O palácio de inverno

O palácio de inverno John Boyne




Resenhas - O Palácio de Inverno


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Virgílio César 18/01/2017

Minha opinião é um pouco diferente de todos aqui. Achei o livro um verdadeiro dramalhão e em vários momentos muito chato, principalmente no tempo presente. Quando a história se focava no passado era um pouco melhor. Esperava mais deste autor, principalmente que adorei o primeiro livro que li dele, O Menino no Alto da Montanha. Quase desisto de ler perto do final.
Henri 27/03/2021minha estante
Até que e fim encontrei um comentário que tem a ver com minha visão. Todo mundo amando e eu achei deveras "ok". Se fosse escrito em linha do tempo seria bem chato, ainda bem que o autor montou o livro intercalando passado e presente, assim dava uma pitada de curiosidade pra entender onde que a história chegaria.

Enfim, livro medíocre.




Simone Brito 11/01/2017

Belíssimo romance histórico!
Livro: O PALÁCIO DE INVERNO
Autor: John Boyne
Literatura Irlandesa

O livro nos conta a história de vide de um jovem camponês russo Geórgui Jachmenev que consegue impedir um atentado ao irmão do czar. Em nome desse ato de bravura, o Czar transformou Geórgui em uma espécie de guarda-costas de seu filho, Alexei, o futuro Czar.
Geórgui é obrigado a abandonar sua família para servir ao Czar e respeitar suas ordens. Esse, por sua vez, leva Geórgui para sua casa, o Palácio de Inverno.
Em face a sua nova vida, Geórgui estreita os laços com a família do Czar a ponto de apaixonar-se pela irmã de seu protegido, fato inadmissível em uma sociedade czarista.
No entanto, o amor vence barreiras e o livro nos reserva belas surpresas tendo como pano de fundo a Rússia czaista.
Belíssimo romance histórico, vale a pena ler.

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ale 03/10/2016

Sessão da tarde?
É um livro interessante. Baseada em uma dúvida que persistiu durante alguns anos sobre a morte da grã-duquesa Anastacia, a história aborda o período final do czarismo russo. O narrador é um jovem membro da guarda imperial, encarregado da proteção do filho caçula do czar Nicolau II, que se vive uma secreta história de amor com Anastácia. Embora seja considerado um romance histórico, o contexto histórico aparece como que apagado pela trama amorosa, o que acaba tornando a narrativa superficial. Por fim achei que embora os personagens apresentem traços de complexidade, essas características são pouco aprofundadas, descaracterizando-os, assim o protagonista acaba sendo sempre apresentando-se como ingênuo, puro, leal, fiel, e, no fim, como que sai quase ileso de todos os conflitos e tem seus sonhos mais ítimos realizados – os vilões da história, por sua vez são também caricaturados de forma exagerada, o que cria uma sensação de distanciamento de uma realidade histórica. Ou seja, embora as contradiçoes sejam apresentdas, sempre ficam em um estado de suspensão e acabam se resolvendo positivamente para o protagonista quase de fornam natural. Apesar disso, a leitura é muito agradável, o escritor tem muita perícia em construir frases que beiram o poético, e de permanentemente criar nexos entre diferentes memórias e sentimentos do protagonista. Achei que, para a história que é, o livro poderia ter sido mais condensado, e confesso que lá pelas tantas já estava enjoada da leitura do livro, tendo pulado algumas páginas ou lido de forma superficial vários parágrafos só para acelerar o término do livro.
newton16 06/01/2018minha estante
Nunca saberei o que pode pode nos levar a "pular páginas" e "ler de forma supercicial" um livro para depois nos sentirmos habilitados a analisar um livro. Desta forma o julgamento da obra só pode ser mesmo superficial e incompleto.




Pollyana Camilo 10/09/2016

Completamente encantada!
A história dos Romanov's e a suposta sobrevivência da grã-duquesa Anastácia, sempre chamaram minha atenção.

Foi maravilhoso passar três dias na "Rússia", na companhia da família do Czar Nicolau II e da Czarina Alexandra e seus 5 filhos, Olga, Tatiana, Maria, Anastácia, Alexei (herdeiro Czaréviche), e do guarda-costas Georgui Danielovitch Jachmenev, e é claro, do odioso Rasputin.

Guerras, desilusões, arrependimentos, romances proibidos, fatos reais, personagens históricos e fictícios misturados, John Boyne mais uma vez, nos envolve através um romance comovente e apaixonante.
Que vale a pena ser lido e relido!
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thaís 02/09/2016

Leiam mais John Boyne
O que dizer de um livro como este? Essa já é a segunda vez que o leio e é incrível perceber o quanto a história me traz uma percepção diferente e ao mesmo tempo tão singular.
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Lineee.oliver 29/08/2016

Como conter as lágrimas?!
Guerras, personagens históricos, romances proibidos; fatos reais e fictícios misturados em uma trama que nos transporta e nos envolve ao século XX, despertando interesse e curiosidade sobre esse século tão marcante na história da humanidade.

De uma maneira inovadora e envolvente, a narração desta brilhante obra é realizada em dois momentos. O primeiro se inicia na década de 80 e vai seguindo uma ordem decrescente enquanto o segundo momento vai evoluindo linearmente acompanhando o protagonista desde sua juventude.

Em um determinado momento essas narrativas irão se encontrar e é justamente esse o momento mais esperado da obra.

No presente, em 1981, Georguie Danielovitch Jachmenev, um senhor aposentado, zela por sua esposa Zoia que enfrenta um câncer em fase terminal. Enquanto vive a dor de estar prestes a perder o grande amor da sua vida, esse senhor de mais de 80 anos permite que sua memória viaje por diversos momentos aleatórios ligados direta ou indiretamente a sua amada e a momentos marcantes do século XX.

No passado, aos 17 anos, vivendo com mais três irmãs e os pais em uma aldeia no interior da Rússia em uma situação de extrema pobreza, Georguie até sonhava com uma vida melhor, mas sabia que era algo impossível; contudo, em um dia como outro qualquer a vida desse jovem mudaria para sempre.

De passagem por Cáchin (aldeia onde vivia Georguie), o grão duque Nicolau Nicolaievitch sofre um atentado e em um ato involuntário Georguie salva sua vida. Como pagamento ao seu ato heroico, nosso protagonista recebe a proposta de se mudar para São Petesburgo e fazer parte da corte imperial como guarda costas do futuro imperador da Rússia Alexei Romanov e, com isso, sua vida muda completamente.

Já no Palácio de Inverno em São Petesburgo, os relatos do jovem Georguie são envolventes e ricos em detalhes.

Em um cenário que mescla a riqueza da família imperial e a miséria da população russa, somos apresentados a personagens históricos como a família Romanov, Rasputin, entre outros. Além disso, conhecemos um pouco mais sobre os acontecimentos históricos como a Revolução Russa e o que levou ao brutal assassinato de toda uma família.

Nos relatos presentes, há algumas mudanças de cenário, ou seja, somos levados da Rússia para a França e a Inglaterra, por exemplo e também, em mais uma dose de fatos históricos, acompanhamos a coroação da rainha da Inglaterra, a morte de Stalin, o horror enfrentado durante a Segunda Guerra e até Hitler fazendo um de seus famosos discursos é exibido durante uma seção de cinema.

Em meio a diversos fatos e acontecimentos conturbados e caóticos, repleto de guerras, conflitos, perdas e medos, o que chama mais atenção em qualquer momento ou situação é o amor. Seja na relação entre o jovem Georguie e Anastácia Romanov ou entre o velho Georguie e sua esposa Zoia, o amor que se revela puro e verdadeiro é a chave para superar as adversidades e buscar um novo sentido para a vida.


"... Vamos fechar a porta e ficar juntos, como sempre deveríamos ter ficado. Só nós dois. GeorguieZoia."

Com uma história envolvente e apaixonante daquelas em que você pensa ?só mais um capítulo? e quando vai ver já está no final do livro, John Boyne nos conquista novamente e consegue arrancar mais um monte de lágrimas.
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Stephanie 28/08/2016

Maravilhoso!
Confesso que no começo não dei muito crédito, achei que seria uma leitura arrastada. Mas o autor surpreende na forma como conta a história, misturando oassado e presente sem confundir a leitura. Super Recomendo!
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Thalita Branco 01/08/2016

Resenha ~ O Palácio de Inverno - John Boyne
Quando encontrei esse exemplar em uma pilha de livros a R$5,00, jamais pensei que me apaixonaria tanto por ele. Sabe aqueles livros que quando terminados deixam o coração meio pesado, a cabeça pensativa e até mesmo a garganta embargada durante alguns dias? O Palácio de Inverno, de John Boyne, é um desses.

Geórgui Jachmenev é um simplório camponês cuja vida dá uma reviravolta no momento em que, sem querer, salva a vida do irmão do czar russo e é solicitado na corte para se transformar no guarda-costas oficial de Alexei, filho de Nicolau II. Geórgui Jachmenev é também um senhor de idade avançada que mora na Inglaterra, bibliotecário aposentado, aflito com a doença avançada da esposa Zoia.

Alternando capítulos entre presente e passado, o leitor conhece a vida inteira de Geógui e sua família. John Boyne mistura personagens fictícios e famosas figuras histórias com maestria. Mesmo sabendo das mazelas cometidas pelo czar, é impossível não se cativar por Nicolau e sua prole, principalmente Anastacia, ficando a cargo de Alexandra, a czarina, toda a falta de simpatia. Rasputin, Winston Churchill e outras figuras importantes também dão o ar da sua graça.

John Boyne mais uma vez nos envolve em fatos históricos através um romance comovente. A narrativa é rica, mas não é complicada. Bastante descritivo, mas sem ser cansativo, a leitura é extremamente agradável. Dá quase para sentir o ar frio de São Petersburgo durante a leitura.

site: www.entrelinhasfantasticas.com.br
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Lu 21/04/2016

Há apenas dois dias, quando comecei a ler "A Canção da Espada", de Bernard Cornwell, que eu senti que estava livre da ressaca literária causada pelo Palácio de Inverno. Apesar de fazer duas semanas desde que o terminei, eu ainda me sentia presa às suas páginas e aos seus personagens, tornando, por incrível que pareça, extremamente difícil escrever sobre ele. E há tanto a dizer, que as palavras tem me faltado. Talvez porque faça muito tempo desde que li um livro tão marcante. Puxando pela memória agora, acho que o último livro que me deixou assim foi "Marina", de Carloz Ruiz Zafón.

Vamos começar, portanto, pela história. Para mim, foi uma oportunidade de ler algo sobre a Rússia. Eu me dei conta de que nunca tinha lido nenhum livro que se passasse na Rússia e , desde que assisti à linda adaptação de Guerra e Paz, eu andava louca para ler algo sobre os russos. Foi muito interessante a visão do autor sobre os Romanov, a vida no castelo... e Rasputin. O padre é, sem dúvida, um capítulo à parte. E é impressionante que cada faceta sua é mais horripilante que a outra.

O livro já seria muito bom, se ele fosse apenas sobre a vida de Geórgui no Palácio, mas ele vai além: indo e voltando ao passado. É engraçado como certos pedaços da história, especialmente os que se passam durante a Segunda Guerra, me fizeram lembrar muito de Liesel, de "A Menina que Roubava Livros" e até mesmo alguns livros de Agatha Christie que se passam nesse período. É curiosa, essa sensação de nostalgia.

Esse sentimento é reforçada, em grande parte, por conta da bela narrativa de Boyne. O contraste entre a voz do presente e a voz do passado e como, pouco a pouco, elas vão se unindo, foi uma ideia sensacional. Poucas vezes vi uma narrativa desempenhar um papel tão essencial na construção de um personagem.

Falando neles, são todos ótimos. Mas os meus favoritos foram, com certeza, os Romanov. Talvez seja pela curiosidade que eu tenho sobre reis e rainhas, de modo geral. Não sei até que ponto a construção de Boyne é realista, mas foi muito legal saber um pouco mais sobre eles.

Eu poderia escrever mais uns três ou quatro parágrafos sobre tudo o que gostei no livro e tenho certeza de que deixei passar algum detalhe importante. Mas não quero correr o risco de estragar alguma surpresa. Quero apenas lhe dizer isso: leia "O Palácio de Inverno". Você não vai se arrepender.

Recomendado!
Joice (Jojo) 21/04/2016minha estante
Bom saber. Ótima dica.


Cris 19/02/2017minha estante
Já quero ler!




Livros e Citações 25/02/2016

Apesar do clichê, merece ser lido
Autor: John Boyne
Editora: Cia das Letras
Páginas: 456
Classificação: 4/5 estrelas

http://www.livrosecitacoes.com/?p=131012

O Palácio de Inverno conta a história de Geórqui Jachmenev, um jovem que passou grande parte dos seus dezessete anos em uma aldeia e por um golpe de não muita sorte acaba indo trabalhar no Palácio de Inverno a serviço do czar Nicolau II, sendo guarda-costa do filho deste, Alexei. Assim, descobrimos mais sobre as intrigas palacianas e sobre o que possivelmente acontecia na vida da realeza russa nessa tão conturbada época.

Eu tenho muito problema com livros que são quase universalmente adorados, principalmente porque eu tenho medo de acabar não gostando e geralmente isso acaba sendo uma razão de discórdia entre leitores como um todo. Aqui, nós temos a história de John Boyne, autor mundialmente famoso e um dos queridinhos da blogosfera literária, só isso já me deixou apreensiva de ler o livro.

Mas, devo dizer que eu gostei do livro, não virou um dos favoritos, mas foi uma leitura extremamente prazerosa, John tem uma escrita maravilhosa que mesmo não sendo marcante consegue te envolver na leitura de uma forma muito gostosa e com isso o fim do livro vem muito rápido. Além disso, é interessante ver as ideias que o autor tem sobre as pessoas tão importantes e esse momento histórico Russo.

Assim, eu realmente gostei muito dos personagens, principalmente Geórqui Jachmenev, que mesmo me irritando com o seu idealismo e jeitinho de protagonista, ainda conseguiu me conquistar e me fazer torcer por ele. Ademais, as figuras históricas que aparecem são escritas de modo crível, mesmo que ainda consiga-se perceber que alguns foram baseados na opinião que o autor prefere ter sobre elas.

Voltando ao autor, ele realmente consegue retratar bem a visão elitista, o que combina muito bem com as pessoas que estavam envoltos no cotidiano do Palácio de Inverno, o cenário e personagens de uma época pré-revolução encaixaram-se perfeitamente. Além disso, devo dizer que eu realmente amo a Russia e é um país que amaria visitar, assim, esse livro só ajudou a aumentar o sentimento.

Assim, mesmo que ele seja exagerado no clichê, porque é realmente bem previsível, acredito que o livro mereça sim ser lido, principalmente pela escrita maravilhosa de John e pelo oportunidade de conhecer um país tão fascinante que infelizmente não recebe tanta atenção como a França, Inglaterra ou Estados Unidos, mas teve ações fundamentais durante várias guerras, além de possuir uma cultura rica. Então sim, eu recomendo e até daria uma chance para outros livros de Boyne.

Resenha por: Débora

site: http://www.livrosecitacoes.com/
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jota 02/02/2016

O último czar...
O que me levou a ler O Palácio de Inverno foi a capa do livro e o fato de que gostei bastante de outra obra de John Boyne, O Garoto no Convés. Talvez seu melhor livro, embora o mais conhecido dele seja mesmo O Menino do Pijama Listrado (este não li).

O livro começa bem e vai bem quando somos transportados para a Rússia de antes e de pouco depois da revolução de 1917, movimento que derrubou o czarismo e implantou o socialismo no país. Está em cena um adolescente, Geórgiu, o protagonista que vai contracenar com personagens reais da história russa num de seus episódios mais importantes, já explorado não apenas pela literatura, também pelo cinema.

A narrativa já não é tão interessante assim quando a ação se desloca para Paris e Londres. A capital inglesa, em 1981, é o ponto de partida e de chegada do livro. Mas a história vai e vem no tempo, entre São Petersburgo e as duas capitais europeias.

O palácio de inverno do título é onde vivia (em São Petersburgo) a família Romanov, que foi depois fuzilada pelos revolucionários em Ecaterimburgo, em 1918. Há uma lenda de que um membro da família real russa tenha sobrevivido à execução e Boyne se vale dela para construir seu romance, um tanto longo (456 páginas).

Boyne faz literatura de entretenimento e com este livro entrega um produto que agrada plenamente os leitores que apreciam esse tipo de leitura. Mas que me pareceu uma obra um tanto exagerada em sentimentalismo e sem todas as qualidades de O Garoto no Convés. Provavelmente encerro aqui minhas leituras desse autor.

Lido entre 24/01 e 01/02/2016. Minha nota: 3,5.
cid 02/02/2016minha estante
Interessante resenha.Muitas vezes acredito que o skoob deveria permitir notas intermediárias, porque a maioria dos livros que leio fica entre 3 e 4.


jota 02/02/2016minha estante
Pois é, Cid. Eu também acho que deveria haver 3 estrelas e meia, quatro estrelas e meia etc.,Seria mais confortável emitir julgamentos desse modo.


Rosa 03/02/2016minha estante
Jota (xará) dou minhas sinceras recomendações quanto O Menino do Pijama Listrado. De certo o oposto da sua última leitura, é curto, coisa de um dia e já se findou. É uma história singela, onde a amizade e infância contrastam com a magnitude e ruínas de uma guerra. Da mesmo forma aclamo a releitura cinematográfica. Desejo boas leituras, parabéns pela resenha.


jota 03/02/2016minha estante
Olá, G. Eu vi o filme, bastante comovente, por sinal. Mas acho que por ora vou dar um tempo (muito tempo, na verdade) para os livros de John Boyne.




spoiler visualizar
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Theu 30/01/2016

Emocionante
Um romance cheio de desafios, confrontos e realidade. Por fim com uma beleza indiscutível. Simplesmente, memorável!
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Cheiro de Livro 11/11/2015

PALÁCIO DE INVERNO
A primeira vez que ouvi falar do John Boyne foi com o seu best seller “O Menino do Pijama Listrado”, o livro ficou rodando na minha casa, fui ver o filme e nada de pegar o livro para ler, acabei desistindo. “Palácio de Inverno” estava indo pelo mesmo destino, estava na minha estante há tempos e nada me fazia pega-lo para ler até que comecei a folhear as páginas e não consegui mais larga-lo.
“Palácio de Inverno” é a história de Georgui Jachmenev, um jovem camponês russo, e como ele sobreviveu a revolução russa e tornou-se um refugiado na Inglaterra. Tudo é contado em dois tempos, o presente, que no caso é 1981, e o passado na Rússia. Os capítulos se intercalam entre esses dois tempos e vão formando a historia da vida de Georgui e sua mulher Zoia. O livro é, de certa forma, uma grande historia de amor que guarda um segredo, um segredo meio fajuto a meu ver, descobri na segunda página, mas mesmo assim, um segredo que perpassa todo o livro.
Eu adoro um romance histórico e ver a revolução russa de dentro do palácio me seduziu. A construção da opulência em que vivia o czar, de como a família real não tinha nenhuma noção do que realmente acontecia em seu país é só pano de fundo e é bem construído. Em tempos de crise migratória na Europa é interessante ver o preconceito que Georgui e Zoia sofrem na França depois da primeira guerra mundial e na Inglaterra durante a Segunda Guerra. O diferente causa medo e preconceito desde sempre e Boyne nos mostra um pouquinho em algumas páginas.
É um bom livro, um bom romance histórico que envolve o leitor, mesmo eu que não me surpreendi em nada om o grande segredo. Boyne me conquistou já nas primeiras páginas e agora estou decidida a ler seus outros livros.

site: http://cheirodelivro.com/palacio-de-inverno/
Fernanda 24/01/2016minha estante
Esse livro fala de Gueórgui, um filho de servo, que fez um ato heróico e por este fato é levado para o Palácio de Inverno, vivendo com a familía do Czar. Este livro volta para o passado, entre os fatos do presente. No presente vivendo com a sua querida esposa "Zoia" enquanto ela está doente.




Naty 11/11/2015

Incrivel, emocionante. O perfil exato de um perfeito romance histórico
Esse livro de John Boyne é realmente muito bom. Sempre postergava a leitura por achar que essa obra seria um pouco parada e por não ter gostado tanto assim do menino do pijama listrado que é o livro mais conhecido do autor.
Me pergunto por que esse livro não é mais conhecido e realmente acho que os leitores deveriam dar uma chance muito maior a uma obra como essa.
O cenário desse livro se passa na Revolução Russa, primeira guerra mundial e o período entre guerras. A parte atual do livro vai se passar na primeira guerra mundial e no período entre guerras e a parte passada foi transcorrida principalmente antes e durante a revolução russa.
Sempre gostei bastante desse fato histórico, a Revolução Russa, e essa foi uma das razões para eu ter lido esse livro e também para ter gostado, mas também para saber de várias coisas que iram acontecer que quem não se aprofunda um pouquinho no assunto não tem conhecimento.
O livro é contado em primeira pessoa pela visão de um camponês que, depois de salvar a vida do primo do czar, vê sua vida mudada para sempre. Todos os fatos narrados batem com a realidade, os nomes do personagens, dos lugares, os acontecimentos e como eles transcorreram, e a psique do personagem e de sua mulher que está com câncer também é bastante explorada e bem explicada.
Não tenho nem palavras para dizer como gostei desse livro e como queria ter lido ele antes e que se tornasse mais conhecido. Para quem gosta de histórias passadas em períodos históricos, essa é uma boa pedida com certeza e para quem quer conhecer mais do assunto.
A única ponta solta que eu pude observar foi que, logo após o ´personagem principal salvar o primo do czar, ele já é transferido para a proteção do próprio filho do czar o que me soou meio forçado, mas o restante realmente fez bastante sentido.
A guerra e a revolução são muito bem exploradas e condizem com a realidade. A visão que a população tinha e passou a ter dos czars, os governos posteriores, o tratamento dado a imigrantes de países vizinhos europeus, etc.
Outro ponto que foge um pouco da história real, por não se ter comprovação, é que no livro a família do czar é mostrada como benevolente, mas nada muito exacerbado. O autor quis apenas mostrar as duas faces da história: a opinião de quem nasce sofrendo e a opinião de quem nunca viu o sofrimento e acha que sua realidade é a de todos ou que seu país lhe deve respeito por influência apenas de uma criação autocrática.
Não tenho mais o que falar. Esse livro me calou e me mostrou um autor muito mais que competente em contar uma história cercando-a de fotos verídicos. As partes que achei mais difíceis de ler foram as que se passam no presente, mas nada muito arrastado. Só faço a ressalva de que esse não parece ao meu ver um livro de distração, mas um livro em que o leitor deve analisar mais os fatos e dar maior significância à história, pois afinal, além de bela, traz consigo relatos reais da história do mundo, relatos esses que nunca deveriam ser esquecidos.
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