O sol na cabeça

O sol na cabeça Geovani Martins




Resenhas -


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maria 04/09/2022

o sol na cabeça é um livro de contos, não é o tipo de leitura que prende, que gera apego, mas são
contos que retratam a realidade da favela, a violência da polícia, o tráfico de drogas, a marginalização do pobre. geovani usa uma linguagem informal, cheia de gírias, o que é inovador e gera proximidade às histórias contadas.
com certeza foi uma leitura importante pra mim pra conhecer um pouco sobre uma realidade totalmente diferente da minha.
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Raquel.Fagundes 01/09/2022

Incrível. Um dos que mais gostei de ler esse ano. Mergulhei de cabeça em cada conto sentindo raiva, tristeza e os medos dos personagens. O autor descreve os cenários e cada história de uma forma única, garantindo uma verdadeira imersão nas favelas cariocas através da linguagem.
Também expõe com propriedade as diferenças sociais, o fracasso e consequências da guerra às drogas. ?É tudo muito próximo e muito distante. E, quanto mais crescemos, maiores se tornam os muros.?
Interessante dizer que os contos tem personagens jovens, adolescentes ou crianças, no dia a dia, vivenciando seus próprios perrengues e tendo diversas reflexões.
?Eu nunca entendi esse movimento. Quero dizer, sempre me senti profundamente incomodado com esses silêncios inexplicáveis. É sempre como se alguma coisa estivesse rompendo. De um momento pro outro tudo se desfaz, tudo desaba, e ficamos sozinhos frente ao abismo que é a outra pessoa.?
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Leon 17/08/2022

Me conquistou fácil
Eu adorei "O sol na cabeça". Gosto muito de contos e pequenas histórias que se passam no cotidiano ou sejam sobre temas prosaicos (ainda mais quando é na minha cidade) e o autor conta e retrata detalhes e coisas pequenas do dia a dia que me fizeram sentir dentro das histórias. Ele sabe muito bem escrever e trazer a experiência e o calor dos contos pra gente, é muito bom de mergulhar. As tramas nem sempre são muito originais, mas isso não é um problema. Geovani Martins sabe fazer contos surpreendentes a partir de temas simples, levando o enredo pra um desenvolvimento muito natural e convincente.

As histórias, que se passam nas favelas e áreas periféricas da cidade do Rio de Janeiro, com seus habitantes e rotinas (rolés pra praia, trânsito no metrô, convivência com policiais e grupos armados, etc) são muito realistas, mas o livro não é só isso. O livro não conta as histórias de uma visão de fora. Muito pelo contrário, o autor vive nos contextos retratados. Tem denúncia, mas tá dentro das histórias, não é nada gratuito ou superexposto, é tão complexo qnto a vida real. E os conflitos e dúvidas pessoais dos personagens também são mostrados, muito bem e com muito profundidade. A identidade, o senso de propósito, relflexões sobre relacionamentos, a dúvida com o futuro, tá tudo ali, conduzindo e misturado nas histórias. Por isso, nos melhores contos, são personagens muito humanos.

A escrita segue esse olhar de dentro. Eu não senti nunca, que é uma sensação que eu tenho as vezes em alguns livros, uma voz de superioridade nos narradores. Mas aqui a maioria dos contos são em primeira pessoa e o filtro dos narradores faz parte da história e ajuda na conexão. E isso fica claro. O primeiro conto, "Rolézim", foi uma bomba de gírias, uma coisa que eu nunca li antes, e achei incrível, além de ter um trama muito boa mesmo.

Nem todos contos funcionam tão bem quanto outros. Em alguns eu senti o narrador parecido demais com outros contos, então cortava um pouco a surpresa ou parecia falso, em alguns eu senti que a história mudava de direção, não parecia saber pra onde ia seguir. As vezes as histórias abarcavam vários assuntos e divagavam, mas funcionava e tudo fazia sentido; outras vezes, não. De qualquer forma, foram poucos os contos que eu não curti tanto, mas nenhum eu cheguei a não gostar.

Como morador do Rio eu adorei tudo e acabou.

Melhores contos: Rolézim, Roleta-russa, O rabisco, Estação Padre Miguel e Travessia.
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Fabi 15/08/2022

Linguagem da quebrada
Achei muito ousada a linguagem, que varia das gírias de favelas do RJ a um português mas próximo do padrão. Os personagens cativam, imaginamos as cenas, dá vontade de ler em voz alta de tão forte que é a oralidade em muitos contos.
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alinetiemi 14/08/2022

Livro com uma escrita informal, que caracteriza muito bem os protagonistas de cada conto. Crianças e jovens que desde cedo descobriram como o mundo pode ser violento, maldoso e preconceituoso.
Questões super reais são abordadas nesse livro, como o tráfico de drogas, violência policial e o preconceito com os moradores das comunidades.
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Mari158 12/08/2022

O livro tem várias histórias sobre as comunidades do RJ, sobre moradores, suas histórias e realidades, que normalmente são distorcidas pela mídia e arte.

Impossível não se identificar com elas.
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Isabelly 04/08/2022

3 estrelas e meia.
O sol na cabeça", é um livro contemporâneo brasileiro divido em contos, onde retrata as vivências de uma periferia no Rio de Janeiro.
São contos sem ordem cronológica, mas ao longo da leitura uma coisa vai complementando a outra.
A linguagem é informal, com gírias e expressões cariocas atuais,
o que na minha opinião enriqueceu bastante a leitura, pois nos deixou próximos ao ambiente retratado.

Confesso não ser um livro que estou acostumada a ler, na verdade, eu nunca li um livro de contos, principalmente com esse gênero literário, mas me surpreendeu, eu achei um livro extremamente importante para a literatura brasileira, e gostei bastante, o autor conseguiu mostrar suas vivências e a de seus amigos e conhecidos de uma forma leve, mostrando seus cotidianos e histórias marcantes, nos colocando em suas visões e realidades de mundo, realidades muitas vezes muito difíceis, cheios de problemas sociais e econômicos. Eu achei genial em como o autor conseguiu equilibrar, conseguiu nos mostrar como é uma realidade difícil, mas que eles conseguem também serem felizes com pouco e com simplicidade.
Vale a pena ser lido.

?É tudo muito próximo e muito distante. E, quanto mais crescemos, maiores
se tornam os muros.?
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Thaís Venzel 03/08/2022

Foi o primeiro livro do autor que li e gostei muito do estilo de escrita. Os contos mexem com a gente e nos transporta para um cotidiano que muitas vezes é jogado para baixo do pano.
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MaSantana 18/07/2022

Gostei muito de todos os contos e da forma como a linguagem se adapta ao contexto da história contada. A forma como o autor transformou suas vivências em arte provocando reflexão sobre situações que as vezes são consideradas normas só por serem cotidianas também é incrível.
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Alex 03/07/2022

Terminei esse livro já com vontade de reler. Li os contos fora de ordem por conta de um grupo de leitura, e agora não sei se quero ler em ordem, se quero ler os que mais gostei primeiro, os que mais me tocaram, se quero escrever sobre algum deles...
Vou deixar o livro respirar na minha cabeça antes de iniciar nova leitura (mas não posso dizer que não vou abrir ele pra reler algum conto específico, com motivo real ou cheio de artifícios).
Meu conto preferido dessa leitura foi O mistério da vila. Belíssimo.
Gostei de mais também d'O Rabisco. Foram os dois que mais me pegaram dessa vez.
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RenMMP 24/06/2022

...
Comprei este livro após ler um trecho e sentir um quentinho no coração, via ali parte da minha casa na linguagem.

É um livro interessante e retrata uma parte verdadeira do subúrbio e das comunidades cariocas. Onde cresci e vivo. Mas acredito que criei uma expectativa, pois fiquei esperando algo mais abrangente e por isso fiquei com a sensação de algo repetido.

Apesar disso, achei o livro envolvente e traduz parte da realidade do morro
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Telles 30/05/2022

Interessante
Conta a vida dos jovens periféricos do Rio de janeiro, o abuso da polícia e o contato com as drogas desde pequeno.
É uma leitura rápida e fluida, gostei.
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Fanny 17/05/2022

O sol na cabeça
Talvez essa seja a primeira vez que eu esteja fazendo uma resenha antes mesmo de estar com o livro 100% finalizado. Estou, nesse instante, pronta para iniciar o cap. intitulado "O Cego", décimo capítulo do livro de contos.

Acredito que eu só tenha adiantado parte da resenha por este ser justamente um livro de contos, onde eu me deparei com todas as histórias possíveis, e acredito que seria muito mais produtivo - e certo - que eu escolha pelo menos um dos contos do Giovani e faça uma resenha para este conto em si.

E o sorteado - e preferido - é "A Viagem" que já inicia jogando uma dedicatória. Dedicatórias são uma afirmação mais intensa de que isso é real, ou pelo menos, parte disso.
Levando em conta que eu tive um apego pessoal com o conto, já que amo Arraial do Cabo - destino do meu aniversário de 18 anos e desejo de todos os meus dias. Achei incrível ter se passado lá, e seria melhor se houvesse citação para pontos turísticos famosos do local. E pelo fato de eu já conhecer Arraial torna MUITO mais fácil a idealização da cena, como quando o rapaz que os acompanhava estava olhando o mar, e eu senti que eu estava vendo o mesmo mar, com o corpo esguio, o sol batendo nas minhas costas, leve e insistente. Com aquela ardência saborosa. Eu podia ouvir o barulho das ondas quebrando e molhando meus pés imaginários e eu simplesmente preciso parabenizar o Giovani pela descrição tão rica de detalhes que ocorreu nesse conto, em específico. Mas ele mantém isso em todo o livro, e aqui podemos seguir uma descrição para livro num todo, ele é verdadeiro, da forma mais crua - e talvez, por que não? - miserável possível. O Rio de Janeiro é assim. Você não precisa andar muito para encontrar crianças de 8 anos com tanta maldade no corpo pequeno segurando uma pistola na mão, e em outro pulo, você pode sentir a areia mais branca e fofa entrando entre seus dedos. O Rio de Janeiro é retratado com a face real que carrega. Perigoso e lindo. Os barulhos de tiros da operação são alinhados com o som da onda quebrando na praia, da poesia que é amar e odiar. Do orgulho que é bater no peito dizendo que é, sim, a cidade mais linda e simpática do Brasil, e mesmo assim, não perder a oportunidade de ir embora atrás de algo melhor.

Mostrar que o Rio é poesia e dureza foi a coisa mais impactante que eu achei que nunca teria a sorte de ler.
Obrigada, cara. Sério mesmo.
Tu é pica, Giovani.
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carlos 14/04/2022

O Sol na Cabeça
Finalmente li esse livro e cara que experiência, seria injusto falar que eu conhecia ele antes pq seria mentira, cheguei até ele pelo Kendrick Lamar e é foda ter que perceber que só conheci essa obra prima por conta de um ídolo norte-americano.
Porém, antes tarde do que nunca, esse livro é foda, forte e ao mesmo tempo traz um calor no coração por se passar em uma realidade que estou inserido em alguns momentos, em cada conto o Geovanni trouxe algo além da visão maldosa que as pessoas tem de favelas.
Enfim, que livrão foda. ??
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Gigi 05/04/2022

Um dos melhores livros da minha vida
Contos impactantes, nos quais até mesmo o enredo mais simples traz consigo possibilidades de profunda reflexão.
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