Os Delírios de Fântaso

Os Delírios de Fântaso Niko Katz




Resenhas - Os Delírios de Fântaso


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Alan Vidal 15/01/2021

Caos reflexivo
O exagero é usado em boa parte do livro, transformando coisas simples e, hoje, inofensivas em uma tremenda agonia, fazendo você imaginar o futuro que nos aguarda, assim como Black Mirror e Rick and Morty fazem brilhantemente.

Mostrando novos pontos de vista, como a "História De Uma Faca" e fazendo você refletir e pensar a vida em "Quem Inventou o Mendigo?", os contos trazem diversas emoções e sentimentos, tornando uma boa escolha para quem procura algo novo e diferente.
Gisele334 15/01/2021minha estante
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r u the 09/12/2020

Os Delírios de Fântaso.
"Eu deveria brincar de trazer a alegria, como sempre. Mas o espelho me olha cansado e me denuncia. Minha maquiagem está um estrago. Olhe bem para mim. Não sou o mesmo daqueles dias. O tempo realmente passa. A gente morre de tanto se entristecer, não morre? O que nos mata é outra coisa. Algo inesperado, de improviso. Mas morrer, só vivendo, dia após dia, fingindo que não. Em um desses momentos de manuscritos me vi em caracteres felizes. Mas eu estava em tristezas, porque as perdi para a alegria, e a perda sempre me entristece, em mais um sorriso de mentira. Talvez devesse me calar e dominar a decadência de cair. Cair devagar, vagarosamente, sem pressa ou palavra, apenas cair, em silêncio, decair, aos poucos, completamente, em silêncio."
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Bianca 22/12/2020

As histórias são muito bem escritas, porém extremamente confusas. Provavelmente têm algum significado para o(a) autor(a), mas pra mim a maioria não fez o menor sentido.
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Maria.Eduarda 05/01/2021

Me surpreendeu, as histórias tem uma narrativa interesse, algumas são confusas mas creio que o objetivo era esse. Gostei bastante de "Review sem estrelas" e "Diário de uma existência".
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Adriano.Santos 21/02/2021

O livro está livre para ser várias coisas
Buscar uma nova leitura é aparentemente um passo do leitor, como ele chega a decidir segue uma trilha de causas e efeitos, mas uma pilha de livros não podem ser lidos porque há antes uma seleção das editoras, os não editados são mais difíceis de encontrar, Lucia Berlin foi mais fácil de ser lida pra quem viveu nos últimos 20 anos (dependendo do país), pode até acontecer de um autor só ser encontrado algumas décadas depois quando o mundo "estiver preparado", por que não furar essa fila da seleção e nós mesmos avançar entre tantas opções, quem sabe nessa aventura entre riscos e surpresas não venham a surgir algo que ainda não surgiu pra quem só iria ler o que estava na prateleira final da livraria, pelo menos de vez em quando.

Fântaso em "Quem inventou o mendigo" surge como um híbrido de Sapiens do Harari com Notas do subsolo do Dostoievski. "Cibercoaching quântico" vem com uma variação de Assim falou Zaratustra com um pé na autoajuda, provocações sutis. "A mulher que queria matar todos nós" tem história digna de programa policial de quinta-feira à noite, o suspense se mantém mesmo com a revelação antes do fim, seria loucura não fosse muita gente assim dirigindo países. Os "Jangadeiros do amanhã" lembrou do nascimento de Tristram Shandy de Lawrence Sterne, as palavras parecem sugerir o andamento como se fosse um andamento natural. "A psicofonia de equinócio isósceles" vagueia em fluxo (não é de Molly Bloom de Ulisses), entre as muitas conexões destaque para uma que o trem conduzido por um maquinista faz os passageiros pensarem se 'nenhuma paisagem, nuvem ou árvore precisa ser pintada por ninguém, porque tudo já foi criado'.
"A fazendinha do seu Amaral" tem uma personagem capaz de reelaborar a morte? 'Não que o incomodasse ter que cavar a falta das pessoas, isso o morto mesmo poderia fazer enquanto estivesse vivo'.
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Cy | @apenasleitores 25/03/2021

Um livro diferente e que gostei de ler
No livro encontramos 20 histórias em formatos diferentes. São eles, cartas, bilhete suicida, roteiro de cinema e vários outros

Alguns contos eu gostei demais, achei sensacional outros eu não consegui gostar tanto

O livro é caótico e traz várias críticas, o que eu achei incrível.

O conto "Somos Todos Iguais" e "Prefeitopolis" são os meus favoritos. Achei sensacional

O livro é confuso, assim como o nome diz. Mas é um livro que te faz pensar e eu gostei mto disso

Apesar de tudo, eu esperava ter gostado mais. Os primeiros contos eu achei sensacional, mas depois a leitura ficou mto arrastada

É uma leitura que recomendo pra quem gosta de histórias caóticas e diferentes.
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Arihel 04/04/2021

Meu parecer sobre...
? A Vida é tudo, exceto culpa minha ?

? Primeiramente esse é um livro com um formato muito peculiar, ele não tem uma história linear e nem um padrão de escrita. É composto de 20 histórias e escrito de maneira 20 maneiras bem diferentes, por exemplo: roteiro de filme até um pensamento super atrapalhado sem pontuação alguma. É um formato de livro incomum e fazia tempo que eu não pegava um livro assim pra ler e foi exatamente por isso que eu escolhi esse, gostaria de saber até onde ia essa "estranheza" toda.

? Eu confesso que tive um pouco de problema pra entender certas mensagens presentes durante a história exatamente por conta do formato que ela é contada, o que retardou um pouco a minha leitura, na verdade os contos não permitem que você tenha uma leitura fluida e contínua, alguns você vai passar super rápido e outros vai voltar várias vezes para o início pela falta de entendimento, acredito que seja proposital. O meu conto favorito foi O Diário de Uma Existência.

? De tudo um pouco é abordado, mas de maneira geral carrega uma visão bem pessimista, irônica e um clima existencialista que faz a gente pensar e divagar sobre a vida cotidiana. Não é um livro de fácil entendimento e também não é um livro que se deva ler quando se esta passando por alguma coisa negativa na vida, eu não aconselho, isso pode tornar a sua experiência de leitura muito pesada, é preciso ter uma certa sobriedade e "cabeça no lugar" pra encarar o que esta escrito. É de fato como o próprio autor alertou, um livro estranho.

?? by Arihel
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Guilherme 16/04/2021

Olá, que tal escutar uma história?
A obra reúne 20 contos dos mais variados assuntos e formatos, e ao meu ver é isso que torna o livro único e genial: a maneira como cada conto difere de si e a forma como são desenvolvidos. O ponto chave aqui são os diversos tipos de formatos utilizados para contar as histórias, como por exemplo cartas, programa de tv, episódio de podcast (sim, um podcast), notícias, roteiros de cinema e teatro, avaliação de produto e por aí vai. Esses estilos narrativos deixam a história muito mais surpreendente e o tornando singular. O livro me deixou com uma sensação de estar assistindo ou até mesmo lendo a um roteiro das séries Love, Death and Robots; Black Mirror ou até um episódio de alguma série da produtora Adult Swim, pela forma que os temas são trabalhados.



Eu não vou dar detalhes sobre os contos para não estragar a experiência de quem for ler, já que eles são curtinhos, mas digo logo que contos como “ Quem inventou o mendigo” (um reflexo sobre a vida), “Review sem estrelas” (uma jornada louca pelo consumismo), “Cibercoaching Quântico” (confrontando dores internas) e “Prefeitópolis” (um líder com poderes absolutos) são em disparado os que eu mais gostei lendo. Vale explicar que todos os contos abordam algum tema diferente, seja uma crítica social, uma distopia, reflexôes sobre si ou a sociedade, ou até mesmo uma caricatura do que vemos e ouvimos por aí.



Infelizmente teve um conto em específico que me deixou incomodado; eu entendi a mensagem retratada e ainda digo que inicialmente estava gostando, o conto tocou em assuntos e situações nas quais eu me coloquei no lugar de quem já sofreu/ passou ou ainda sofre e passa por eles diariamente, . Por isso eu deixo aqui claro que o mesmo aborda racismo, xenofobia e entre outros, e se você for sensível e tiver gatilhos com esses temas, leiam ele conscientes e avisados, mas não deixem que isso interfira de forma negativa na sua experiência ao ler os outros, pois são muitos criativos pela sua construção e mensagem
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Luriam 18/04/2021

Muitos contos reflexivos
A pergunta que fica: eu estava preparada?
Percebi que tem coisas que não precisam ser explicadas, mas entendidas. O que ocorre é que eu não estou preparada para todas as reflexões. O livro é genial.

Cada personagem tem uma personalidade bem explorada, real e ÚNICA, sinto que todos eram brasileiros (coisas da minha cabeça). O primeiro, ave.. queria desligar a TV e parar de assistir aquele horror. ( foi o que eu mais amei, a pluralidade dos personagens )

Outra coisa, demorei pra entender que os textos não poderiam ser editados, eu rir horrores, deu uma personalidade em cada história.

Algumas histórias foram entediantes, por que não simpatizei com os personagens.

Recomendo se você é uma pessoa que consegue captar bem todas as referências, o que eu ainda não estava preparada, rsrs.
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Nath 23/04/2021

Viagem boa e maluca
Uma viagem maluca, mas recheada de boas reflexões. Por vezes, alguns textos não aparentam fazer sentido, mas com uma leitura mais atenciosa, fica clara qual seja a intenção por trás da escrita. Outros contos, logo de cara mostram ao que veio. Um bom livro nacional para apreciar.
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Moon 26/04/2021

E vamos de resenha
Assim que terminei a leitura percebi que trata-se literalmente de delírios, pois cada conto beira ao fantasioso e estranho. Na maioria dos contos fica claro a intenção do autor (ou autora?) pois até a identidade do autor, que escreve sob pseudônimo, é um mistério. Alguns contos são mais densos e requerem uma leitura mais calma e apurada.

Uma sensação de que eu estava lendo um roteiro de Black Mirror, com contos existencialistas, fantasiosos e sobre a moral do ser humano. O fato de cada conto ser em um formato, como poema, manual, script de teatro, etc trás mais interesse ainda.

Minha única dica é, tenha paciência , pois não é uma leitura simples, mas vale a pena pela experiência e reflexão. É muito bem escrito e elaborado e fiquei feliz em saber que é uma obra nacional!
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Lari Guimarães - @lendocomanatureza 29/04/2021

O livro mais inusitado que eu já li!
Essa obra nacional é composta por diversos tipos de textos e cada um deles conta uma história diferente. Apesar de serem completamente diferentes, cada capítulo tem grades doses de ironia, humor e reflexão!
Essa foi a primeira leitura que finalizei esse mês e foi incrível, super fluída e vários contos me tocaram muito e outros me fizeram rir horrores.
No momento essa obra só está disponível em ebook e esse pode ser lido pelo Kindle Unlimited ou adquirido por apenas 5,99 na Amazon, uma viagem louca dessa por esse preço é uma pechincha galera!
POST COMPLETO NO INSTAGRAM @lendocomanatureza

site: https://www.instagram.com/p/COOXAD-j3by/
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Rickson.Ramos 29/04/2021

Absurdo e instigante
?Os Delírios de Fântaso? ? livro de contos da autora nacional Niko Katz ? é composto por vinte contos reflexivos, escritos nos mais variados formatos, desde epopeia e teatro até fluxo de consciência e ovo.


Com uma escrita cheia de personalidade e grandemente cativante, a autora cumpre o que se propõe a fazer: escrever em variados tipos literários sobre as mais diversas questões existenciais e filosóficas. A expectativa e a curiosidade de saber o que virá no conto seguinte criam uma correnteza que te puxa cada vez mais para dentro das narrativas absurdas.


A grandeza do livro não está adstrita apenas ao conteúdo dos contos, é importante se atentar ao panorama completo e complexo de sua arrumação. O livro é dividido em Arcada Superior e Arcada Inferior. A superior possui dez contos sobre a sociedade, a inferior, dez sobre a existência. A soma dos vinte constitui a dentição de uma criança. 


Cada conto possui sua própria singularidade e charme, mas dentre eles posso ressaltar ?A Psicofonia de Equinócio Isósceles?, ?Sonilóquio?, ?Diário de uma Existência? e ?Quem Inventou o Mendigo?".


Está interessado? Entre no perfil @literakatz e dê uma olhada nesse livro e nas outras obras dx autorx (um de poesias e outro de não-ficção). 


?Tenho maquinado muito enquanto passo o resto do dia demitido. Esse dia já dura anos. Não estou mais demitido como desempregado, mas como mendigo. Escrevo essa carta daqui da calçada de onde vejo carros passando, muitos deles com cinco lugares e uma pessoa dentro. Talvez não seja nem uma pessoa. Muitos existem, quantos o sabem? Mais um carro, dessa vez de luxo. Será mesmo que esse verde-esmeralda vai colorir sua existência? Vamos ver? A porta da Lamborghini se abre em câmera lenta e dela sai um novo símbolo de poder. No ano mil duzentos e quarenta, tinha poder quem sabia ler. Os símbolos mudam de vestimenta, permanece a vontade de prevalecer.?
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gabsquerido 29/04/2021

Maravilhoso e estranho
esse é o tipo de livro que te tira da zona de conforto de varias formas mas que você ama
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