O Crepúsculo e a Aurora

O Crepúsculo e a Aurora Ken Follett
Ken Follett
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Resenhas -


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Carol 08/03/2022

Ficção Histórica maravilhosa
Antes de Os pilares da Terra, livro do autor que narra acontecimentos do início da Guerra dos 100 anos entre França e Inglaterra, Ken Follett nos leva a acompanhar a jornada do jovem Edgar, um aprendiz de construtor de barco que no ano de 997 d.c. vê sua família sofrer um baque com o ataque dos vikings a sua pequena vila costeira, Combe.

Ao perderem tudo, Edgar e sua família encontram uma oportunidade de recomeçar num pequeno vilarejo conhecido como Travessia de Dreng, um local inóspito com moradores antipáticos e estranhos.

Ali sua vida se entrelaça com a de um jovem monge que segue a risca os ensinamentos deixados por Cristo, e uma jovem nobre normanda, Lady Ragna, a caminho de Shiring para se casar com o Senhor da Cidade.

Em um tempo de violência, ganância, brigas por poder e traições, esses três vão criar um vínculo de amizade forte e encarar um bispo cruel e corrupto que pode tornar a vidas deles bem mais complicada do que já é.

Lady Ragna de Cherbourg foi a minha personagem favorita na história, uma mulher inteligente, perspicaz e que sabe governar, criar estratégias e demonstrar o que precisa na hora certa. Ela foi uma personagem tão bem trabalhada e tão carismática que foi impossível não se envolver com sua trajetória. Edgar é a definição de um homem bom, um jovem que foi bem criado pelos pais com princípios honestos e preceitos morais, um homem com um dom para a construção e que não estremece diante de trabalho pesado.

Aldred é um homem atormentado por seus desejos mas que se mantém firme em seus propósitos e em levar a palavra de Deus a todos os cantos. Cada um tem suas características e personalidade forte e isso acaba os unindo em meio a uma sociedade injusta e perigosa.

O Crepúsculo e a Aurora não é meu primeiro contato com a escrita do autor pois já li Mundo sem Fim há alguns anos e lembro que me envolvi demais com a história e a escrita do autor. Com esse livro não foi diferente, a leitura me envolveu tanto, os personagens tão bem desenvolvidos e a história tão emocionante que eu não me prendi as metas e li em poucos dias.

É um romance histórico bem escrito e com uma profunda pesquisa histórica sobre a época e os costumes, mas não é um livro cansativo ou com narrativa lenta, é uma leitura incrível e apesar da jornada árdua dos personagens possui um final emocionante. 

site: https://www.instagram.com/aventurandosenoslivros/
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Cris.Aguiar 04/11/2021

Sou suspeita
Ken Follett é um dos meus escritores prediletos e que escreve um dos meus gêneros prediletos: Ficção Histórica.

Esse livro é muito bom! Além de nos dar uma história instigante em um enredo envolvendo a Igreja, a Realeza, Inglaterra e Normandia (duas culturas diferentes), ainda nos traz romance, Vikings, uma aula de história e geografia e claro, maldades e a passagem entre as culturas mais pagãs para as cristãs.

Follett diz não ter seguido a parte histórica tão à risca quanto em outros livros, porém, não saiu demasiadamente dela, assim conseguimos captar um pouco do Período das Trevas (quando o Império Romano enfim decai deixando um período de "adaptação").

Os personagens aqui, são os que darão origem a saga de Pilares da Terra (um dos livros mais famosos do Follett), portanto, começaria por esse... e com certeza, você não resistirá aos outros.

RECOMENDO MUITO!
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Andre.S 26/12/2020

Uma decepção
Sempre fui fa de Ken Follett, desde ?O buraco da agulha?, mas este ?O crepúsculo e a aurora? é um desafio a se terminar o livro sem abandonar a leitura no meio. Um livro mal escrito, nem parece algo escrito por Follett. Personagens e trama mal construídos, ritmo mais que arrastado e final previsível e chato.
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GabrielGLourenço 20/12/2020

Os poderosos abusam da lei e a lei abusa dos pobres.
A história tem início no ano de 997 d.C. e termina em 1007 d.C., na transição da Alta Idade Média para a Baixa Idade Média, e é dividida em quatro partes: "O Casamento", "O Julgamento", "O Assassinato" e "A Cidade".
O livro nos traz mais uma trama típica do autor nessa série, cheia de intrigas, conflitos de interesses políticos, bigamia, selvageria, violência, estupros, guerra, assassinatos, hipocrisia e muito, mas muito sangue. O autor consegue polarizar tanto a trama, fazendo com que os mocinhos sejam até tontos de tão ingênuos, ao passo que, os vilões são o diabo em forma de gente, isso incomoda um pouco, até porque ser mocinho não é necessariamente ser bobo e ele acaba caracterizando os mocinhos com muita inocência e por outro lado, atribui o que há de pior aos vilões. Não há um meio termo nisso tudo. Mas, gostemos ou não, isso é uma característica dos personagens dele.
A trama se desenrola na Inglaterra anglo-saxã, logo após a queda do domínio do Império Romano, mais precisamente no vilarejo da Travessia de Dreng, o predecessor da cidade de Kingsbridge.
Nesse período, o país vivia assolado por invasões vikings e galesas, o cenário político era extremamente instável e o Rei Ethelred ou Etelredo II - "O Despreparado" não ganhou este epíteto por acaso.
E é nesse cenário caótico que o autor entrelaça seus núcleos de personagens com maestria. Nesse livro são três núcleos principais de personagens: Edgar, Ragna e Aldred.
Edgar é um construtor de barcos que reside com a família em Combe, no litoral inglês. Ele é apaixonado por Sungifu (ou Sunni), que é casada com Cyneric, mas não o ama. E em um dia qualquer, ele combina de fugir com a moça e viverem felizes longe dali. Mas, eis que o destino lhe prega uma peça e no dia da tão esperada fuga, a cidade de Combe é invadida e devastada pelos vikings, que assassinam grande parte dos habitantes, inclusive Sungifu e o pai de Edgar.
Então, como forma de indenização, Wigelm, o senhor feudal da região, lhe encaminha com a família para o povoado misterioso e soturno da Travessia de Dreng. Ao chegar lá com a mãe Mildred, mais conhecida por Ma, e com os irmãos Eadbald e Erman, Edgar percebe que aquele lugar teria condições mínimas de prosperar e que eles facilmente morreriam de fome.
Sendo assim, o mocinho vai com a família para a moradia que lhes foi reservada e quem os recepciona é o avarento e pérfido Dreng, o taberneiro e barqueiro do povoado (sim, é ele que dá o nome ao povoado), que lá vive com as duas esposas Leaf e Ethel, a filha Cwenburg e a escrava Blod.
O segundo núcleo de personagens do livro é formado por Ragna, uma jovem normanda descendente de vikings, que vive em um castelo com o pai, o Conde Hubert e a mãe Geneviève em Cherbourg, na França. Ela é prometida em casamento para Guillaume de Reims, mas não aceita a vontade dos pais e resolve se rebelar para tentar afastar o rapaz de si. Então, Ragna, Hubert e Geneviève são surpreendidos pela visita de Wilwulf, o senhor de terras de Shiring (cidade fictícia inglesa), que vai até Cherbourg com o propósito de negociar uma aliança com o pai de Ragna contra os vikings, pedindo a este que não receba e nem permita a permanência de embarcações vikings no porto da cidade, tentando assim evitar ao máximo as invasões em território inglês.
Ragna se sente completamente apaixonada por aquele estrangeiro que veio até a sua casa fazer uma aliança com seu pai contra os vikings, e num arroubo de luxúria se entrega a Wilwulf nas imediações do castelo. O senhor de Shiring embarca para a Inglaterra no dia seguinte e nada menciona sobre o ocorrido para Ragna, deixando a moça frustrada e com medo de estar grávida e acabar por cair em desgraça conforme a "moral e os bons costumes" da época.
Dessa forma, Wilwulf envia o irmão, o sórdido bispo Wynstan para a Normandia para negociar o casamento com os pais de Ragna. Os pais de Ragna são contra o casamento da filha, mas não conseguem impedir a moça de ir para a Inglaterra se casar com Wilwulf.
Ao chegar na cidade de Shiring, o centro do poder da administração do futuro marido, Ragna se casa com Wilwulf (também chamado de Wilf), mas ganha novos inimigos: Wynstan, o bispo de Shiring e meio-irmão de Wilf; Wigelm, o senhor feudal e também meio-irmão de Wilf e Gytha, a madrasta de Wilf, que faz de tudo para assegurar o poder da família naquelas terras. Após o casamento, Ragna descobre que Wilwulf é casado com Inge e com ela tem um filho chamado Garulf. Ao ser questionado sobre a moça, Wilwulf diz que "a pôs de lado para se casar" com a normanda. Então, os três vilões resolvem acabar com Ragna e diminuir a influência que a jovem tem sobre Wilwulf, para se perpetuarem no poder.
E é aí que o bispo Wynstan vai se mostrar totalmente cruel e perspicaz para alcançar seus objetivos, se consolidando como o maior vilão da trama.
O terceiro núcleo de personagens é trazido por Aldred, um jovem frei que chega na Inglaterra e é perseguido pelo bispo Wynstan, que faz o jovem sofrer vários reveses, tentando impedir que ele transforme a colegiada corrupta da Travessia de Dreng em uma abadia com uma biblioteca com um famoso centro de estudos.

A leitura é fluida, recheada de reviravoltas bem ao estilo do autor, as informações históricas são fabulosas, nós percebemos que o Ken Follett se debruçou sobre diversas pesquisas e documentos para compor a obra, e isso enriquece claramente a trama. Ainda mais por ser uma época bastante remota. A única coisa que DEIXA MUITO A DESEJAR é o final do vilão principal, o leitor espera uma reviravolta inteligente em relação ao bispo Wynstan, mas isso não acontece, e acaba por se tornar algo inexpressivo diante da grandeza que o personagem vai ganhando no desenrolar da história.


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Marcelo.Castro 28/10/2022

Bom demais
Livro com todo o estilo clássico de Follett. Narrativa densa, com personagens cativantes, em um fundo histórico/geográfico de altíssimo interesse. O tamanho do livro nem é percebido graças a qualidade e inteligência como a narrativa é construída. Simplesmente não dá para parar de ler.
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Denise 15/12/2020

O Crepúsculo e a aurora
Outro livro incrível do Ken! Eu fico impressionada como eu me transporto para dentro da história, o cenário é tão claro que me sinto vivendo lá com os personagens.
E que personagens, principalmente os vilões, foram tão malignos que eu tinha de parar a leitura pra respirar e me acalmar.
Gostei muito dos personagens principais e alguns secundários também foram marcantes a Má e a malhada ganharam meu coração.
Vou sentir saudade da história
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Taisgreg 03/10/2020

Extraordinário
Quando iniciamos um livro de Ken Follett, sabemos com certeza que será bom. No caso de O Crepusculo e a Aurora, assim como todos os livros da Serie Kingsbridge, é extraordinário. Sem dúvida.
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André 03/06/2021

Mais de Ken Follet
Meu quinto livro deste autor, e, mais uma vez, me vi envolvido numa aventura repleta da crueldade humana, amizade, amor e redenção. Follet tem uma capacidade enorme para criar personagens apaixonantes e tramas envolventes. Mais um livro fascinante que vai ficar para sempre na minha memória.
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Arthur.CAsar 29/05/2021

Ken Follet segue como um de meus autores preferidos. É realmente incrível sua capacidade de criar histórias e personagens tão cativantes. Esse história é um prelúdio para Pilares da Terra, mesmo tento muitos elementos parecidos, ele cria uma outra narrativa que nos prende do início ao fim.
Romance, traição, crimes, podemos dizer que é uma história bem completa.
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Luiz.Goulart 02/06/2022

O fim da saga Kingsbridge?
Este livro do autor britânico Ken Follett é o quarto volume da história que começa no monumental Os Pilares da Terra, continua com Mundo Sem Fim e segue com Coluna de Fogo, na chamada Saga Kingsbridge. Se nos três livros anteriores a história acontecia numa sequência temporal, aqui os fatos acontecem cronologicamente antes dos demais, perto do ano 1.000 na Inglaterra, com ataques de vikings e tramas que seguem o mesmo ritmo dos outros livros com personagens carismáticos sofrendo, enfrentando nobres poderosos, religiosos inescrupulosos e tramas cheias de traição e um tanto de final feliz. Vale muito a leitura das quatro obras, pois o autor é mestre nas reconstituições históricas.

site: https://www.blogger.com/blog/post/edit/32639542/7593925713444676474
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Larissa 12/05/2021

Sempre Ken Follett com narrativas apaixonantes, envolvendo é que te prende do inicio ao fim!!
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Fábio Valeta 21/12/2022

Este é o quarto livro de Follet que leio e é sempre um prazer voltar a esse escritor. Seus livros (os da série que contam a saga da cidade de Kingsbridge, pelo menos) tem uma escrita ágil e envolvente e uma narrativa que muitas vezes faz com que a gente queria ler “só mais um capítulo”.

Continuando a saga iniciada em “Os Pilares da Terra” e seguida por “Mundo sem Fim” e “Coluna de Fogo”, aqui somos transportados para a origem da cidade fictícia de Kingsbridge em uma história se passada quase 200 anos antes do primeiro livro. Novamente o autor desenvolve a história dividindo a narrativa entre alguns protagonistas de diferentes classes sociais de forma a mostrar uma visão mais ampla do período.

Iniciado no ano de 997 E.C., o livro narra a história de Edgar, filho de um construtor de barcos que perde tudo quando, em uma invasão Viking, seu pai é morto e a oficina em que trabalhavam é destruída, e ele e sua família são obrigados a se mudar para um pequeno vilarejo no meio do nada onde seu conhecimento de construção de barcos não serve para nada; Lady Ragna, filha de um nobre normando que muda-se para a Inglaterra para se casar com um poderoso senhor Feudal; e por fim o Frei Aldred, um religioso apaixonado por livros que sonha em criar e administrar um centro de estudo que seja referência na Inglaterra.

Mesmo vindo de origens tão diferentes, o caminho dos três personagens se cruza e não demora para perceberem que tem inimigos em comum, vindos da poderosa família do marido de Ragna, Wilwulf, o senhor feudal, seu violento irmão Wilgelm e o ambicioso e manipulador bispo Wynstam.

A história se desenvolve lentamente ao longo de vários anos, embora em um período de tempo bem menor do que nos demais livros da série, e como disse acima, a leitura é agradável e ágil, embora o autor demore muito para “começar a concluir” sua história. Depois de mais de 650 páginas de desenvolvimento lento, sobra pouco espaço para concluir as várias tramas pendentes (o livro tem 700 páginas). A conclusão acaba sendo corrida e ficou sem um clímax bem definido.

Apesar da conclusão pouco satisfatória, ainda assim é um livro bastante agradável de se ler. Não é tão interessante quanto “Pilares da Terra” ou “Mundo sem Fim”, mas me prendeu mais a atenção que “Coluna de Fogo”.
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Bianca.Vemdrame 05/01/2022

Livro que preende do início ao fim.
Esse romance este entre os meus livros preferidos! ?? Me prendi na leitura do início até o final. Me apaixonei pela riqueza de detalhes que o autor usou para construir os personagens, os cenários, hábitos e acontecimentos. Percebe-se que houve muita pesquisa histórica para escrever este livro. Me surpreendi com a trama e a maldade de alguns personagens, a astúcia de outros e de como as engrenagens da história se encaixaram. Maravilhoso do início ao fim!!
Paulo Henrique 05/01/2022minha estante
Agora é ler "Coluna de Fogo", o final da série. O mais fraco dos quatro, na minha opinião, mas ainda assim excelente.


Bianca.Vemdrame 05/01/2022minha estante
Próximo da lista Paulo!! Ansiosa para o último!!


Paulo Henrique 05/01/2022minha estante
O triste é que depois de viver essa saga toda, fica um vazio...




Camila 01/02/2023

Doeu mas foi bom
Um livro bem grandioso tanto em tamanho tanto na história, gostei das três narrativas, os personagens todos são muito autênticos, gostei da ambientação das descrições dos costumes da época .
Muitas vezes tive que respirar fundo , deixar de ler por uns dias por conta dos vários gatilhos, extremamente brutal e violento porém retrata bem como eram as coisas . Assuntos abordados bem delicados fiquei enjoada muitas vezes, mas como disse antes no final valeu a pena sofrer nesse livro .
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