por ele. Maggie e Mo são mais parecidos comigo, curiosos, zelosos, identifiquei-me de imediato e continuam sendo meus favoritos. Principalmente Mo. É um personagem muito bem trabalhado, complexo, que vai sendo desenvolvido. Ele passa a saber que é um personagem e luta contra o que lhe impõem. É bem legal a metalinguagem existente aí.

Entre os demais personagens, há o queridinho de muitos, Dedo Empoeirado, um que realmente não me cativa, mas é a estrela de Coração de Tinta de Fenoglio. Não me atraem personagens no estilo anti-herói e mesmo no terceiro volume, quando ele vira um ser fantástico praticamente, além de se “redimir”, ainda não me convenceu. Todavia, todo o contexto com as Damas Brancas e a relação dele com o fogo é bem fascinante.

Roxane, Príncipe Negro e o urso, Bailarino das Nuvens, Violante, Cosme, os ladrões e Doria, como também Resa e Eleanor, atraem pelo o que Maggie acha interessante neles, mas eu não me senti muito ligada, apesar de eu gostar deles no geral. Já no terceiro temos um desenvolvimento maior de Violante e ela parece uma personagem muito complexa, que mereceria um livro só dela: criança sofrida, com um pai vilão, tem fraco por menestréis e heróis, sempre tratada como feia, mas mantém o queixo erguido e a compostura, além do seu amor por livros. Que história incrível seria. Quem sabe ainda pode rolar uma dela junto com o Príncipe Negro? Fenoglio pira.

Nunca fui fã de vilões e aqui eles deixam a desejar. Não gosto de nenhum em específico. Talvez apenas Cabeça de Víbora, pelos seus medos e superstições. Mas Mortola, Capricórnio, Orfeu, Basta, todos são levados só pela maldade. Orfeu é o pior de todos, a narração dele era cansativa e egocêntrica demais — dispensaria o ponto de vista dele. Apesar de ele não ter morrido, mesmo eu compartilhando do mesmo desejo da Eleanor, seu fim foi “bobo”, porém deixou uma abertura para o mal ainda. E eu não gosto de finais ruins. Finais tristes, sim. Mas finais que o mal impera sobre o bem, nunca. Então me agradou que os maus tiveram como destino a morte e com cenas “fracas”, sem alarde. A do Capricórnio só que foi mais magistral, mas como vilão principal da obra, a meu ver, então foi “merecido”.

Já os sequestros/fugas foram difíceis de aturar. Não tenho críticas grandes à obra, no todo ela me fascina, mas isso ficou bem desgastante. Não me fez querer parar de ler, mas nos tira o fantástico, fica só masmorra/castelos. Sofrimento demais. Para os personagens e para a gente. E os cenários são tão legais: queremos as florestas, as fadas, as Damas Brancas, os homens de vidro selvagens, as árvores gigantes!

E todo esse mundo fantástico, só é incrível para nós que não temos nada disso. Enquanto para Doria, Farid e Dedo Empoeirado, o mais fascinante eram os carros, a energia elétrica e as demais facilidades que temos com a nossa tecnologia atual. Sempre vai existir algo mais fantástico. Por isso a arte é tão necessária. Para nos possibilitar o deslumbre desses outros mundos. Outras vivências. Maggie, Mo e Eleanor, principalmente, têm um carinho palpável pelos livros. E vai além de gostar de ler. Eles têm um encanto pela possibilidade. A vontade de querer consumir mais. Conhecer mais. A obra como um todo, desperta isso. Faz crescer dentro de cada um de nós essa compulsão que ronda os personagens, essa paixão por novos mundos, novos personagens, novas aventuras, novas histórias.

A escrita de Cornelia possibilita tudo isso. Ela é tão cheia de vida e amor! Cativa-nos a ler cada palavra. Ela tem um apelo, aconchega-nos em cada página. Faz-nos ver, também, como as palavras são poderosas e até místicas, num mundo antigo que não sabe ler. Em ‘nosso mundo’, muitas vezes a escrita à mão já é considerada insignificante, sendo que ela é um código extremamente útil para nos comunicarmos. Bater os dedos num teclado ou celular não pode substituir tinta e folha. Que os livros sejam todos digitais, mas as nossas palavras sejam encorpadas como a tinta. Temos mãos capazes e devemos usá-las, talvez só não tão ativamente quando Fenoglio e Mo. Afinal, até a Morte vem reivindicar caso um livro queira brincar de deus — uma das partes que mais acho legal: um livro ser o causador de tantas tramas e ainda a solução. A obra toda brinca com esse conceito de amor/medo por livros. Uma abordagem relevante e perspicaz, além de necessária, ainda mais atualmente.

A conclusão da série é boa, mas não me agradou totalmente, apesar das 500 páginas por edição, que te prendem e não deixam largar o livro até acabar, pareceu tudo muito rápido, que tudo se encaixou muito fácil. Como por exemplo, do nada surgir uma narrativa do Jacopo e ele ser a chave para o sucesso. Ninguém espera isso, então surpreendeu, senti até como se fosse uma jogada da autora, como se esperássemos o Fenoglio resolver tudo e ela nos mostrou ‘quem manda’ de verdade. Mas mesmo assim pareceu faltar algo. Como também saber mais do filho de Mo e Resa, nem o nome dele descobrimos…

Não obstante, é uma das minhas séries favoritas! Apesar do que me incomoda, o fascínio que sinto é maior. Sinto-me acolhida e esses sempre foram os melhores livros: os que posso me refugiar lá dentro. E ainda bem que comigo funciona fechá-lo e tudo ainda ficar lá.

Por fim, seguem alguns pontos específicos que eu não podia deixar de comentar.

Uma sacada legal: falar do futuro da Maggie e do Mo a partir de outra história que o Fenoglio já havia escrito sobre o Doria. Até dá um nó na cabeça. Mas já aquece nossos corações, pois sabemos que tudo vai ficar bem.

Uma mancada: não falar o que aconteceu com Sorrateiro e o Cérbero.

Uma lástima: o filme de 2008. Péssimo como adaptação. Ficou caricato, bobo e infantil demais.

Uma dualidade: é nos dito que o livro dentro do livro chama Coração de Tinta porque o coração de Capricórnio é negro como tinta. Todavia o nome da obra em si, principalmente quando acompanhamos até o fim e vemos o “feitiço” que Mo e Fenoglio usam no livro com as palavras ‘coração, sangue e morte’ (que dão título às edições da trilogia), podemos notar que é algo mais intrínseco. Que o livro e seus personagens são quase um organismo vivo, que mesmo sendo feitos de tinta, têm um coração que bate.

Uma descoberta: há um livro de contos chamado Mundo de Tinta (Cornelia Funke — editora Seguinte), lançado após a trilogia. Fiquei até meio chocada de nunca ter ouvido falar dessa antologia, mas já está na lista e sempre válido ler mais sobre um universo que adoramos. Apesar de eu nunca gostar desses contos que saem depois das obras, pois sempre considero fracos, ainda quero conferir.

Um bônus: os trechos que têm nas edições a cada começo de capítulo. Várias obras e poemas me interessaram, é uma abertura também para conhecermos novos livros e autores. Como por exemplo, o poema On turning ten, de Billy Collins, que eu me apaixonei. Fora a emoção de reconhecer alguns.

É a segunda vez que li Coração de Tinta, Sangue de Tinta e Morte de Tinta. A primeira leitura foi há uns 8, 9 anos atrás. E não me lembrava de quase nada e fiquei me martirizando: como podia não me lembrar de uma série tão sensacional? Como é possível ter gostado tanto de algo e não guardado nada… Mas talvez seja a magia do livro, de nos fazer ‘esquecer’, para querermos ler de novo e de novo e de novo. O que obviamente pretendo fazer daqui alguns anos. Afinal, esse é o tipo perfeito de obra que vale a pena ter na prateleira e manusear de tempos em tempos, amando cada pedacinho dela, exatamente como o Mo faz quando pega um livro.

site: https://medium.com/@sarahrappl/o-fant%C3%A1stico-%C3%A9-relativo-um-cora%C3%A7%C3%A3o-de-tinta-pode-bater-t%C3%A3o-forte-quanto-um-cora%C3%A7%C3%A3o-de-sangue-6570f112fbda
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gabenreis 21/07/2019

Uma surpresa boa
Esse livro realmente me surpreendeu. Depois de dois livros, eu quase não consegui começar o terceiro, demorei quase dois anos pra engatar na leitura novamente, mas eu não culpo o livro necessariamente, hoje me arrependo de não ter lido logo.
No meio de tantas aventuras e revira voltas, o "Morte de Tinta" prendeu minha atenção em um conflito especifico, Orfeu x Fenoglio e a questão de quem realmente controla os acontecimentos da história. São discussões muito interessantes de ler, porque na verdade nenhum dos dois controlam nada, o livro cresce e se desenvolve por si próprio, os dois apenas mexem em pequenos pontos, nos quais muitas vezes não acontece da maneira que esperavam.
Claro que por ser um livro infanto-juvenil tudo termina bem, em seus próprios termos, mas o livro é tão mais intenso que os outros dois que a sensação de ansiedade não te deixa em momento algum.
Li vários comentários que o 'casal' Meggie e Farid foi morno e mal desenvolvido. Não concordo, a intensão da autora não é o romance dos dois, são quase 600 páginas de história, o romance adolescente entre os dois é completamente secundário.
Por mim a autora ainda teria espaço para um quarto livro, sem tornar a história chata ou forçada. Apesar da história não acabar como pontas soltas, a autora deixa pontos que poderiam desencadear uma nova história.
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Viik 13/07/2019

fabuloso
Confesso que esperava um pouco mais de ação no final, mas foi tão simpes, singelo e tão bem construido que foi um final digno da trilogia.

Mo, Resa e Maggie tiveram o final que sempre mereceram. Na verdade todos os personagens encontram o final que lhes é digno.

Morte de Tinta encerra em grande estilo uma trilogia maravilhosa. Mesmo tendo demorado um bocado para ler, valeu a pena cada pagina lida. Me fez perceber o quanto um livro pode ter poder sobre nós e nossas escolhas. Magnifico.
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Marriete 30/06/2019

Morte de Tinta ? Resenha Autora: Cornélia Funke Editora: Seguinte ISBN: 9788535917062 Pág: 574
Meggie, Mo e Resa atravessaram as letras e foram parar no Mundo de tinta. Em seguida, para concluir sua vingança, Mortola os segue com a ajuda de Orfeu. Assim que Mortola se aproxima de Mo, o atinge com um tiro tentando dessa forma matá-lo e vingar a morte de Capricórnio.

Elinor vê seus entes familiares sumirem nas páginas de um livro, e, além de não conseguir acompanhá-los, torna-se prisioneira em sua própria casa. Orfeu a faz de criada e usa sua magnífica biblioteca a seu belo prazer, destruindo os livros raros que ela e Darius tanto se empenharam em adquirir.

No mundo de Tinta trava-se uma nova batalha, Cabeça de Víbora, conhecido também como Príncipe de Prata, o mais ardiloso dos criminosos, deseja subjugar a cidade de Ombra e sua população, já que Cosme e o príncipe Porcino não estão mais no trono. Só que não conseguirá seus intentos sem luta. Ao lado da Feia, mulher de Cosme, estão o Príncipe Negro e os ladrões. E claro que Fenoglio ainda dará um jeito de apimentar um pouco mais as coisas trazendo um novo personagem.

Em Morte de Tinta o mundo criado por Fenoglio demonstra que sobrevive sozinho, independente das palavras de seu criador, e, mesmo com elas, às vezes os rumos da história são totalmente contrários ao resultado desejado. Vingança, desejo de poder e crueldade são alguns fatores que façam com que os heróis desse mundo se unam para demonstrar sua força e resistência.

Morte de Tinta é o terceiro e último livro da Trilogia Mundo de Tinta, e, como tal, traz em suas páginas o encerramento de uma história que encantou muitos leitores. Nele a autora encontra espaço para ué nossos queridos Mo, Meggie e Resa ainda vivam mais uma aventura digna de nos fazer roer as unhas. Novos personagens aparecem e vemos no decorrer do enredo como cada um deles tem sua importância para o final dessa história. Reviravoltas nos fazem desacreditar em alguns momentos do sucesso de nossos heróis, mas, com toda maestria que possui, Cornélia nos surpreende e nos prende ainda mais a leitura. É um livro digno de filme aliás, todos os três são. Há muito que eu desejava chegar ao fim dessa história e confesso que todas as minhas expectativas foram superadas. Posso dizer que essa trilogia entrou para o rol dos meus livros prediletos.

Recomendo a leitura.
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Jess 24/01/2019

Trilogia Coração de Tinta
Toda a trilogia é emocionante! Pra quem ama ler essa é uma ótima indicação, ja que é uma história sobre os livros e sobre aqueles que os amam. Morte de tinta, sendo o último livro, é ainda mais emocionante!
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LER ETERNO PRAZER 21/09/2018

Em Morte de tinta, último volume da trilogia Mundo de tinta, com a ajuda de Dedo Empoeirado, Farid, Resa e Violante, Mo enfrenta o mais terrível de todos os vilões, o Cabeça de Víbora, numa batalha final, de vida ou morte.
Mas, antes dela, personagens já conhecidos dos livros anteriores vivem suas aventuras. Fenoglio, o autor de Coração de tinta, tem que combater Orfeu, plagiador que se utiliza de passagens de seu livro para reescrever e manipular a história. Meggie, ao se apaixonar por Farid, se depara com as alegrias e decepções do primeiro amor. Resa, mãe de Meggie, traz em seu ventre um novo herdeiro. E Mortimer(Mo) , nosso herói, que no Mundo de tinta assume a personalidade do Gaio, tem que lutar contra o próprio personagem que interpreta, já que pouco a pouco começa a se confundir com ele e a se esquecer de quem é no mundo real.  Nesse último volume, acompanharemos as consequências do que acontece em Sangue de Tinta (segundo volume da trilogia) e onde todos os fios soltos irão se amarrar!!
Morte de tinta é uma mistura de emoções tão grande que isso por si só surpreende. Suanarrativa pode não conquistar logo de início. Mas logo a estória pega impulso e o desfecho é delicioso, arrebatador, perfeito, completamente viciante. Acredito que nunca uma fantasia foi tão bem pincelada, tão repleta de mensagens subliminares que tratam de nos dar uma lição. Claro que ainda existem ainda muitas trogias de fantasia para que eu leia, mas essa me pegou legal. De toda a trilogia Morte de tinta, foi o que eu mais demorei para finalizar, não por ser ruim, mas por tive pouco tempo para concluir a leitura. Mas com certeza ele foi o melhor da série e deixou claro algo que já era visível: Cornélia Funke entende o poder das palavras e soube como usar e abusar disso. O resultado foi uma trilogia mágica fantasticamente maravilhosa!
Para quem é fã do gênero mais que indigno!

Obs : Para quem já viu o filme Coração de tinta(que é o primeiro livro da trilogia) por favor não tomem por base essa adaptação pois ela está muito longe de chegar a próximo que dirá de alcançar todo o encantamento da obra escrita!!
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Mariáh 23/07/2018

Cheguei ao fim da trilogia Coração de tinta e ele me conquistou cada vez um pouquinho mais. Seus personagens (principalmente os homens rs) são os heróis mais antigos, uma mistura de Robin Hood com ladrões perversos, sem falar das fadas, duendes e os homens de vidro. Nessa serie tem de tudo um pouquinho, aventuras, lutas, laços de família e romance. Os vilões são tão bons (e de dá muita raiva) quanto os heróis, não tem como você não se perder nessa trilogia.
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TatáVasconcelos 25/04/2018

Não Se Pode Apagar o Que Já foi Escrito
O último capítulo da história de Meggie Folchart, filha do encadernador Mo, que, como seu pai, possui o dom de trazer as palavras à vida, começa exatamente do ponto onde terminou Sangue de Tinta. Farid se alia a Orfeu, lido por Meggie para dentro do livro com o único objetivo de resgatar Dedo Empoeirado das garras da morte. No entanto, o sujeitinho tem planos muito mais audaciosos para si mesmo no mundo de Fenoglio.

Escrevendo para si as maiores riquezas do reino, e conquistando a simpatia dos novos senhores de Ombra, Orfeu adia cada vez mais os planos dos mocinhos.

Todavia a história não está mais interessada no que mãos humanas podem escrever sobre ela.

Um acordo firmado com a morte em pessoa acaba enviando de volta o Dançarino de Fogo em sua versão Mega Power 2.0, e o conectando ao encadernador que, cada vez mais assumindo o personagem que Fenoglio criara para ele naquele mundo, se arrisca numa perigosa viagem ao Castelo no Lago, onde espera desfazer a magia que tornou Cabeça de Víbora, o grande vilão de Coração de Tinta, imortal.

Enquanto esses heróis se preparam para a luta, Meggie, Fenoglio e os ladrões liderados pelo Príncipe Negro terão sua própria guerra para lutar: proteger as crianças de Ombra de serem levadas pelos homens do Cabeça de Víbora para trabalhar nas minas de prata.

O acaso que colocou o livro novamente nas mãos de seu autor acaba revelando inúmeros caminhos para ajudá-los na luta; mas Fenoglio já deveria conhecer a esta altura os perigos de unir sua pena à Língua Encantada de Meggie.

O auxílio de um personagem impensável; palavras que Fenoglio sequer lembrava de ter escrito; e um feitiço aprendido há muito com uma das mentes mais perversas do Mundo de Tinta, serão as mais poderosas armas dos nossos heróis para vencer o capítulo final.

A última canção do Gaio poderá ter um final feliz. Mas resta aos nossos queridos personagens reconhecer que há muito deixaram de ser meros forasteiros no mundo do outro lado das páginas. Afinal, já dizia Dorothy em O Mágico de Oz: “Lar é o lugar onde seu coração está”.


site: https://admiravelmundoinventado.blogspot.com/2018/04/nao-se-pode-apagar-o-que-ja-foi-escrito.html
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Renata 10/02/2018

Morte de Tinta - Cornelia Funke
Coração de Tinta nunca esteve tão perto de ser absorvido pela maldade como em Morte de Tinta. Após os eventos do livro anterior, com Dedo Empoeirado tendo seu trágico fim, Fenóglio perdeu quase que completamente as rédeas de seu livro, com Orfeu alterando cada vez mais o cenário e disposto a tudo para moldar o mundo fantástico a seu bel prazer.

Com as adversidades aumentando, Mo encarna Gaio, personagem das canções de Fenóglio para o povo colorido, e se une a luta contra os vilões. Entretanto, mais e mais Mortimer torna-se Gaio e vai perdendo sua antiga personalidade. Nem mesmo Meggie é capaz de impedir que isso aconteça. Com Resa grávida e seu pai tomando um caminho sem volta, Meggie ainda precisa enfrentar os problemas envolvendo o primeiro amor e novas decepções. Com várias histórias em paralelo acontecendo ao mesmo tempo, pouco a pouco o leitor confere o desfecho inesquecível escrito por uma verdadeira barda.


Esse livro foi uma mistura de emoções tão grande que isso por si só surpreende. Desapeguei de Meggie após o último livro, e foi o momento certo porque ela ainda deixa a desejar. Na verdade, o romance em que foi envolvida é que me trouxe essa sensação, então foi ótimo outros personagens tomarem mais espaço. Quem ainda não deixa de conquistar é Dedo Empoeirado. De longe, ele é meu favorito e foi muito bem construído para ser exatamente isso. Não se apaixonar por ele é quase impossível.

A narrativa pode não conquistar de início. Gosto de ver a primeira parte do livro como uma pegadinha, mas logo a estória pega impulso e o desfecho é delicioso, arrebatador, perfeito, COMPLETAMENTE viciante. Acredito que nunca uma fantasia foi tão bem pincelada, tão repleta de mensagens subliminares que tratam de nos dar uma lição.

Morte de Tinta ter tantas páginas talvez seja desnecessário, mas a obra é de um encantamento tão grande que mesmo em sua imperfeição a autora acerta. Da saga, esse foi o que eu mais demorei para finalizar, não por ser ruim, mas pela dificuldade em desapegar e já sinto saudades. Foi o melhor da série e deixou claro algo que já era visível: Funke entende o poder das palavras e soube como usar e abusar disso. O resultado foi uma trilogia mágica e imortal.

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Eder Ribeiro 10/03/2017

Uma história deslumbrante
"Talvez no final, este mundo fosse feito de sonhos, é um velho homem apenas havia encontrado as palavras para eles".

Cornelia Funke simplesmente criou esse mundo fantástico e encantador, onde realidade e ficção se fundem em uma escrita emocionante, cujas palavras, carregadas com as tintas do deslumbramento, fazem o leitor viajar para dentro da história e nunca mais sair de lá.
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lavinia.pontes 08/09/2016

Muito tempo depois
Como eu esperei pra ler esse livro! Nunca tinha uma versão corrigida e todas as traduções eram horríveis, só consegui uma versão boa agora e talvez por causa disso eu tenha esquecido quem são alguns personagens e como terminou o segundo livro, mas enfim, Minhas opniões sobre a história: Os mesmo personagens tem muitos nomes e tem hora que confundo quem é quem, principalmente quando se trata dos vilões. Resa tava um saco, parecendo uma criança que fica implorando pra voltar pra casa, pelo menos mais pro fim ela resolve mudar de atitude. Elinor foi outra, só fazia reclamar e era melhor que tivesse ficado em casa mesmo. O romance de Meggie e Farid é realmente sem noção e não acrescenta em nada a história, tanto é que podia não ter acontecido. Jacopo me surpreendeu e Orfeu também, não esperava algumas atitudes neles. Mas o que eu estranhei mesmo foi a pouca participação de Meggie no desenrolar da história, logo ela que sempre ajudou o pai. O livro demora a desenrolar, muitas vezes fica na mesma descrição de como o mundo de tinta está diferente e bla bla bla, poderia ter tido menos páginas, umas 200 pelo menos. E o desfecho acontece muito rápido. Você passa o livro inteiro aflito e num piscar de olhos tudo se resolve. O último capítulo abre margem para mais histórias nesse mundo, vamos ver o que sai, ou não, dele.
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Tais Caires 05/08/2016

Três livros. Três palavras: Fantasia (de) Amor (aos) Livros!
No terceiro volume da série Morte de Tinta, ainda dentro do livro, os personagens que já te ganharam a esta altura da série, tem de enfrentar o maior dos vilões, além de resolver pequenos assuntos. E nesta terceira parte temos o que mais acontece entre os leitores, e eu me incluo, identificar-se com um personagem e sentir o que ele sente, pensar o que ele pensa.
“Você também não acha que de tempos em tempos deveríamos ler histórias nas quais tudo fosse muito diferente do nosso mundo? Nada nos ensina melhor a questionar-nos por que as árvores são verdes e não vermelhas ou por que temos cinco e não seis dedos”.
Os personagens me cativaram, Dedo Empoeirado é alma dos livros, adorei Violante a filha do grande vilão Cabeça de Víbora, gostei muito de Doria que roubou o coração de Meggie, e Fenoglio o autor do livro, que se sente orgulhoso e com raiva do mundo que criou, um mundo com fadas, elfos de fogo, ninfas e homens de vidro e vilões que são a encarnação do mal de tão terríveis.
A narrativa dos livros é calma e lenta, como se alguém tivesse te contando um história, com diversos momentos emocionantes, e com pausas longas. São livros para serem lidos sem pressa, viajando e se encantando pelo Mundo de Tinta.
“Não é possível ler de verdade um livro sem estar só. Mas é justamente por causa dessa solidão que acabamos nos relacionando intimamente com pessoas que talvez jamais houvéssemos conhecido, seja porque estão mortas há séculos, ou porque falam idiomas que você não entende. Porém, elas se transformam nos teus mais íntimos amigos, nos teus mais sábios conselheiros, nos magos que te hipnotizam, nas amantes com quem você sempre sonhou.”
Como disse no começo, três palavras definem estes livros e para quem leu, sabe a grande importância de três palavras no último livro.
Fantasia (de) Amor (aos) Livros!
Uma fantasia que imagina e descreve todas as fantasias de um leitor, que ama ler e ama as palavras, que estão em um livro, que estão entre as páginas, que ama todos os mundos feitos de papel e tinta.


site: https://booksclubsite.wordpress.com/2016/07/06/resenha-mundo-de-tinta-cornelia-funke/
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