Primeiro eu tive que morrer

Primeiro eu tive que morrer Lorena Portela




Resenhas - Primeiro eu tive que morrer


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Ana Paula 10/08/2021

A narradora personagem desta história não nos conta seu nome. Fiquei pensando o porquê desta escolha da autora... por ser autobiográfico de alguma forma? Porque a narradora estava tão perdida na espiral dos seus problemas que tem medo de se revelar? Ou porque realmente não importa o nome? A personagem pode ser qualquer um de nós, em maior ou menor grau, em diversos momentos. Esse livro foi bem sensorial, que ambientação maravilhosa, que escrita linda, cuidadosa, poética! Foi, sem dúvida, um ponto alto da leitura pra mim. Esse é um livro, sobretudo, sobre os nossos medos e sobre o árduo processo de libertação, antes de encontrar em você mesmo a verdadeira liberdade. É uma história sensível, que trata de medos, relacionamentos abusivos, sabotagem emocional, expectativas frustradas, ser mulher na sociedade contemporânea, paradoxo do trabalho trazendo uma reflexão tão normal (infelizmente) nos dias de hoje: a gente trabalha pra viver ou vive pra trabalhar? A protagonista msm começa a história entrando de férias forçadas por conta de um colapso nervoso por conta do trabalho. Será que você só tem utilidade se trabalhar até morrer? Ou pode ser feliz num trabalho simples, sem status? Você deixa de existir por causa disso? O livro traz algumas reflexões sobre isso. Vale a pena a leitura, devorei o livro basicamente em dois dias, porque queria degustar a leitura com calma e ter minhas próprias impressões.
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Bia 10/08/2021

Perdi meu medo da chuva.
Em "Primeiro eu tive que morrer", Lorena Portela nos guia pelas curvas da vida de uma jovem publicitária doente e cansada, que odeia seu trabalho e que aprendeu a se odiar. Como o título sugere, a protagonista é uma mulher morta por dentro, ou alguma coisa muito perto disso.

Os amigos e a psicóloga, então, a obrigam a tirar umas férias forçadas, a afastar-se do trabalho que tanto a fere e da vida dolorosa que ela leva em Fortaleza. A mulher, então, escolhe como destino a pacata e paradisíaca vila de Jericoacoara.

A personagem principal não tem nome (e só agora o percebo). Ela sou eu, você, Lorena Portela, todas nós ao mesmo tempo. E talvez, por isso, sua história seja tão desconcertante. Acho que preciso de alguns dias, no mínimo, pra absorver tudo o que essa brevíssima história me fez sentir. Acho que, agora, morro e renasço com a narradora da história.

Neste livro, Portela fala sobre amor. Um amor indizível e inexplicável: romântico, próprio, bonito e feio, projetado nas pessoas, nos temperos, nos lugares. Um amor que circunda, transborda e dói. Amor por Glória, Guida, Luana, Sabrina, Ana e Amália. Como Cris Lisbôa coloca tão sabiamente no prefácio, é um amor que sussurra: "vai".

Me faltam palavras para descrever o que achei e o que senti durante a leitura e o que acho e sinto agora. O melhor que posso fazer por você, que agora lê esta resenha emocionalmente frágil, é recomendar que leia e que veja e sinta tudo isso, que eu não sei descrever, por você mesma.
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Thammy 11/08/2021

Esperava mais...
Fiquei curiosa com esse livro e decidi investir. Estava adorando os gatilhos de praia, sol, vida mais tranquila, leve e saudável em um paraíso nordestino mas, diante dos rumos que a leitura tomou, digo que não consegui gostar tanto quanto esperava. Imaginei uma coisa e a experiência foi outra. É um livro que tem seus méritos, claro, por abordar questões de saúde mental, por estimular a revisão das nossas escolhas em todos os sentidos (profissional, afetivo etc.), e por tratar sobre o real valor que devemos dar para as coisas e as pessoas, mas, não sei, faltou algo para me prender, de fato. Talvez eu não tenha tido sensibilidade ao nível que a escritora gostaria de despertar. Infelizmente, não me cativou tanto.

Vida que segue. Vamos aos próximos.
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Amanda 21/08/2021

Nossas reações, conexões à alguma produção artística dependem tanto de contexto. O contexto que somos e estamos.
E esse livro invade e me toca. Ser mulher é ser contexto para se relacionar com este livro. Que triste e que bom. Muito sensível e real!
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Kamyla.Maciel 31/08/2021

A reta é uma curva que não sonha
Depois de dois meses longe dos livros, por completa falta de concentração e estímulo e questionamentos pessoais, esse livro caiu no meu colo. Uma amiga me indicou e, por ser um livro curtinho, acreditei que me ajudaria nesse retorno. Que maravilha ter voltado direto para essas páginas, que coincidência encontrar questões minhas nas vidas das personagens.

É um livro sobre mulheres, feito por uma mulher brasileira e nordestina, toda sua produção e criação envolve mulheres. E todo esse universo feminino está fortemente presente na história.

Fala sobre uma mulher de trinta anos que se vê sobrecarregada de trabalho, de culpas, de medo, de insegurança e de autossabotagem. A personagem foge na tentativa de se encontrar. Mas, antes de se achar, é preciso se curar de todas as dores de uma vida sendo mulher. E nesse ponto, o livro consegue ser muito sensível, trazendo três personagens de gerações diferentes e que dividem os mesmos problemas. E isso é ser mulher. Enfrentar os medos na tentativa de libertar-se.

O livro poderia ser maior, se aprofundar mais, mergulhar mais na vida das personagens. Terminei com a sensação de que queria mais. Mas, talvez tenha sido essa a intenção da autora, fazer um livro impactante, curto e reflexivo. Mesmo curtinho, é preciso fazer uma pausa, respirar, digerir?

Fora o cenário em que a história acontece?. Praia, nordeste... maravilhoso!

Super indico a leitura. E quanto ao título, é uma frase de Manoel de Barros que está no prefácio (maravilhoso, por sinal) e que faz todo sentido ao terminarmos o livro.


Trecho:

Atravessei um deserto nestes últimos dias. Meu corpo não aguentou, minha cabeça ainda dói, ainda sinto sede, mas estou do outro lado. Cheguei. Ainda não sei o que fazer daqui pra frente, desconheço este lugar em que me encontro agora, mas estou descobrindo. Quero descobrir. Preciso descobrir.
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Naina Barros 07/09/2021

Muito necessário?
Bom esse livro é uma delícia, aqueles que você devora em um dia? o cenário escolhido para a história não tinha mais perfeito, fiquei lendo e sentindo o cheiro do mar.. me senti também refugiada naquele paraíso.
Não tem como não se identificar com a obra, estamos em uma sociedade adoecida e precisamos olhar pra dentro de si e buscar a cura.
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Isabelle Lopes 07/09/2021

Não há como não se identificar com algum momento vivido ou rememorado pela protagonista. Por fim, como ela, só nos resta a resiliência e o recomeço por quantas vezes a vida nos exigir!

?Quantas mortes uma mulher já enfrentou para continuar viva? O quanto de dor uma mulher é capaz de suportar e se manter de pé??
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Yara 15/09/2021

Primeiro eu tive que morrer
O sucesso do livro vai tornar Jeri ainda mais lotada nos feriados e finais de semana. Eu me senti representada pelas sensações da autora ao vivenciar fisicamente Jeri. Lá é tudo o que ela fala mais a nossa própria experiência. O melhor banho de mar ao por do sol, pois não é só um banho de mar, é um banho de alma.
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Tais127 20/09/2021

Sensível e necessário! ?Primeiro eu tive que morrer? nos faz ter um encontro difícil e sincero com nós mesmos.
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dri 31/01/2022

Quanto tempo se leva para morrer?
Um livro sobre as várias mortes que as mulheres têm ao longo da vida. Assédio, desprezo, insignificância, desrespeito, desmerecimento, entre tantas outras. Leitura fluída. Jericoacoara em detalhes. Saúde mental.
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lisferrari 04/02/2022

Bom, mas...
O livro traz algumas reflexões boas e história arrasáveis-vos , mas me irritou o fato de deixar em aberto algumas dúvidas que surgem na história e outras não fazem muito sentido.
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Maíra 05/02/2022

Primeiro eu tive que morrer é uma história de amor, aquele amor que acontece quando o destino sopra areia em nossos olhos para que assim possamos, de uma vez por todas, nos enxergar .

História linda com muitas referências musicais e literárias, ambientada em Jericoacoara (preciso conhecer). Um curto, mas com uma escrita delicada e profunda que nos fazem refletir quanto as estruturas tóxicas, ao conceito de ?estar sozinha?, o segredo da felicidade e quanto vale o sucesso.
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Cris 05/02/2022

Perdendo o medo da chuva
Que livro lindo, forte e sensível!
Me identifiquei muito com a personagem e acho que muitas mulheres também vão se identificar.
Eu senti a angústia dela. Suas angústias também eram as minhas em diversos momentos. E digo que ele me fez refletir sobre algumas coisas que ainda estava em dúvida.
Vou guardar pra sempre essa história comigo ?

Ps.: Amei as referências musicais no livro!
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mari maia 11/02/2022

fazia muito tempo que eu não chorava tanto por causa de um livro quanto eu chorei com esse. em diversos momentos me senti arrepiar com a história e com a mensagem passada nela. eu tô completamente chocada com tamanha genialidade da autora. mudou minha vida, e sem sombra de dúvidas precisa ser lido por todos. tem uma linguagem fácil e a história se passa de maneira super fluida, você não sente o enredo parado em momento algum. perfeito!!!
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Bruna 14/02/2022

Infelizmente, não rolou
A proposta foi boa, mas achei o livro raso, muitas vezes até forçado, e criei uma grande antipatia por algumas personagens. Por isso não consegui me conectar nem 10% com o que ela tava tentando passar.
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