O Silêncio da Cidade Branca

O Silêncio da Cidade Branca Eva García Sáenz de Urturi




Resenhas - O Silêncio da Cidade Branca


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Má Powzum- @entrelinhaslivros 23/06/2020

Ótimo policial!
Esse livro nos traz muito da cultura basca e isso foi uma das coisas mais incríveis na leitura. Ele possui muitas expressões características da região, geograficamente falando também nos faz viajar por Vitoria e seus arredores mostrando inclusive locais históricos. Além disso, a autora nos mostra as festividades e costumes da região. Por ter sido criada nesta cidade percebemos quanta propriedade a autora tem em nos inserir naquele local. ??

Falando do suspense policial achei incrível o ?modus operandi? de todos os crimes, é muito curioso os significados por trás deles e os significados por trás de cada morte para o assassino. Achei o crime inteligente e o plot final surpreendente. ?

Tirei meia estrela apenas porque no início a leitura foi mais lenta, eu ainda não havia me habituado as expressões bascas usadas na narrativa além dos nomes dos personagens que são bem regionais. Depois de certa parte a leitura me prendeu sem igual e simplesmente devorei! Comecei a criar inúmeras teorias inclusive sobre a identidade do assassino.

Resenha completa no ig @entrelinhaslivros.
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Thaís @thanoslivros 24/06/2020

Bom
Este é o primeiro livro de uma trilogia que promete muita psicologia criminal e conhecimentos de uma cultura rica e interessante. O enredo se passa numa região basca da Espanha e somos apresentados a diversos locais de traçado medieval, que enchem os olhos do leitor, causando curiosidade e grande vontade de fazer o turismo pessoalmente. A autora usa muito bem na narrativa os elementos característicos da cidade, como festas tradicionais, costumes, auxiliando numa melhor inserção dos fatos.
É certo que fui atraída por todo mistério dos assassinatos e me mantive presa à maior parte da história. Acompanhar cada pista e o desenrolar dos acontecimentos intrigantes me fizeram concluir a leitura em pouco tempo. Porém, houve momentos mais arrastados, até mesmo cansativos por serem detalhes repetitivos, o que deixou a sensação de que a obra não seria tão perfeita.
De qualquer forma, a busca por respostas já está à flor da pele e continuar com Unai e sua parceira Estíbaliz, que seguem por uma linha de investigação não muito convencional, é o que nos move.

Para ajudar-nos no entendimento da motivação para os crimes, a narrativa era intercalada no passado e acredito que foi um ponto positivo. Ficamos instigados e saber mais sobre o que está por vir é inevitável.

É um thriller bem conduzido, que consegue atender ao que se propôs inicialmente. Mesmo que eu tenha me incomodado com alguns detalhes, foi uma leitura satisfatória que rendeu bons momentos. Os crimes foram solucionados, mas percebemos que Unai ainda tem o que contar. Que venha o livro dois.

site: www.instagram.com/thanoslivros
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edisik 07/07/2020

Ótimo
Vale muito a pena, gostei mais do que do filme.
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Nath Correia @bibliotecadanath 08/07/2020

O silêncio da cidade branca (Livro #1) l @evagarciasaenz l @intrinseca
Após 20 anos, na cidade de Vitoria, uma série de assassinatos macabros volta a acontecer no momento em que o culpado pelas antigas mortes, Tasio Ortiz de Zárate, está prestes a sair da cadeia. Em locais históricos da cidade, casais começam a aparecer mortos apresentando o mesmo modus operandi do serial killer já preso e caberá ao especialista em perfis criminais, Unai López de Ayala, e sua parceira, a inspetora Estíbaliz Ruiz de Gauna, descobrirem quem está por trás dos novos crimes.

"O Silêncio da cidade branca" é o primeiro livro de uma trilogia que mistura romance policial e ficção histórica de forma magistral. A escrita inteligente e empolgante da autora conseguiu me prender desde a primeira página e me levou a acompanhar apreensiva a investigação realizada por Unai e Estíbaliz, que precisavam correr contra o tempo para tentar desvendar quem é o novo assassino antes que novas vítimas aparecessem.

Toda a parte histórica da obra foi muito bem construída e me fez sentir dentro da história junto com Unai e Estíbaliz, já que todos os pontos históricos mencionados realmente existem e poder ver imagens deles fez toda a diferença ao acompanhar a investigação. Além disso, a mitologia que envolve os assassinatos é muito inteligente e bem trabalhada, onde cada elemento ritualístico presente nos crimes fez sentido a partir do momento que as pistas vão sendo desvendadas.

Durante a leitura, dois pontos tiveram destaque para mim: o primeiro foi a construção dos personagens, que são mostrados em toda a sua complexidade com seus defeitos, qualidades, medos e anseios, o que fez com que eu me conectasse com eles e com suas histórias; o segundo foi a forma como a autora conseguiu mostrar como o passado, os erros que cometemos e os segredos que guardamos podem influenciar presente e futuro e como eles podem marcar profundamente as vidas de tantas pessoas.

Por fim, recomendo muito a leitura do livro para aqueles que estejam a procura de um romance policial original, com um assassino inteligente e com motivações sombrias e com um final que consegue surpreender e que deixa o leitor ansioso para descobrir o que estar por vir no próximo livro.

Nota: 4,5/5

Livro recebido em parceria com a Editora Intrínseca

Instagram: @bibliotecadanath
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@biaentreleituras 12/07/2020

O Silêncio da Cidade Branca é uma obra que faz o leitor juntar as pistas que vão sendo lançadas e desconfiar de todos os personagens, mas nada é o que parece ser e a verdade é chocante! Segredos de família, traumas pessoais, elementos místicos, fundo arqueológico, dramas, romance proibido, suspense e uma boa investigação policial fazem parte dessa obra e formam uma trama intrincada e envolvente, que mantém o leitor preso até a última página.

*Resenha completa no blog

site: http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br/
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Minho - @shootinggbooks 16/07/2020

Sensacional!!!!
Terríveis crimes em série assombraram a cidade de Vitoria, capital do País Basco, Espanha. As vítimas eram sempre um casal, e as duplas se alternavam sempre em idades múltiplas de cinco (0 anos, 5 anos, 10 anos e 15 anos), e as características dos crimes eram, aparentemente, ritualísticas.

Quando o acusado pelos assassinatos, Tasio Ortiz de Zárate foi preso, a paz voltou a Vitoria. Porém, após 20 anos, e Tasio prestes a sair da cadeia por cumprir sua pena, os assassinatos voltam a acontecer na ordem que parou, causando o pânico no sistema de polícia da cidade.

Mas quem está cometendo os crimes, se Tasio se encontra preso? Seria alguém a mando do assassino, ou a policia foi enganada há vinte anos?

Essa história vai ser narrada pelo inspetor encarregado pelo caso, Unai López de Ayala, e um detalhe, enquanto ele está em coma, mas esse detalhe eu não posso aprofundar, cabe a vocês descobrirem sozinhos como Unai e sua parceira Estíbaliz enfrentaram a fúria desse assassino muito inteligente.

Eu adoro thrillers investigativos e eletrizantes, e é justamente o que encontramos em O Silêncio Da Cidade Branca. O fato de ser narrado em primeira pessoa deixa a história muito mais próxima do leitor, pois sentimos as emoções, frustrações e todo o universo pelo ponto de vista do Unai, o que eu achei sensacional!

Pode preparar seus cadernos para criarem teorias e tentar ligar os pontos, pois a história promete tudo, do inicio ao fim! Os momentos finais são intensos, e tenho certeza de que todo mundo que leu não conseguiu parar nem para respirar! Uma obra sensacional!

Mesmo se tratando de uma trilogia, o livro finaliza perfeitamente, mas eu já sigo sedento para ler a continuação desses personagens que eu amei durante a leitura! Além disso, O silêncio da cidade branca já conta com uma adaptação na Netflix, e mal vejo a hora de assistir!
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Coisas de Mineira 30/08/2020

O Silêncio da Cidade Branca, é o livro um da trilogia da Cidade Branca – considerada um dos melhores thrillers da Espanha, é escrito pela autora espanhola Eva García Sáenz de Urturi. Antes de mais nada, explico que esse livro é um romance policial com toques de mistério, e até um pezinho no sobrenatural, por que não? Temos nessa trama muita intriga, complôs, vinganças, histórias do passado se intercalando com o presente, e mortes. Como um bom thriller não poderia deixar de ter.

Tudo acontece na cidade de Vitoria-Gasteiz, uma comunidade autônoma do País Basco, província de Álava (Espanha). Iremos logo ali ao início da história conhecer através da narrativa, uma sequência de assassinatos peculiares, que se espaçaram por 20 anos. Unai Ayala é o inspetor direcionado ao caso, e ele é especialista na análise de perfis de criminosos. Dois corpos são encontrados da mesma forma ritualística que aconteceram nos casos antigos.

Vale a pena dizer que o criminoso desses antigos assassinatos está na cadeia. Ele é Tasio Ortíz de Zárate, um jovem de família abastada e muito conhecido em Vitória. Irmão gêmeo de Ignacio Ortíz de Zárate, que na época dos crimes, era policial e infelizmente, precisou decretar que seu gêmeo fosse preso. Tasio está cumprindo seus últimos dias na prisão e logo será colocado em liberdade condicional.

“Resolva uma coisa de cada vez e chegue ao final desse maldito dia como puder. Seus ombros são largos por algum motivo, você aguenta, certo?”

De forma totalmente negativa e no pior momento possível, os assassinatos voltam a acontecer nesse mesmo período temporal da futura liberdade de Tasio. Será que o arqueólogo foi condenado erroneamente? Será ele inocente, e o verdadeiro assassino está novamente à ativa? Ou será que Tasio tem um cúmplice, ou um pupilo que está colocando as mãos à obra sozinho? Um imitador também pode estar continuando os crimes. Ah, é bom ressaltar que Tasio tem um perfil no Twitter que é periodicamente atualizado – porém, ele não tem acesso à internet na cadeia…

O modus operandi do assassino é sempre matar um casal. Geralmente, as vítimas não se conhecem e não tem nada em comum. São da mesma idade, e são encontrados nus, com a mão na face do outro. E o par de vítimas conforme são encontrados, coloca uma nova gama de pessoas na reta do assassino. É porque ele mata pessoas com 25 anos, depois uma dupla de 30 anos, em seguida 35 e assim sequencialmente. O crime antigo começou com um casal de bebês. Tudo bem triste e drástico.

“Esta é uma das piores etapas do herói: a noite sombria da alma, a decisão mais difícil, eu sei. #FaçaOCerto #Kraken”

Podemos perceber, assim como o inspetor Ayala concluiu, que isso é fruto de uma mente obsessiva e cruel. Além disso, sua investigação é direcionada a múltiplas teorias. Diversos focos de possíveis assassinos são mostrados à Unai, o que faz O Silêncio da Cidade Branca ser um thriller diversificado. Não conseguimos construir uma teoria durante a leitura e seguir nela por muito tempo.

Um trecho da narrativa acontece anteriormente, nos anos 70, e é extremamente importante prestar atenção nos detalhes que acontecem ali. Esses capítulos por algum tempo são intercalados com os capítulos que narram os tempos atuais. Nada confuso, nada que faça com que você se sinta perdido ou, sem se situar na história principal. Acho válido ressaltar que a autora recheou seu romance policial com dados históricos, e com informações sobre Vitória. Acredito que sejam muito importantes essas informações para que consigamos nos “teletransportar” inesperadamente para dentro do espaço e tempo onde acontece toda trama.

Porque isso era o que o diabo fazia, não é? Ferir todos os que cruzavam com ele.

Unai e sua parceira, Estíbaliz de Gauna, às vezes divergem em suas teorias sobre o caso, mas acima de tudo são bastante companheiros. A impressão que tive é que praticamente todo mundo conhece todo mundo nessa cidade. O que fica muito mais difícil em decifrar quem seria capaz de realizar crimes tão hediondos. E por qual motivo. Pois nem com a prisão de Tasio, esse motivo foi esclarecido.

Se você achar que tudo está muito lento na primeira metade da obra, o clima muda completamente na próxima metade. O passado e o presente se encaixam, e conseguimos caminhar pela história sem ficar tateando no escuro. Não sabemos se amamos ou odiamos os gêmeos. Se um é culpado, se o outro que é o assassino, ou se os dois tramavam tudo e só um foi pego. Gosto muito desse tipo de mistério que deixa a gente a mercê do que a autora idealizou.

Em O Silêncio da Cidade Branca, surpreendentemente podemos tirar nosso chapéu para a autora, uma vez que ela conseguiu construir perfis complexos para seus personagens de forma muito constante e fiel. Quando descobrimos o real assassino, todas as informações encaixam muito bem, e as razões são bem explicadas. Não senti que ficaram pontas soltas ao concluir a leitura. Também fiquei muito encantada com Unai. Um personagem sofrido, triste por natureza após se tornar viúvo por motivos tristes e catastróficos. É muito fácil criar empatia por esse policial que é tão humano e tão falho como todos nós.

“Quando quem sai matando em série é um baita de um gênio, só o que resta é rezar para que não sorteiem seu número na loteria da morte.”

Recomendo está leitura afinal, para leitores que gostem de um thriller mais lento, que constrói peça por peça uma imagem maior. A autora criou uma trama inteligente e muito bem elaborada. Não de forma poluída, mas com um reforçamento até em demasia dos fatos históricos, talvez, a leitura possa parecer que demora em engrenar e chegar a onde deva chegar. Contudo, creio que você será recompensado com um final muito honesto e bem pensado!

Finalizando, a edição de O Silêncio da Cidade Branca é bastante simples, com capa branca, bem neutra. Sua formatação e diagramação também são simples, e tudo muito confortável para leitura. Em suas 416 páginas, o livro me enredou de tal forma, que os olhos ficaram marejados na página final. E assim conquistou o total de 4,5 estrelas no Skoob. O livro deu origem ao filme homônimo que está disponível no streaming Netflix.

“Ainda bem que com rifles não se matam as palavras.”

Por: Carol Nery
Site: www.coisasdemineira.com/o-silencio-da-cidade-branca/
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livrosdagabs 22/07/2020

Aqui termina a sua caça, aqui começa a minha
Não tenho palavras para dizer o quanto esse livro é bom. No início, fiquei meio com o pé atrás porque a história demorou a me convencer, achei a questão histórica muito complexa (a questão histórico-cultural aqui é bem presente, por isso é um pouco difícil entender aos eventos que se faz referência) bem como a forma com que o enredo me foi apresentado. Bem, não durou muito.
Antes da página 100, eu já me via bastante intrigada. Chegando na 150, já não conseguia mais parar de ler.
Um suspense policial muito bem armado, ótima trama. Por eliminatória eu desconfiava de quem seria o assassino no fim, mas confesso que vários elementos me pegaram de surpresa durante a narrativa. Um dos melhores livros do gênero que li este ano.
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Cley 24/07/2020

Vinte anos depois que Tasio Ortiz foi preso e acusado dos assassinatos em Vitoria – Espanha, tudo acontece de novo. Será que foi Tasio mesmo o autor dos crimes do passado? E no presente? Será que ele tem um seguidor a fim de terminar o que começara há duas décadas?
Os assassinatos chocam Vitoria, pois as vítimas são sempre casais, têm idades múltiplas de cinco, sobrenomes da região e seus corpos aparecem em pontos turísticos da cidade, remetendo uma passagem do tempo da nossa história. Cabe o inspetor Unai Ayala e sua parceria Estíbaliz resolver esse mistério antes que mais mortes aconteçam.

A 1ª linha temporal desta obra é composta no ano de 2016, e a 2ª, no final da década de 60. A autora soube trabalhar essas linhas e deixa o leitor ciente que futuro é um reflexo do passado.
O prólogo do livro é instigante, porém, não sei se ele foi positivo ou negativo, pois no meu subconsciente, penso que sem ele a experiência de leitura seria melhor ainda, ou se foi uma tática da autora para estimular o leitor.

Unai é o típico herói que tem métodos não-convencionais que desagradam seus superiores. Foi agradável ver o companheirismo que o mesmo tem com sua parceira Estíbaliz, uma mulher competente e mais que apta para trabalhar no caso.
O assassino é um dos mais inteligentes que conheci, sempre um passo a frente da polícia, parece um ser intocável. Sua forma de matar desperta em Unai uma diligência para saber qual foi o ponto de partida.

Considerei negativo na obra as descrições irrelevantes que a autora trazia no início da obra, além de um romance que, para mim, não acrescentava em nada.
Porém, destaco a construção do enredo; a autora mistura mitologia, história, lendas etc., o resultado disso é um livro com uma história de ótima qualidade e com excelentes reviravoltas.
Considerei também o final um pouco acelerado. Apesar de ser 1º volume de uma trilogia, o caso é encerrado e acredito que no livro 2 e 3 teremos casos diferentes.

"Nunca queremos ver o que está na nossa frente, até que nos atropela."
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Jane Lara 26/07/2020

"Aqui acaba sua caça, aqui começa a minha. "
Thriller da melhor qualidade...
Não é atoa que já vendeu mais de 1 milhão de livros.
Lançado pela @intrínseca, no Brasil chego a crer ser uns dos melhores lançamentos desse ano.
Passeia pela mitologia, arqueologia, segredos de família e psicologia criminal...Só poderia ser um sucesso...
20 anos entre uma sequência de crimes....E agora qdo o suposto assanino vai ser solto...Os crimes recomeçam???
"Não queremos ver o que está na nossa frente, até que nos atropela..."
Devo confessar que matei o assassino logo no meio do livro...Só bastava saber como...E quais envolvimentos atuais ele tinha...
Chocada com a escrita e os enigmas...
Mega recomendo!
5 estrelas (mais vale mais)
PS: Lançou na @netflix ,
o filme...Mas devo confessar...Ele é fraco...Acharam com.o mistério...
Recomendo o livro... Mas se vc tá com preguiça assista pelo menos o filme.
Eva Garcia dizendo a que veio!!!
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motivacaoliteraria 29/07/2020

O silêncio da cidade branca
Precisava muito de uma leitura que me tirasse da zona de conforto novamente e me deixasse presa na história, escolhi ler "O silêncio da cidade branca" porque vi tantos elogios a obra em minhas pesquisas que não poderia deixar passar. Sem contar a sinopse que já nos diz como o livro foi trabalhado aguçando ainda mais minha curiosidade. O resultado foi que ele entrou para os meus favoritos de 2020 com uma narrativa muito instigante me prendeu do começo ao fim! Espero que gostem da resenha!

Eva Garcia me deixou completamente envolvida com seu trabalho, minha primeira experiência lendo um obra escrita por ela não poderia ter sido mais positiva, a autora tem um jeito único de misturar narrativa direta com diálogo isso me chamou atenção para história e me fez querer chegar até o fim de tudo, me senti dentro de uma série investigativa.

"O silêncio da cidade branca" nos conta a história de uma cidade chamada Vitória situada no País Basco, lugar ao norte da Espanha com fortes tradições e culturas, conhecido pela maravilha culinária e  um idioma distinto que precede as línguas românicas.  Há muitos anos a cidade passou por um período sombrio em que crimes eram cometidos de forma brutal contra os moradores, esses crimes seguiam uma escala e critério por parte do criminoso que começava por bebês até jovens adolescente todas as vítimas tinha idade múltiplas de cinco e sobrenome composto oriundos da região que viviam. Todos ficaram chocados na época e os assassinatos marcaram a história local por suas peculiaridades.

Confira a resenha completa no blog!

site: www.motivacaoliteraria.com.br
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Carla.Maria 03/08/2020

É uma leitura boa
A história por trás do livro é ótima. Só acho que tem muita mitologia de outro país envolvida e acabou ficando confuso. O final também achei que poderia melhorar. O que eu gostei foram as revivoltas que ocorreram no meio para o final.
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Douglas | @estacaoimaginaria 14/08/2020

Surpreendente e instigante
Devo dizer que assim que li sobre essa obra, me interessei em ler o livro e me surpreendi muito com uma escrita inteligente e instigante. Bom, aproveitem a leitura!

Talvez a população de Vitoria, cidade do País Basco, não esperava viver os horrores de vinte anos antes, quando uma série de assassinatos aterrorizou a todos. O problema é que agora novas mortes começam a surgir, justo quando a pessoa presa pelos primeiros crimes, Tasio Ortiz de Zárate, está prestes a sair da prisão. Ele era uma espécie de celebridade em Vitoria. E quando casais começam a aparecer mortos em locais históricos da cidade, é Unai Lopez de Ayala quem é chamado para investigar o caso.

Unai foi um jovem obcecado pelos crimes bizarros e agora, especialista em perfis criminais e à frente das investigações, dará seu melhor para impedir novos assassinatos, mesmo com seus métodos um tanto diferentes e tendo que lidar com uma tragédia pessoal. E não são crimes comuns que ele e a parceira, a detetive Estíbaliz Ruiz de Gauna, têm que lidar: as vítimas têm idades múltiplas de cinco, sobrenomes compostos originais da região e seus corpos são expostos nus em espaços públicos.

Por essa descrição já é possível entender a complexidade da história, narrada em primeira pessoa por Unai. A autora une dramas pessoais com mitologia, arqueologia, segredos e psicologia criminal. Esses são pontos interessantes e que pouco vi em obras desse gênero. E a autora consegue explorar isso de maneira inteligente, sem nos deixar confusos – talvez apenas um pouco pelos termos e nomes do País Basco, o que não necessariamente atrapalha a leitura.

Mas a narrativa é muito instigante, exatamente por esses elementos investigativos e com o andar das investigações, sem torná-la cansativa, o que faz com que a leitura flua de forma muito boa. Mas tudo é muito bem construído pela autora, nos entregando uma história coerente e com uma sequência de fatos muito bem equilibrada, sem atropelar a própria história. E essa construção levou exatamente a uma conclusão surpreendente e inesperada, ainda que algumas pistas sejam deixadas pelo caminho, nos fazendo ter uma ideia. Mas a autora, claro, deixa um gancho para finalizar a obra de forma triunfal e eletrizante.

Me peguei várias vezes, no decorrer da leitura, pensando na série “Criminal Minds”. Eu sou fã dessa série e a história tem uma narrativa muito semelhante aos crimes da série americana. Não que essa tenha sido a inspiração da autora, o que não vejo, mas são crimes muitas vezes com uma mensagem muito bem elaborada e que faz todo sentido no final, quando todas as peças do quebra-cabeça estão encaixadas. Ainda não vi o filme, mas estou ansioso para ver como adaptaram a obra.

Importante falar um pouco dos personagens de “O Silêncio da Cidade Branca“. Unai é o investigador que tem um trauma familiar, o que acaba influenciando muito na história e no decorrer das investigações. Não é uma trama original, mas Unai é um personagem complexo e sua relação com a parceira, a detetive Estílabiz, é muito intensa, me tirando o fôlego em certos momentos, e risadas em outros.

A própria Estílabiz também tem seus problemas de família. Acho que isso é um ponto forte explorado pela autora. Cada um dos personagens, como os dois detetives, a subdelegada da cidade, Alba Salvatierra, tem um histórico familiar. Inclusive a pessoa acusada pelos assassinatos 20 anos antes, além do/a assassino/a e outros personagens importantes para a história. Ou seja, a palavra família é um elemento forte na trama.

“O Silêncio da Cidade Branca” é um thriller intrigante e macabro, à exemplo dos rituais envolvidos nos assassinatos. E, indo mais além, a narrativa tem um ritmo eletrizante, com os momentos certos em que as coisas se agitam e aqueles momentos em que é necessário um pouco de reflexão. O fato é que a autora realmente nos coloca dentro da história e das paisagens e pontos turísticos da cidade basca e nos envolve de uma maneira que nos deixa malucos para entendermos toda aquela teia.

Eu indico MUITO essa leitura se você está a fim de um thriller policial/psicológico/macabro. Eva García Sáenz de Urturi vai te conquistar da primeira a última página. Aguardo ansiosamente pelo segundo e terceiro livros.

site: https://estacaoimaginaria.com/2020/07/30/resenha-o-silencio-da-cidade-branca-eva-garcia-saenz-de-urturi/
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@somaisumparagrafo 14/08/2020

@somaisumparagrafo
A cidade de Vitoria, no País Basco já foi muito atormentada no passado com crimes hediondos, no entanto os atuais acontecimentos mostram que esse passado não ficou para trás. Uma nova onda de crimes volta a ocorrer com o mesmo perfil de 20 anos atrás: casais são mortos, despidos e expostos juntos tocando o rosto um do outro em famosos pontos públicos da cidade. As vítimas possuem idade em múltiplos de cinco e contam com sobrenomes compostos originais da região. Unai é um dos investigadores responsáveis pelo caso e terá muito trabalho pela frente, visto que o assassino dos casos passados foi preso e está prestes a sair da cadeia justamente na mesma época em os corpos de novas vítimas passam a ser encontrados.

-x-

Que história!
Mesmo tendo uma narrativa mais descritiva, o ritmo de leitura é eletrizante, pois você fica ávido por querer descobrir mais sobre os personagens e os crimes a fim de ligar os pontos entre os acontecimentos passados e atuais. E quando você pensa que todas as peças enfim se encaixaram, lá vem mais surpresas, te deixando angustiado e ansioso pela resolução.

Esse romance policial é rico em detalhes culturais, arqueologia, lendas e mitologia basca e possui uma trama muito inteligente no que diz respeito a psicologia criminal, isso sem contar que há uma pitadinha do sobrenatural em seu desenvolvimento. Por ser o primeiro volume de uma trilogia, a autora nos insere de forma mais íntima na vida do detetive protagonista, não tendo a trama somente voltada para o mistério acerca dos crimes.

O livro conta com uma narrativa que se intercala entre presente e flashs do passado, além de personagens muito bem construídos e extremamente complexos, com suas doses de erros, segredos e dramas particulares, tornando-os mais reais. E claro que tenho que tirar o chapéu para os crimes e toda sua linha de elaboração e desenvolvimento; sei que são situações horríveis, mas entender o modus operandi e as motivações do assassino é muito instigante. Estou bem empolgada para conhecer os demais livros da trilogia.
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