Jeremias: Alma

Jeremias: Alma Jefferson Costa
Rafael Calça




Resenhas - Jeremias: Alma


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Nelissa 20/12/2020

Uma preciosidade
Jeremias Alma consegue ser ainda mais incrível que Jeremias Pele. De longe, são minhas histórias preferidas, narrativa de grande impacto e sensibilidade.
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Débora Castro Alves 30/12/2020

"Fantasma é história que fica depois que a gente vai embora."
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Natália Ranhel 30/12/2020

Novamente Rafael e Jefferson construíram uma história interessante, delicada, emocionante e cheia de referências e mensagens.
Impossível não chorar ao final!
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Gabi 03/01/2021

Que presente!
Jeremias Alma é um presente, um acalento e uma lembrança do nosso dever histórico de resgatar histórias propositadamente apagadas. Arte linda, literatura que toca. Mais que recomendado, é uma obra necessária!
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Giovanna Batalha 06/01/2021

Mais uma obra espetacular do Rafael Calça e do Jefferson Costa
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Gabriel 08/01/2021

Chorei na alma
O que foi isso minha gente?! Uma história que me marcou a alma... isso tem que estar nas escolas... eles fizeram de novo e melhor...
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regifreitas 10/01/2021

JEREMIAS: ALMA (dezembro de 2020), de Rafael Calça & Jefferson Costa.

Rafael Calça e Jefferson Costa já haviam produzido uma das mais importantes e relevantes graphic novels do selo MSP, em 2018 - JEREMIAS: PELE -, ganhadora, inclusive, do Prêmio Jabuti em 2019. Neste novo trabalho, eles igualam o feito de nos apresentar algo tão bom ou até melhor do que o primeiro. Se na obra anterior os olhos de Jeremias se abriram para a discriminação e o racismo que ainda permeiam a sociedade brasileira, aqui ele começa a descobrir a importância de conhecer e valorizar suas raízes e a história de seu povo.

Só recentemente o ensino no nosso país tem dado um espaço mínimo para se conhecer a influência dos povos africanos na formação da nossa cultura. Porém, o apagamento ou a diminuição dessa importância ainda é a regra. Nesse sentido, a obra de Rafael e Jeferson é uma expressão de resistência contra uma realidade que não tem mais lugar. E eles fazem isso inserindo uma série de referências sobre personalidades, intelectuais, cientistas, artistas e pensadores negros que trouxeram e trazem relevantes contribuições à cultura brasileira. E tudo é feito com tanta sensibilidade, tanto cuidado no texto e na arte dos quadrinhos, sempre de forma muito natural, sem cair em didatismos, mas se posicionando com força e personalidade.

É um belíssimo trabalho, que precisa ser conhecido. Já dá para vislumbrar, merecidamente, uma série de prêmios pelo seu caminho.
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AnnaFernani (@maeefilhaqueleem) 16/01/2021

Após Jeremias ter q lhe dar com o preconceito no premiado Pele, Rafael Calça e Jefferson Costa retornam com o personagem p/ nos contar um pouco da história e da ancestralidade de um povo q foi essencial na história do Brasil.

Mas uma vez eu me emociono com essa história sensível e cheia de lições de um personagem q trouxe tanta representatividade p/ a turminha e q com certeza ainda tem muitas novas e boas histórias p/ nós contar.
Cheio de homenagens e referências a personalidades q fizeram parte da história, essa HQ, assim como Pele, é leitura obrigatória a todos!!
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Toni 16/01/2021

Jeremias: Alma [2020]
Jefferson Costa (SP, 1979) & Rafael Calça (SP, 1984-)
Panini, 2020, 128 p.

Rafael Calça e Jefferson Costa receberam o Jabuti em 2019 na Categoria Quadrinhos por sua primeira incursão no universo Graphic MSP, o incrível “Jeremias: Pele” (já resenhados por aqui). Não me surpreenderá se eles forem indicados novamente na próxima edição do prêmio e levarem para casa uma nova estatueta dourada. Como anunciado por Maurício de Sousa e pelo editor Sidney Gusman, “Jeremias: Alma”, é um caso de “eles fizeram de novo!”. Calça e Costa acertam em tudo: na escolha do tema principal, no cruzamento de cada “história paralela”, na leveza da arte, no tratamento de cores e sombras, no recurso à memória e na força depositada em palavras e histórias. Quando escrevi aqui sobre o “Pele”, apostei o quanto seria difícil às publicações subsequentes do selo se equivalerem em criação e importância àquela obra de Jefferson e Rafael. Bom saber que eles mesmo me provaram errado.

Cabem tantas histórias em “Jeremias: Alma” que cada uma poderia ser transformada em um roteiro de Graphic MSP. Mas nenhuma delas é tratada superficialmente, todas contribuem com profundidade para a belíssima epifania que tem início com a cena da “noite de griô” e se encerra junto ao desfecho da história. [Nota: griô é o contador de histórias, transmissor de mitos de tradições orais de origens africanas]. Em busca de sua ancestralidade, Jeremias passa a enxergar os apagamentos de uma história feita por brancos para brancos com o intuito de sempre manter a branquitude em lugar de destaque. E como essa mesma violência insiste em acachapar toda e qualquer experiência de afrobrasileiros em uma única narrativa preconceituosa de fome, pobreza e dor. A cultura e os saberes da intelectualidade negra ganham o merecido destaque nesta HQ, devolvendo “novas histórias para serem dadas de presente a todos que foram roubados”, como diz Tia Nancy, personagem inspirada na atriz Elisa Lucinda e que representa Anansi, a divindade-aranha tecelã de todas as histórias. Imperdível.
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jujamaia 19/01/2021

Não tem nem como começar a explicar os sentimentos que Jeremias - Alma me trouxeram. Como grande fã de TdM é sempre bom saber reconhecer que há uma grande falta de representatividade e que passos como essa graphic são muito importantes.

Alma conseguiu ser tão impactante quanto Pele, abordando o racismo mas, além disso, o reconhecimento de Jeremias quanto negro e a busca pela sua própria história. Foi legal também como os autores conseguiram acrescentar ainda mais a personalidade do personagem, fazendo com que ele gostasse de contar histórias, fosse valente, curioso e criativo.
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Emerz 26/01/2021

Fiquei muito surpreso com essa obra desde seu anúncio, assim que li que o Calça e o Costa iram se juntar novamente para uma continuação do Pele, me encheu o coração de alegria, o Pele além de ser uma ótima história, chegou no momento certo, e como virtude disso virmos ela ser premiada com o jabuti de melhor quadrinho merecidamente.

Assim aumentando uma expectativa por essa nova história, e eu digo assim como o Sidão disse ?fizeram de novo!?, aqui em Alma e falando nesse subtítulo, que na obra é explorado de diversas formas e em muitas camadas, já deixo o meu primeiro elogio ao Calça, que roteiro lindo, tudo flui muito bem e de forma genial.

Seguindo, no alma a trama começa já dando alguns pequenos detalhes já nas primeiras páginas de forma sutil, quando após o Jerê acordar de um pesadelo (que também já apresenta algo que será melhor explorado no decorrer da obra) os seus pais estão discutindo uma história que o Jerê escreveu e como aqui cada coisa tem sempre mais de um significado, você sabe que essa informação referente a ?história? será explorada de várias formas ao decorrer da obra. Aqui mais uma vez parabenizando o roteiro do Calça.

Com isso temos a informação de que eles estão se mudando para o famoso e já conhecido por todos nós o bairro do limoeiro, e essa mudança também será bem explorada na obra e mais uma vez cheia de significados, começando que mais para frente temos a informação de que essa casa, que eles iram se mudar, fez parte da infância da mãe do Jerê.

Avançando mais um pouco na obra temos mais um dos plots que também fará a trama seguir. Com a visita a casa do Franjinha em um dos diálogos dele com o Jerê, temos a informação de que ele irá viajar para a Itália e ele disso de que ele tem parentes Italianos, e essa informação que dá início a trama principal, vamos colocar assim.

Com isso faz com que o Jerê se questione sobre seus antepassados e quem são eles e o que eles já fizeram de importante, esse ponto é um dos pontos que mais bate em você, diversas vezes tenho certeza que pessoas negra por conta do embranquecimento já se questionaram, se pessoas negra já fizeram algo importante e é isso que o Jerê se questiona, na história os pais deles rapidamente o respondem sobre os grandes feitos dos povos negros e sua importância, já na realidade temos esse grande problema, temos essa falta de informação, temos a ideia (plantada é claro) de que o povo branco, o povo europeu, os colonizadores, que trouxeram cultura para os continentes, para outras populações, assim apagando toda a nossa ancestralidade. Como o Calça cita em um texto ao final do livro ?No Brasil, não há como saber de onde nossos antepassados vieram. A escravidão tirou a identidade de inúmeras famílias africanas e seus descendentes. Os sobrenomes vieram de seus proprietários. Nossas raízes foram praticamente perdidas.?

Então o Jerê tem que conhecer a sua história, antes mesmo de escrever as suas. Com isso temos mais uma cena linda de Jerê com a sua vó (digo ?mais uma? porque ao decorrer da obra acontecerá mais algumas) nessa o Jerê acompanha a sua vó até o cemitério onde ela o conta sobre sua mãe e sua avó. Aqui tenho que ressaltar não só o ótimo testo do Calça mas a arte do Costa, que traço incrível, como ele consegue dá movimento e profundidade as cenas, é mais um daqueles casos que o texto e o traço se casam muito bem. Ainda elogiando as ilustrações do Costa. Cara com são lindas essas ilustrações, você passa um bom tempo apenas contemplando elas.

Daqui para frente temos outras ótimas cenas e seus desfechos, mas não irei comentar elas por motivos de spoilers.
Para finalizar só mais uma vez parabenizar os autores e o Sidão (Sidney Gusman) por mais essa grande obra.
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Nat 04/02/2021

^^ Pilha de Leitura ^^
Achei que não seria possível ser melhor que o volume 1, e é! Jeremias está de mudança para um bairro novo e enfrenta as dificuldades que essa mudança traz, bem como algumas novas descobertas, principalmente sobre sua ancestralidade. O livro é cheio de referências – que são explicadas no final, então é bom ler cada linha do livro. Amei muito!

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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Allan.Escarlate 13/02/2021

Sim, eles fizeram de novo.
Sidão, editor da MSP, e o Maurício de Souza já haviam concordado e é isso mesmo, Rafael Calça e Jefferson Costa fizeram de novo. Com o sucesso de Jeremias: Pele, que ganhou o prêmio Jabuti, não tinha como não criar expectativas para essa nova HQ da dupla. E valeu a pena.

A perda de identidade do povo africano que veio ser escravo no Brasil é a temática principal e passa a ser brilhantemente desenvolvida pelos autores à medida que Jeremais percebe que precisa saber mais sobre a história de seus antepassados.

As questões sociais envolvendo situações difíceis de discriminação racial, tão bem exploradas em Pele, continuam presentes, mas Jeremias parece mais firme agora, principalmente pelo apoio dos amigos.

Mas o que dá o tom mesmo é a busca de Jeremias por conhecer a história de sua família, e, guiado por sua vó, faz isso...contando história.

Há uma enxurrada de referências e homenagens à cultura africana, à personagens reais e ao mundo da Turma da Mônica, tudo colocado perfeitamente.

Jeremias: Alma, assim como Pele, deveria estar nas escolas. É outra HQ indispensável.
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Daniela 17/02/2021

Sensível
Como em Jeremias Pelé, uma história muito sensivel e cheia de ancestralidade é contada. Se não temos como resgatar nossa história podemos construir as referências negras do futuro de nossos descendentes.
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