O clube dos anjos

O clube dos anjos Luis Fernando Verissimo




Resenhas - O Clube dos Anjos


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Alê | @alexandrejjr 15/11/2021

Pecados, comissões e literatura

A ideia já é conhecida: convidar sete grandes autores para abordar, cada um ao seu bel-prazer, os sete pecados capitais.

A coleção Plenos Pecados, da editora Objetiva, foi um enorme sucesso na época em que foi lançada. Entre os anos de 1998 e 1999, nomes como os de João Ubaldo Ribeiro e Luis Fernando Verissimo, inspirados por um belo cachê, usaram suas habilidades literárias para criar histórias inusitadas envolvendo os tais pecados. Este “O clube dos anjos”, sobre a gula, é o resultado dos esforços do maior cronista do país em sua aventura pelo romance comissionado.

Luis Fernando Verissimo dispensa, definitivamente, apresentações. Portanto, passemos ao livro: “O clube dos anjos” é uma divertida espécie de romance policial metalinguístico. Verissimo usa aqui todo o seu repertório disponível: conhecimentos gastronômicos adquiridos de suas participações em clubes desse tipo no Rio de Janeiro e em Porto Alegre; constantes alusões à Bíblia, como pedia a proposta do trabalho demandado; uma trama policialesca incomum ao estilo de seus autores preferidos, e, é claro, o irreverente humor que lhe é característico.

Capítulos curtos, diálogos inspirados, personagens detestáveis e uma história com final anunciado logo na primeira página (ou será que não?). Não é preciso muito para que Luis Fernando Verissimo transforme qualquer coisa em literatura e este livro é a prova definitiva dessa assertiva. Tamanho foi o sucesso do livro, aliás, que uma adaptação homônima com um elenco impecável foi feita em 2020 para o cinema. Infelizmente, devido à chegada da pandemia, o filme deve ter sido assolado por um fracasso descomunal em termos de bilheteria, acabando com todo o potencial do material fonte ser ainda mais apreciado.

Apesar de os dois livros que li desta coleção, ambos em suas segundas edições, não terem sido leituras marcantes, não posso negar que são bons passatempos. Achei este melhor que “A casa dos budas ditosos” que, para o meu gosto, teve um João Ubaldo menos inspirado que o Luis Fernando Verissimo.

Fica a curiosidade de que a coleção não teve participação de mulheres, um erro imperdoável e que tirou dos leitores a possibilidade de uma possível história extraordinária sobre qualquer um dos pecados.
erbook 22/01/2022minha estante
Bem interessante! Eu li ?A cada dos Budas ditosos?, do João Ubaldo, e gostei bastante. Vou incluir esse na minha lista, pois gosto bastante da escrita de Luís Fernando Veríssimo.
Parabéns pela resenha!


Alê | @alexandrejjr 22/01/2022minha estante
Obrigado pela leitura, Eriton! Eu li esse do Ubaldo e, pra mim, é o livro mais fraco dele que eu já li, mas sei que muita gente gosta.


erbook 22/01/2022minha estante
Realmente, não se compara a ?Viva o povo brasileiro?, mas é um bom passatempo?.. rsss




Lista de Livros 23/12/2013

Lista de Livros: O clube dos anjos: gula, de Luis Fernando Veríssimo
“As histórias de mistério são sempre tediosas buscas de um culpado, quando está claro que o culpado é sempre o mesmo. Não é preciso olhar a última página, leitor, o nome está na capa: é o autor.”
*
“– O que está escrito no plástico?
– É um ideograma japonês, com várias traduções possíveis. Pode ser “Todo desejo é um desejo de morte” ou “A fome é um cocheiro sem ouvidos” ou “O sábio e o louco usam os mesmos dentes”.
– Tudo isso num ideograma?
– Sabe como são os orientais.”
*
“O homem é o único animal que sempre quer mais do que precisa. O homem é o homem porque quer mais.”
*
Mais em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2011/05/o-clube-dos-anjos-gula-luis-fernando.html
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03/08/2022

inesperado
realmente entrou para a lista dos meus livros que mais me surpreendeu, não esperava muita coisa já que se inicia com umas falas um pouco dificéis de compreender, como que ''no meio da história'' algo que funciona em filmes e que desta vez funcionou neste livro.
o plot twist no final do livro é surpreendente, a questão da dúvida a cerca do que vai acontecer com o Daniel é tremenda, o desejo de uma continuação é gritante!
nota 10!
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Karen145 11/11/2009

Veríssimo sempre me faz sentir leve. Ele é genial! Esta obra mescla mistério, humor, romance e policial, tudo na medida certa. Parece insólito um grupo de dez homens se reunir para celebrar a gula e, literalmente, morrer por ela. Porém, como resistir ao fantástico cozinheiro Lucídio, sempre à disposição? O resultado foi um excelente romance. Será que o autor se inspirou nele mesmo, já que é membro da confraria dos Companheiros da Boa Mesa, no Rio de janeiro? Como a gula é o único pecado visível, fica difícil negar possuí-la.
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Sarah 17/01/2024

À fome!
Luis Fernando Veríssima relata a história de dez amigos, unidos pelos fracassos pessoais e pelo prazer por boas comidas, o Clube do Picadinho.
É uma leitura rápida, interessante, que nos faz refletir sobre a vida e sobre a morte. Para quem não tem mais perspectivas sobre a vida, seria melhor controlar as circunstâncias de nossa morte e nos deliciar no processo?

"Não é todo dia que se quer ver um pastoso Van Gogh ou ouvir uma crocante fuga de Bach, ou amar uma suculenta mulher, mas todos os dias se quer comer, a fome é o desejo reincidente, pois a visão acaba, a audição acaba mas a fome continua [...]" 
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Nanda.Santos 09/02/2021

Deleitoso.
Um livro com escrita leve e engraçada, cheio de boemia. Desde o início parece já revelar o final, mas a cada página se torna mais interessante. Gostei muito e recomendo.
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Sarah 26/01/2021

O crápula-mor
Verissimo segue me conquistando a cada livro que leio. Falar de seu humor seria chover no molhado, então exalto seu timing para o gênero policial - mesmo que o leitor saiba, desde o primeiro parágrafo, o desfecho da história, fui surpreendida mais de uma vez com as revelações da trama. Leitura para se devorar (rs) em uma tarde.
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bruno 30/04/2024

Estava muito investido nesse livro, mas o final estragou a minha experiência. Gostei muita escrita, achei ela muito frenética, a cada momento queria saber mais sobre o que tava acontecendo. Traz uma grande reflexão sobre consumismo e sobre a ganância humana, porém sinto que estava esperando tanto ser surpreendido pelo final que quando chegou lá me decepcionou toda a resolução.
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Samara.Arraes 08/01/2023

Leitura travada, com histórias e devaneios desnecessários. Fiquei intrigada durante o livro para descobrir o que estava acontecendo e me arrependo de ter forçado a terminar, final bem ruim ?
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Sabrina758 25/02/2024

Nessa narrativa que, logo nas primeiras páginas, não nos esconde o seu final trágico ? mas não totalmente óbvio ? vai se construindo nas metáforas, referências e reflexões. Um livro carregado de figuras de linguagem e que aborda, escancaradamente, o pecado da gula; mas não só pela comida, como a fome de poder.

É um livro que fala muito sobre a culinária, artes, bem como sobre a vida, a ganância e corrupção da elite, e sua sede por status. Impossível passar mais de uma página sem fazer uma marcação. Por mais que os personagens sejam asquerosos e as motivações por trás do grupo e da manutenção daquelas "amizades", ficamos intrigados e curiosos pra saber até onde aquilo vai, do quanto eles estão dispostos.

Foi uma leitura surpreendente e eu fiquei muito grata por ter assistido o vídeo de uma querida o indicando, ou muito dificilmente teria lido este. Me deixou completamente obcecada e eu só agradecia o tempo todo pelo privilégio que é ter uma literatura tão rica quanto a nossa.
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oteatrodosvampiros 09/02/2022

?A FOME É O ÚNICO DESEJO REINCIDENTE?
Esta obra apareceu em minha vida recentemente e por intermédio de um amigo, que gosta da mesma e, segundo o próprio, adquiriu o costume de presentear, ao longo da vida, seus camaradas com ela. Sei que não sou o primeiro e torço para não ser o último a participar disso. Talvez eu pegue o costume para mim, mas com outro título. Esse já pertence ao Guto.

Ao ganhá-lo, meu pensamento foi de terminá-lo rapidamente para debater em seguida com quem me presenteou. Tomei coragem de deixar outro livro de lado, com o qual eu estava em um relacionamento infértil, por este motivo. Considero que foi uma experiência renovadora pela diferença de temas. Verdade seja dita, apesar da responsa de conferir a obra, ela me ganhou por mérito próprio. E rapidinho, já que possui apenas 125 páginas. Íntima, direta, debochada, irônica e cheia de humor ácido são algumas das características da escrita de Luis Fernando Veríssimo em ?O CLUBE DOS ANJOS?. O tipo de escrita que gosto e uso como referência para escrever. Tipo agora. Pois não sou muito de formalidades. Nem literárias. Mais jovem, eu usava palavras raras para me testar e testar o leitor ? talvez um fútil exercício de ego ? mas, hoje, gosto de escrever de forma direta para o receptador da mensagem a entender clara e rapidamente. Também tento ser assim na vida real e no dia a dia mas, pelas emoções do momento, nem sempre consigo.

A história gira em torno do ?Clube do Picadinho?, um grupo de amigos que se encontram, há tempos, uma vez ao mês para jantar. A repentina proximidade de um personagem externo com o Clube e o fato de seus integrantes começarem a morrer após os jantares são os temas centrais da trama. Veríssimo cria camadas distintas para cada um de seus personagens e os explora de forma sempre bem humorada. Um enredo simples, mas divertidíssimo pelo tom da escrita e pelas peculiaridades de André, o narrador, e companhia. Quem tem um grupo de parças firmeza, onde há ainda aquela pureza adolescente, deverá se identificar com o pessoal do livro. Não sei vocês, mas, eu, por exemplo, quando estou com os meus, sinto a reunião das Joias do Infinito.

?Histórias de amor são aborrecidas. Principalmente histórias complicadas de amor. A infinita variedade do comportamento humano não tem o fascínio que dizem. É, sim, a causa de todos os nossos aborrecimentos.? (pg. 95)
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 13/11/2022

Luis Fernando Verissimo - O clube dos anjos
Editora Alfaguara - 144 Páginas - Capa de Claudia Espínola de Carvalho - Lançamento: 2019.

O livro, lançado originalmente em 1998 pela Editora Objetiva, é o terceiro volume da série Plenos Pecados, inspirada nos sete pecados capitais, foi relançado em 2019 pela Alfaguara e adaptado para o cinema neste ano, filme integrante da seleção do 50º Festival de Cinema de Gramado, com Direção e Roteiro de Angelo Defanti e elenco formado por: Otávio Muller, Matheus Nachtergaele, Paulo Miklos, Marco Ricca, Augusto Madeira, André Abujamra, César Melo, Ângelo Antônio, Samuel de Assis e António Capelo. Uma ótima oportunidade para reler a novela de Luis Fernando Verissimo em seu estilo sempre leve e bem-humorado, mesmo ao tratar de temas mais sensíveis, como notamos com a opção por uma falsa epígrafe: "Todo desejo é um desejo de morte" - Possível máxima japonesa.

Dez amigos se conhecem desde a adolescência, "todos mais ou menos da mesma idade e todos mais ou menos ricos" na descrição do narrador-protagonista Daniel, acrescento ainda: todos representantes de uma masculinidade ultrapassada e cada um fracassado na vida a seu próprio modo. O grupo criou a tradição de se reunir em diferentes restaurantes para degustar da boa mesa e do bom vinho, evoluindo para reuniões mensais na casa de cada um e fundando o "Clube do Picadinho". Contudo, devido aos desentendimentos entre eles, além da morte de Ramos, um dos fundadores, os encontros pareciam ter chegado a um melancólico final. A chegada de um talentoso cozinheiro irá reavivar a confraria, mas há um fato novo agora, depois de cada reunião um integrante amanhece morto.

"No início, não era apenas o prazer de comer, beber e estar juntos que nos unia. Havia a ostentação, sim. Depois que trocamos o picadinho do Alberi por coisas mais finas, nossos jantares passaram a ser rituais de poder, mesmo que não soubéssemos então. Podíamos comer e beber bem, por isso comíamos e bebíamos do melhor e fazíamos questão de ser vistos e ouvidos no exercício do nosso privilégio. Mas também não era só isso. Não éramos só filhos da puta. Éramos diferentes, e festejávamos a nossa amizade e a nossa singularidade naquelas celebrações barulhentas de um gosto comum. Tínhamos um discernimento superior da vida e dos seus sabores, o que nos unia mesmo era a certeza de que nossa fome representava todos os apetites que um dia nos dariam o mundo. Éramos tão vorazes, no começo, que qualquer coisa menos que o mundo equivaleria a um coito interrompido. Queríamos o mundo, acabamos como fracassados municipais, cada um na sua merda particular. [...]" (p. 14)

Lucídio é o nome do misterioso cozinheiro que declara pertencer a uma sociedade secreta no Japão, se reunindo uma vez por ano para comer o fugu recém-pescado (conhecido no Brasil como baiacu), um peixe venenoso que se não for preparado por um especialista, pode matar em minutos. Daniel convida Lucídio para cozinhar em uma nova reunião do Clube do Picadinho, depois de provar a omelete que este aprendera a fazer em Paris: "Tostada só até o ponto da perfeição por fora, úmida por dentro, espalhando-se no prato com a consistência de uma baba dos deuses." E, depois de alguma relutância dos amigos, é marcado o encontro à base de bouef bourguignon, preferência de Abel, o primeiro a morrer depois do jantar, muito elogiado por um discurso de um dos confrades, o próprio Abel.

"Todo o jantar foi uma maravilha. Depois dos canapés, fundos de alcachofra ao vinaigrette. E quando eu trouxe o boeuf bourguignon da cozinha, provocando um 'Meu Deus do céu' do Abel ao avistá-lo, fui recebido com uma ruidosa reivindicação da mesa entusiasmada. Queriam saber quem era o cozinheiro misterioso. Contei quem era o Lucídio, ou o pouco que sabia delxee. Nosso encontro na loja de vinhos. A sua omelete perfeita, que me levara a aceitar sua oferta de cozinhar para o grupo. E a sua história do fugu e da sociedade secreta. Alguém disse 'Esse cara não existe, você está inventando!'. Paulo disse que tinha lido alguma coisa sobre a tal sociedade, mas num livro de ficção. 'História', disse Pedro, com a boca cheia de carne. 'O cara está te gozando.' Tiago disse que o Lucídio podia ser um farsante, podia até ser uma invenção minha, mas era um grande cozinheiro. Marcos disse 'O homem é um gênio!' e insistiu que o trouxesse da cozinha para ele provar que existia e receber os aplausos do grupo. 'Calma, calma', respondi, sem qualquer intenção de sair do meu lugar antes de terminar o que era o melhor boeuf bourguignon que já tinha provado na vida. Abel mastigava de olhos fechados. Mais de uma vez repetiu 'Meu Deus do céu' e, quando terminou de comer, declarou solenemente 'Eu agora posso morrer', provocando gargalhadas. As gargalhadas mais altas foram do Paulo. O grupo estava reconciliado. Lucídio nos resgatara do fundo." (pp. 41-2)

Com a continuidade das reuniões, fica claro que o preço de saborear a comida predileta deve ser pago com a própria vida. E, apesar das mortes, os encontros continuam a ser celebrados pelo grupo de amigos, cada vez mais reduzido. Afinal, por que estes homens continuam retornando aos jantares? Uma das possíveis explicações pode estar na compulsão da gula e na iminência da morte que parece motivar aqueles homens fracassados em suas vidas, nas palavras de Ramos: "Não é todo dia que se quer ver um pastoso Van Gogh ou ouvir uma crocante fuga de Bach, ou amar uma suculenta mulher, mas todos os dias se quer comer, a fome é o desejo reincidente, pois a visão acaba, a audição acaba mas a fome continua [...]"

"Nossa passagem ritual da adolescência para a maturidade se dera na mesa de um restaurante, quando Ramos nos explicara por que a carne bem passada deixava o reino das iguarias e entrava no reino das utilidades, como a sola de sapato. O que foi uma revolução na vida de Abel, nosso piedoso assador. Segundo Samuel, foi ali que Abel começou a perder a fé. A revelação da superioridade do cru sobre o muito cozido funcionou como uma catequese ao contrário para Abel. Havia uma incompatibilidade intrínseca entre a carne malpassada e a metafísica, e Abel optara pela carne sangrenta. / Não sei se o André estava muito interessado na minha recapitulação afetiva ou se só queria mostrar seu sentimento pela morte do Abel. Depois que descobrira que nós não éramos, afinal, 'le crème de le crème' ele não se interessava pelas nossas histórias e demonstrava até uma certa repulsa física, pelo esquerdismo histriônico do Paulo, pela decomposição do Samuel e pela minha barriga, nessa ordem decrescente de horrores. Agora lamento que não o deixei falar mais, naquela noite, enquanto esperávamos os outros e, na cozinha, Lucídio preparava a última paella da sua vida." (p. 55)

Sobre o autor: Um dos escritores mais importantes e populares do país, Luis Fernando Verissimo nasceu em 1936, em Porto Alegre. Filho do romancista Erico Verissimo, é autor de best-selllers como "Comédias para se ler na escola" e "As mentiras que os homens contam", e criador de tipos marcantes como a Velhinha de Taubaté, Ed Mort, o analista de Bagé, Família Brasil e As Cobras. Escreve semanalmente para os jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, e tem livros publicados em 22 países.
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Teo_0907 25/04/2023

O Clube dos Anjos
Achei muito curioso.
Li esse livro para a escola e realmente a forma que é escrita e a própria história cativa os leitores com um final inesperado !
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Teles 15/12/2009

Prato insosso
Ler este livro é como assistir a uma fila de bois indo em direção ao matadouro. Ao longo de 10 capítulos, Verissimo vai eliminando um por um dos membros do "Clube do Picadinho" e ao mesmo tempo contando suas histórias - qual era o papel do cada um no grupo e suas características marcantes.

A premissa é interessante, eleva a fome ao status de transe espiritual, pena que o desenvolvimento do enredo seja tão fraco e previsível. Nem mesmo as pontadas de ironia que abundam o livro ajudam a deixar a narrativa mais interessante. No final, senti como se o livro todo fosse uma notícia de jornal que não mudou em nada a minha vida.

Vale a leitura para passar o tempo (o livro é bem curto, inclusive), mas não espere uma obra-prima.
Cristina 18/01/2013minha estante
Eu, pelo contrário, considero esse livro uma obra-prima. Um livro que foi encomendado e para mim ficou ótimo. Opiniões, né? Vai entender...




Rodrigo 03/05/2022

Confraria de bons vivants
Mais uma vez Luís Fernando Veríssimo surpreende ao trazer a comida como personagem em seus textos.
Desde a Mesa Voadora que me tornei fã desse escritor e fui "pego pela barriga" após a leitura deste livro.
Uma verdadeira orgia gastronômica!!!!
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