de Paula 22/03/2021
O campeão de uma escola inominável
Bem, a leitura de Cálice de Fogo atualmente foi uma experiência muito mais agradável do que a primeira, considerando que diversos pontos passados desapercebidos agora fazem total sentido. A emoção e adrenalina pela aventura do Torneio Tribruxo foram muito maiores, o que fez esse livro se tornar um dos meus favoritos da saga.
O primeiro ponto a ressaltar é que saber o final da história te deixa muito mais atento aos pontos principais que culminarão no clímax da narrativa. Não falarei mais sobre, por motivos de spoiler, mas quem sabe o que vai acontecer tem a garantia de uma leitura muito mais proveitosa.
Segundo, eu tinha odiado toda a luta da Hermione sobre os Elfos Domésticos da primeira vez, achei chato para narrativa. No entanto, considerando o mundo e o quanto eu mesma mudei, concordo plenamente com as atitudes da nossa protagonista absoluta e com toda a certeza, apoiaria o F.A.L.E, mesmo que as próprias criaturas não consigam ver que merecem o melhor.
Na primeira vez que tive contato com a obra não sabia e por isso não observei atentamente sobre os trestrálios, mas, como tenho vívida essa memória, peço que se atentem na pequena falha de roteiro, pois o Harry não os vê no final do livro. Além disso, fiquei encafifada com o discurso de Você-Sabe-Quem sobre os Comensais da Morte ausentes, não há nenhuma nota sobre o príncipe (estou usando enigmas, para não serem spoilers...), pelo menos nada claro.
A corrupção dentro do Ministério e a forma equivocada do ministro lidar com todo desenrolar da situação mostram o quanto a ficção pode mostrar a vida e que tempos sombrios se aproximam da humanidade novamente, assim como na história de Cálice de Fogo.