Resenhas - O Silêncio da Cidade Branca

Nowhere¿ 29/01/2022

"Aqui termina a sua caça. Aqui começa a minha."
Intrínseca lança o livro dois logooo que eu preciso urgente da continuação.
No início o livro não me prendeu tanto, mas depois eu não conseguia mais largar.
A leitura é fácil e fluída, e a narrativa é perfeita e não deixa a história se tornar chata.
Os capítulos não são grandes e a autora não enrolou com cenas desnecessárias, todos os capítulos são de extrema importância.
A obra possui muitos fatores históricos, eu me sentia dentro da cidades de Vitória, o que ajudou muito na imersão.
Os personagens são muito cativantes e bem contruídos, me apeguei muito a eles.
A autora criou muito bem os cenários do crime e nos foi introduzindo aos poucos pistas de quem poderia ser o possível assassino (me senti o próprio Sherlock Holmes por ter acertado quem era).
Esse livro é perfeito, apenas. Me senti a detetive lendo ele, gastei quase todos meus post-it. Tive vários surtos, passei raiva, chorei, me empolgava quando acertava alguma teoria.
Indico demais, vale muito a pena ler. E vamos de ver o filme da Netflix né.
(Pesquisem sobre os gatilhos antes de ler)

Ivy (De repente, no último livro) 14/05/2020

Resenha do blog "De repente no último livro..."
Eu comecei a ler esse livro esperando uma coisa e encontrando outra. Para ser bem sincera, não sei porquê havia me convencido de que este era um suspense histórico, ambientado nos anos 30 ou 40. Quando comecei a ler e vi que estava ambientado nos tempos atuais, me senti um pouco frustrada, por conta da idéia que havia formado que encontraria nestas páginas. Na verdade, O silêncio da cidade branca até está em alguns capitulos narrado em tempos passados, nos anos 70, mas a história em si é bem diferente do que eu havia imaginado.

Criei na cabeça a idéia de uma versão espanhola de Jack, o Estripador. E embora o ardiloso psicopata deste livro até tenha um lado sombrio ao estilo de Jack, de resto não há nada de semelhante entre uma história e outra.

Além disso, o livro demora pra prender. A escrita de Eva Garcia é carregada de detalhes históricos, dados e fatos sobre a cidade de Vitoria. Pra quem como eu, que não conhece a cidade e nem é familiarizado com as lendas e culturas de lá, a leitura pode ser curiosa mas também pesada porque o leitor se sente sobrecarregado de informações. São tantos lugares, monumentos e lendas que me senti cansada e perdida em muitos momentos, e a investigação demora pra se desenrolar, apesar de os crimes continuarem ocorrendo e sempre termos algumas surpresas, senti que tudo ocorria de maneira lenta, e Ayala, junto à sua companheira Estíbaliz de Gauna, parecia estar andando em círculos, sem descobrir nada.

Até a metade senti a leitura cansativa, e mesmo quando o leitor é transportado ao passado, conhecendo os passos de Blanca Días de Antoñana, a mãe dos gêmeos, fica dificil entender qual a relação entre os dois fatos e se sentir impressionado pela narrativa. Apenas depois da metade, quando o passado e o presente se encaixam e a gente vai entendendo o que culminou com os crimes cometidos, a trama se torna mais vivaz.

O que mais gostei foi a personalidade de cada personagem, estão todos muito bem caracterizados e até mesmo o grande psicopata, quando revelada sua identidade, me impressionou, porque suas motivações e trajetória foram super bem explicados.

O mérito da autora foi ter criado um caso bem único, apavorante e original, eu não consegui sequer deduzir a identidade do assassino, e as várias reviravoltas do caso cada hora apontavam para um lado, isso foi bem inesperado e surpreendente. Ainda assim, não foi um primeiro livro que me deixasse um impacto profundo ao ponto de me fazer seguir lendo os próximos da trilogia.

A trama de O silêncio da cidade branca é requintada, super elaborada, e por isso, é o tipo de livro para aquele leitor realmente habituado com suspenses mais lentos, que se firmam nos detalhes e tardam em revelar o mais bombástico. É aquele livro para se degustar com paciência, com um enredo inteligente, bem trabalhado, mas que pode ser pesado dependendo do momento. Apesar do carisma fascinante de seus protagonistas, o excesso de informações da ambientação se torna um problema em certo momento da leitura. Mesmo assim, o mistério é mantido até o final e a surpresa com a revelação do assassino faz esta primeira parte ser digna de se considerar um bom livro policial.

site: www.derepentenoultimolivro.com

Jeh Xavier @dramatica.literaria 06/07/2020

"Quando quem sai matando em série é um baita de um gênio, só o que resta é rezar para que não sorteiem seu número na loteria da morte."

Um casal é encontrado morto na catedral da cidade espanhola Vitória Gaenz, o casal encontrado morto está exatamente na posição em que outros casais foram encontrados em um crime cometido à vinte anos atrás e que já tinha sido solucionado.

O detetive Unai é chamado para investigar o caso, ele é um especialista em perfis criminais e na época do primeiro caso era apenas um jovem que ficou obcecado pelo caso.

Tasio Ortiz um famoso arqueólogo foi acusado dos crimes e está prestes a sair da prisão, seu irmão gêmeo policial na época foi o responsável por sua prisão. Agora vinte anos depois e com Tasio prestes a ser solto, um novo crime é cometido, seguindo a cronologia de idades das vítimas com diferenças de idade de 5, em 5 anos, agora o casal tem 20 anos já que o último tinha 15.

Unai terá que investigar esses novos casos, será que se trata de uma imitação ou Tasio realmente é inocente como sempre alegou?

Infelizmente eu vi o filme antes de ler o livro o que acabou atrapalhando um pouco a leitura já que sabia quem era o assassino. O filme deixa muito a desejar e digo que se você já viu o filme e não gostou como eu, recomendo ler o livro porque é muito melhor. Eu achei incrível a parte histórica que tem no livro, locais e toda a sua história nos é apresentado com riqueza de detalhes e ao contrário daquele filme horrível, aqui o assassino só é descoberto nas últimas páginas.

Um suspense que mescla passado e presente, já que vamos saber um pouco sobre a família dos gêmeos e saber como o passado deles tem a ver com o presente, uma escrita fascinante que nos prende do início ao fim nos dando um final surpreendente.

Amanda Ciarlo 11/10/2021

Thriller perfeito para fãs de Dan Brown, tem a mesma "pegada" dessa autora. Rapido de ler, gostoso, ótimo entretenimento! Com certeza lerei os próximos livros da trilogia.
Obs: como o final desse livro é bem fechado, acho que os próximos serão outros crimes para seguirmos acompanhando os investigadores. Portanto, acredito que serão histórias mais independentes...

Joana Thompson 29/07/2020

Inteligente e cativante
Um romance policial muito legal, divertido e cativante. Uma série de crimes bárbaros que chocam uma cidade, Vitória, no País Basco, e que depois de 20 anos voltam a acontecer.
Temos um policial inteligente, divertido e que torna esse livro tão agradável e daqueles que não são vontade de parar de ler.
Não vejo a hora de ler os outros livros que fazem parte dessa trilogia.

Helenilma 25/03/2024

Ainda bem que com rifles não se matam palavras.
Ganhei esse livro por acaso e estava esperando quase nada dele. A capa me chamou atenção e tive medo de começar por ser o primeiro de uma trilogia, que vi não ter sido lançada ainda. Assim que abri a primeira vez, minha vida era só ele. Não é nenhum exagero dizer que na página 18 eu já estava indicando para pessoas e dizendo que era ótimo. Eva entrega qualidade do começo ao fim. Nos detalhes, nas referências culturais, na escolha dos nomes. A condução da investigação não é manca como em outros livros do tipo, o que tira aquela sensação de que não se descobriu por burrice dos agentes. Nesse livro o assassino é sim um gênio, ele é, sim, surpreendente. Ele é sim alguém além das suspeitas, porque ele é invisível. Em momento algum é possível adivinhar com certeza quem ele é, e mesmo quando descobrimos seu nome o disfarce continua valendo. Fiquei presa nele até o final, fascinada pela brutalidade e delicadeza da montagem das cenas de crime, fascinada pelas conexões emocionais entre os personagens e o quanto elas são complexas. O livro consegue conceituar o trabalho do protagonista enquanto profiler sem ser maçante ou chato, mas cativante, instigando a saber mais. Indico e não é pouco. Uma baita surpresa e definitivamente um dos meus favoritos do gênero.

Gramatura Alta 28/05/2020

http://gramaturaalta.com.br/2020/05/28/o-silencio-da-cidade-branca/
O livro O SILÊNCIO DA CIDADE BRANCA é o primeiro de uma trilogia de romance policial que inspirou o filme homônimo da Netflix. A história é narrada por Unai, um investigador policial especialista na análise de perfis de criminosos que atua em parceria com Estíbaliz na delegacia da cidade. Tudo começa com um crime: dois corpos nus posicionados de forma milimétricamente calculada, um com a mão sobre o rosto do outro e três eguskilores em um local um tanto inusitado, a antiga Catedral da cidade.


A princípio poderia ser entendido como um crime ocasional, mas o curioso é que ele remetia exatamente aos crimes cometidos 20 anos antes por Tasio, irmão gêmeo do antigo investigador da cidade, que seria solto algumas semanas depois desse incidente. Se era uma peça que alguém estava pregando, ou se era o próprio assassino atuando novamente, ninguém sabia. Mas, se fosse a segunda opção, como o crime teria ocorrido se o assassino estava preso? De qualquer forma, o caos estava instalado na cidade.

Tudo piora quando o assassino atua novamente, bem debaixo do nariz dos investigadores, e a partir daí, a cada episódio novo, são traçadas novas semelhanças nos crimes, tanto entre si, quanto com os ocorridos anos antes na cidade. Os crimes são carregados de padrões e significados, desde a disposição dos corpos, até a idade das vítimas, a presença das flores ao redor e o local. Além disso, desde o início, a fixação que o assassino tem pelo tempo é nítida e marcante, porque a idade das vítimas segue um padrão, o momento dos crimes é calculado e até mesmo a data de construção dos locais que serviam de palco para o seu “show de horrores” era analisada.

A autora também traz outro paralelo cronológico para explicar detalhes, que sozinho o investigador não poderia saber, e que trazem a sensação cíclica dos eventos na cidade. Nesse paralelo, ela se concentra em contar a história antes da chegada dos gêmeos Tásio e Ignácio, os primeiros suspeitos de Unai. Posteriormente, o investigador chega a ter conhecimento desses eventos, mas a forma isolada que foram contadas permite que a história siga um fluxo que não deixa a leitura cansativa ou confusa.

Além disso, a autora também não deixa de salpicar o romance na história, que mesmo sendo um elemento secundário à investigação, não fica para trás. A nova subdelegada da cidade, Alba Salvatierra (também conhecida como Blanca nas horas vagas) conhece Unai (ou melhor, Ismael) em uma corrida matinal antes de serem propriamente apresentados. Ali é o clássico momento em que ambos estão mais livres e abertos do que em ambiente de trabalho e se permitem perceber as cicatrizes um do outro de forma mais pura e essencial. E nisso, uma mistura crescente de admiração, semelhanças e citações que ambos entendiam passa a alimentar o coração dos dois policiais, mas Alba era casada e Unai havia perdido a esposa recentemente.

Particularmente, acredito que alguns elementos da investigação de O SILÊNCIO DA CIDADE BRANCA poderiam ser deduzidos antes mesmo de serem contados, a depender do leitor. Mas todos os pontos foram muito coerentes e a sequência que eles foram colocados ficou harmônica no enredo. E cada mínimo detalhe foi bem trabalhado posteriormente, seguindo bastante aquele conceito de chaves que abrem outros baús que vão trazendo mais pistas essenciais no desenvolvimento da narrativa. Fechar esse livro foi um misto de dever cumprido que surpreendia pela sutileza que a autora teve ao trabalhar uma história complexa e arrepios pelos elementos que a compunham. Espero que quem tenha oportunidade, goste ou queira conhecer um pouco mais desse estilo de história. Reserve um momento para esse livro porque com certeza vale a pena!

Resenha escrita pela Ana Lu para o blog.

site: http://gramaturaalta.com.br/2020/05/28/o-silencio-da-cidade-branca/

Helder 28/05/2020

Livro policial perfeito em um cenário histórico
O Silêncio da Cidade Branca de Eva Garcia Sáenz de Urturi chegou este mês ao Brasil trazido pela Editora Intrínseca.
E após ler este livro fico com a pergunta: Porque este livro nunca chegou ao Brasil? Porque esta autora nunca foi traduzida no Brasil?
Na cidade espanhola de Vitoria Gaenz, um casal é encontrado na Catedral da cidade. Ambos os corpos estão nus, um tocando o rosto do outro como se estivessem dormindo. Nas pontas, como se formassem um triângulo, existem girassóis, e ao investigar os corpos, os legistas percebem que eles foram dopados, mas a verdadeira causa da morte foram abelhas. E ao iniciar as investigações a policia descobre que ambos não tinham nada em comum, a não ser a idade: 20 anos.
Logo a mídia local fica em polvorosa, pois, no passado, há exatos 20 anos, foram cometidos crimes semelhantes : Casal de jovens encontrados nus em monumentos históricos cercados por girassóis com idades sempre múltiplo de 5.
Na ocasião um homem foi preso e condenado e agora, depois de 20 anos, está prestes a ser libertado após cumprir sua pena.
Acontece que este homem que foi preso era um famosos apresentador de televisão que fazia programas de arqueologia onde contava todas as historias da região desde a idade média. Ele tinha um irmão gêmeo que era policial, e foi o responsável por sua prisão. Após isso, este gêmeo policial virou um famoso apresentador de televisão com um programa onde falava sobre crimes.
Na cidade, todos conheciam os gêmeos Ortiz Zarate, pois ambos eram descendentes de um homem muito poderoso da região, portanto a solução do crime foi uma grande e triste surpresa.
Mas o que estará acontecendo agora??
Será que existe alguém imitando os crimes do passado? Será que este alguém é fã do condenado, ou está agindo por mando deste? Será que um dos gêmeos foi cumplice dos crimes todos estes anos e resolveu voltar a matar? Ou será que o criminoso sempre esteve a solta e o condenado era realmente inocente como sempre se declarou?
E se for isso, porque este assassino decidiu voltar a matar agora?
Em paralelo a isso, o livro volta ao final da década de 60, onde conhecemos uma mulher que vive em um relacionamento abusivo e encontra uma grande paixão.
Qual a ligação desta pessoa com os crimes que voltaram a acontecer na bela cidade histórica?
O Silêncio da Cidade Branca é uma obra de arte em matéria de livro policial. Uma história densa, que vai se construindo aos poucos, mas de maneira concisa, com personagens muito bem criados, cheia de reviravoltas e tudo isso cercado pela belíssima cultura espanhola.
Locais, costumes, musicas, comidas, festas tradicionais, tudo faz parte da narrativa.
Livro para ser lido com o Google ao lado e até You Tube para trilha sonora.
No presente, os crimes são investigados por Unai, um detetive prestes a completar 40 anos, que decidiu ser policial exatamente pelos crimes de 20 anos atrás.
Ele entrou na policia e se especializou em criar perfis de criminosos e agora se cobra em não conseguir descobrir o que está acontecendo, até que o próprio criminoso condenado se oferece para ajuda-lo.
Mas será que o gêmeo quer ajuda-lo ou simplesmente confundi-lo?
No livro vão aparecendo muitas pistas, e a autora vai nos levando junto com a investigação. E diferente de muitos thrillers atuais onde muitas vezes o leitor conhece até o assassino e ficamos de plateia vendo as coisas acontecerem, aqui a narrativa é bem interessante, pois nós leitores sabemos exatamente o mesmo que Unai, e isso deixa o clima muito mais tenso, pois entramos na narrativa e vamos descobrindo as novas pistas junto com ele, e também nos frustramos com ele quando as pistas tão promissoras acabam nos levando a becos sem saída.
Te garanto que vale muito a pena seguir esta jornada com Unai.
Neste livro não existe nenhum erro. A autora criou uma historia perfeita, misturando o thriller com a história e cultura da região onde cresceu de uma maneira perfeita.
Eu acredito que a Intrínseca tenha se interessado por este livro agora porque a Netflix lançou um filme baseado na obra, e confesso que diferente do que sempre ocorre, desta vez, ver o filme me deixou com vontade de ler o livro, pois o filme é uma grande decepção, e para mim , ao assistir, deu a impressão que ali havia uma boa estória, mas que o diretor não soube contar.
Agora, após ler o livro, eu tenho certeza disso, e digo que o problema deste filme foi tentar ser muito fiel ao livro que é tão bom e cheio de estória e história, que só caberia numa série.
Se você viu o filme e gostou ou não, recomendo este livro, pois vai melhorar muito a sua experiência.
Se você nem sabia que existe um filme e nunca ouviu falar deste livro, recomendo também, pois para mim já é um dos favoritos da vida, e gostaria que ele virasse um tremendo sucesso de venda, pois preciso que a Intrínseca traga o mais rápido possível os outros volumes, já que ele faz parte de uma trilogia.
Ou senão vou ter que comprar os outros livros quando for para Vitoria Gaenz na Espanha para fazer o roteiro turístico do Silencio da Cidade Branca para conhecer todos os lugares citados neste livro.
Disso não abro mão!

Karini.Couto 14/06/2020

Mais uma leitura e dessa vez de uma adaptação que foi a pouco tempo para a Netflix, quem ainda não assistiu corre lá! Mas recomendo ler o livro, sem dúvidas!

Esse é um daqueles livros cuja leitura é tão interessante, com uma autora fenomenal na escrita, ambientação e que consegue construir personagem palpáveis, carismáticos e encantar o leitor do começo ao fim! É gente, já deu para perceber que amei essa leitura não é?!

Um casal é encontrado morto na Catedral da cidade espanhola de Vitória Gaenz, o que já chama atenção é que ambos estão nus e tocando o rosto um do outro, um tanto quanto serenos, não sei bem descrever agora, me fogem as palavras. Mas talvez como se estivessem em paz, dormindo, confortáveis um com o outro e na cena do crime tem girassóis.. Não irei entrar em mais detalhes sobre essa parte. Mas logo os legistas identificam que apesar de eles terem sido dopados, a causa da morte foram abelhas.. Sim, abelhas minha gente! E mais bizarro ainda, foi a descoberta de que o "casal" não se conhecia aparentemente e nada os ligava.. Apenas tinham a mesma idade, vinte anos.

Esse caso ganha grande visibilidade, pois já houveram mortes assim a vinte anos atrás.. Casais jovens encontrados nus em locais de destaque, com girassóis na cena do crime.. Um homem havia sido preso e responsabilizado por esses crimes, e hoje está a um passo de ser solto e mais um crime ocorre pondo passado e presente mais uma vez alinhados e trazendo novidades a tona.

O enredo inteiro é envolto em mistério, adrenalina, inteligência, cadência.. Um livro sem defeitos a meu ver e que faz parte de uma trilogia, que espero sinceramente a intrínseca traga o quanto antes para nós!

Má Powzum- @entrelinhaslivros 23/06/2020

Ótimo policial!
Esse livro nos traz muito da cultura basca e isso foi uma das coisas mais incríveis na leitura. Ele possui muitas expressões características da região, geograficamente falando também nos faz viajar por Vitoria e seus arredores mostrando inclusive locais históricos. Além disso, a autora nos mostra as festividades e costumes da região. Por ter sido criada nesta cidade percebemos quanta propriedade a autora tem em nos inserir naquele local. ??

Falando do suspense policial achei incrível o ?modus operandi? de todos os crimes, é muito curioso os significados por trás deles e os significados por trás de cada morte para o assassino. Achei o crime inteligente e o plot final surpreendente. ?

Tirei meia estrela apenas porque no início a leitura foi mais lenta, eu ainda não havia me habituado as expressões bascas usadas na narrativa além dos nomes dos personagens que são bem regionais. Depois de certa parte a leitura me prendeu sem igual e simplesmente devorei! Comecei a criar inúmeras teorias inclusive sobre a identidade do assassino.

Resenha completa no ig @entrelinhaslivros.

Thaís @thanoslivros 24/06/2020

Bom
Este é o primeiro livro de uma trilogia que promete muita psicologia criminal e conhecimentos de uma cultura rica e interessante. O enredo se passa numa região basca da Espanha e somos apresentados a diversos locais de traçado medieval, que enchem os olhos do leitor, causando curiosidade e grande vontade de fazer o turismo pessoalmente. A autora usa muito bem na narrativa os elementos característicos da cidade, como festas tradicionais, costumes, auxiliando numa melhor inserção dos fatos.
É certo que fui atraída por todo mistério dos assassinatos e me mantive presa à maior parte da história. Acompanhar cada pista e o desenrolar dos acontecimentos intrigantes me fizeram concluir a leitura em pouco tempo. Porém, houve momentos mais arrastados, até mesmo cansativos por serem detalhes repetitivos, o que deixou a sensação de que a obra não seria tão perfeita.
De qualquer forma, a busca por respostas já está à flor da pele e continuar com Unai e sua parceira Estíbaliz, que seguem por uma linha de investigação não muito convencional, é o que nos move.
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Para ajudar-nos no entendimento da motivação para os crimes, a narrativa era intercalada no passado e acredito que foi um ponto positivo. Ficamos instigados e saber mais sobre o que está por vir é inevitável.
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É um thriller bem conduzido, que consegue atender ao que se propôs inicialmente. Mesmo que eu tenha me incomodado com alguns detalhes, foi uma leitura satisfatória que rendeu bons momentos. Os crimes foram solucionados, mas percebemos que Unai ainda tem o que contar. Que venha o livro dois.

site: www.instagram.com/thanoslivros

Ivana M. 04/04/2024

Arrebatador
Imersão é a palavra-chave ao adentrar as páginas de "O Silêncio da Cidade Branca". Com maestria, Eva García Sáenz de Urturi nos conduz por uma trama intricada, onde mistério e história se entrelaçam de maneira hipnotizante.

Na atmosfera gótica de Vitoria, uma série de assassinatos emula o passado sombrio da cidade, deixando suas ruas labirínticas impregnadas de suspense. O autor habilmente entrelaça os fios do thriller policial com a rica herança histórica do local, criando um cenário onde o presente e o passado se mesclam, desafiando o leitor a desvendar enigmas tanto do presente quanto de épocas longínquas.

O protagonista, o inspetor Unai López de Ayala, com sua mente afiada e seus demônios pessoais, guia-nos por um caminho sinuoso, repleto de reviravoltas surpreendentes. Sua complexidade como personagem é tão cativante quanto a investigação em si, tornando-o um fio condutor emocionante para toda a narrativa.

A autora constrói um enredo tão intricado quanto um quebra-cabeça, onde cada peça revela um novo aspecto da trama. Sua habilidade em criar atmosfera é excepcional; somos envolvidos por uma sensação de urgência e tensão que nos mantém à beira do assento até a última página.

Além disso, a construção dos personagens secundários é magistral. Cada um possui sua própria história, seus próprios segredos, que se entrelaçam de forma brilhante com o enredo principal, adicionando camadas de profundidade e complexidade à narrativa.

"O Silêncio da Cidade Branca" não é apenas um thriller policial de primeira linha; é uma obra que nos faz refletir sobre os recantos mais sombrios da alma humana, sobre o peso do passado e sobre os segredos que escondemos até de nós mesmos. Uma leitura obrigatória para os amantes do suspense e da boa literatura.

@biaentreleituras 12/07/2020

O Silêncio da Cidade Branca é uma obra que faz o leitor juntar as pistas que vão sendo lançadas e desconfiar de todos os personagens, mas nada é o que parece ser e a verdade é chocante! Segredos de família, traumas pessoais, elementos místicos, fundo arqueológico, dramas, romance proibido, suspense e uma boa investigação policial fazem parte dessa obra e formam uma trama intrincada e envolvente, que mantém o leitor preso até a última página.

*Resenha completa no blog

site: http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br/

Minho - @shootinggbooks 16/07/2020

Sensacional!!!!
Terríveis crimes em série assombraram a cidade de Vitoria, capital do País Basco, Espanha. As vítimas eram sempre um casal, e as duplas se alternavam sempre em idades múltiplas de cinco (0 anos, 5 anos, 10 anos e 15 anos), e as características dos crimes eram, aparentemente, ritualísticas.

Quando o acusado pelos assassinatos, Tasio Ortiz de Zárate foi preso, a paz voltou a Vitoria. Porém, após 20 anos, e Tasio prestes a sair da cadeia por cumprir sua pena, os assassinatos voltam a acontecer na ordem que parou, causando o pânico no sistema de polícia da cidade.

Mas quem está cometendo os crimes, se Tasio se encontra preso? Seria alguém a mando do assassino, ou a policia foi enganada há vinte anos?

Essa história vai ser narrada pelo inspetor encarregado pelo caso, Unai López de Ayala, e um detalhe, enquanto ele está em coma, mas esse detalhe eu não posso aprofundar, cabe a vocês descobrirem sozinhos como Unai e sua parceira Estíbaliz enfrentaram a fúria desse assassino muito inteligente.

Eu adoro thrillers investigativos e eletrizantes, e é justamente o que encontramos em O Silêncio Da Cidade Branca. O fato de ser narrado em primeira pessoa deixa a história muito mais próxima do leitor, pois sentimos as emoções, frustrações e todo o universo pelo ponto de vista do Unai, o que eu achei sensacional!

Pode preparar seus cadernos para criarem teorias e tentar ligar os pontos, pois a história promete tudo, do inicio ao fim! Os momentos finais são intensos, e tenho certeza de que todo mundo que leu não conseguiu parar nem para respirar! Uma obra sensacional!

Mesmo se tratando de uma trilogia, o livro finaliza perfeitamente, mas eu já sigo sedento para ler a continuação desses personagens que eu amei durante a leitura! Além disso, O silêncio da cidade branca já conta com uma adaptação na Netflix, e mal vejo a hora de assistir!

Lia 18/07/2020

Uma surpresa muito agradável
Com uma escrita muito gostosa de ler e que te prende no início ao fim. Personagens enigmáticos e carismáticos.