@lucasmascarenhas 18/07/2021
Uma reflexão sobre o Brasil, abordando diversos temas políticos, econômicos, jurídicos e éticos. Reforça a necessidade de proteção dos direitos fundamentais e respeito às democracias e defesa das minorias. Questiona o fenômeno estrutural e sistêmico, naturalizamos coisas errados e a necessidade de fazer um país maior. A necessidade de uma consciência social de um Brasil para todos, universalizar a educação DE QUALIDADE, e problemas que urge medidas como a não alfabetização na idade certa; evasão do ensino médio; e o déficit de aprendizado (não aprendeu o mínimo). Uma reforma tributária progressiva, onde vivemos de financiamento público e desonerações para as elites, com baixa tributação dos ricos.
O não investimento prioritário e suficiente em educação básica. Essa é, provavelmente, a causa principal de nos havermos atrasado na história.
O estatismo e a economia fechada: um Estado econômico e administrativo que foi se tornando grande e caro demais, com crônico déficit fiscal, e uma iniciativa privada que, com as exceções que confirmam a regra, tem dificuldade de competir no mercado internacional.
A apropriação privada do Estado. O Estado brasileiro sempre foi, historicamente, apropriado por elites extrativistas — econômicas, políticas e administrativas — que o colocaram a serviço dos seus próprios interesses. Desonerações, loteamento de cargos públicos e vantagens excessivas para servidores compõem, de longa data, a cena nacional. Sem falar no puro e simples saque ao Estado, por práticas de corrupção
no Legislativo, uma reforma política capaz de atender os objetivos tratados no capítulo deste livro voltado para a Reforma Política: baratear o custo das eleições, aumentar a representatividade do Congresso e facilitar a governabilidade. No Executivo, requer livrar-se da mentalidade de que agentes públicos são sócios do país e que podem ter algum tipo de vantagem em todos os contratos públicos. No Judiciário, requer derrotar a cultura de que a criminalidade do colarinho branco não tem maior gravidade, dando tratamento leniente aos crimes de rico em geral: corrupção ativa e passiva, peculato (desvio de dinheiro público), fraude em licitações, lavagem de dinheiro e sonegação de tributos.