Adriana Scarpin 14/08/2022Nem sempre gosto do que a Atwood escreve, às vezes a acho amena demais comparado ao sangue nos olhos que nós millennials temos e esse livro de poemas escrito em 1971 é um exemplo disso.
Ele é bom na questão das dinâmicas de poder sobre relacionamentos, mas com um discurso muito passivo, sabe? Todos os poemas são endereçados ao outro com uma veia passiva-agressiva que deu no meu saquinho, nada contra livros monotemáticos, mas esse foi me irritando muito.
Enfim, o feminismo boomer não é o mesmo que o millennial, tampouco o jeito de fazer poesia o é.