Resenhas - Filhos De Virtude E Vingança

Amanda Bia 02/03/2024

Incrível!
Após os acontecimentos frenéticos do primeiro livro, na continuação da saga nós acompanhamos a Zélie, seu irmão Tzain e a princesa Amari tendo que entrar em uma guerra contra a monarquia para tentar trazer paz a Orïsha e fazer com que todas as pessoas tenham direitos a ter uma vida boa e feliz. Porém conforme as batalhas vão ocorrendo, fica cada vez mais claro que a desejada paz talvez não seja uma realidade para que os Majis permaneçam seguros.
Eu me dei conta de que não havia feito uma resenha do primeiro livro, então talvez esse resumo fique um pouco confuso. Mas para não dar spoilers, prefiro deixar assim. Nesse segundo livro, a escrita da Tomi permanece muito dinâmica, com várias coisas acontecendo ao mesmo tempo e cenas de tirar o fôlego.
Em vários momentos eu achava que algum personagem iria acabar sendo morto, o que me deixava com o coração na mão. Mas pelo menos os que eu estava torcendo para continuar na história realmente continuaram. Uma personagem amada e importante acabou tendo que ser sacrificada, mas desde o começo do livro eu já imaginava que isso ia acontecer. Além do que, o sacrifício dela foi por uma boa causa.
Foi muito legal ver a evolução dos poderes dos Majis e como a magia deles se conectavam com os seus deuses. Também tivemos mais descobertas sobre esses poderes e como eles podiam se amplificar ainda mais. A relação entre os protagonistas estava sempre no limite. Cada um querendo uma coisa diferente e concordando bem pouco entre eles. Mas esses conflitos e decisões erradas ajudaram no amadurecimento deles, principalmente nas meninas.
O final foi surpreendente e enigmático. Algo aconteceu que só será explicado no terceiro e último livro. Mal posso esperar para ler ele.

José Leandro 10/02/2024

Esperava mais...
... a trama ficou muito arrastada levei meses para concluir e o final foi muito estranho...
Apesar de ter gostado bastante do primeiro, não pretendo ler o próximo.

Lima 28/01/2024

Muita confusão para pouca explicação
Para quem havia pedido o fôlego no volume um desta trilogia, iniciei essa leitura com sede ao pote que gostaria de ter sido saciada. Mas não fui.

Confesso que acredito que esse livro poderia ser menor, me senti em uma grande confusão de ideias que muita das vezes não foi explicada. Sem explicação para o critério de pessoas a ter recebido a magia,quais as diferenças entre elas e porquê voltou para todos e não somente os maji. O enredo de livro foi engolido para indecisão dos personagens principais que perderam total a autenticidade que possuíam no primeiro livro. Quando Zélie queria uma coisa, Amari queria outra e vice versa. Senti falta da delicadeza da Amari e potência da Zélie. Tzain então...sumiu e virou bengala dos sentimentos das duas durante todo o livro, não desenvolveu sua própria história para o enredo.

O romance que foi tentado colocar no meio dessa bagunça toda não rolou e era melhor não ter o inventado, não fez diferença. Tudo que foi explicado foi meio jogado e não alimentado da forma correta. Guerra sem fim. As mortes então, não senti dor por nenhum personagem que foi morto durante a trajetória pois nem tive a chance de me apegar a eles. Meio decepcionante.

O final do livro tive que ler duas vezes para compreender o que se passou de tão corrido que foi, e acredito que já tenho uma ideia do que a autora vai trazer na próxima continuação que é muito diferente da paz. Acho que Orisha merecia logo isso.

Não me deixou decepcionada mas levemente frustrada. Espero que no próximo seja mais desenvolvido.

Ally 24/01/2024

O que foi que aconteceu?
O primeiro livro é tão mas TAO bom que sinto que esse caiu e muito a qualidade, foi uma leitura arrastada e parecia que não acabaria nunca.
Não foi de tudo ruim, já li livros piores, e no final as coisas começaram a acontecer e a tensão do epílogo foi bom, mas o resto da história me pareceu um constante looping dos mesmos problemas

enfim, realmente espero que o próximo seja melhor

Du Castelete 22/01/2024

A magia está de volta, baby!
Desesperado por descobrir que ainda tem um terceiro livro! Os problemas da Zélie ainda vão render ótimos capítulos. Foi incrível se aprofundar na magia e dons dos magi e a luta para estabelecer seu lugar na sociedade. Com certeza uma continuação à altura do primeiro livro!

Tah unnie 15/01/2024

Não é possível que ninguém nessa história se decide
Toda vez que eu achava que eles tinham conseguido aparecia algo pior no caminho deles, era personagem que não sabia se era bom ou se era mal, gente que morria do nada, muita traição, gente que era obviamente má mas certos filhos "desculpavam" porque era mãe(Inan estou falando com você mais uma vez, seu sem vergonha) o único respiro que tive foi a Zélie e o Rõen pra alegria dos leitores.... De qualquer forma foi muito dedo no uc e gritaria mas foi bom mesmo assim.

Clio0 12/01/2024

Filhos de Virtude e Vingança foi um livro ansiosamente esperado que acabou se tornando uma grande decepção. Como muitos autores, Adeyemi buscou inspiração na História para compor seu cenário, o problema é que se esqueceu da trama.

Esse volume é um paralelo entre os conflitos étnico-religiosos na África do século XVI e a ascensão da escravatura, porém não há absolutamente nada que indique um conflito-resolução por parte dos personagens.

Zélie e Amari perderam todo desenvolvimento do primeiro volume em torno de sua amizade para se tornarem algo como uma versão incoerente de amigas/inimigas, mesmo Inan e Tzain sumiram com suas aparições sendo pouco mais do que escadas para o conflito entre as duas heroínas.

O sistema mágico que tinha uma boa dose de religiosidade, transita entre frases idiomáticas e um tipo de aviso sobre o-perigo-de-mexer-com-forças-ocultas. Tal aviso macabro se perde no final Deux Ex-Machina que absolutamente não funciona com o resto e transforma o epílogo em algo solto, sem muita razão de ser.

A meu ver, inspiração na História deve ser apenas isso, a tentativa de transformar fatos históricos em trama terminou numa narrativa confusa em que os personagens perderam suas características para poderem casar com os acontecimentos.

Izabela218 08/01/2024

Impossível de largar!
Desde o primeiro livro dessa trilogia, me senti envolvida e completamente viciada. Quando a leitura te envolve, ela vira impossível de largar, sentimento que eu não tinha a muito tempo com um livro de fantasia deste tipo. O segundo livro me trouxe alguns sentimentos extremamente conflitantes. Entendo o desenvolvimento da dor da Zélie, mas achei que ela agiu de forma extremamente egoísta em vários momentos, e passei muita raiva com isso. Ela passou a pensar mais no próprio bem estar do que no do reino em várias partes do livro, e depois julgou a Amari por fazer exatamente o mesmo! Isso me deixou revoltada, pois a Zélie foi absolvida da mesma atitude pela qual a Amari foi condenada.
Certas coisas no desenvolvimento do livro deixaram a desejar, mas o final compensou.
O diálogo entre o Roën e Zélie, sobre ela ser uma sobrevivente, não uma vítima, diz exatamente o que eu penso. Também adorei o desenvolvimento da relação deles.
Em geral, foi uma leitura maravilhosa, mas que poderia melhorar em alguns aspectos, principalmente no desenvolvimento da Zélie.
É uma fantasia tão bem construída que parece real. Recomendo muito!

Ana.B.C 31/12/2023

Uma aventura sólida, política e sobre luto e superação
Por mais que esse livro não supere seu antecessor em muitas coisas ele ainda sim entrega charme, eloquência e qualidade inegáveis, com o segundo passo na jornada desses personagens orisha se vê ainda mais dividida entre lados muito opostos e ao mesmo tempo muito semelhantes, as jornadas das duas protagonistas são simplesmente alucinantes e te convencem que qualquer coisa é possível inclusive a evolução e regressão de ambas.

Felipe.Souza 12/12/2023

"Filho de Virtude e Vingança", de Tomi Adeyemi, transcende a narrativa convencional para explorar as profundezas existenciais através de um prisma de luta e propósito. Neste mundo de Orïsha, onde a magia é uma expressão da essência da vida, os protagonistas Zélie e Amari enfrentam desafios que ecoam a busca existencial por significado.

A obra ressoa com a angústia inerente à condição humana, apresentando personagens imersos em dilemas morais e confrontados com a necessidade de fazer escolhas que moldam não apenas seu destino, mas também o destino de seu povo. Adeyemi tece uma tapeçaria onde a magia não é apenas uma manifestação sobrenatural, mas uma metáfora para os potenciais inexplorados e a força interior que reside em cada indivíduo.

O existencialismo permeia as páginas, revelando-se na luta constante contra a opressão e na busca por significado em um mundo aparentemente indiferente. Os personagens enfrentam a responsabilidade de suas escolhas, confrontando a própria liberdade em um universo onde a moralidade é muitas vezes obscura e ambígua. A busca por virtude e vingança reflete a busca mais ampla por identidade e propósito, enquanto os personagens se debatem com o absurdo da existência.

Assim como em minha própria filosofia, "Filho de Virtude e Vingança" destaca a importância da ação e da resistência em face das adversidades, convidando os leitores a questionar e desafiar as circunstâncias que moldam suas vidas. Esta obra, como um espelho existencial, reflete não apenas a magia fictícia, mas também a magia inerente à jornada humana em busca de sentido e autenticidade.

Fred 02/12/2023

Sequência melhor
É importante salientar que esta sequência se mostrou bem melhor que o 1º livro, aqui alguns personagens estão mais desenvolvidos, mesmo com o problema chato dos insta loves já corriqueiros na obra.

O sistema de magia evoluiu, apresentando maior peso, com consequências bem importantes e devastadoras, além de cheios de reviravoltas.

A geografia do mundo não mudou muito em relação ao livro passado, tendo o desenvolvimento da narrativa passando pelos mesmo locais já apresentados.

Enfim, gostei mais deste livro do que o anterior e me mantém curioso e instigado em relação ao 3º volume.

Luana1648 13/11/2023

Cansativo e caótico
Eu tinha amado o primeiro livro. Mas o segundo foi uma decepção.

Personagens tomando decisões incoerentes com seu desenvolvimento, mudando de ideia o tempo inteiro. Foi muito cansativo.
Sentimentos e pensamentos que já haviam sido lidados no primeiro livro continuaram acontecendo e isso me irritou, é como se os personagens não tivessem amadurecido. Sem contar que uma delas regrediu, não fez sentido.

Além de que teve um romance sem desenvolvimento e apressado com um personagem clichê, teria ficado melhor sem.

Ainda assim, tô curiosa pro desfecho do terceiro livro, pq o mundo criado é muito interessante, mas não lerei com expectativas altas

priego0 07/11/2023

Prometeu muito
Eu comecei a ler sangue e osso muito empolgada e essa empolgação só cresceu ao longo do livro, realmente foi mto bom pra mim. infelizmente, não posso dizer o mesmo da sequência ?virtude e vingança?, a história é sim muito boa, a narrativa é boa, muito bem ambientado, e essa autora sabe criar um clímax. entretanto, não funcionou mto bem comigo dessa vez, sinto que houve muita repetição de roteiro, sempre a mesma coisa, as vezes via evolução de um personagem que passando a página sumia completamente. me irritei muito e agoniei enquanto todos arranjavam motivo e drama pra brigar. esse é um ponto a se levantar à respeito da narrativa simultânea da autora, não saber os dois lados pode ser uma dádiva.
odiei o final, passei dois livros inteiros procurando o fim de uma guerra infinita, e ainda sem continuação. separando um pouco a emoção da crítica, chorei com a morte da mama agba e muito irritada q os meus ships todos se desfizeram, simplesmente.

Viviane.Bulhoes 03/11/2023

Até que enfim terminei
Detesto qdo os autores ficam remoendo sentimentos e frases de efeito, relembrando o que o personagem sofreu e sentiu. O agonia. A história em si é da hora. Mas me deu um monte de raiva.....aff

Gracie3 28/10/2023

Como que é possível ser uma pessoa tão doente e 🤬 #$%!& como a mãe do Inan, credo

Amari?? Que 🤬 #$%!& aconteceu com ela? Chegou a um nível que ela agia como se fosse a única pessoa a querer que a guerra acabasse e a única que poderia acabar com ela, menos amada

"Zïts?l...lar" SIM, Roen é o maior de todos desde o segundo que apareceu sabia que tinha potencial, foi o melhor personagem deste livro disparado. Ele levou a Zélie para a água só para poder vê-la sorrir, foi o único capaz de fazê-la sair do quarto depois da morte de M ( o que achei meio sem nexo na história, como que o irmão não conseguiu mas o Roen sim). Outro momento em que ele brilhou foi depois da zel ter o afastado ele a jogar verdades na cara dela. A felicidade dele ao ouvir lá a falar a língua dele, enfim um belo casal

Que merda foi essa que o Tzain parece mais nos capítulos da Amari do que da Zélie??? Toda a relação de irmandade criada no primeiro livro foi jogada no lixo a troco de nada

Mana Agba perfeita, que velha maravilhosa

Eu entendo toda a problemática entre o Inan e a Zélie mas a ligação deles pqp não tem como não shipar ele descrevendo o cheiro dela e a tentar usar a sua magia mesmo o magoando para levá-la a terra dos sonhos
" seu espírito me atrai como uma âncora, me arrastando de volta para ele" acho que essa frase descreve perfeitamente a relação dos dois. Ele a dizer que ela era o reino e o coração dele, as cartas que ele deixou a casa dela que ele reconstruiu

O inan é tão tapado, os únicos momentos que gosto dele é quando ele esta com a Zélie de resto nada

A última parte do livro foi tão corrida que preciso reler para entender de fato, o final transmite uma vibe absurda de navios negreiros, assim que li fiz a ligação e fiquei em choque

" Estico o pescoço e ergo o olhar para a janela, mas a visão faz meu mundo cair.
Não há estradas de terra para os patíbulos de Lagos.
Não há Orïsha.
T udo ao nosso redor é mar aberto.
Enquanto encaro as ondas sem fi m batendo em todas as direções, um frio como nunca senti me congela por dentro.
Alguém nos roubou de nossa terra.
E eu não tenho ideia de aonde estamos indo."

Agora é esperar 8 meses para o terceiro livro