As lágrimas em seus olhos

As lágrimas em seus olhos Diana Scarpine




Resenhas - As lágrimas em seus olhos


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Resenha da Pri 18/04/2024

Paulina é uma jovem que vive do preconceito da sua família, ela tem sequelas de poliomielite e é albina, então sua família a mantém longe das pessoas, vivem dizendo que ela vai sofrer com olhares maldosos e vão dizer coisas feias a ela. Porém, eles não percebem que são eles mesmos quem fazem isso.

Mesmo vivendo assim ela consegue ir à faculdade e luta pelo direito de tirar carteira de habilitação, é aqui que percebi que o relato era tão verdadeiro que me senti na pele de Paulina. Acho Que a gente nunca para pensar como as pessoas com deficiência sofrem com a falta de acesso.

Além de Paulina, tem outro personagem que sofre com a escassez financeira. Sua mãe é uma empregada doméstica e ele não consegue arrumar emprego, faz bico capinando algumas casas.

O que esse dois têm em comum? O sonho de vencer na vida. Vai cursar faculdade juntos e quebrar algumas amarras que a vida impôs.
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Terezinha.Clepf 19/08/2023

PERSPECTIVAS DE VIDA
MINHAS CONSIDERAÇÕES

Encantada com o brilhantismo em tratar de doenças que causam um grande preconceito em uma sociedade hipócrita e principalmente no próprio seio familiar.

Paulina me despertou vários tipos de sentimentos, uma mulher adulta de trinta e dois anos, que mesmo sendo tratada por sua família de forma errônea e desumana, deveria ter pelo menos o mínimo de autonomia para decidir sobre si mesma.

Sabino, um homem de invejar muitas pessoas, diante da pobreza, sendo filho de uma empregada do lar, e com certa deficiência, soube demonstrar neste enredo o quanto é sincero e trouxe para reflexão novas perspectivas de vida tanto para ele próprio como para Paulina e
ainda um encanto com o seu romantismo.

"... sentir medo não é errado, não é motivo de vergonha. Errado é não enfrentá- lo. Se não enfrentarmos o medo, ele se tornará cada vez maior e nos aprisiona..."

É uma história que nos faz refletir sobre a nossa conduta diante de aspectos preconceituosos e ainda como a própria família pode agir tão negativamente.

Estarei ansiosa pela continuação desta história em "As lembranças em nós" para o desenrolar da trama vivida por Paulina e Sabino e ainda a dura realidade do preconceito da desumana família de Paulina.

Minha avaliação: CINCO ESTRELAS
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Debora.Cavalcanti 18/05/2023

? Romance fofo e desafiador ao mesmo tempo
?A história vem falar sobre Paulina uma mulher jovem que tem uma deficiência (por tem fraqueza nas pernas não consegue andar e anda com muletas) em decorrência da poliomielite que teve quando era crianças e Sabino um jovem lindo e pobre (mesmo mesmo).

?Sabino é filho da empregada da casa e um dia é chamado para capinar o terreno, ao olhar para a janela avista Paulina e se encanta por ela. Já Paulina interpreta o olhar se Sabino como preconceito, coisa que sofreu a vida toda, e fica furiosa. Ao passar do tempo eles irão estudar juntos na universidade. Paulina enfrentará muitos preconceitos e falta de acessibilidade em sua cidade, além de ter uma criação extremamente ruim, seus pais a colocam em uma bolha (não sei se querem proteger ela ou a si mesmo por ter uma filha com deficiência, a segunda causa é mais provável).

? Eu amei acompanhar a história dos dois e em muitos momentos me pegava apreensiva por eles, senti uma enorme dor ao ouvir a história de Sabino, uma das cenas mais chocantes foi ver que ele passava fome.

?O motivo da nota ser 4,5 é que no início a leitura não estava fluindo para mim, achei bem ruim isso e quase desisti. Ressalto deem uma chance de chegar ao menos em 30%, pois valeu muito.
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Katinha.Oliveira @afetosdakatinha 22/03/2023

As resistências e barreiras
Enfim, cheguei ao final da leitura do livro As lágrimas em seus olhos e posso lhe dizer que não é fácil contar sobre a história da vida de Paulina e Sabino, sobre suas vivências, suas dores e desenvolver desse relacionamento.
Paulina uma mulher albina e que tem baixa mobilidade por também ter adquirido poliomielite na infância, vive sem grandes expectativas já que seu pais a isolam do mundo, o mesmo que morar em uma gaiola de ouro, com a falsa ilusão que afasta-la desses convívios é o melhor para que não sobra descriminação.
O que adianta ter tanto e não ter nada? Já parou para pensar que pessoas com deficiência podem ser isoladas por seus próprios familiares com a alegação de que está protegendo? Mas que proteção é essa que não permite ela viver plenamente?
Já Sabino é um homem experiente, trabalhador braçal que não mede esforço para se sustentar e que por, feliz ou infeliz coincidência, trabalha para os pais dela. Já pode imaginar no que vai dar né? Diferenças sociais, econômicas, culturais e uma infinidades de coisas que acontece bruscamente.
É uma leitura densa, muitas vezes espinhosa, porque mexe e remexe em feridas que a sociedade insiste em não visibilizar e que a família, muitas das vezes, com sua exacerbada proteção tira o direito dessa pessoa, desse indivíduo de praticar a sua própria autonomia, de vivenciar experiências de convívio e cotidiano como qualquer outras pessoas. Infelizmente, muitos são cercados de mitos e preconceitos que têm impacto negativo sobre sua autoestima e sociabilidade
Precisamos falar sobre PCD (Pessoas com Deficiência) de forma a correta, de forma clara, de forma explicativa a desconstruir nessa sociedade capacitista, onde tudo que nos foi ensinado erroneamente ou simplesmente não ensinado mesmo.
E aos final ficou o gostinho de quero mais e comigo ficará esses dois de fato. Porém fico feliz que estaremos a acompanhar a continuação dessa história através da continuação do livro em sua segunda publicação.


site: https://www.instagram.com/p/CqGp1qPvM67/
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Vanessa.Franca 16/03/2023

O que limita é o preconceito
Primeiro romance da duologia. Paulina é albina e tem sequelas da poliomielite, por isso usa muletas. Apesar de ter 32 anos ela é tratada como criança pela família. Os pais e irmãos dizem que querem protegê-la, principalmente por ela ter sofrido muito com o bullying na escola, mas o excesso de cuidado acaba limitando as experiências dela e a tornaram uma mulher insegura, que não acredita que algum homem um dia vá olhar pra ela com interesse.
Por isso, quando Sabino, filho da empregada da casa, a vê pela primeira vez e não consegue tirar os olhos dela, ela pensa que é um olhar de preconceito. Enquanto ela quer distância e ele tenta não se apaixonar, eles descobrem que vão estudar na mesma sala na faculdade.
Com o tempo vem a convivência, a amizade, a confiança para falar sobre o passado difícil de cada um. E quando começam a viver esse amor, que é o primeiro dos dois, a família dela, que o vê como aproveitador, vai ser o maior obstáculo.
A escrita é muito boa e, como a autora também tem deficiência, os relatos sobre a falta de acessibilidade e o capacitismo são bastante reais. Fica muito claro que o cuidado da família na verdade disfarça uma decepção pela condição dela. E isso faz tanto mal quando o bullying e a falta de acessibilidade na cidade.
A história não termina nesse volume, então vale comprar a duologia pra saber como eles vão lidar com a situação difícil em que se envolveram.
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Aparecida71 13/02/2023

Muito intenso
Paulina é uma menina albina com sequela de poliomielite, ela é superprotegida por sua família e tem sérios problemas de autoaceitação.

Sabino é filho da empregada da casa de paulina e ele é um jovem tímido que já teve um problema sério de saúde e como paulina sofreu preconceito e bullying.

Os dois vão ficar se encontrando meio a contra gosto, porque Paulina acha que ele também tem preconceito e acaba por não querer ficar vendo ele; por outro lado ele achou ela muito linda, e estranhou nunca ter conhecido antes; pois sua família sempre a deixava trancada em casa, por medo dela sofrer mais com o julgamento das pessoas.

Juntos eles irão descobrir um amor genuíno, doce, mais será que esse amor irá resistir ao falatório e ao preconceito? Será que eles vão conseguir ser feliz juntos sem se importar com as opiniões alheias?

Eu adorei esse livro, por se tratar de uma história sobre preconceito, como é difícil lidar com ele e tentar viver a vida da melhor forma, mostra a realidade e como ela lida com essa situação. Adorei os personagens também, eles nos cativa a cada capítulo.
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Lipe 04/01/2023

Livro cativante e encantador
Desde as primeiras páginas me senti encantado, uma escrita fluida e cativante. Personagens belíssimos e admiráveis, uma obra sensível e maravilhosa, ao decorrer de cada página surge o anseio de ler mais e mais. Sensível e emocionante descrevem bem esta obra incrível. Senti vontade de dar um abraço em Sabino e Paulina, pois eles são muito fortes e maravilhosos, é quase impossível não se envolver de forma intensa com estes belos personagens e trama muito bem desenvolvida, ansioso para finalizar a leitura.
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Kemily Heleno 18/12/2022

As lágrimas que ficaram em meus olhos
Paulina é uma mulher como todas as outras, com desejos como todas as outras, com objetivos como todas as outras, com o poder de decidir a própria vida COMO TODAS AS OUTRAS. Só não te contei um detalhe, ela é albina e possui uma deficiência física, o que faz com que ela sofra preconceito onde passa e a família dela a veja como uma assexuada incapaz de qualquer coisa. E só cabe a ela mostrar que eles estão errados.

Este livro me trouxe diversos sentimentos a tona, fiquei confusa ao ver os sentimentos contraditórios entre Paulina e Sam, fiquei emocionada ao ver a trama se "resolvendo" para começar algo pior, chorei ao me separar com uma situação onde: como ela pode ser feliz se a própria família não acredita que ela pode ser feliz e não a deixa ser feliz?

Um livro para se emocionar, ficar indignado e com raiva, para chorar e para pensar, e quem sabe para aprender um pouco e mudar comportamentos...

site: https://www.instagram.com/p/CmTHXznszsq/?igshid=NjIwNzIyMDk2Mg==
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Comenta Livros 21/10/2022

Muito bom
Um livro que fala de bullying e preconceito com duas pessoas que queriam apenas a felicidade. Bem escrito com um final incrível.

site: https://comentalivros.com/as-lagrimas-em-seus-olhos-livro-1-diana-scarpine/
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Alana.Michele 06/10/2022

Preconceito disfarçado de proteção
Após ter poliomielite quando criança Paulina teve que se adaptar a sua nova realidade. Tudo começou com uma dormência nas pernas até que um dia, de uma hora pra outra, ela não tinha mais o controle sobre elas. Sua infância foi marcada pelo bullying, pois além de ser uma pessoa com deficiência é albina.

Por conta disso seus pais se tornaram superprotetores, tratando-a como uma criança incapaz, e ela acabou crescendo numa bolha que dificultou na sua socialização, liberdade e independência. Ela cresceu e se tornou uma mulher sem amigos e sem nunca ter tido um contato romântico com um homem, sendo vista como assexual.

Desde a primeira vez que a viu, Sabino, que é filho da empregada da família, ficou encantado com a sua beleza. Porém, por conta de um mal entendido Paulina manteve-o afastado e ficou na defensiva em relação a ele, por várias vezes o tratando com raiva ou frieza. Ela só não imaginava que ele também carregava as suas dores e traumas.

Apesar disso, Sam nunca desistiu de conquistar o seu coração. Quando ela finalmente dá uma oportunidade de conhecer o verdadeiro Sam, ela percebe que ele não é nada daquilo que ela tinha imaginado, percebendo que além de ser um homem muito bonito, tem um coração enorme e está mais que disposto a ajudá-la a recuperar o tempo perdido que passou na sua bolha.

É um romance nacional que mostra as dificuldades que as pessoas com deficiência passam na sociedade. Por conta da família de Paulina ser superprotetora, isso acabou privando-a da sua independência, pois a enxergavam como se ela necessitasse constantemente de ajuda e apoio, sempre colocando empecilhos no seu caminho.
Fala também sobre relações familiares tóxicas, sendo que a base familiar deveria ser onde receberíamos apoio, mas com Paulina ela só encontrava preconceito disfarçado de proteção. Ao contrário da sua família, Sam sempre a apoiou a seguir os seus sonhos e desejos e a ter sua liberdade.

É um livro incrível, com uma pitada de hate to lovers, mas aquele tipo em que só ela tá no hate, porque ele já tá no lovers a tempo. A escrita é fluida e a história envolvente. É um livro com representatividade PCD que traz muitas informações e me ajudou a ter mais conhecimento sobre o assunto. É um romance totalmente diferente do que a gente vê por aí, vale super a pena conhecer.
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Lydiarq 03/10/2022

Capaticismo
A obra conta a história de Paulina e Sam, dois jovens de classes sociais diferentes e que também sofrem com o preconceito devido as sequelas que carregam devido suas limitações físicas. Paulina é a caçula de uma família com três irmãos. Ela contraiu paralisia infantil e desde então os pais não deixam ter autonomia, controlando em tudo sem dar liberdade dela tomar suas próprias decisões. Sam é o filho da empregada da casa de Paulina. Ele ajuda na despesa de casa trabalhando com jardinagem e assim possibilita o pagamento da sua faculdade. Ambos se conhecem e se sentem atraídos um pelo outro, porém têm uma relação um pouco conturbada devido aos pré-julgamentos que a Paulina faz o tempo todo em relação a Sam em boa parte da leitura. Paulina ao mesmo tempo que deseja ser tratada sem preconceitos, trata Sam com tal comportamento e as vezes se fazendo de vítima e mesmo assim Sam não deixa de incentivá-la a buscar seus desejos e objetivos. Depois de muita insistência Paula conquista algum espaço para ter liberdade em suas escolhas já que sofre também com o excesso de cuidado e capacitismo vindo de sua própria família. Gosto da mudança de Paulina e de vê-la correndo atrás de seus interesses mesmo que os obstáculos sejam grandes e difíceis! Eu me vi nestes momentos, não devemos baixar a guarda e nem a cabeça para essas situações. Achei o livro bem interessante, pois tem representatividade e acredito que foi escrito para incentivar muitas pessoas com deficiência a vir lutar e alcançar seus objetivos. Diana Scarpine acertou muito em escrever essa obra já que ela deixa uma importante reflexão sobre o tema que muitas vezes está por trás de uma super proteção familiar assim como questões de bullings e acessibilidade.
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Caroline71 14/09/2022

O livro e bom? Sim
Tem uns questionamentos interessantes? Tem
Porém não me fez amar por diversas razões.
Como por exemplo o preconceito da Paulina com o sam , a Paulinha e a personificação da hipocrisia, busca ser tratada sem preconceito , busca ser vista sem preconceito mas é uma preconceituosa.
Ela tem uma imagem pré julgada das pessoas principalmente do Sam que é assustador.
Ela supõe que a pessoa e assim e realmente acredita nisso, e baseado em nada .
Ela nem tenta buscar entender ou perguntar ela simplesmente se acha a dona da razão e que só ela sofre.
Eu entendo as inseguranças dela e todas as questões que bullying deixou nela e isso não está em questão.
Outra coisa chata no livro e a repetição de certas atitudes das duas partes.
Eles parecem adolescentes de 17 , 18 anos e não um homem e uma mulher com mais de 30 anos. Da parte dela até da pra entender mas a dele não.
Outra coisa que me incomoda e a autora sempre da um jeito de defender os pais da paulina , aquilo não é amor , aquilo não é proteção, eles tinham vergonha dela, eles não a amavam eles tinham ela como uma obrigação. O que eles fizeram não tem perdão, não tem justificativa, não foi por proteção e muito menos por amor. Foi auto proteção, foi vergonha , a paulina era ignorada constantemente,ele vivia sozinha .
Eu não concordo que laços sanguíneos te torne obrigada a sempre relevar as atitudes , acho que independente de quem seja se te faz mal se e abusivo e tóxico tá tudo bem se afastar , tá tudo bem não querer fazer parte daquilo.
A parte dois eu só passei as páginas mesmo, só pra ver como ia ser o final , não tive paciência pra ler , o livro em si e bem repetitivo, como ele não me ama mais , ele não gosta de mim, não posso sonhar com isso, eu estraguei tudo e blablablabla
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@milharesdelivros 06/09/2022

Esse é o primeiro livro da Duologia Feitos de Dor & Lembranças. Aqui conhecemos a história de Paulina, uma mulher albina que teve poliomielite na infância e convive com as sequelas deixadas pela doença. Sua família a trata como criança e incapaz, mantendo ela presa dentro de casa e decidindo tudo por ela, justificando esses atos como uma tentativa de protege-la do bulling e dos olhares maldosos, um excesso desnecessário de proteção. No começo ela até achava bom, mas com o tempo ela percebeu como esse comportamento se tornava sufocante. Após muito insistir, Paulina convence seus pais a deixarem ela fazer faculdade.

Ela conhece Sabino, filho da empregada da casa dos seus pais e seu colega de classe. Um homem muito bonito, que chama atenção, e que se interessa por Paulina. Ela infelizmente acaba interpretando mal esse interesse e acredita que ele só quer ridicularizá-la, fazendo de tudo para afastar-se dele. Aos poucos eles vão convivendo e se conhecendo, e uma bela história de amor e superação se dá início.

Meu primeiro contato com a autora, que escreve muito bem, um livro ótimo, devorei cada página, li bem rapidinho. Foi incrível ver a forma como Paulina influenciada por Sabino se tornou cada vez mais independente, confiante e segura de si. Uma história contada com uma sensibilidade ímpar, despertando inúmeras sensações, desde tristeza, nojo, raiva, dor, repulsa e um coração quentinho. O final vem de forma avassaladora nos mostrando que muitas vezes o preconceito está dentro de casa, vem das pessoas que mais amamos e que deveriam nos amar também.

A história tem muita representatividade e deixa uma importante reflexão sobre o preconceito disfarçado de proteção. Recomendo demais a leitura!
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