Luxúria

Luxúria Raven Leilani




Resenhas -


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claribru. 19/05/2024

?Sempre há como documentar como conseguimos sobreviver, ou, em alguns casos, como não sobrevivemos. Por isso tentei reproduzir algo insondável. Transformei a fome que sinto num hábito, sujeitei todas as pessoas que passam pela minha vida a uma leitura atenta e inadequada, de vez em quando resvala[?]
E quando fico a sós comigo mesma, é isso que espero que alguém faça comigo, com mãos impiedosas e decididas, que me imprima na tela, porque assim, quando eu for embora, haverá um registro, uma prova de que estive aqui.?

A maneira como a obra é imersiva desde suas primeiras páginas, surreal! O desdobramento da narrativa que nos entrega de maneira crua a realidade violenta de uma mulher que passou a vida em ciclos de violência (racismo, misoginia, pobreza) e tenta, da maneira mais sensível e humana: sobreviver e se reconhecer como mulher e pessoa no mundo.
A autora entregou, sem meias-palavras, a dinâmica delicada e perturbadora que envolve as interseções de raça, classe e poder através da relação de Edie com Eric, Rebecca e até mesmo com Akila.
Um livro que toca na ferida sem qualquer intenção de oferecer conformismo ou conforto.
Incrível.
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Ricc 15/05/2024

Edie é uma jovem negra prestes à perder o emprego. Ela tem um envolvimento com Eric, que é casado. Rebecca, mulher de Eric, sabe desse envolvimento e, acidentalmente, acaba conhecendo Edie. Ela convida a jovem para conhecer sua filha adotiva Akila e para passar um tempo em sua casa.

***SPOILERS***

Luxúria traz o retrato de uma geração traumatizada, confusa e perdida em si mesmo.

Edie é marcada por um passado de assédio, preconceitos, dinâmica familiar problemática, prostituição, agressões e tantas outras coisas pesadas que a tornaram vulnerável. Um combo completo de traumas que ficam cada vez mais evidente ao longo da leitura.

Assim como boa parte dos jovens atuais, ela busca preencher um vazio em si, por meio de sexo e relacionamentos vazios e problemáticos. Uma fuga constante dos demônios interiores e de situações que ela não sabe ou não quer lidar.

Em contraponto, Eric é aquele que vê na vulnerabilidade alheia uma oportunidade de se infiltrar e saciar os próprios desejos. O vulgo lobo em pele de cordeiro.

Rebecca é aquela que tem suas dores, sabe que precisa ser uma boa pessoa mas esbarra em questões que já são inerentes de sua posição social e realidade.

No fim, todos são quebrados de alguma maneira.

Não é uma leitura agradável ou prazerosa, mas é real. É crua e pragmática. Peca em alguns pontos expositivos que poderiam ser melhor explorados, mas fica claro que a intenção da autora não é conscientizar mas evidenciar uma realidade pouco explorada ou citada.
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Nana 10/05/2024

Os acontecimentos do livro tem tudo pra criar uma história ótima, já a forma como são narrados, achei que deixou a desejar.
Vários monólogos sem sentido no meio da história que realmente é interessante e a escrita fica um pouco confusa as vezes.

Achei os personagens interessantíssimos e muito pouco aproveitados, mostra pouco do que pelo menos eu, gostaria de ver mais: a reação dos personagens aos acontecimentos e os sentimentos deles sobre as tantas coisas profundas que eles vivenciam. Mas mais parece um monte de coisas sendo jogadas no livro sem muito aprofundamento, fora que a protagonista parece totalmente apática a vida, o que é compreensível dada a história de vida dela, mas ainda sim, torna o livro meio morno.

É um livro que me deixou com gosto de quero mais, mas não do jeito bom, e sim porque acontece muita coisa e parece que a história não vai pra lado nenhum, nada do que acontece toca ou muda ou faz ninguém evoluir, só acontece um monte de coisa pesada com todo mundo e o livro acaba.
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laris 07/05/2024

Fala de racismo e de ser jovem e perdido, isso tudo nas entrelinhas da vida de uma mulher comum. não tem muito o que dizer, tem que sentir esse livro e os socos no estômago
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Manu 06/05/2024

Mais um pra coleção: mulheres em colapso no século XXI
Esse livro me pareceu muito estranho no primeiro momento, porque esse novo estilo de literatura feminina contemporânea em surto sempre pareceu muito pertencente as mulheres brancas. Eu gosto muito de livros que são absurdos e que a personagem narra tudo de uma forma crua, sem enredos. A Raven Leilani conseguiu criar um universo de várias estranhezas, com uma
protagonista que é esquisita, mas ainda sim uma mulher vítima de diversos abandonos, uma mulher viciada em violência, porque de certa forma ela só conheceu isso em boa parte da vida. Outra coisa que faz dessa história singular é como o racismo foi retratado, como isso afeta a personagem, mas que não é o centro da narrativa, ao mesmo tempo é. Ainda tô tentando digerir, mas a verdade é que eu gostei muito da Eddie e desse horror em ver a vida.
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laiszanella 29/04/2024

Pessoas perdidas, confusas e solitárias
Pobre Rebecca, quase perdeu o marido para uma estranha, foi forçada a adotar uma filha para manter o casamento que ela não enxerga o quão mal faz à ela, e, ainda teve que aguentar a estranha morando na sua casa e sendo mais próxima da filha que qualquer um dos pais dela.
Edie tem todos os motivos pra ser complicada, mas aceitar os seus problemas ao invés de tratá-los é algo que me irrita profundamente e por isso não posso deixar de desgostar da personagem principal. Isso deixa o livro cansativo.
Vários assuntos foram abordados: morte, aborto, racismo, crise casamental, o inferno feminino, etc. Mas nenhum deles gerou nenhuma conclusão, senti que as pautas foram pinceladas e o que elas causavam não gerava nenhuma mudança no "plot".
No final da história, o livro é uma junção de acontecimentos absurdos enfeitados com lições de moral e relatos de horror.
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Rafa 28/04/2024

Que decepção esse livro, que pena. Chato, arrastado e umas ideias mirabolantes sem lógica. Não consegui gostar de nenhum personagem, além de parecer que a escritora só queria encher páginas, ela descreveu a Comic Con sem a menor necessidade ? E ainda quis abordar temas importantes mas de forma rasa, só com pinceladas? Ruinzinho ruinzinho
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Lud 19/04/2024

Que leitura difícil. No começo foi uma leitura indigesta, mas depois a narrativa vai tomando uns rumos inesperados e eu fui me desinteressando pelos personagens e pela trama. Tem passagens interessantes, de crítica social e reflexão, mas a história em si e os personagens não me cativaram.
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Mayana26 07/04/2024

Relato visceral de uma juventude que se sente perdida
A narrativa em primeira pessoa é uma das responsáveis por tornar a leitura tão fluida, mas só a trama da vida da jovem protagonista sem nome que conseguiu me prender e devorar as páginas.
aqui vê-se uma vida tão cruel, com todos os desafios que enfrenta-se antes dos 30 anos a um nível angustiante. chega mesmo a ser desesperador de tão identificável.
parece realmente um abismo, existe uma esperança de um futuro para esta artista pobre de jersey, mas a modernidade puxa para baixo de um jeito doloroso, por meio das relações mais estranhas.
mas eu consegui ver uma luz no final, com o sombras de uma amizade pintadas com arte.
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sordeps 01/04/2024

Discussões importantes, narrativa entediante
Eu entendo que a autora queria trazer discussões sobre raça, gênero e classe social aqui, mas a forma como ela aborda todas as temáticas é um tanto confusa e não te faz sentir conexão com a personagem.

Entendo que ela ter sido ?acolhida? pela Rebecca foi para a filha adotiva ter uma presença negra em casa, visto que seus pais adotivos são brancos porém a escrita confusa te afasta da narrativa.

livro estranho, com situações muito mirabolantes porém que no fundo quer muito discutir sobre pautas sociais, só não de uma forma convencional. não gostei muito, mas entendo a importância.
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Emilocaa 28/03/2024

Não entendi nada, achei uma leitura confusa! A escrita tem um fluxo de pensamentos muito rápido, e as vezes me perdia na leitura, não sabia se estava falando do passado ou do presente. Tem muitos detalhes e referências que eu julguei desnecessário também
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malu 23/03/2024

Ouvi muitas pessoas que eu confio no julgamento indicando esse livro e comprei muito animada. ele nao foi exatamente o que eu pensei, foi pra outros caminhos e a leitura não chegou perto do que eu imaginava que seria. minha experiência não foi tão boa, mas isso é muito pelas expectativas que eu mesma criei. não quero desestimular a leitura de ninguém!
pra quem gosta de um hot bem levinho e temas bem atuais, é um ótimo livro
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camphalfblood 01/03/2024

Minha experiência com esse livro foi bem ambígua, passei metade do tempo julgando completamente os personagens e a outra metade apenas pensando o quanto as escolhas duvidosas deles os tornaram tão reais. gostei bastante da escrita da autora e como ela tentou transmitir os pensamentos e a essência da eddie. akila foi a minha personagem preferida, queria proteger ela do mundo!
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Bruna 17/02/2024

Esse livro retrata a realidade da interseccionalidade (genero, raça e classes sociais) de uma jovem solitária, confusa e perdida dentro de si mesma.

A Edie é uma personagem sarcástica e dissimulada, principalmente quando há de falar sobre aquilo que mais a assombra: a frustração diante relacionamentos, sejam os amorosos como o familiar.

Achei uma leitura MUITO gostosa, com uma escrita boa e os detalhes expostos na medida certa sem muito exagero.

Ps: primeira leitura 5 estrelas + fav do ano ?? finalmente kkkkk
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