Primeiro eu tive que morrer

Primeiro eu tive que morrer Lorena Portela




Resenhas - Primeiro eu tive que morrer


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Helena 22/04/2021

Mergulho de autoconhecimento e autocuidado em Jericoacoara
Gostei das descrições das lagoas, dos mergulhos de mar, dos temperos de Jericoacoara. Fiquei com vontade de ir e sentir na pele! O livro tem interessantes reflexões para autoconhecimento e autocuidado. Não quero dar spoiler, mas tem um trecho que deveria virar lema de cada dia nesse mundo caótico. Anote num papel e recite todo dia em voz alta.
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Amanda 21/08/2021

Nossas reações, conexões à alguma produção artística dependem tanto de contexto. O contexto que somos e estamos.
E esse livro invade e me toca. Ser mulher é ser contexto para se relacionar com este livro. Que triste e que bom. Muito sensível e real!
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Kamyla.Maciel 31/08/2021

A reta é uma curva que não sonha
Depois de dois meses longe dos livros, por completa falta de concentração e estímulo e questionamentos pessoais, esse livro caiu no meu colo. Uma amiga me indicou e, por ser um livro curtinho, acreditei que me ajudaria nesse retorno. Que maravilha ter voltado direto para essas páginas, que coincidência encontrar questões minhas nas vidas das personagens.

É um livro sobre mulheres, feito por uma mulher brasileira e nordestina, toda sua produção e criação envolve mulheres. E todo esse universo feminino está fortemente presente na história.

Fala sobre uma mulher de trinta anos que se vê sobrecarregada de trabalho, de culpas, de medo, de insegurança e de autossabotagem. A personagem foge na tentativa de se encontrar. Mas, antes de se achar, é preciso se curar de todas as dores de uma vida sendo mulher. E nesse ponto, o livro consegue ser muito sensível, trazendo três personagens de gerações diferentes e que dividem os mesmos problemas. E isso é ser mulher. Enfrentar os medos na tentativa de libertar-se.

O livro poderia ser maior, se aprofundar mais, mergulhar mais na vida das personagens. Terminei com a sensação de que queria mais. Mas, talvez tenha sido essa a intenção da autora, fazer um livro impactante, curto e reflexivo. Mesmo curtinho, é preciso fazer uma pausa, respirar, digerir?

Fora o cenário em que a história acontece?. Praia, nordeste... maravilhoso!

Super indico a leitura. E quanto ao título, é uma frase de Manoel de Barros que está no prefácio (maravilhoso, por sinal) e que faz todo sentido ao terminarmos o livro.


Trecho:

Atravessei um deserto nestes últimos dias. Meu corpo não aguentou, minha cabeça ainda dói, ainda sinto sede, mas estou do outro lado. Cheguei. Ainda não sei o que fazer daqui pra frente, desconheço este lugar em que me encontro agora, mas estou descobrindo. Quero descobrir. Preciso descobrir.
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Naina Barros 07/09/2021

Muito necessário?
Bom esse livro é uma delícia, aqueles que você devora em um dia? o cenário escolhido para a história não tinha mais perfeito, fiquei lendo e sentindo o cheiro do mar.. me senti também refugiada naquele paraíso.
Não tem como não se identificar com a obra, estamos em uma sociedade adoecida e precisamos olhar pra dentro de si e buscar a cura.
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Isabelle Lopes 07/09/2021

Não há como não se identificar com algum momento vivido ou rememorado pela protagonista. Por fim, como ela, só nos resta a resiliência e o recomeço por quantas vezes a vida nos exigir!

?Quantas mortes uma mulher já enfrentou para continuar viva? O quanto de dor uma mulher é capaz de suportar e se manter de pé??
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Alice Batista 03/03/2021

Primeiro eu tive que morrer
Leitura leve com uma história muito bonita.
Amei as personagens e suas jornadas.
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Beto 07/03/2021

Entre os pontos positivos, devo citar que é perceptível o esgotamento da protagonista no livro narrado em primeira pessoa. O projeto independente é bem acompanhado por belíssimas ilustrações e cuidado gráfico.

Em relação a história em si, senti falta de profundidade. Os conflitoa surgiam sem muita explicação e também assim se resolviam. Algumas personagens tjnham espaço para mais desenvolvimento, mas acabavam planas demais e misturadas ao cenário.

É uma boa ideia de projeto, mas, na minha humilde opinião, faltou um pouco de desenvolvimento
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Yara 15/09/2021

Primeiro eu tive que morrer
O sucesso do livro vai tornar Jeri ainda mais lotada nos feriados e finais de semana. Eu me senti representada pelas sensações da autora ao vivenciar fisicamente Jeri. Lá é tudo o que ela fala mais a nossa própria experiência. O melhor banho de mar ao por do sol, pois não é só um banho de mar, é um banho de alma.
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adrwcalivros 12/06/2024

Algumas partes do livro me deixaram confusa, outras fizeram sentidos e outras não entendi absolutamente nada. Acredito que faltou aprofundamento sobre a Amélia e o mistério que envolve a cidade.

Sobre a personagem principal é o que toda mulher vive nessa sociedade machista. Sempre sendo culpadas por responsabilidades que às vezes não são nossas, pesos que não nos cabe, expectativas criadas e não correspondidas. Abandonos, violências psicológicas, desvalorização profissional e por ai vai.

Me emocionei em alguns trechos pois me via neles.

É um livro bom porém tem pontas soltas.
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Ana Lívia Mourão 26/03/2021

Que belo, doloroso e libertador. Lorena foi muito forte em colocar voz em tantas dores de nós mulheres, nesse primeiro livro. O livro é literalmente um achado. Obrigada pela liberdade, pelo choro e pelo peso largado durante a leitura.
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Simone.Pedroso 06/08/2021

Tocante e profundo
Sobre nadar longe e fundo dentro das nossas dores. Sobre aceitação, conhecimento, busca e amor (por si mesma).
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Salemme 29/07/2021

Necessário
Não tenho outra palavra para descrever essa leitura. É necessária. Todos deveriam ler esse livro. Estou totalmente maravilhada e encantada. Há muito tempo eu não destacava tantas partes de um livro para não esquecer. Para ler e reler.
Há muito tempo um livro não me causava uma abstinência literária.
O livro acabou e eu sofri calada.
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Bea 24/03/2021

O livro é bom e bem gostoso de ler
Eu gostei do livro. No começo ele lembra muito o livro da Milly Lacombe: "o ano que morri em NY" o que pra mim foi ótimo, pois amo demais esse livro da Milly... depois o livro entra no clichê dos romances lésbicos: tudo maravilhoso e muito sexo (a nossa vida tem mais que isso kkkkk), mas, por fim, o livro traz um relato muito íntimo do sentimento de cansaço que abala muitas de nós e dá um sopro de coragem para buscar a mudança de vida. Eu gostei e queria que tivesse mais páginas ?
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Bia 10/08/2021

Perdi meu medo da chuva.
Em "Primeiro eu tive que morrer", Lorena Portela nos guia pelas curvas da vida de uma jovem publicitária doente e cansada, que odeia seu trabalho e que aprendeu a se odiar. Como o título sugere, a protagonista é uma mulher morta por dentro, ou alguma coisa muito perto disso.

Os amigos e a psicóloga, então, a obrigam a tirar umas férias forçadas, a afastar-se do trabalho que tanto a fere e da vida dolorosa que ela leva em Fortaleza. A mulher, então, escolhe como destino a pacata e paradisíaca vila de Jericoacoara.

A personagem principal não tem nome (e só agora o percebo). Ela sou eu, você, Lorena Portela, todas nós ao mesmo tempo. E talvez, por isso, sua história seja tão desconcertante. Acho que preciso de alguns dias, no mínimo, pra absorver tudo o que essa brevíssima história me fez sentir. Acho que, agora, morro e renasço com a narradora da história.

Neste livro, Portela fala sobre amor. Um amor indizível e inexplicável: romântico, próprio, bonito e feio, projetado nas pessoas, nos temperos, nos lugares. Um amor que circunda, transborda e dói. Amor por Glória, Guida, Luana, Sabrina, Ana e Amália. Como Cris Lisbôa coloca tão sabiamente no prefácio, é um amor que sussurra: "vai".

Me faltam palavras para descrever o que achei e o que senti durante a leitura e o que acho e sinto agora. O melhor que posso fazer por você, que agora lê esta resenha emocionalmente frágil, é recomendar que leia e que veja e sinta tudo isso, que eu não sei descrever, por você mesma.
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Dri 26/07/2021

Sobre coragem pra recomeçar
Fiquei sabendo desse livro através de um podcast que eu amo e indico, o: Bom dia, Obvious. A autora foi entrevistada e contou um pouco sobre o livro. Me interessei na hora, comprei e não me arrependi. Agora indico muito a leitura!

A história é de uma publicitária, que tem um trabalho legal, já tem certo reconhecimento, um bom salário e tal. Porém, o outro lado da história, e que poucos vêem, é um ambiente de trabalho tóxico, machista e muito ansiogênico. Alem disso, o excesso de trabalho estava afetando diretamente sua vida pessoal, em especial a amorosa. Somando tudo isso a alguns traumas, perdas e decepções sofridas ao longo da vida, a personagem estava em um momento de esgotamento total.

Era necessário colocar um ponto final e trilhar outro caminho, recomeçar. E é ao que começa uma jornada sobre como conseguir sair do automático, daquela rotina pesada e olhar pra dentro. Saber o que se quer, o que é importante, se deixar levar pela emoção e escolher o que de fato faz sentido.

Uma história linda, sobre esse processo nada fácil, mas tão importante e transformador. Que foi conseguir primeiro aprender a descansar, se desligar da rotina tradicional para então ser possível começar a jornada de autoconhecimento e autoestima.

Vale muito a pena a leitura e as reflexões. Um texto contemporâneo, extremamente leve e interessante, que lava a alma e incentiva a grandes mudanças. Recomendo!
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